Economistas do BCE dizem que é possível baixar a dívida sem asfixiar o PIB
Economistas do Banco Central Europeu defendem que regra da despesa devia incorporar o objetivo de inflação de 2%.
As regras orçamentais da União Europeia, que foram suspensas devido à pandemia, estão a ser revistas e quatro economistas do Banco Central Europeu (BCE) defendem que é possível criar uma regra orçamental para reduzir o endividamento, sem impedir os países de investir, de acordo com o Jornal de Negócios (acesso pago).
A chave estaria na inflação, para a qual se passava a ter o objetivo de 2%. Além disso, os responsáveis defendem que os limites definidos em 3% para o défice, e de 60% para a dívida poderiam manter-se, mas operacionalizados de forma diferente. O ritmo de correção seria mais lento, passando dos atuais 5%, para uma redução de 3%.
Já a regra da despesa, que limita o crescimento dos gastos, seria ajustada para que, sendo cumprida, a redução da dívida estaria assegurada. Esta norma passaria, no entanto, a incorporar o objetivo de inflação definido pelo BCE. Desta forma, se a inflação ficasse abaixo deste valor, existiria a possibilidade de acomodar mais gastos. A proposta parte de Sebastian Hauptmeier, Nadine Leiner-Killinger, Philip Muggenthaler e Stephan Haroutunian, no artigo “Regras orçamentais pós-Covid: uma perspetiva do banco central”.
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