Bolsa de Lisboa cai, mas pouco. Faltou liquidez

  • ECO
  • 27 Fevereiro 2017

Em véspera de "feriado" de Carnaval, a Bolsa de Lisboa mexeu pouco. Houve uma ligeira queda, mas Jerónimo Martins e CTT impediram que fosse mais grave.

Esta segunda-feira, a bolsa de Lisboa fechou com a quarta queda consecutiva, mas não para valores preocupantes. O movimento seguiu a tendência que também se registou nos outros mercados europeus, onde se detetou a ausência de muitos investidores. A Jerónimo Martins e os CTT registaram subidas positivas, mas não suficientes para atenuarem a queda da Galp. O petróleo encerrou o dia a valorizar (o brent estava a subir 0,38% para os 56,20 dólares por barril), mas tal também não influenciou o resultado da Galp.

Num dia calmo para a bolsa de Lisboa, a queda foi ligeira, de 0,01% para os 4618.94 pontos. Vem no seguimento da descida do índice Stoxx 600, o índice mais usado para a cotação das bolsas do velho continente. O Stoxx desceu 0,13% para os 369.52 pontos.

O total negociado ao longo do dia de hoje em Lisboa foi de pouco mais de 46 milhões de euros, e é o segundo valor mais baixo deste ano. Abaixo mesmo só o de 2 de janeiro, o primeiro dia em que abriram as bolsas portuguesas. A média de valores transacionados nos últimos seis meses foi de 64 milhões de euros. E como amanhã é “feriado” de Carnaval, há muitos investidores que estiveram longe do mercado, o que justifica os baixos valores alcançados.

Vamos aos bons resultados: os CTT fecharam a subir 0,095% para os 5,11 euros e a Jerónimo Martins a subir 1,09% para os 15,27 euros. No caso da empresa detentora, entre outras marcas, do Pingo Doce, estes valores traduzem uma recuperação das quedas da semana passada. Do lado negativo ficaram esta segunda-feira a Galp, que desceu 0,06% para os 13,78 euros e a NOS SGPS, que desceu 0,05% para os 5,58 euros.

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