Barril de petróleo sobe para 118,18 dólares, novo máximo desde 2008
A subida desta sexta, para lá da guerra na Ucrânia, foi também motivada pelo encerramento de um dos principais campos de exploração de petróleo na Líbia.
A cotação do barril de petróleo Brent para entrega em maio teve esta sexta-feira uma subida acentuada no mercado de futuros de Londres de 7,05%, para os 118,18 dólares, um novo máximo desde agosto de 2008.
O crude do Mar do Norte, de referência na Europa, fechou no International Exchange Futures com uma subida de 7,78 dólares em relação à sessão anterior, quando terminou nos 110,40 dólares.
Este valor não era atingido desde agosto de 2008, sendo que o ataque das forças russas a uma central nuclear ucraniana aumentou os receios das consequências da guerra na Europa, o que ajudou a elevar o preço do petróleo durante o dia.
A invasão da Ucrânia determinada pelo Kremlin desencadeou uma onda de sanções internacionais, que dificultam a aquisição de petróleo russo pelas refinarias estrangeiras ou o financiamento para o transporte de matérias-primas da Rússia.
Este cenário tem elevado as preocupações face à falta de oferta global de petróleo num momento em que a procura está a aumentar, pelo facto de muitas economias estarem a reabrir após a pandemia de covid-19.
A subida desta sexta foi também motivada pelo encerramento de um dos principais campos de exploração de petróleo na Líbia, após protestos, o que levou os investidores a anteciparem novos problemas de abastecimento devido às tensões políticas naquele país.
O anúncio de que a Agência Internacional de Energia (AIE) libertou mais de 60 milhões de barris de petróleo das reservas estratégicas dos seus membros em todo o mundo, para garantir que não haverá problemas de abastecimento, não travou o aumento do preço.
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