Centenas de pessoas participaram em cordão humano na embaixada dos EUA

  • Lusa
  • 4 Março 2022

Sérgio Sousa Pinto foi um dos elementos a entregar a carta, destacando depois aos jornalistas que o papel de Portugal é estar ao lado dos que hoje saíram de casa.

Centenas de pessoas estiveram esta sexta-feira em frente da embaixada dos Estados Unidos em Lisboa, em protesto contra a invasão da Ucrânia pela Rússia, uma ação replicada junto de várias embaixadas que os organizadores querem ver noutras cidades europeias.

José Pedro Dionísio, um professor universitário que está na organização do cordão humano junto de embaixadas de vários países, disse à Lusa esperar que esta ação leve a que manifestações idênticas aconteçam noutras cidades da União Europeia, o que não tem acontecido.

Com cartazes com frases como “Russians Stop Putin” (Russos parem Putin”, “Salvem a Ucrânia” ou “Mundo a uma só voz, Ucrânia Somos nós”, os participantes no cordão usaram também bandeiras da Ucrânia para demonstrar o apoio ao país, a sofrer uma invasão por parte da Rússia desde a semana passada.

Os participantes no cordão concentraram-se depois junto dos portões da embaixada, onde dois representantes do grupo entregaram uma carta a um elemento da representação diplomática.

O político socialista Sérgio Sousa Pinto foi um dos elementos a entregar a carta, destacando depois aos jornalistas que o papel de Portugal é estar ao lado dos que hoje saíram de casa para “exprimir de forma inequívoca a solidariedade do povo português” e dos seus representantes para com o povo ucraniano, “vitima de uma agressão bárbara e anacrónica”.

A concentração teve também como objetivo deixar uma mensagem de determinação de que a Europa possa apoiar o esforço dos combatentes ucranianos e os seus valores, que são também os valores dos portugueses, disse Sérgio Sousa Pinto.

Romam Barchuk, ucraniano a viver em Portugal, também participou na entrega da carta, um documento que “diz o que o povo ucraniano tão desesperadamente precisa, que é ajuda, que é assistência militar” e que é proteção, disse. “E que protejam as nossas pessoas, as nossas pessoas estão a morrer, as nossas crianças estão a morrer e as nossas cidades estão a ser destruídas. Sabemos que com esta união, com o ocidente e com o mundo democrático ao nosso lado, conseguimos fazer a diferença. Já ficamos de lado há demasiado tempo e agora é altura de agir”, disse aos jornalistas.

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