Portugueses voltam a depositar a prazo, mas não tão longo
Famílias continuam a retirar dinheiro dos depósitos de longo prazo quando a oferta da banca nestes produtos escasseia. Mas reforçaram aplicações até dois anos. Ainda assim, o saldo encolheu.
Os portugueses continuaram a retirar dinheiro dos depósitos em janeiro, perante a remuneração deprimida oferecida pelos bancos num contexto de juros em mínimos históricos na Zona Euro. Ainda assim, apesar do desinteresse geral nestes produtos, as aplicações à ordem e sobretudo com prazo até dois anos mereceram a confiança das famílias. No último caso, subiram mesmo para máximos de quase quatro anos.
Os depósitos bancários em Portugal viram sair 150 milhões de euros no primeiro mês de 2017, para uma total de 142,1 mil milhões de euros, de acordo com os dados do Banco Central Europeu (BCE).
Se as aplicações com prazo superior a dois anos encolheram 681 milhões de euros, uma tendência de queda que se verifica há 12 meses quando a oferta bancária neste tipo de produtos continua a escassear, os depósitos a prazo até dois anos registaram entradas de 463 milhões de euros em janeiro para 65,1 mil milhões de euros, o nível mais elevado desde abril de 2013, num sinal de que os portugueses estão a voltar aos poucos aos depósitos a prazo.
Já as aplicações à ordem engordaram ligeiramente, cerca de 66 milhões de euros, para os 43,4 mil milhões de euros, representando um terço dos depósitos totais no mercado nacional.
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