Guindos exclui cenário de estagflação
“Mesmo no cenário mais pessimista”, o Banco Central Europeu prevê “um crescimento de cerca de 2% em 2022”, sinaliza o vice-presidente da instituição.
A invasão russa à Ucrânia vai penalizar a economia da zona euro que, ainda assim, vai continuar a crescer, mesmo que haja uma escalada do conflito, assegurou o vice-presidente o Banco Central Europeu, Luis de Guindos, citado pela Reuters (acesso livre, conteúdo em inglês).
O vice-presidente o Banco Central Europeu sublinhou numa conferência que, “até agora, se pode afastar a possibilidade de estagflação”, porque “mesmo no cenário mais pessimista”, o BCE prevê “um crescimento de cerca de 2% em 2022”.
O responsável admite ainda assim que também é necessário ficar de olho no mercado das matérias-primas, onde se registaram vários máximos históricos devido ao impacto do conflito na Ucrânia e nas relações com a Rússia.
Guindos salientou ainda que, apesar de os altos preços da energia estarem a fazer a inflação disparar para níveis recordes, ainda não há indicação de que as expectativas deste indicador estejam a começar a subir ou a tornar-se “desancoradas”.
A estagflação, que é um período marcado pela elevada inflação, pelo baixo crescimento e por muito desemprego, ocorreu na década de 70 por causa de um choque petrolífero e tem sido um cenário apontado como possível de se repetir nesta altura.
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