Alexandra Leitão apresenta-se como candidata Lisboa com promessa de diálogo

  • Lusa
  • 8 Março 2025

A candidata do PS à Câmara de Lisboa defendeu hoje que a capital precisa de "liderança real e que decida em diálogo". Pedro Nuno Santos aproveitou para criticar fortemente Luís Montenegro.

A candidata do PS à Câmara de Lisboa defendeu hoje que a capital precisa de “liderança real e que decida em diálogo”. Na oficialização da candidatura de Alexandra Leitão, o histórico Manuel Alegre responsabilizou o PCP por não ser possível uma frente de esquerda.

“As eleições não são um projeto pessoal nem se ganham no dia da votação, por isso, deixo-vos aqui o apelo: juntem-se a nós e sejam parte desta mudança”, afirmou Alexandra Leitão, na apresentação da sua candidatura à presidência da Câmara da capital que decorreu no Pavilhão Carlos Lopes, em Lisboa, e que contou com a presença do secretário-geral do PS, Pedro Nuno Santos, e do anterior autarca socialista, Fernando Medina, que em 2021 perdeu a câmara para Carlos Moedas por uma diferença inferior a 2500 votos, num universo superior a 240 mil votantes.

Num discurso com muitas críticas ao atual presidente da Câmara, Alexandra Leitão defendeu que “Lisboa precisa de uma liderança real, que decida em diálogo, não de cenários fabricados ou de mera propaganda”

“Desta candidatura — asseguro-vos — podem contar com um debate político transparente, honesto e consequente”. A promessa fez parte de um discurso que terminou com citação do escritor José Saramago e a recordação “o saudoso Jorge Sampaio”, que também foi autarca da capital antes de ser Presidente da República.

Desta candidatura — asseguro-vos — podem contar com um debate político transparente, honesto e consequente.

Alexandra Leitão

Candidata do PS à Câmara Municipal de Lisboa

Antes, numa curta intervenção, o presidente honorário do PS Manuel Alegre lamentou que não tenha sido possível uma frente de esquerda em Lisboa, responsabilizando diretamente o PCP.

“Neste Dia da Mulher, venho aqui dar o meu apoio a Alexandra Leitão pela sua inteligência e pelas suas convicções, por não ter papas na língua. Seria desejável uma frente de esquerda, mas o PCP parece preferir refugiar-se em si mesmo. A responsabilidade não é nossa”, frisou.

Neste Dia da Mulher, venho aqui dar o meu apoio a Alexandra Leitão pela sua inteligência e pelas suas convicções, por não ter papas na língua. Seria desejável uma frente de esquerda, mas o PCP parece preferir refugiar-se em si mesmo. A responsabilidade não é nossa

Manuel Alegre

Presidente honorário do PS

Alegre avisou que, “o PS não anda a reboque da direita, mas também não anda a reboque do PCP”. E concluiu: “com a Alexandra Leitão vamos bater-nos por uma candidatura aberta, dialogante, inclusiva, tendo em vista um novo projeto para Lisboa. Quem quiser acompanhar-nos será bem-vindo. Mas uma coisa é certa, não há solução sem o PS, muito menos contra o PS. Não há alternativa sem o PS”.

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CDU e SPD têm acordo de princípio para futuro Governo na Alemanha

  • Lusa
  • 8 Março 2025

Os conservadores alemães de Merz (CDU) e o SPD chegaram a um acordo de princípio para formar um governo que planeia investir maciçamente para reanimar e rearmar a economia da Alemanha.

Os conservadores alemães de Friedrich Merz (CDU) e o partido de centro-esquerda SPD anunciaram ter chegado a um acordo de princípio para formar um governo que planeia investir maciçamente para reanimar e rearmar a economia da Alemanha. “Elaborámos um documento conjunto e chegámos a acordo sobre uma série de questões“, declarou o futuro chanceler conservador à imprensa, acrescentando que os parceiros irão iniciar negociações pormenorizadas, provavelmente na próxima semana, com vista à formação de um novo executivo.

Friedrich Merx afirmou que estão todos convencidos de que têm “uma grande tarefa pela frente” face aos “desafios que se colocam a toda a Europa”. “Conseguimos dar um primeiro passo“, afirmou, por seu turno, Lars Klingbeil, copresidente do SPD.

Em pormenor, os dois partidos conseguiram ultrapassar as suas diferenças em matéria de migração, disse Merz.

O SPD aceitou uma proposta dos conservadores no sentido de reforçar os controlos fronteiriços “de acordo com os parceiros europeus” e de fazer regressar aos seus países os estrangeiros sem documentos. Os sociais-democratas, por seu lado, impuseram o seu pedido de aumento do salário mínimo, disse Klingbeil.

Os parceiros surpreenderam ao chegarem a acordo, no início da semana, sobre um gigantesco programa de investimento de várias centenas de milhar de milhões de euros, destinado ao rearmamento e às infraestruturas.

As discussões para a formação de um novo governo são seguidas com muita atenção pelos vizinhos europeus, que esperam que a Alemanha, sob a alçada do guarda-chuva americano desde o pós-guerra, desempenhe um papel mais importante na segurança e na defesa, numa altura em que o continente se mobiliza para reduzir a sua dependência dos Estados Unidos.

O bloco conservador, formado pela CDU e pela congénere bávara União Social-Cristã (CSU), venceu as eleições de 23 de fevereiro na Alemanha, tendo o partido de extrema-direita Alternativa para a Alemanha (AfD) ficado em segundo lugar, enquanto o SPD, do chanceler cessante Olaf Scholz, foi a terceira força política mais votada.

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Governo substitui mais um gestor público (desta vez nos Portos de Sines e Algarve)

  • Lusa
  • 8 Março 2025

O Governo vai substituir, a partir de segunda-feira, José Luís Cacho como presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS). Ainda não é conhecido o nome do sucessor.

O Governo vai substituir, a partir de segunda-feira, José Luís Cacho como presidente da Administração dos Portos de Sines e do Algarve (APS), disse à Lusa uma fonte do Ministério das Infraestruturas. Questionada pela Lusa, uma fonte do Ministério das Infraestruturas e Habitação afirmou que a atual administração “cessou o mandato em dezembro de 2024” e que o Governo “iniciou o processo de escolha” para a sua substituição.

A Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP) deu “parecer favorável, em relatório datado de 12 de fevereiro”, que não é público.

A nova administração iniciará funções na próxima segunda-feira, ainda segundo a mesma fonte do ministério. Mas não foi anunciado o nome do sucessor de José Luís Cacho, nomeado para o cargo em 2016.

Licenciado em Engenharia Civil, antes da APS José Luís Cacho presidiu à administração dos portos de Aveiro e da Figueira da Foz e colaborou como consultor da Direcção da Associação dos Portos de Língua Oficial Portuguesa (APLOP).

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Montenegro admite não haver alternativa a eleições

  • Lusa
  • 8 Março 2025

O presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, admite não haver alternativa a eleições antecipadas, garantindo que é sua responsabilidade "evitar que Portugal seja um país envolto em lama".

O presidente do PSD e primeiro-ministro, Luís Montenegro, admite não haver alternativa a eleições antecipadas, garantindo que é sua responsabilidade “evitar que Portugal seja um país envolto em lama”. “A minha responsabilidade, [e] parece que não há alternativa a isso, é devolver aos portugueses a capacidade que só eles têm de escolher o que querem para Portugal“, disse Luís Montenegro num almoço do PSD no âmbito do Dia da Mulher, na Maia (distrito do Porto).

Abordando os “complexos” últimos dias, na sequência do caso envolvendo a empresa da sua família, e que recentemente foi passada aos filhos, o líder social-democrata disse que a sua responsabilidade era “evitar que Portugal seja um país envolto em lama”, “que as instituições portuguesas sejam corroídas pela irresponsabilidade de quem quer manter o espaço público permanentemente enlameado”.

Nunca foi o meu desejo, nunca foi e tenho a noção que os portugueses nem sequer percebem porque é que isso vai acontecer, mas eu tenho a obrigação, pela responsabilidade que me está confiada, de saber antecipar os problemas“, afirmou.

O líder do PSD e chefe do Governo rejeitou deixar o país a viver “um ano ou um ano e meio de instabilidade quando pode resolver essa instabilidade em dois meses”.

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Fora de Série, uma nova casa digital para o luxo e o lifestyle

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 8 Março 2025

A Fora de Série tem uma nova morada. O projeto que foi relançado em novembro, sob a alçada do ECO, dá mais um passo na sua evolução com o lançamento do seu novo site. Mais novidades estão a chegar.

Depois de se afirmar através de uma newsletter semanal e de uma participação mensal na ECOmagazine, a marca Fora de Série ganha agora um espaço digital dedicado, que reflete uma visão sobre o luxo e o lifestyle contemporâneo.

O novo site é mais do que uma montra para conteúdos: É um ponto de encontro para quem procura as melhores histórias e experiências ligadas ao universo do luxo. Dividido em diferentes secções, cada uma delas explora uma dimensão do luxo, desde a moda à gastronomia, passando pela hotelaria, relojoaria, automóveis e bem-estar.

No coração do site estão as secções que tornam a Fora de Série única – Luxo: o que define o luxo nos dias de hoje? As marcas, as tendências e os conceitos que estão a redefinir este universo; Estilo, com análises sobre as principais tendências, a revolução nas grandes casas de moda e o impacto de criadores visionários; Pessoas, com os protagonistas que moldam o universo do luxo e do lifestyle: criadores, empreendedores, visionários e personalidades que fazem a diferença; Relógios, com reportagens e entrevistas exclusivas com marcas que elevam a arte do tempo; Motores, do design ao desempenho, passando pela inovação e sustentabilidade, os carros que definem o futuro; Prazeres, com as melhores experiências à mesa, os chefs que estão a mudar as regras do jogo e as garrafas que contam histórias; Evasões, onde encontra destinos inesquecíveis, hotéis de sonho e os conceitos que estão a redefinir o turismo de luxo; Beleza e Bem-Estar, um mergulho nas rotinas, marcas e experiências que elevam o quotidiano, do self-care às práticas que melhoram a qualidade de vida; Artes e o impacto da criatividade, os eventos que marcam o cenário cultural e as exposições imperdíveis e Tecnologia, com as inovações que estão a transformar o mercado do luxo e o modo como vivemos, das casas inteligentes à mobilidade do futuro.

Mais novidades Fora de Série a caminho
O lançamento do site é apenas o início de uma nova fase. A Fora de Série promete continuar a surpreender com novos formatos e conteúdos que vão alargar a forma como abordamos o luxo e o lifestyle. Entrevistas exclusivas, coberturas especiais de eventos e eventos próprios, e iniciativas interativas estarão entre as novidades que poderão ser acompanhadas na nova plataforma.

Com este novo capítulo, a Fora de Série reforça a sua identidade e compromisso: ser a referência no segmento premium, com uma curadoria de conteúdo que combina sofisticação, exclusividade e inovação.

A partir de hoje, o luxo tem uma nova casa digital. Bem-vindos à nova Fora de Série.

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Louis Vuitton lança-se na beleza e anuncia a nova linha La Beauté

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 8 Março 2025

A marca francesa embarca numa nova aventura com o lançamento de La Beauté Louis Vuitton. Esta iniciativa expande a visão da maison, enraizada no espírito de viagem e na excelência criativa.

Há momentos em que o luxo redefine os seus próprios limites. A entrada da Louis Vuitton no mundo da beleza não é só uma expansão de portfólio, mas uma afirmação de poder criativo e savoir-faire. La Beauté Louis Vuitton nasce para elevar a maquilhagem ao patamar da couture e, para essa missão, a maison convocou Dame Pat McGrath, a visionária que há décadas molda o conceito de beleza nos bastidores da moda. O anúncio, feito com pompa e circunstância, promete uma nova forma de interpretar o luxo.

O lançamento oficial está previsto para o outono de 2025, mas a expectativa já está criada. A colaboração entre McGrath e a Louis Vuitton não é inédita – a sua assinatura já brilhou nos desfiles da maison –, mas agora ganha um novo estatuto. Com uma carreira marcada por colaborações icónicas e pelo lançamento da sua própria marca, Pat McGrath Labs, em 2015, a artista britânica chega à Louis Vuitton para criar muito mais do que uma linha de cosméticos. “O universo da beleza é muito mais do que produto, e aquilo que estamos a criar aqui irá desbloquear um novo nível de beleza de luxo”, afirma McGrath.

A relação da Louis Vuitton com a beleza não é um capricho recente. A casa francesa sempre teve um olhar atento para este universo, criando desde os anos 20 objetos preciosos para transportar perfumes e maquilhagem. Entre os seus arquivos, guardam-se preciosidades como o nécessaire criado para o compositor polaco Jan Paderewski e um estojo personalizado para a soprano Marthe Chenal, datados de 1925. Agora, com La Beauté Louis Vuitton, a marca promete resgatar essa tradição e dar-lhe um fôlego contemporâneo.

Pietro Beccari, Presidente e CEO da Louis Vuitton, vê este novo capítulo como um desdobramento natural da identidade da maison: “Através deste novo universo, temos a oportunidade de acompanhar ainda mais os clientes nas suas vidas quotidianas, enquanto continuamos a celebrar a nossa criatividade e herança”.

E o que podemos esperar de La Beauté Louis Vuitton? Se a assinatura de Pat McGrath servir de pista, o mais provável é que vejamos fórmulas inovadoras, texturas luxuosas e um conceito que transcende o óbvio. Com a casa a expandir os seus domínios para a cosmética, o mercado da beleza ganha um novo protagonista – um que promete desafiar convenções e redefinir padrões.

Resta aguardar pelo outono de 2025 para ver como se materializa esta fusão entre o savoir-faire da Louis Vuitton e a genialidade disruptiva de Pat McGrath. Mas uma coisa é certa: quando o luxo decide reinventar a beleza, o impacto é garantido.

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Trump apoia moedas digitais. “Sentimo-nos pioneiros”

  • Lusa
  • 8 Março 2025

Donald Trump prometeu na sexta-feira abrir o terreno às moedas digitais depois de uma reunião com os operadores do setor, para posicionar os EUA como "pioneiros" das criptomoedas.

Donald Trump prometeu na sexta-feira abrir o terreno às moedas digitais depois de uma reunião com os operadores do setor, para posicionar os EUA como “pioneiros” das criptomoedas. “É uma oportunidade enorme para o crescimento económico e a inovação no nosso setor financeiro“, disse Trump, na Casa Branca. “Sentimo-nos pioneiros“.

Oposto desde há muito às moedas digitais, Trump fez uma reviravolta na última campanha eleitoral, ao ponto de passar a defender esta atividade. Colocou-se assim em posição contrária à do então presidente, Joe Biden, que era muito crítico deste ecossistema, que via como muito arriscado e volátil. O setor, por seu lado, apoiou a campanha eleitoral de Trump, com financiamentos superiores a 100 mil milhões de dólares.

Desde a sua chegada à Casa Branca, Trump nomeou para a direção da autoridade de regulação dos mercados financeiros (SEC, na silha em Inglês), Paul Atkins, um defensor destes ativos financeiros de novo tipo.

Sob a sua direção, a SEC já abandonou os processos judiciais contra grandes nomes, como as plataformas Coinbase e Kraken, lançadas durante a presidência de Biden.

Na quinta-feira à noite, Trump acentuou a sua posição, ao assinar um decreto que institui uma “reserva estratégica” alimentada por cerca de 200 mil bitcoins apreendidas pela justiça em processos civis e penais. Nesta ocasião, o conselheiro para a inteligência artificial (IA) e as moedas digitais, David Sacks, comparou este novo fundo público, cujo valor ascende a 17,5 mil milhões de dólares, às reservas de ouro dos EUA.

Questionado sobre a volatilidade crónica da cotação da bitcoin, David Sacks estimou que, ao guardar este ativo ao longo do tempo, o governo defender-se-ia das flutuações da moeda a curto prazo.

Esta reserva é “uma das mensagens de apoio mais importantes que a indústria já viu”, segundo Jacob Phillips, da Lombard Finance, uma sociedade financeira especializada nas moedas digitais.

Na sexta-feira, uma dezena de dirigentes e investidores reuniram-se com os membros do grupo de trabalho presidencial para os ativos digitais, presidido por David Sacks. “Vamos posicionar os EUA como líderes da estratégia dos ativos digitais“, comentou o secretário do Tesouro, Scott Bessent, presente na reunião.

A equipa Trump entende também “acabar com a instrumentalização regulamentar contra os ativos digitais”, à qual se dedicou, acusou, a equipa Biden, “cujas decisões só puniram os inovadores”, acrescentou.

Também na sexta-feira, o Departamento do Tesouro levantou algumas restrições regulamentares impostas aos bancos desejosos de se envolverem nas moedas digitais.

O setor bancário tradicional tem estado reticente em se envolver no universo das moedas digitais, por razões regulamentares, mas também pela influência dos governos precedentes, que os dissuadiam.

O apoio de Trump às moedas digitais é atribuído por críticos a razões financeiras.

Além das contribuições que recebeu para a campanha, Trump associou-se a uma nova plataforma de transações destas moedas, a World Liberty Financial, e depois lançou, em meados de janeiro, a sua própria moeda digital, a Trump, levantando acusações de conflitos de interesse.

Segundo o Financial Times, esta nova moeda, cuja cotação desvalorizou mais de 80% desde o seu máximo em janeiro, já lhe rendeu 350 milhões de dólares.

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Administração Trump pressiona Google a vender o Chrome

  • Lusa
  • 8 Março 2025

O Departamento de Justiça intensificou os esforços contra a Google para vender o navegador Chrome, depois de uma decisão judicial de agosto passado que considerou a empresa culpada de monopólio.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos intensificou esta sexta-feira os esforços contra a Google para vender o navegador Chrome, depois de uma decisão judicial de agosto passado que considerou a empresa culpada de monopólio. A Administração norte-americana insistiu junto de um tribunal federal em Washington na sua proposta de novembro para dividir a Google através da venda do navegador mais popular do mundo, noticiou o The Washington Post.

O Departamento de Justiça insistiu, na petição interposta junto do tribunal, que “a Google deveria alienar-se do navegador Chrome, um importante ponto de acesso à pesquisa, para dar a oportunidade a um novo rival de operar uma importante porta de entrada para a pesquisa na Internet, ‘livre do controlo monopolista da Google'”, refere diário norte-americano.

A posição do Departamento de Justiça, iniciada durante a administração do Presidente Joe Biden, constitui-se como a primeira grande ação da divisão antitrust sob a Presidência de Donald Trump e ocorre antes de a nova chefe da divisão, Gail Slater, ter sido confirmada pelo Senado, sublinha o jornal.

Em agosto do ano passado, um juiz federal decidiu que a Google tinha violado a lei antitrust no mercado dos motores de busca online, na primeira grande ação judicial do género contra o gigante da Internet.

O juiz Amit Mehta, do Tribunal Distrital do Distrito de Colúmbia, que tinha decidido que a Google detinha um monopólio ilegal, decidirá sobre a ação final em abril.

Os porta-vozes da Google não responderam de imediato a um comentário pedido pelo The Washington Post.

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Pedro Nuno Santos admite margem para evitar eleições

  • Lusa
  • 7 Março 2025

O secretário-geral do PS disse ainda haver margem para evitar eleições se Luís Montenegro não avançar para uma moção de confiança e estiver preocupado com a estabilidade política.

O secretário-geral do PS disse hoje ainda haver margem para evitar eleições se Luís Montenegro não avançar para uma moção de confiança e estiver preocupado com a estabilidade política. “Há margem para não haver eleições e eu faço esse apelo ao primeiro-ministro: se está preocupado com a estabilidade política no nosso país, não avance com a moção de confiança. Nós garantimos, da nossa parte, que não aprovaremos moções de censura, por razões de defesa da estabilidade“, afirmou Pedro Nuno Santos.

O líder socialista, que falava aos jornalistas à margem do jantar de apresentação da recandidatura de Vítor Hugo Salgado à Câmara e Vizela, no distrito de Braga, referiu que, “se o primeiro-ministro não está preocupado com o país, está preocupado em evitar uma comissão parlamentar de inquérito“, então há um problema e o país tem de mudar de primeiro-ministro.

Pedro Nuno Santos disse ser importante questionar sobre “quem é que começou esta crise e porque é que começou”. “Se nós, no final destas duas semanas, nos virarmos para o PS a pedir que se preocupe com a instabilidade do país, é o mundo ao contrário”, referiu, recordando que, “na realidade, o PS foi sempre contribuinte da estabilidade política em Portugal, desde o início [da legislatura]”.

Para o secretário-geral socialista, Portugal atravessa hoje “uma crise difícil em Portugal”, mas assinalou que o seu único responsável é Luís Montenegro. “É o primeiro-ministro que decide apresentar uma moção de confiança, já sabendo, de antemão, qual a intenção de voto de todos os partidos. Luís Montenegro, quando decide apresentar uma moção de confiança, na realidade, ele decidiu ir para eleições“, observou.

Pedro Nuno Santos considerou não ser correto estar a responsabilizar o PS pela situação, recordando que os socialistas disseram sempre que queriam explicações, que queriam “a clarificação do caso e não a instabilidade”.

“Por isso, é que apresentámos a intenção de avançar com a comissão parlamentar de inquérito, que é essencial para nós apurarmos a verdade, do que realmente aconteceu”, acrescentou.

Para o líder do PS, “não basta o primeiro-ministro dizer que a empresa prestou serviços aos seus clientes, quando, neste momento, a perceção que está instalada no país, é que os serviços não foram prestados ou não foram prestados pelo valor que foi pago e isso é gravíssimo”.

“Não é aceitável que tenhamos tido um primeiro-ministro avençado a receber de empresas, sem o correspondente trabalho prestado a essas empresas”, criticou.

Reafirmando estar nas mãos do Governo não haver eleições, considerou que “o Governo está obviamente desorientado, de cabeça perdida”. “Em vez de estar a atirar o país para eleições, o que devia fazer era dar explicações ao país. Infelizmente, Luís Montenegro, em vez de parar com as avenças, quer parar com o país, em vez de dar explicações aos portugueses, prefere atirar o país para eleições e isso não é aceitável“, concluiu.

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Procurador europeu antecipa “grande problema” nos fundos PRR

O procurador europeu está preocupado com a forma como estão a ser utilizados os fundos comunitários em Portugal. Para José Ranito, a forma como o PRR está desenhado acarreta o risco de vários crimes.

O procurador europeu José Ranito afirmou esta sexta-feira que está preocupado com a forma como estão a ser utilizados os fundos comunitários em Portugal e admite que o número de investigações vai aumentar. Para José Ranito, a forma como o Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) está desenhado acarreta o risco de vários crimes incluindo corrupção.

“Nos primeiros anos de existência da procuradoria europeia nós conseguimos ser mais autónomos na identificação do fenómeno do IVA, como crime organizado, do que na parte dos fundos. Porque na parte dos fundos não somos nós que estamos a gerir e estamos à espera que a deteção funcione. Antevejo que este vai ser um grande problema nos anos que se aproximam“, disse no programa Prova dos Factos da RTP.

O procurador sublinhou que Portugal tem vários planos financeiros, em conjunto, em execução e recordou que, segundo valores do Tribunal de Contas, 80% de despesa com contratação pública em Portugal está alavancada em fundos da União Europeia. “Portanto, creio que quando se iniciar os procedimentos respetivos admito que o número de processos vá aumentar. E a proporção, que hoje temos, de serem maioritariamente de IVA, num futuro próximo, essa realidade venha a alterar-se“, referiu.

José Ranito afirma que a forma como o PRR está desenhado acarreta o risco de vários crimes incluindo corrupção. “O PRR é um risco por que tem um grau de execução no tempo muito considerado e quando a execução é considerada num curto espaço de tempo é possível que existam quebras no controlo“, alerta.

“A corrupção é um fenómeno oportunístico que se desenvolve onde há dinheiro. Portanto não digo que dos casos de fraude na obtenção de subsídio ou fraude na contratação pública tenha necessariamente por detrás crimes de corrupção, mas é um risco”, considera.

Em 2024, Portugal abriu 44 investigações na Procuradoria Europeia, quase o dobro em relação a 2023. Os 69 inquéritos em curso representam prejuízos estimados de cerca de 730 milhões de euros.

“Os números de processos têm vindo a aumentar de ano para ano. Estamos a ser confrontados com um número crescente de casos. É algo que nos preocupa porque tentando avaliar a carga de trabalho que temos, a carga de trabalho que conseguimos resolver e a carga de trabalho que antecipamos com a qual iremos ser confrontados, é uma evolução notável e preocupante“, disse.

Do total de investigações, 21 diz respeito à fraude ao IVA, com prejuízos estimados a rondar os 445 milhões de euros. Este tipo de criminalidade é a que mais prejuízos têm causado desde a criação da procuradoria europeia.

“Aquilo que estamos a ver é um conjunto de realidades criminosas que estão a permitir a venda de produtos mais baratos aos consumidores. O cidadão não tem a noção da nocividade disto. A concorrência para nós é um problema. Mas, na verdade, aquilo que nós estamos a perceber é que crime organizado não escolhe um setor de atividade”, disse.

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Pedro Nuno Santos pede ao Governo que retire moção de confiança

Pedro Nuno Santos assumiu que o PS não pode viabilizar a moção de confiança do Governo. O líder do PS fez ainda um apelo a Montenegro que não avance com a moção.

O secretário-geral do Partido Socialista (PS) fez esta sexta-feira um apelo a Luís Montenegro para que retire a moção de confiança, que deve ser discutida na próxima terça-feira no Parlamento. Pedro Nuno Santos assumiu que o PS não pode viabilizar a moção de confiança do Governo.

Faço um apelo ao primeiro-ministro para que não avance com a moção de confiança, porque não foi exigida pelo PS. Já chumbamos duas moções de censura e, se de facto o primeiro-ministro não está preocupado com o país e está preocupado em evitar uma Comissão Parlamentar de Inquérito, então temos um problema e temos mesmo que mudar de primeiro-ministro”, referiu, em declarações transmitidas pela RTP.

O líder do PS sublinhou que o partido não pode viabilizar uma moção de confiança, uma vez que não a exigiram. “Foi uma escolha do primeiro-ministro. Atirar o país para eleições é da exclusiva responsabilidade do primeiro-ministro“, acrescentou. Para Pedro Nuno Santos, o Governo está “desorientado” e de “cabeça perdida”.

“Em vez de estar a atirar o país para eleições o que devia fazer era dar explicações ao povo português. Infelizmente, Luís Montenegro em vez de parar com as avenças, prefere parar com o país”, concluiu.

Esta sexta-feira, o ministro da Presidência disse que o PS quer continuar um “clima de suspeição” e um clima de “erosão lenta das condições de governabilidade” e garantiu que a moção de confiança é uma “clarificação para que não se votasse uma coisa e dissesse outra”.

“Ao longo destas últimas semanas, vimos, em particular do PS, uma vontade de degradação das condições de governabilidade. O instrumento da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) foi só mais um. Tanto quanto o Governo sabe, o PS quer continuar um clima de suspeição, um clima de erosão lenta das condições de governabilidade. O PS não alterou a sua posição e há uma oportunidade“, disse António Leitão Amaro, no final do Conselho de Ministros.

Segundo o ministro, essa estratégia do PS não pode persistir e tem de haver uma clarificação definitiva das condições de governabilidade. “A ameaça de um instrumento da CPI é apenas uma demonstração de uma postura de insustentável aceitação das condições de governabilidade”, acrescenta.

E se o PS recuasse no pedido de uma CPI? O governante diz que o que está em causa “ultrapassa” e é “independente” da CPI. “O que está em causa é muito mais se há ou não uma CPI e um esclarecimento”, garantiu, contrariando a versão do ministro Adjunto e da Coesão Territorial, Manuel Castro Almeida, que esta sexta-feira afirmou que se o PS retirar a CPI “há condições para a moção de confiança poder ser retirada”.

Sobre a moção de confiança, Leitão Amaro admitiu que é a “última oportunidade” para as oposições, em particular o PS, demonstrarem de uma vez por todas se entendem ou não que existem condições de governabilidade.

A moção de confiança que o Governo entregou ao Parlamento vai ser discutida e votada na próxima terça-feira, a partir das 15h00.

(Notícia atualizada às 21h12)

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Comissão Europeia reduz estatuto de proteção dos lobos na UE

  • Lusa
  • 7 Março 2025

Bruxelas justificou a decisão com a necessidade de proteger os predadores de gado. ONG dizem que von der Leyen é a primeira presidente a propor a redução do estatuto de proteção de uma espécie.

A Comissão Europeia apresentou esta sexta-feira uma proposta para alterar o estatuto dos lobos de “estritamente protegidos” para apenas “protegidos”, permitindo a cada país do bloco comunitário “flexibilidade adicional” para controlar as populações destes animais.

Em comunicado, o executivo de Ursula von der Leyen anunciou que a alteração foi feita ao abrigo da Convenção de Berna, que começou a ser aplicada a partir desta sexta. “A proposta da Comissão [Europeia] vai dar flexibilidade adicional aos Estados-membros na gestão das suas populações locais de lobos, de modo a que possam adotar medidas que sejam adaptadas às circunstancias regionais”, dá conta o executivo comunitário.

A Comissão Europeia acrescentou que cada Estado-membro da UE decide se quer preservar “níveis elevados de proteção” dos lobos, ao abrigo das legislações nacionais. O executivo comunitário justificou a decisão com a necessidade de proteger os predadores de gado.

A redução da proteção do lobo é “uma decisão errada”, sem benefícios para as comunidades rurais e que coloca interesses políticos acima da ciência, considera uma coligação de organizações internacionais numa posição divulgada esta sexta-feira.

“Esta medida não traz benefícios reais para as comunidades rurais e, ao mesmo tempo, mina completamente a oportunidade de continuar a investir em medidas preventivas para promover a coexistência”, afirma a coligação de organizações não governamentais composta pela WWF, BirdLife Europe, ClientEarth e o European Environmental Bureau, que apela aos Estado-membros e ao Parlamento Europeu para que protejam a integridade da Diretiva Habitats e resistam a qualquer tentativa de a enfraquecer.

As organizações recordam que em dezembro de 2023 Ursula von der Leyen tornou-se a primeira presidente da Comissão Europeia a propor a redução do estatuto de proteção de uma espécie num fórum internacional. E lembram que Portugal se posicionou então contra a redução da proteção, e que a atual ministra do Ambiente, Maria da Graça Carvalho, alterou o sentido de voto e votou a favor, em setembro do ano passado.

“Em vez de fortalecer a natureza na Europa – a nossa melhor aliada contra as crises climática, da biodiversidade e da poluição – a UE continua a reverter um dos maiores sucessos da conservação nas últimas décadas.

O ataque da UE ao lobo cria um precedente extremamente perigoso para a política de conservação da natureza, pois ignora a abordagem baseada na ciência e transforma a proteção das espécies numa moeda de troca política”, refere o comunicado citando a coligação de organizações. Os lobos, salientam, representam um elemento-chave dos ecossistemas, já que, como predadores de topo, ajudam a manter o equilíbrio natural e apoiam a diversidade da vida selvagem.

A WWF Portugal recorda também que o lobo-ibérico está classificado pelo Livro Vermelho de 2023 como “Em Perigo”, estando em pior estado do que em Espanha, e os dados indicam que têm sido “escassos e pouco ambiciosos” os esforços do Governo para travar o declínio da espécie.

Reduzir a proteção do lobo “compromete décadas de esforços de conservação e estabelece um precedente perigoso para a biodiversidade”, alerta no comunicado Catarina Grilo, diretora de Conservação e Políticas da WWF Portugal.

Em dezembro, a WWF (“World Wide Fund for Nature”) alertava que enfraquecer a proteção do lobo era “um grave passo em falso, desprovido de qualquer base científica sólida”, e acusava os países que votaram a favor da medida de apoiarem “decisões politicamente motivadas, aparentemente influenciadas por razões pessoais, depois de o pónei da presidente da Comissão, Ursula Von der Leyen, ter sido morto por um lobo em 2022”.

Esta semana, na comissão parlamentar de Ambiente, questionada por deputados, a ministra garantiu que Portugal não baixou a proteção do lobo e recordou a criação do Programa Alcateia 2025-2035, precisamente para reforçar a proteção do lobo no país.

O lobo-ibérico é uma espécie protegida por vários tratados internacionais e em Portugal é considerado uma espécie estritamente protegida. A Convenção de Berna é um instrumento jurídico internacional vinculativo em matéria de conservação da natureza, protegendo a maior parte do património natural do continente europeu e estende-se a alguns Estados africanos.

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