Petróleo avança quase 2% depois da maior queda semanal em dois anos
Barril de petróleo caiu 13% na semana passada, a maior queda semanal dos últimos dois anos. Avança esta segunda-feira quase 2% com receios de problemas no abastecimento do mercado.
Os preços do petróleo iniciaram a semana em alta, recuperando da maior queda semanal em dois anos, enquanto persistem receios quanto ao fornecimento de barris no mercado. Os investidores estão atentos à libertação de reservas estratégicas nos países consumidores, como os Estados Unidos, e à trégua anunciada no Iémen.
Em Londres, o barril de Brent, que é a referência para as importações nacionais, valoriza 1,96% para 106,44 dólares, ao mesmo tempo que em Nova Iorque o crude avança 2,61% para 101,86 dólares.
Petróleo recupera
Os dois contratos de referência recuperam assim da desvalorização de 13% na semana passada, a maior queda semanal em dois anos, depois de os países membros da Agência Internacional de Energia (AIE) terem decidido libertar mais petróleo das suas reservas estratégicas para combater a volatilidade de preços causada pela guerra na Ucrânia.
Do lado dos Estados Unidos, o Presidente Biden anunciou que serão libertados um milhão de barris por dia a partir de maio e durante seis meses.
No Iémen, as Nações Unidas conseguiram um acordo de tréguas de dois meses entre a coligação saudita e o grupo Houthi alinhado com o Irão pela primeira vez durante os sete anos de conflitos. As infraestruturas de petróleo sauditas têm sido o alvo do grupo Houthi, criando maior incerteza no abastecimento do mercado.
(Notícia atualizada às 18h14 com novas cotações)
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