Nas notícias lá fora: dívida, criptomoeda e telecomunicações

  • ECO
  • 8 Março 2022

A UE está a planear uma nova emissão de dívida conjunta em grande escala para financiar energia e defesa e os EUA vão estudar a criação de uma criptomoeda do país.

Nos Estados Unidos, está a ser preparado um decreto para que seja avaliada a criação de uma criptomoeda norte-americana. O mercado espanhol de telecomunicações deverá ver nascer uma fusão entre duas das suas principais operadoras. A Austrália enfrenta cheias há mais de duas semanas, que já provocaram 21 mortos e a retirada de mais de 80 mil pessoas. Conheça as notícias que marcam a atualidade internacional esta terça-feira.

Bloomberg

UE estuda emissão massiva de dívida para financiar custos energéticos e de defesa

A União Europeia (UE) deverá revelar um plano ainda esta semana para emitir dívida conjunta em grande escala para financiar os custos energéticos, mas também de defesa. A proposta, cujos detalhes ainda estão a ser negociados, poderá ser apresentada depois de os líderes europeus realizarem uma cimeira de urgência em Versalhes nos dias 10 e 11 de março. A nova emissão surgirá depois de a UE ter emitido dívida conjunta pela primeira vez no valor de 1,8 biliões de euros para financiar o pacote de recuperação das economias europeias. Agora que começa a reformular a sua infraestrutura militar e energética, na sequência do ataque da Rússia à Ucrânia, as necessidades de financiamento aumentaram significativamente.

Leia a notícia completa na Bloomberg (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Wall Street Journal

EUA vão avaliar criação da sua própria criptomoeda

O Presidente dos Estados Unidos está a preparar um decreto executivo para que seja avaliada a criação de uma criptomoeda norte-americana. A iniciativa de Joe Biden visa o estudo de requisitos técnicos necessários para a criação de uma moeda digital oficial dos EUA, que, tal como o dólar, seria apoiada pela Reserva Federal. Biden deverá solicitar também ao Departamento do Tesouro que analise os riscos potenciais colocados pelas criptomoedas à estabilidade financeira ou à segurança nacional, inclusive através de financiamento ilícito. A ordem, que deverá ser formalmente anunciada esta semana, de acordo com o jornal, vai solicitar que as agências norte-americanas prepararem recomendações sobre o mercado das criptomoedas, no prazo de três a seis meses.

Leia a notícia completa no The Wall Street Journal (acesso pago, conteúdo em inglês)

Cinco Días

Orange e MásMóvil iniciam negociações para uma fusão em Espanha

A Orange e a MásMóvil anunciaram esta terça-feira que iniciaram conversações exclusivas para uma fusão dos seus negócios em Espanha. Em comunicado, as empresas explicam que a entidade resultante seria uma joint venture controlada a 50% pela Orange e a MásMóvil, assumindo uma avaliação conjunta de 19,6 mil milhões de euros. Com este negócio, o mercado espanhol verá o número de operadoras de telecomunicações reduzir de quatro para três. Atualmente, a Orange é o segundo operador no país, enquanto a MásMóvil foi reforçada em 2021 como a quarta operadora, após a compra da Euskaltel.

Leia a notícia completa no Cinco Días (acesso livre, conteúdo em espanhol)

Financial Times

Governo britânico admite que Reino Unido tem sido “mais lento” nas sanções contra a Rússia

A ministra dos Negócios Estrangeiros do Reino Unido, Liz Truss, admitiu na segunda-feira que o país tinha sido “mais lento” do que a União Europeia (UE) e os EUA a impor sanções aos oligarcas russos com ligações ao Presidente da Rússia, Vladimir Putin. A responsável britânica culpa a Câmara dos Lordes, considerando que as alterações introduzidas por esta após o Brexit tinham “dificultado a obtenção de um acordo sobre sanções e tornado a situação mais onerosa e lenta”. Liz Truss sugeriu aos deputados que a tradução da lei de sanções da UE para a Lei de Sanções e Anti-Lavagem de Dinheiro do Reino Unido de 2018 fosse aproveitada como forma de introduzir um limiar de prova mais elevado para a imposição de sanções a indivíduos e entidades.

Leia a notícia completa no Financial Times (acesso pago, conteúdo em inglês)

The Guardian

Cheias na Austrália causam 21 mortos e obrigam à retirada de 80 mil pessoas

As inundações na Austrália, que duram há mais de duas semanas, obrigaram à retirada de cerca de 80.000 pessoas em Nova Gales do Sul, anunciaram as autoridades, acrescentando que o número de mortos subiu para 21. As chuvas torrenciais, que atingiram Sydney e as áreas circundantes, forçaram as autoridades a ordenar a retirada de cerca de 80 mil pessoas desde segunda-feira à noite, 60 mil das quais de 13 distritos da parte ocidental de Sydney, a cidade mais populosa da Austrália. Há estradas completamente inundadas, bem como casas, carros e sinalização rodoviária quase submersos pelas cheias, especialmente na cidade de Camden e zonas ribeirinhas na parte ocidental de Sidney.

Leia a notícia completa no The Guardian (acesso livre, conteúdo em inglês)

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