Depois da Ucrânia e Geórgia, também a Moldávia se candidata oficialmente à adesão à UE
Moldávia candidatou-se oficialmente para aderir à União Europeia. O pedido segue para Bruxelas nos próximos dias, mas negociações costumam demorar anos.
Após a Ucrânia e a Geórgia, a Moldávia candidatou-se oficialmente para aderir à União Europeia, segundo anunciou a presidente do país. As candidaturas surgem numa altura em que a invasão da Rússia à Ucrânia levanta preocupações e faz os países procurarem proteção junto das instituições internacionais.
“Os cidadãos da Moldávia estão preparados para trabalhar arduamente para um futuro estável e próspero na família dos Estados europeus“, escreveu a presidente do país no Twitter, publicação que conta também com uma imagem do momento, onde está acompanhada do primeiro-ministro e o presidente do Parlamento.
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Maia Sandu, o primeiro-ministro e o presidente do Parlamento moldavo assinaram o documento durante um briefing na capital Chisinau, segundo avançou a Reuters. “Demorou 30 anos para a Moldávia atingir a maturidade, mas hoje o país está pronto para assumir a responsabilidade pelo seu próprio futuro”, disse Sandu aos jornalistas, antes de entregar o documento assinado.
“Queremos viver em paz, prosperidade, fazer parte do mundo livre. Enquanto algumas decisões levam tempo, outras devem ser tomadas de forma rápida e decisiva, aproveitando as oportunidades que surgem com um mundo em mudança”, reiterou a presidente moldava.
O pedido será enviado a Bruxelas nos próximos dias, mas as negociações para aderir à UE costumam demorar vários anos, sendo de salientar que ainda não começaram oficialmente. O país candidato tem também de alinhar a legislação com a do bloco comunitário.
O processo de adesão à UE exige o cumprimento de critérios que têm em consideração fatores como estabilidade económica, nível de corrupção e respeito pelos direitos humanos. Para entrarem novos membros, é necessária unanimidade entre o bloco de 27 países.
(Notícia atualizada às 17h35)
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