Empresas portuguesas abandonam a Rússia, mas há ainda quem mantenha relações comerciais
Várias empresas portuguesas tinham relações comerciais com a Rússia, contudo, a guerra veio trocar as voltas aos negócios. Mas há ainda quem mantenha os negócios, como é o caso da Oli.
Várias empresas portuguesas tinham relações comerciais com a Rússia, contudo, a guerra na Ucrânia veio trocar as voltas aos negócios. Para algumas, a redução da dependência da Rússia já estava prevista antes do conflito, mas há ainda quem mantenha os negócios, avança o Observador (acesso condicionado).
É o caso da SGL Composites, subsidiária da alemã SGL Carbon, que produz bens e materiais de carbono, usados em setores como automóvel, solar, eólico, semicondutores e LED. “Para o fabrico destes produtos necessitamos de acrilonitrila, que compramos a vários fornecedores em todo o mundo e por vezes a origem é a Rússia, mas os nossos fornecedores não estão localizados na Rússia”, sinaliza fonte oficial da empresa que tem fábrica, em Lavradio, no Barreiro. No entanto, a empresa diz que está a trabalhar para reduzir as necessidades “de matérias-primas e energia independentes da Rússia sempre que possível”.
Também a Oli (sistemas sanitários) confirma que está presente na Rússia, onde o valor do investimento é de 1,5 milhões de euros, através de uma filial e de uma fábrica criadas em 2016. Ao Observador, a empresa sinaliza que o conflito levou à suspensão dos “projetos de investimento previstos”, mas que a atividade da fábrica será mantida. A Oli Russia, uma “empresa com gestão autónoma”, tem 40 trabalhadores.
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