Petróleo continua a subir após atingir máximo de 14 anos
EUA ponderam proibir as importações de petróleo russo sozinhos. Europa afasta esses planos. Moscovo alerta que proibição total atiraria barril para os 300 dólares.
Os preços do petróleo continuam em forte alta, com os futuros do Brent a negociar nos 127 dólares por barril, abaixo dos máximos de 14 anos atingidos na última sessão. Os investidores estão mais mais aliviados com o facto de saberem que a Europa não está a planear juntar-se à proibição dos EUA ao petróleo russo.
Em Londres, o Brent com contrato a expirar a 30 de março valoriza 3,04% para 127,01 dólares, isto depois de ter tocado os 139,13 dólares na segunda-feira. Já o americano WTI com contrato a expirar a 22 de março sobe 2,54% para 122,42 dólares.
“A menos que a guerra pare, os preços podem ir rumo algures entre os 156 dólares e os 185 dólares por barril“, disse Ajay Kedia, da Kedia Commodities, citado pela Reuters.
Petróleo continua a subir
Enquanto os EUA estão dispostos a avançar com uma proibição ao petróleo russo sozinhos, a Alemanha, o maior comprador do petróleo russo, rejeitou planos para embargar importações energéticas da Rússia.
A Rússia, que exporta cerca de sete milhões de barris de petróleo e produtos petrolíferos por dia, avisou que poderá parar a exportação do gás através dos pipelines para a Alemanha em resposta à decisão de Berlim de suspender o novo Nord Stream 2. Moscovo também alertou que proibir o petróleo russo poderá atirar o barril do Brent para os 300 dólares.
“Não há capacidade mundial neste momento que possa substituir exportações de sete milhões de barris”, reconheceu o secretário-geral da OPEP Mohammad Barkindo numa conferência de imprensa.
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