Sem contrapartida, acionistas da Reditus podem ir contra a gestão

Sucessivos adiamentos de divulgação de resultados, que tinham levado a Euronext a colocar a Reditus no compartimento de penalização da bolsa em 2021, justificaram a exclusão. Reditus já não negoceia.

Desde esta segunda-feira, 16 de setembro, que as ações da Reditus já não negoceiam na bolsa portuguesa. O adeus ao mercado daquela que é a tecnológica mais antiga da praça lisboeta deu-se 37 anos após a estreia em bolsa, tal como o Negócios avançou esta segunda, e depois de a empresa ter estado mais de três anos no compartimento de penalização da bolsa portuguesa devido às falhas na divulgação de informação financeira ao mercado. Sem direito a uma contrapartida, devido à exclusão ter partido de uma decisão da Euronext, os investidores podem responsabilizar a gestão, liderada por José-Louis Pagés, pelos danos causados.

Passou pelo boom das tecnológicas, que levou os títulos a escalarem até uns inéditos 13,7 euros; chegou a cotar no principal índice da bolsa, onde entrou de mão dada com a outra tecnológica, a Novabase, no início de 2005; e ficou como um dos símbolos da euforia da bolha das “dot.com” no mercado português. No entanto, os últimos anos em bolsa foram tudo menos gloriosos. As falhas na divulgação de resultados [os últimos números conhecidos foram os lucros de 2022, que mais que triplicaram] colocaram a empresa no radar da gestora da bolsa, dos investidores e do regulador, culminando com a exclusão do mercado de capitais.

Os acionistas tinham acesso limitado à informação financeira da empresa, devido à ausência de relatórios anuais auditados nos últimos anos; as ações da empresa estavam no Penalty Bench há mais de 36 meses (passaram para este compartimento em Julho de 2021); a empresa continuava a não cumprir as obrigações regulamentares.

Fonte oficial da Euronext Lisbon

“A Euronext tomou a decisão de excluir a Reditus do mercado Euronext Lisbon após uma avaliação cuidadosa do seu incumprimento das regras do mercado a que está sujeita“, explicou fonte oficial da gestora da bolsa portuguesa ao ECO. Segundo a Euronext, “os acionistas tinham acesso limitado à informação financeira da empresa, devido à ausência de relatórios anuais auditados nos últimos anos; as ações da empresa estavam no Penalty Bench há mais de 36 meses (passaram para este compartimento em Julho de 2021); e a empresa continuava a não cumprir as obrigações regulamentares (Regra 61005/1)”, justifica.

A Regra 61005/1 da Euronext prevê a possibilidade de a gestora remover valores mobiliários listados nos seus mercados por sua própria iniciativa com base em qualquer motivo apropriado, incluindo situações em que exista o incumprimento manifesto do Emitente em relação às obrigações impostas e aos requisitos estabelecidos nas Regras ou no Formulário de Aplicação.

“Estar cotado significa privilegiar a transparência para que os investidores tenham informação para tomarem as suas decisões de investimento adequadamente”, aponta fonte oficial da bolsa portuguesa, acrescentando que, “quando uma emitente não cumpre esses deveres de informação, é avisada, e, caso não corrija, é colocada no penalty bench para que os investidores percebam que a empresa não está a prestar a informação a que é obrigada, havendo um acesso limitado à informação financeira da empresa”, o que aconteceu com a Reditus em 2021.

Três anos após estar “sob aviso” da Euronext e sem regularizar a situação, a Euronext decidiu avançar com a penalização mais grave: a exclusão. Esta decisão foi comunicada à empresa a 11 de julho e efetivada esta segunda-feira, dia 16 de setembro. Os títulos transacionaram no mercado de capitais pela última vez na passada sexta. A empresa abandona o mercado a valer 3,6 cêntimos por ação.

Questionada pelo ECO sobre a decisão da Euronext, a empresa apenas adiantou que “a exclusão de Bolsa das ações da Reditus é uma decisão da Euronext, sobre a qual a Reditus não faz comentários.” “De qualquer forma, a Reditus não deixará de cumprir com as suas obrigações para com todas as entidades, tendo inclusivamente já comunicado em agosto, que manterá a publicação de todas as informações relevantes para os acionistas no seu website“, acrescentou a tecnológica, que prevê agora divulgar os resultados do primeiro semestre de 2023, feita a 21 de agosto.

Contrapartida? Quem paga?

Uma vez que a decisão de perda de qualidade de sociedade aberta não partiu dos acionistas da empresa, é pouco provável que haja lugar à fixação de uma contrapartida para os investidores. Quer isto dizer que quem tem ações, as mantém, podendo negociá-las fora do mercado. Contudo, poderá ser difícil aos investidores encontrar um comprador para os seus títulos, forçando-os a manterem-se acionistas de uma empresa que agora já não está cotada em bolsa.

“Há uma alteração substancial da situação jurídico-económica e que quase garantidamente provoca danos aos acionistas e deveria ser fixada uma contrapartida”, explica Octávio Viana, presidente da Associação de Investidores e Analistas Técnicos do Mercado de Capitais (ATM).

Há uma alteração substancial da situação jurídico-económica e que quase garantidamente provoca danos aos acionistas (…) Gestão pode ser responsabilizada.

Octávio Viana

Presidente da ATM

Octávio Viana recorda o caso da Brisa, onde a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários fixou uma contrapartida a pagar aos acionistas, após o pedido de perda de qualidade de sociedade aberta, por parte dos maiores acionistas da concessionária.

Neste caso, ainda que admita que fizesse sentido uma decisão semelhante por parte do regulador, o representante desta associação de pequenos investidores reconhece que “não há ninguém a quem exigir essa contrapartida. Não há a quem imputar, porque a perda de qualidade de sociedade aberta não resultou de nenhuma alteração pedida pelo acionista”, ainda que “a perda de sociedade aberta representa uma perda grande para os acionistas.”

Segundo Octávio Viana, uma vez que a expulsão do mercado “resultou de um comportamento da gestão”, ao não divulgar contas e adiar sucessivamente as datas indicativas de reporte da informação financeira, os investidores podem agir judicialmente contra a gestão: “causou prejuízo aos acionistas e por isso pode ser responsabilizada, podem avançar contra a gestão.”

Para já o representante da associação de pequenos investidores diz que não há ações a serem preparadas, mas um investidor com uma posição relevante no capital está a equacionar todas as possibilidades.

Não apresentar contas durante três anos é um facto gravíssimo, ainda por cima estando cotada e disponível para os investidores comprarem.

Pedro Lino

Presidente da Optimize

Não apresentar contas durante três anos é um facto gravíssimo, ainda por cima estando cotada e disponível para os investidores comprarem“, atira Pedro Lino, presidente da Optimize. Para o mesmo responsável, “infelizmente temos mais algumas situações de empresas nestas circunstâncias no mercado secundário.”

“É um mau sinal para os investidores, que só não tem impacto pela irrelevância da empresa no mercado português”, realça, notando que “nos EUA temos empresas cotadas em mercados secundários, as pink sheets, que são empresas que também não apresentam resultados ou estão perto da falência. Mas em Portugal torna-se mais uma empresa a dar prejuízo aos investidores.”

Pedro Oliveira concorda, apontando que “as empresas cotadas em bolsa têm de cumprir com diversos requisitos e quando os mesmos não são cumpridos há decisões que têm de ser tomadas pelas entidades competentes o que terá acontecido neste caso”

Para o trader do Banco Carregosa, “a mensagem que passa para os investidores é a necessidade de transparência das empresas cotadas em bolsa, a necessidade de as regras serem cumpridas e o facto de haver entidades reguladoras que estão atentas e que se esforçam por defender essas exigências.”

A saída de bolsa da Reditus acontece algumas semanas depois de outra cotada portuguesa, a Inapa, ter entrado com um pedido de insolvência, o que levou as ações da companhia a serem colocadas num compartimento especial da bolsa para empresas em processo de insolvência, em mais um caso que deverá resultar em perdas significativas – senão totais – para os pequenos investidores.

Miguel Pais do Amaral é o maior acionista da Reditus, com 25,6% do capital da empresa. A família Moreira Rato detém 10,12% e Daniel Bernardes Oleiro possui 6,05%, sendo que quase 50% do capital estava disperso em bolsa.

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WTW lança seguro cibernético para PME

  • ECO Seguros
  • 16 Setembro 2024

A cobertura do produto abrange ataques de ransomware, violação de dados online e também danos de reputação. Em caso de violação de dados online a corretora assegura serviços de mitigação de danos.

A WTW lançou um seguro de riscos cibernéticos moldado às características das pequenas e médias empresas (PME), anunciou a companhia em comunicado. O WTW Continental Europe Cyber Facility está disponível em Portugal e em mais 15 países da Europa Continental para empresas com volume de negócios anual até 500 milhões de euros.

Laure Zircry, Head of Finex Cyber na WTW para a Europa Ocidental assinala que este produto surge para reduzir a exposição das PME a riscos cibernéticos “o democratizar o acesso ao seguro de cibersegurança”.

A cobertura do novo produto abrange ataques de ransomware, violação de dados online, pirataria telefónica a danos de reputação. Em caso de violação de dados online a corretora assegura a implementação de serviços especializados de mitigação dos danos com o objetivos de garantir interrupção mínima das suas operações.

Também assegura compensação pela perda de rendimentos e tempos de inatividade operacional, bem como por perdas comerciais resultantes de perturbações nos seus parceiros ou fornecedores. Garante a cobertura de ransomware e recuperação de dados perdidos ou corrompidos (quando legalmente segurável), segundo o site da empresa.

O novo produto surgiu para responder à forte lacuna de proteção das PME a riscos cibernéticos ao “democratizar o acesso ao seguro de cibersegurança”, assinalou a Head of Finex Cyber na WTW para a Europa Ocidental. Segundo Laure Zircry “o panorama das ciberameaças está a evoluir a um ritmo sem precedentes, representando um risco significativo para as empresas, especialmente para as PME, que muitas vezes não dispõem dos recursos necessários para implementar defesas de cibersegurança adequadas e abrangentes”. “Esta nova solução da WTW responde ao nosso compromisso de capacitar as organizações PME de toda a região, permitindo-lhes prosperar num mercado cada vez mais digital. Ao democratizar o acesso ao seguro de cibersegurança de alta qualidade, não estamos apenas a proteger as empresas, estamos também a promover um ecossistema digital seguro onde a inovação e o crescimento podem florescer.”, acrescentou.

Para a aceitação do risco, a corretora recolhe resposta de 6 a 8 perguntas para entregar a proposta de plano automaticamente. O produto inclui o acesso direto a serviços de prevenção da seguradora, sem custos adicionais como: serviços de análise de planos de resposta a incidentes, discussão sobre gestão de riscos e um portal de gestão de riscos dedicado.

Também podem ser fornecidos serviços adicionais (sujeitos ao limite do prémio), como uma chamada de integração de uma hora, avaliação proactiva da segurança do O365, campanhas de simulação de phishing, chaves de autenticação multifactor (MFA) resistentes a phishing.

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Insurance Europe lança criticas à revisão de Solvência II

  • ECO Seguros
  • 16 Setembro 2024

"A atual revisão do solvência II constitui uma oportunidade privilegiada para reforçar a capacidade de investimento do setor e assegurar a sua competitividade global"

A Insurance Europe condena a revisão nível 1 do Solvência II por trazer mais requisitos operacionais e de informação para a maioria das seguradoras europeias e por acrescentar novos níveis de requisitos financeiros, anunciou a associação das seguradoras europeias esta segunda-feira.

Para a associação, o aumento de requisitos operacionais “contraria o objetivo de garantir que a UE continue a ser competitiva a nível mundial”. Adicionalmente relembra que a redução dos encargos administrativos era um objetivo partilhado ente o setor, Comissão, Conselho e Parlamento Europeu.

Além de acrescentar novos requisitos, como planos de gestão de risco de liquidez a curto prazo e planos de risco de sustentabilidade, “a revisão pouco fez para ajudar a reduzir a massa de requisitos regulamentares que as seguradoras enfrentam.”

Segundo a Insurance Europe, “a atual revisão do Solvência II constitui uma oportunidade privilegiada para reforçar a capacidade de investimento do setor e assegurar a sua competitividade global, mantendo simultaneamente um elevado nível de proteção dos tomadores de seguros”. Uma vez que considera que a solvência II da UE ser um dos regimes prudenciais mais conversadores a nível global e “tem um impacto importante na capacidade do setor para cobrir riscos, na sua capacidade para oferecer produtos e no nível e tipo de investimentos que as seguradoras fazem.”.

A associação dirigiu um apelo aos Estados-Membros da UE. Quer que assegurem que revisão de nível 2 “reflita plenamente o acordo político entre os co-legisladores da UE”, nomeadamente, referente ao melhoramento de tratamento das atividades a longo prazo por criar potencia para melhorar os domínios de capital e volatilidade.

Relembrou ainda que a “a Comissão Europeia deve manter o seu compromisso de simplificar e reduzir em 25% os encargos com a apresentação de relatórios.”

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Bain Capital pondera venda da britânica esure

  • ECO Seguros
  • 16 Setembro 2024

A Ageas é uma das potenciais interessadas. Já revelou o seu interesse em expandir-se nos ramos Não Vida no Reino Unido e o uso da mesma plataforma tecnológica aumenta a atratividade de esure.

A empresa gestora de fundos de investimento Bain Capital está a ponderar a venda da seguradora britânica de automóveis e habitação esure. Segundo três fontes consultadas pela Reuters, a empresa já reuniu com consultoras, entre eles a Fenchurch.

De acordo com a Reuters, a esure poderá valer pelo menos mil milhões de libras com base nas melhorias das perspetivas de lucro da empresa. A companhia foi adquirida pela gestora em 2018 por 1,21 mil milhões de libras, aquisição celebrada pelo seu fundador – que também é fundador da Direct Line – Peter Wood.

As negociações para a venda surgem após as seguradoras revelarem ter dificuldades na lucratividade nos seguros automóvel e habitação pelo aumento dos preços das reparações enquanto prémios que não acompanharam a inflação.

No entanto, a Esure seguiu em contraciclo este ano: registou um aumento de 17% no volume de negócios no primeiro semestre de 2024 e afirmou ter concluído a modernização da sua tecnologia. Já no ano passado, a empresa registou um prejuízo comercial de 16,7 milhões de libras.

A Ageas é uma das potenciais interessadas. Já revelou o seu interesse em expandir-se nos ramos Não Vida no Reino Unido e o facto de utilizarem a mesma plataforma tecnológica, EIS, torna a esure mais atrativa.

Além disso, a belga já abandonou a intenção de adquirir a rival da esure, Direct Line, revelou fonte à agência de comunicação.

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Rega Energy pretende construir fábrica de produção de hidrogénio verde na Marinha Grande

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

O projeto irá contribuir para que as empresas, sobretudo, do setor vidreiro que registam grandes consumos de gás natural, possam vir a substituir este combustível fóssil por hidrogénio verde.

A Rega Energy pretende construir uma fábrica de produção de hidrogénio verde no concelho da Marinha Grande, tendo apresentado esta segunda-feira o Projeto Nazaré Green Hydrogen Valley, que prevê a descarbonização das indústrias consumidoras de gás natural.

A ser instalado na zona industrial Casal da Lebre, o projeto irá contribuir para que as empresas, sobretudo, do setor vidreiro que registam grandes consumos de gás natural, possam vir a substituir este combustível fóssil por hidrogénio verde a ser produzido na Marinha Grande, no distrito de Leiria.

“Temos prevista a construção de uma fábrica de produção de hidrogénio verde e para o fornecimento, através do pipeline, de hidrogénio verde às indústrias do parque industrial da Marinha Grande, que são as três indústrias do vidro e, eventualmente, a indústria do cimento que está fora desse parque industrial, mas está no ciclo de Leiria”, explicou à agência Lusa o responsável comercial da Rega Energy, João Rosa Santos.

Segundo explicou, “o pipeline de hidrogénio irá até cada uma dessas unidades industriais”, através de tubagens idênticas às do gás, sem impacto ambiental, ao longo de cerca de 12 quilómetros. João Rosa Santos adiantou que o estudo de impacto ambiental já foi efetuado e submetido à Agência Portuguesa do Ambiente, que terá de dar o seu parecer, mas “não foram identificados quaisquer tipos de impactos negativos”.

Admitindo que a redução de C02, será “só uma pequena parte”, porque as empresas vão continuar a consumir gás natural fóssil, aquele responsável destaca a importância de se verificar sempre uma redução de um gás com efeito de estufa. A construção da fábrica para a produção de hidrogénio verde não necessitará de instalação de painéis solares, uma vez que uma normativa europeia “permite que até 2028 este tipo de instalações possam ser ligadas a parques renováveis de produção de energia verde solar fotovoltaico e eólico já existentes”.

Assim, a produção de hidrogénio verde utiliza fontes renováveis e eletricidade, e a água que se utiliza “provém da estação de tratamento de águas residuais da própria zona industrial”, posteriormente tratada. “Aquilo que estamos a fazer é negociar com os proprietários de parques solares e eólicos já existentes e compramos a eles a energia”, acrescentou.

João Rosa Santos não esconde que o hidrogénio verde é “uma energia cara”, mais do que o gás natural, “que é mais barato porque cada vez há mais jazidas de gás natural fóssil no mundo, o que diminui o seu preço”. “Mas a transição energética tem um custo. É um caminho que obviamente implica um grande investimento por parte das empresas, que estão absolutamente empenhadas em progressivamente substituir os seus consumos de energia fóssil por energia verde”, reforçou o responsável comercial.

Além disso, afirmou que “existe uma pressão regulatória para atingir metas de descarbonização muito exigentes em 2030, 2040 e 2050, a caminho do carbono zero”, sob pena de serem penalizadas com pagamento das licenças de emissão de C02.

João Rosa Santos considerou ainda que este “ecossistema é favorável para [empresas] terem todas as condições para continuarem a desenvolver a sua produção”, porque esta transição é “um grande dinamizador e fixador do emprego existente e, sobretudo, de atração de investimento estrangeiro, que queira fixar-se na região”. O objetivo da Rega Energy é estar a “fornecer a primeira molécula” na Marinha Grande em 2027.

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Freguesia no Alentejo deteta 150 atestados de residência falsos e faz queixa ao MP

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

A ação surgiu após terem sido solicitados na junta, desde o início deste mês, “cerca de 170 atestados de residência para apenas seis habitações".

A Junta de Freguesia de Beringel, no concelho de Beja, detetou 150 atestados de residência falsos requeridos por imigrantes, tendo denunciado o caso ao Ministério Público (MP) e suspendido temporariamente a emissão destes documentos. Em comunicado enviado à agência Lusa, esta junta de freguesia indicou que os atestados de residência falsos foram detetados durante uma fiscalização efetuada, no sábado, pela autarquia juntamente com a GNR.

A ação surgiu após terem sido solicitados na junta, desde o início deste mês, “cerca de 170 atestados de residência para apenas seis habitações, sendo as duas testemunhas do requerimento sempre as mesmas, o que levantou suspeitas de fraude”, justificou. Contactado pela Lusa, o presidente da Junta de Freguesia de Beringel, Vítor Besugo (PS), referiu que, ao aperceber-se da situação, solicitou o acompanhamento da GNR e avançou com uma fiscalização nas seis habitações para confirmar as suspeitas.

“E viemos a constatar que, efetivamente, não moravam lá e encontrámos outros imigrantes que garantiram que só eles é que viviam nessas casas”. Ou seja, segundo o autarca, “aproveitaram-se das casas onde já estavam imigrantes e deram essa morada na junta”. “Já denunciámos ao MP para que as entidades possam atuar e punir quem presta estes falsos testemunhos e, enquanto a situação não for resolvida, está suspensa a emissão dos atestados de residência”, frisou.

Vítor Besugo disse esperar que seja iniciada uma investigação ao caso e manifestou a disponibilidade da autarquia para colaborar, sublinhando que os dados das testemunhas e dos requerentes “estão todos na junta de freguesia”. “Fui um dos que aplaudiu o Governo liderado pelo PSD e pelo CDS-PP quando alertou a Lei da Imigração [com a obrigatoriedade de apresentar visto de trabalho], mas, infelizmente, não se veem quaisquer alterações, três meses depois”, vincou.

Segundo o autarca de Beringel, antes do boom da imigração, esta junta de freguesia passava em média cerca de 60 atestados de residência por ano. “Mas tem vindo a aumentar gradualmente. No ano passado, passámos cerca de 500 e, este ano, temos 600 pedidos já, numa freguesia que tem 1.200 habitantes”, acrescentou.

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INESE vai analisar desafios da policrise numa conferencia em Madrid

  • ECO Seguros
  • 16 Setembro 2024

O 42º Encuentro Intereuropeo de Seguros y Reaseguros (ENTRE), organizada pela INESE, vai realizar-se entre 2 e 4 de outubro juntando especialistas internacionais do setor no Meeting Place Madrid.

O 42º Encuentro Intereuropeo de Seguros y Reaseguros (ENTRE) vai realizar-se entre 2 e 4 de outubro e juntando especialistas espanhóis e internacionais do setor no Meeting Place Madrid.

O ENTRE é realizado pela INESE, empresa parceira do ECO/ECOseguros em Espanha, e vai analisar os grandes desafios do setor segurador e ressegurador num ambiente de “policrise”.

Ciberriscos, envelhecimento, o emergir da Inteligência Artificial, sustentabilidade e alterações climáticas serão temas obrigatórios.

A INESE volta a apostar numa edição presencial e bilingue, espanhol e inglês, com o objetivo de facilitar os contactos entre os profissionais de resseguradoras e os cedentes de riscos.

Pode ver mais informações aqui .

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Governo sueco não quer entrar no capital da parceira da Galp para a refinaria de lítio

  • Capital Verde
  • 16 Setembro 2024

De acordo com o líder sueco, o futuro da empresa deve ficar nas mãos dos acionistas privados.

A Suécia não vai adquirir uma participação no fabricante de baterias Northvolt, parceiro da Galp para a construção de uma refinaria, afirmou o primeiro-ministro sueco, Ulf Kristersson, citado pela Reuters, no âmbito de uma conferência de imprensa que teve lugar esta segunda-feira.

De acordo com o líder sueco, o futuro da empresa deve ficar nas mãos dos acionistas privados. Na semana passada, a Northvolt anunciou que iria reduzir as suas operações e cortar postos de trabalho, provocando receios quanto ao desenvolvimento deste negócio.

“Não há dúvida de que estamos empenhados em que a Suécia seja um bom local para as novas tecnologias necessárias à transição ecológica, mas não é relevante que o Estado sueco intervenha e assuma uma participação”, indicou Kristersson, em resposta à ideia de que o Governo poderia intervir no caso de a empresa necessitar de uma recuperação financeira. No entanto, acrescentou que a Suécia procura ser “um bom lugar para este tipo de indústria”.

A Northvolt não respondeu imediatamente a um pedido de comentário por parte da Reuters.

A 9 de setembro, a Northvolt anunciou que iria suspender parte da produção da sua gigafábrica na Suécia e que a construção prevista de fábricas na Alemanha, no Canadá e no sul da Suécia estava a sofrer atrasos, enquadra a agência de notícias britânica.

Em Portugal, o nome Northvolt tornou-se mais badalado a partir do momento que esta empresa se apresentou como parceira da Galp para a instalação de uma refinaria de lítio em Setúbal. A previsão é a de que esta refinaria entre em operação em 2028, tal como o Eco avançou.

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JSD quer “implementação gradual” da semana de 4 dias e refundação do sistema de pensões

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

JSD quer uma discussão sobre a possibilidade de "quotizações sociais reduzidas, desde que aloquem o valor equivalente ao remanescente da quotização social a fundo de pensões ou PPR".

A proposta temática da Juventude Social-democrata (JSD) ao Congresso do PSD propõe uma “implementação gradual da semana de quatro dias” e um debate público sobre “refundação do sistema de pensões da Segurança Social”.

Na moção, a que a Lusa teve acesso, intitulada “Flexibilidade e Inovação: um Futuro de Oportunidades”, a JSD – uma das estruturas autónomas do PSD – defende ainda incentivos para a contratação de jovens pais e mães e garantias de transparência salarial nas ofertas de trabalho. “Não podemos ser alheios ao paradigma da flexibilização do mercado de trabalho como ponto fulcral das relações laborais e do sucesso de uma economia competitiva”, lê-se no texto, que defende, por outro lado, o direito constitucional à segurança emprego.

Como forma de melhorar a compatibilização entre vida pessoal e profissional, a JSD propõe o alargamento do regime de horário flexível, incentivos ao teletrabalho (eliminando a obrigatoriedade de compensar o trabalhador quando não tenha despesas adicionais) e, sobretudo, através da semana de quatro dias de trabalho.

Deve ser ponderado, a longo prazo, a possibilidade de implementação gradual de uma semana de quatro dias de trabalho, com uma redução progressiva do período normal de trabalho do quinto dia de trabalho, sem redução equivalente da retribuição base, começando pela fixação, num momento inicial, de uma jornada máxima de 38 horas semanais, e culminando com um período de trabalho semanal de 36 horas, divididas em 4 dias da semana”, explica.

No texto, afirma-se que “o PSD não abandonará as bases da proposta do IRS jovem para o Orçamento de Estado para 2025, sem prejuízo de eventuais modelações que não desvirtuem o objetivo da proposta”.

“Por outro lado, está na hora de repensarmos o atual sistema previdencial de Segurança Social português, assente no modelo de regime contributivo obrigatório, modelado numa lógica de repartição e não de capitalização, em que os descontos que um trabalhador e uma empresa realizam em determinado momento servem para pagar as pensões existentes no momento e não as pensões de reforma a que esses trabalhadores idealmente terão direito no futuro”, defende a JSD.

A moção admite que “qualquer solução terá necessariamente de passar por uma via intermédia, que não abandone por completo o modelo de repartição, e pedindo ao PSD que promova o debate público “da refundação do sistema de pensões da Segurança Social”. “É hora de debatermos a possibilidade de optarem por terem as suas quotizações sociais reduzidas, desde que aloquem o valor equivalente ao remanescente da quotização social a fundo de pensões ou a um plano poupança reforma (PPR)”, considera a moção da JSD.

Outro conjunto de propostas da JSD dirige-se à entrada no mercado de trabalho dos jovens, permitindo, por exemplo, que possam usufruir do regime do trabalhador-estudante durante a realização de estágios profissionais, e alertando para as dificuldades dos estagiários em profissões regulamentadas com “ordens profissionais corporativas que se fecham sobre si mesmas”.

“É disso exemplo paradigmático a luta pela qual passam os advogados-estagiários no dia de hoje”, criticam. Por outro lado, a JSD apela à “transposição imediata” de uma diretiva europeia que estabelece “tetos mínimos e máximos das faixas salariais a serem divulgadas nos anúncios de emprego”, e quer estímulos à contratação de jovens – como a possibilidade de atribuição pelas empresas de um “bónus de assinatura” isento de impostos -, bem como medidas específicas para incentivar o emprego de pais e mães recentes.

Propomos que as empresas que contratem trabalhadores, até um ano após o nascimento da criança, mediante contratos sem termo, beneficiem de uma dispensa parcial regressiva e temporária das suas contribuições para a Segurança Social”, refere o documento. O 42.º Congresso do PSD realiza-se a 21 e 22 de setembro, e Braga, e as propostas temáticas podem ser subscritas pelas direções nacional ou regionais, pelas estruturas autónomas como JSD, ASD e TSD, pelas distritais, por 1.500 militantes ou por 50 delegados ao Congresso.

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Dinamarca vai entregar mais um lote de caças F-16 a Kiev

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

Por razões de segurança, o governo dinamarquês não indicou o número exato de aviões, mas indicou que seriam entregues antes do final do ano.

O governo dinamarquês vai entregar à Ucrânia um novo lote de aviões de combate F-16 antes do final do ano, informou esta segunda-feira o ministro da Defesa do país escandinavo, Troels Lund Poulsen, em entrevista à agência Ritzau.

Por razões de segurança, Poulsen não indicou o número exato de aviões, mas indicou que seriam entregues antes do final do ano para combater a invasão russa, iniciada em fevereiro de 2022. A Dinamarca já entregou um primeiro lote de F-16 à Ucrânia em agosto passado e, no total, aprovou o fornecimento de 19 destes caças fabricados nos EUA.

O envio de F-16 para a Ucrânia ocorre no âmbito de uma coligação internacional liderada pela Dinamarca e Países Baixos, países que, em conjunto com a Bélgica e a Noruega, se comprometeram a transferir estes aparelhos. Parte das tarefas desta coligação, à qual também pertence Portugal, é a formação de pilotos ucranianos. A Ucrânia espera receber 20 caças F-16 antes do final do ano.

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Fidelidade ativa plano de emergência para resposta a incêndios

  • ECO Seguros e Lusa
  • 16 Setembro 2024

A seguradora deslocou uma equipa para a proximidade dos incêndios e fornece um número de telefone específico para esta situação. Está a contar com o apoio e colaboração da sua rede comercial.

Em resultado dos incêndios que estão ativos no centro e norte de Portugal, nomeadamente na região de Aveiro, a Fidelidade declarou ter ativado “o plano de apoio e de emergência previsto para apoiar rapidamente os seus clientes afetados”.

A seguradora enviou para o local a viatura posto móvel emergência da Fidelidade, com um supervisor da GEP, empresa de peritagens do Grupo Fidelidade, que “poderá prestar apoio e esclarecer as questões dos clientes que eventualmente possam deslocar-se ao local”.

Paralelamente, foi criada uma Linha telefónica de emergência especificamente para responder a esta situação de forma “célere e prioritária”, recomendando que os clientes afetados contactem o +351 211 225 112, ou utilizem os canais habituais.

A companhia afirma ainda que vai atuar com a “máxima diligência para uma resolução rápida e eficaz de todos os processos” e para isso conta com a colaboração e apoio da sua Rede Comercial.

Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, duas pessoas morreram hoje nos incêndios de Sever do Vouga e Albergaria-a-Velha, no distrito de Aveiro.

Vários incêndios estão a atingir o país, sobretudo na região Norte e Centro, obrigando ao corte de estradas e ferrovia e ao encerramento de escolas, além de já terem ardido diversas casas.

No domingo, o Governo declarou situação de alerta para todo o território do continente até às 23:59 de terça-feira devido ao agravamento do perigo de incêndios rurais.

Portugal pediu ajuda à União Europeia ao abrigo do Mecanismo Europeu de Proteção Civil e já disponibilizaram meios aéreos França, Itália, Espanha e Grécia, num total de oito canadair.

Os dois aviões pesados de Espanha chegaram a Portugal às 17:00.

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São Tomé e Príncipe e Portugal assinam acordo de empréstimo de 15 milhões

  • Lusa
  • 16 Setembro 2024

O ministro são-tomense referiu que o empréstimo visa fortalecer as reservas financeiras do país, “que se encontram baixas desde o final de 2022”,

Portugal assinou com São Tomé e Príncipe um contrato de empréstimo de 15 milhões de euros, “num momento crítico” para o país africano, que “enfrenta uma complexa situação económico-financeira”, disse o ministro dos Negócios Estrangeiros, Cooperação e Comunidades do país.

O acordo de cooperação financeira, através de um empréstimo de 15 milhões de euros, foi assinado na semana passada em Lisboa, pelo ministro de Estado e das Finanças de Portugal, Joaquim Miranda Sarmento, e o ministro dos Negócios Estrangeiros de São Tomé e Príncipe, Gareth Guadalupe.

“Este acordo surge num momento crítico para a República Democrática de São Tomé e Príncipe, que enfrenta uma complexa situação económico-financeira”, escreveu o governante são-tomense numa mensagem em que deu conta que o acordo foi assinado em 11 de setembro.

O ministro Gareth Guadalupe referiu que o empréstimo visa fortalecer as reservas financeiras do país, “que se encontram baixas desde o final de 2022”, impactadas pela alta inflação e pela estagnação económica e também pela “diminuição dos financiamentos externos e das doações de países terceiros”.

Esta diminuição de financiamento externo, referiu, “agravou ainda mais o cenário económico” de São Tomé e Príncipe, estando o país em negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) para a celebração de um acordo que permita a captação de novos recursos externos. O acordo com o FMI “será fundamental para a implementação de medidas estruturais” destinadas a promover o crescimento e o desenvolvimento económico sustentável no país, disse o ministro.

Numa nota divulgada posteriormente no site do Governo português, é referido que o empréstimo acordado na semana passada é destinado “a ajudar o país [São Tomé e Príncipe] a superar desafios económicos e honrar compromissos internacionais”, sendo que o Ministério das Finanças, questionado, não deu mais esclarecimentos.

“O apoio de Portugal reforça a relação de cooperação e solidariedade entre os dois países, num momento em que São Tomé e Príncipe busca soluções para superar os desafios económicos atuais”, lê-se no comunicado.

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