“Este não é o momento para ser candidato” a líder do PSD, diz Rangel
Porém, o eurodeputado afirma que está "sempre disponível para colaborar, como sempre", com o partido. E deixa um elogio a Santos Silva sobre a posição de Portugal sobre a Ucrânia.
Paulo Rangel, que desafiou a liderança de Rui Rio em novembro do ano passado, não vai voltar a candidatar-se. “Não é questão de não haver condições, é a questão de eu achar que não sou a pessoa indicada neste momento“, diz esta quinta-feira em entrevista ao Público e à Rádio Renascença, referindo que quer dar espaço a outros neste momento, após ter perdido as diretas contra Rio.
Porém, o eurodeputado do PSD afirma que está “sempre disponível para colaborar, como sempre”, com o partido. “Isto não é, de maneira nenhuma, uma retirada do partido e das responsabilidades que tenho como militante e com esse historial”, assinala, assumindo que o partido está numa posição “difícil” com a maioria absoluta do PS. Para Rangel, “o líder que for eleito, qualquer que ele seja, vai ter uma tarefa muito difícil e merece apoio muito próximo e leal”.
Sobre a guerra na Ucrânia, o social-democrata elogia o ministro dos Negócios Estrangeiros — “Santos Silva tem estado impecável”, diz — e a postura internacional de Portugal, mas critica a gestão interna do assunto. “O Governo tem fugido a dar explicações, tudo é muito atabalhoado. Não há um discurso claro“, ataca, acusando o Governo de estar a falhar nas medidas de apoio aos cidadãos e às empresas. Para Rangel, “era importante dar uma mensagem sobre o que nos espera e que é a de que vamos ter de fazer alguns sacrifícios”.
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