Hoje nas notícias: Sines, lei dos sefarditas e Alqueva

A compra de gás natural liquefeito (GNL) aos EUA pela União Europeia, para reduzir a dependência do gás russo, pode levar à construção de um novo terminal em Sines, que podia ser concluído em um a dois anos. Constança Urbano de Sousa aponta o dedo a históricos socialistas por “pressões” quando sugeriu alterações à lei que veio a atribuir a nacionalidade a Roman Abramovich. Conheça estas e outras notícias que marcam a imprensa nacional esta segunda-feira.

Novo terminal de Sines podia ser construído num ano

Com o novo acordo entre a União Europeia e os EUA, o terminal de Sines torna-se uma opção para servir como porta de entrada de GNL na Europa. Em entrevista ao Jornal de Negócios, o presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS) afirma que o porto tem “capacidade para duplicar, criando um novo terminal” para receber o gás norte-americano. Esta construção, segundo José Luís Cacho, levaria “entre um a dois anos”.

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Históricos do PS acusados de pressão “ao mais alto nível” na lei dos sefarditas

Face a uma “enorme onda de contestação” e a pressões vindas de figuras históricas do PS, a deputada e vice-presidente da bancada socialista no Parlamento Constança Urbano de Sousa viu-se obrigada a desistir de tentar alterar a “lei do retorno” dos descendentes de judeus sefarditas em 2020. Numa entrevista ao Público, a ex-ministra considera que houve “desrespeito pelo princípio da nacionalidade efetiva” em torno desta legislação, que deu nacionalidade portuguesa ao multimilionário russo Roman Abramovich.

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Alqueva responsável por Portugal ter passado a exportador líquido de azeite

Segundo o presidente do Conselho de Administração da EDIA – Empresa de Desenvolvimento e Infraestruturas do Alqueva, a barragem do Alqueva constitui um “caso de sucesso na velocidade da adesão ao regadio e na instalação de projetos inovadores”. Ao Diário de Notícias, José Pedro Salema garante que o Alqueva já foi sido responsável “pelo facto do país ter passado de importador a exportador líquido de azeite”, revelando que a amêndoa segue o mesmo caminho.

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Balão de poupança com juros da dívida está a esgotar-se

O Ministério das Finanças ainda espera poupar 61 milhões de euros este ano, o oitavo consecutivo em que Portugal espera uma poupança nos encargos com a dívida. No entanto, este balão de poupança representa apenas um décimo do montante de anos passados. O Jornal de Negócios explica que a redução está relacionada com o facto de o valor absoluto da dívida ir subir e, também, com o novo ciclo económico de subida das taxas de juro.

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Meio milhão de entidades obrigadas a revelar dono

Três anos depois de ter sido criado o Registo Central do Beneficiário Efetivo, existem já 556 mil entidades inscritas na base de dados. Este era o número no final de fevereiro, de acordo com dados avançados pelo Ministério da Justiça, representando cerca de 75% do universo potencial estimado inicialmente, de 750 mil. O registo é obrigatório para sociedades comerciais e entidades como fundações e associações.

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