PRR vai ter novo concurso para apoiar inovação industrial

Candidaturas arrancam a 24 de abril e processam-se de acordo com a modalidade de projetos simplificados, com apoio até 300 mil euros por empresa única, atribuídos ao abrigo do Regime de Minimis.

O IAPMEI anunciou a abertura de um novo concurso para apoiar a implementação de soluções tecnológicas de indústria 4.0. As candidaturas abrem esta quinta-feira e estão em causa 30 milhões de euros. Cada empresa pode ter um apoio de 300 mil euros.

“Considerando a forte adesão registada no primeiro aviso lançado no âmbito desta medida (Aviso 01/C16-i04/2023) e concretizada com sucesso a reprogramação do PRR – que permitiu reforçar os montantes de apoio às empresas em mais de 250 milhões de euros – o lançamento deste segundo aviso representa uma renovada aposta no apoio à inovação empresarial”, sublinha em comunicado a instituição liderada por José Pulido Valente.

Mais de 1.250 empresas ficaram de fora do primeiro concurso que disponibilizava 60 milhões de euros para apoiar projetos de investigação industrial, desenvolvimento experimental e de inovação e implementação de soluções tecnológicas avançadas. Muitas decidiram contestar a exclusão já que esta foi feita com base em critérios que não constavam do aviso, tal como o ECO avançou.

O Governo via com bons olhos avançar com um reforço da dotação deste concurso no âmbito do exercício de reprogramação do PRR. Mas estava dependente da luz verde de Bruxelas, que chegou a 11 de abril. No entanto, a opção não foi reforçar, mas antes lançar um novo concurso.

São elegíveis empresas de “qualquer dimensão ou forma jurídica”, do continente e cuja atividade principal seja a indústria. “As candidaturas arrancam já no próximo dia 24 de abril e processam-se de acordo com a modalidade de projetos simplificados, com apoio até 300 mil euros por empresa única, atribuídos ao abrigo do Regime de Minimis”, detalha o IAPMEI em comunicado.

“O período para apresentação decorre até às 19h de 22 de maio de 2025, ou até à receção do número de candidaturas limite apurado em função da dotação orçamental”, acrescenta a mesma nota.

Recorde-se que no concurso anterior a contestação das empresas assentou no facto de candidaturas terem sido consideradas como “Não Selecionada” por falta de dotação orçamental, tendo as candidaturas aprovadas sido selecionadas tendo por base a data e hora da sua submissão.

Critério que, neste caso em particular, não se encontrava previsto no Aviso. O que estava previsto é que o período para a receção de candidaturas decorreria entre a data de publicação (30/11/2023) e 20 de dezembro de 2023.

O objetivo deste novo concurso é “apoiar projetos de investigação industrial, desenvolvimento experimental e de inovação organizacional e de processos, que se materializem em investimentos na implementação integrada de soluções tecnológicas de indústria 4.0, em processos industriais, com incorporação de tecnologias digitais avançadas”.

O IAPMEI detalha que os projetos de investimento candidatos devem demonstrar a aplicação de tecnologias digitais avançadas na transformação de processos ou operações industriais pré-existentes, que se enquadrem, pelo menos, num dos seguintes domínios de ação:

  • Transição digital dos processos operacionais, incluindo a produção e a gestão e o planeamento logístico;
  • Soluções para armazenamento, gestão e tratamento avançados de dados;
  • Soluções de inteligência artificial aplicadas ao processo de produção;
  • Representações digitais e modelização virtual (gémeos digitais), simulação e modelização industrial;
  • Esboço e fabrico aditivo;
  • Projetos de realidade aumentada, realidade virtual e visão artificial aplicados aos processos;
  • Robótica colaborativa e cognitiva, interface homem-máquina, sistemas de ciberfísica;
  • Sensores e eletrónica avançada, Internet das coisas, soluções de computação em nuvem e periférica;
  • Infraestruturas de rede, comunicação e computação avançada associadas a processos;
  • Software inovador, interoperabilidade dos sistemas.

Recorde-se que no primeiro concurso foram submetidas mais do quádruplo de candidaturas (1.660) face às que foram aprovadas (408), o que representa “um montante total de investimento superior a 365 milhões de euros”, segundo noticiou o próprio IAPMEI.

Como este tipo de projetos é de execução muito rápida – muitas vezes em causa está a compra de um ou dois equipamentos – há o risco de para algumas empresas a solução de avançar com um segundo concurso, em vez de reforçar a dotação do já existente pode já vir tarde. Esta rapidez também pode ter uma vantagem: uma vez atribuído o apoio (a fundo perdido) a execução surge quase de imediato.

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Chega propõe salário mínimo em 1.150 euros até 2029

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

O Chega propõe “aumentar o salário mínimo nacional para 1.000 euros até 2026 e 1.150 euros até 2029 e criar um programa de apoio às empresas" com custos fixos operacionais superiores a 30%.

O Chega volta a propor aumentar o salário mínimo para 1.150 euros até 2029 e, “posteriormente”, equiparar as pensões mínimas a esse valor. O programa eleitoral do partido para as eleições legislativas de 18 de maio, com o mote “Salvar Portugal”, foi apresentado por André Ventura num hotel em Lisboa. O discurso de apresentação das medidas durou uma hora e meia e, ao contrário do que tinha sido anunciado pelo presidente do partido há uns dias, não houve direito a perguntas dos jornalistas.

Uma das medidas passa por “aumentar o salário mínimo nacional para 1.000 euros até 2026 e 1.150 euros até 2029 e criar um programa de apoio às empresas que demonstrem um peso de custos fixos operacionais superior a 30%, por forma que estas consigam fazer face ao aumento dos salários a pagar”. Atualmente, o salário mínimo nacional está fixado em 870 euros. No programa eleitoral para as eleições legislativas de 18 de maio, o Chega propõe também “assegurar o aumento da pensão mínima”.

Numa primeira fase, deve igualar-se ao valor do IAS [Indexante dos Apoios Sociais] e, posteriormente, ao valor do SMN [salário mínimo nacional]”, lê-se no documento, que não concretiza uma data. Na apresentação do programa eleitoral, que durou mais de uma hora, o presidente do Chega considerou que “este é um desafio”.

Não podemos continuar a ter a miséria que temos por esse país fora. Pobreza nos mais velhos gera pressão sobre os serviços de saúde, sobre os serviços de habitação, gera despovoamento, gera desertificação, gera destruição social”, sustentou. André Ventura defendeu que isso será possível “com um cenário macroeconómico realista, com um crescimento económico realista, mas também com a reestruturação que é preciso fazer nos serviços, de forma realista”.

“Nós temos hoje um peso de despesa à volta do Estado, daquele Estado desnecessário e supérfluo, que é chocante mesmo para os padrões europeus. Em organismos que multiplicam competências, em observatórios, em fundações, em institutos, em nomeações políticas, nós temos hoje um cenário de despesa absoluta que temos que começar a cortar. Isto vai significar menos clientelismo político, mas vai significar também menos despesa”, sustentou.

Incentivos à construção de habitação acessível e IVA a 6%

O Chega propõe ainda incentivos à construção de habitação acessível através de parcerias entre o setor público e setor o privado e a redução do IVA para 6%.

Uma das medidas do programa visa “estimular e incentivar a construção de habitação acessível por meio de parcerias entre o setor público e privado, utilizando terrenos públicos com concessão de 90 anos e estabelecendo rendas a custos controlados”. O Chega propõe também “IVA reduzido (6%) para serviços de projeto e construção de imóveis destinados a habitação”.

No programa eleitoral, o partido propõe também aumentar dos 35 para os 40 anos a isenção de IMT e Imposto de Selo na compra da primeira habitação até 400 mil euros e isenção de IMI para imóveis de “habitação própria permanente” com o mesmo valor.

Outras propostas no que toca à habitação passam por “desburocratizar o licenciamento urbanístico, garantindo o deferimento tácito sempre que os prazos máximos definidos sejam ultrapassados” e por “reduzir prazos de tramitação dos pedidos de licenciamento, com metas realistas, monitorização regular e garantia da alocação de recursos adequados”.

Nas próximas legislativas, o Chega propõe também que sejam lançados “concursos públicos para empresas privadas interessadas em desenvolver projetos habitacionais em terrenos públicos” e “isenção de IMT e IMI para quem construir ou reabilitar imóveis para arrendamento acessível”.

Outra medida passa por reabilitar o património público e o “fim das medidas de controlo de preços do mercado do arrendamento”. Na próxima legislatura, o Chega quer também promover uma revisão da Lei dos Solos, permitindo maior transparência na reclassificação dos solos, sobretudo em zonas de reserva agrícola e ecológica”.

O partido quer ainda “alterar o pacote Mais Habitação, eliminando medidas penalizadoras que desincentivam o investimento no setor”, bem como rever a Lei das Rendas, “eliminando o congelamento imposto pelo regime anterior e garantindo atualização de rendas com base na inflação”.

O partido quer igualmente “tolerância zero para ocupações ilegais”, através do “reforço dos meios legais para a remoção imediata de ocupantes ilegais, com a intervenção das autoridades”, lê-se no programa. “Vamos garantir que os ocupas não terão descanso” porque “não há desculpa para ocupar as habitações de outras pessoas”, afirmou André Ventura no seu discurso, defendendo que é necessário agir “antes que o fenómeno se alargue ainda mais”.

Considerando que está em causa “um crime”, o presidente do Chega defendeu que o “Estado deve desocupar e prender o ocupa rapidamente”. O Chega pretende “simplificar o despejo por incumprimento de contrato, garantindo um processo judicial célere, com prazos máximos de decisão”.

Na saúde, o partido quer “reformar a Lei de Bases da Saúde, introduzindo novos modelos de gestão e parcerias público-privadas” e introduzir “botões de pânico” para os profissionais de saúde. O Chega quer revogar a lei da eutanásia e melhorar os cuidados continuados e controlar “a utilização indevida do SNS por estrangeiros não residentes”.

O partido propõe ainda alargar a licencia de parentalidade para 12 meses e isentar de IVA a alimentação para bebés.

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Relatório de contas da previdência dos advogados aprovado com resultado de 39,7 milhões

Em reunião de Conselho Geral da CPAS, o Relatório e Contas da CPAS relativo ao exercício de 2024 foi aprovado com 10 votos a favor e sete abstenções.

O Relatório e Contas de 2024 da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) foi aprovado esta quarta-feira. O sistema de previdência registou, no ano passsado, um resultado líquido positivo de 39,7 milhões, mais 13 milhões de euros face a 2023.

Em reunião de Conselho Geral da CPAS, o Relatório e Contas da CPAS relativo ao exercício de 2024 foi aprovado com 10 votos a favor e sete abstenções.

“O resultado positivo do último ano, conduz ao reforço da Sustentabilidade da CPAS que, por conseguinte, permite expandir a sua vertente assistencial que consegue, assim, aumentar o apoio prestado aos seus Beneficiários: Advogados, Solicitadores e Agentes de Execução”, segundo comunicado da instituição.

A nível de apoios, só em 2024, foram alocados 3.567.416,09 € a Benefícios imediatos, tendo sido atribuídos 2.699 Benefícios. Este número ascende a 5.089.561,40€ se incluirmos os seguros.

O exercício ficou também marcado por “uma recuperação da dívida por contribuições não pagas excecional, no valor de 11 milhões de euros, e por uma recuperação da dívida acumulada líquida em cerca de 6%, resultantes de um reforço das medidas de pagamento voluntário, com a deliberação para alargar o prazo máximo dos acordos de pagamento em prestações mensais para 180 (15 anos)”.

Em 2024, “a CPAS reforçou os apoios ao beneficiários, nomeadamente através de melhorias ao nível da proteção em caso de doença e da proteção de rendimentos, passando a oferecer mais apoio à família, maior suporte em caso de Incapacidade Temporária Absoluta, bem como a introdução de Cobertura para Despesas de Tratamento por Acidente e a possibilidade de realização de um Check-Up Anual Personalizado”, concluiu o mesmo comunicado.

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Matosinhos recebe a Ocean Race em agosto e The Ocean Race Summit em 2026

Matosinhos vai ser palco da prova de vela The Ocean Race Europe, a 20 de agosto, e da conferência The Ocean Race Summit em 2026.

Por estes dias, a cidade de Matosinhos anda nas bocas do mundo com a conquista de dois grandes eventos internacionais em torno do mar e da economia azul: a prova de vela The Ocean Race Europe, a 20 de agosto, que inclui também atividades em terra em prol da sustentabilidade e dos oceanos; e “The Ocean Race Summit em 2026 para debater políticas em torno do oceano”, segundo anunciou esta quarta-feira a autarca Luísa Salgueiro.

Apesar de ainda não ser possível calcular o impacto económico na região, a socialista Luísa Salgueiro está convicta de que “estas iniciativas de grande escala irão projetar Matosinhos a nível mundial”.

São esperados milhares de turistas em Matosinhos a 20 de agosto, quando algumas das principais embarcações do circuito internacional passarem ao largo da costa até à meta do Fly-By, antes de retomarem a etapa em direção a Gibraltar e ao Mar Mediterrâneo.

Além da componente desportiva, o evento terá iniciativas ligadas à sustentabilidade e à saúde dos oceanos, uma das bandeiras da organização. A cidade vai, assim, acolher um Fly-By da competição desportiva de olhos postos na sustentabilidade e na saúde dos oceanos, sob o tema “Conectar a Europa”.

Estas iniciativas de grande escala irão projetar Matosinhos a nível mundial.

Luísa Salgueiro

Presidente da Câmara Municipal de Matosinhos

Também o município de Matosinhos e a Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) estão a delinear uma panóplia de atividades para os dias anteriores e posteriores à prova. Por enquanto, já têm 600 mil euros de financiamento garantido, segundo avançou ao ECO/Local Online Luís Pedro Martins, presidente da TPNP, durante a apresentação dos eventos no Terminal de Cruzeiros de Leixões.

Para Luís Pedro Martins, ambas as iniciativas vêm “reforçar a posição nortenha no mapa dos grandes eventos internacionais” como “um destino de excelência atento às grandes causas globais“.

Apresentação do The Ocean Race Europe, em Matosinhos23 abril, 2025

Igualmente presente na sessão, o secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, destacou a importância dos dois eventos: “Receber a The Ocean Race Europe e a The Ocean Race Summit é um marco muito importante para nós em Portugal, pois certifica e invoca a nossa tradição marítima”.

Já Luísa Salgueiro assinalou o facto de esta prova de vela internacional se realizar precisamente no ano em que Matosinhos é Capital Europeia do Desporto. A somar a isso, destacou, “The Ocean Race Europe insere-se no âmbito da estratégia de valorização do município e dos seus recursos, com aposta no mar, na economia azul, pesca, investigação e sustentabilidade”.

Receber a The Ocean Race Europe e a The Ocean Race Summit é um marco muito importante para nós em Portugal, pois certifica e invoca a nossa tradição marítima.

Pedro Machado

Secretário de Estado do Turismo

Para Richard Brisius, presidente da The Ocean Race, “poucas competições conseguem ligar a Europa de forma tão completa como a The Ocean Race Europe”.

A The Ocean Race Europe 2025 arranca a 10 de agosto em Kiel, Alemanha, passando por Portsmouth (Reino Unido), Matosinhos, Cartagena (Espanha), Nice (França) e Génova (Itália), antes de terminar na Baía de Boka, Montenegro.

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Governo cancela “agenda festiva” do 25 de abril devido ao luto pelo Papa

Governo adiou os “momentos festivos” relativamente às celebrações da Revolução dos Cravos para uma “data subsequente”. Membros do executivo cancelaram todos os eventos da agenda de natureza festiva.

O Governo cancelou toda a “agenda festiva” e adiou as celebrações relativas ao 25 de Abril. O ministro da Presidência justificou, esta quarta-feira, que o luto nacional pelo Papa Francisco entre 24 e 26 de abril implica reserva nas comemorações.

Após o Conselho de Ministros que aprovou o decreto do luto nacional de três dias pela morte do Papa Francisco, o ministro António Leitão Amaro explicou que a legislação aplicável ao luto nacional prevê restrições na adoção de procedimentos, como a colocação da bandeira a meia haste e a “reserva relativamente às celebrações”.

Leitão Amaro explicou que o Governo adiou os “momentos festivos” relativamente às celebrações da Revolução dos Cravos para uma “data subsequente” e que os membros do executivo cancelaram todos os eventos da agenda de natureza festiva, como inaugurações e celebrações.

“Comunicámos às entidades organizadoras, e estamos a comunicar, garanto que todos até este momento já o tenham feito, (…) que não participaremos nesses eventos de celebração neste período, que é um período de consternação e de homenagem sincera e profunda”, disse o governante.

Sobre a realização da sessão solene do 25 de Abril no parlamento, Leitão Amaro sublinhou que a Assembleia da República “é um órgão autónomo” e que o Governo marcará presença nessa cerimónia.

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FMI recomenda ao BCE que faça apenas mais um corte de juros este ano

Apesar de estar mais pessimista para a economia, o Fundo recomenda que o banco central mantenha a sua taxa de juro em 2%, a não ser que se materialize um "grande choque".

O Banco Central Europeu (BCE) deveria limitar a sua política de cortes de juros este ano a apenas mais uma descida, no verão, apesar dos riscos crescentes que pendem sobre a economia da região, considera o Fundo Monetário Internacional, que, esta semana, cortou as previsões de crescimento da Zona Euro para 0,8%.

“A nossa recomendação é que há espaço para mais um corte de 25 pontos base, no verão, e depois o BCE mantenha essa taxa de juro de 2%, a menos que ocorram grandes choques e haja necessidade de recalibrar a política monetária”, defendeu Alfred Kammer, diretor do departamento europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), à CNBC.

A autoridade monetária europeia já desceu por sete vezes as taxas de juro, desde que iniciou o atual ciclo de cortes, no passado mês de junho de 2024, trazendo a taxa dos depósitos para 2,25%, após a redução de taxas anunciada na semana passada.

“Temos uma recomendação muito clara para o BCE, o que vimos até agora é um enorme sucesso no esforço de desinflação e a política monetária funcionou… então esperamos atingir de forma sustentável a meta de inflação de 2% no segundo semestre de 2025“, acrescentou o diretor do Fundo.

Os comentários do responsável surgem depois de o FMI ter divulgado previsões mais pessimistas para a economia. As novas estimativas apontam para um crescimento de 0,8% na Zona Euro este ano, menos duas décimas do que projetava em janeiro, com revisões em baixa para as principais economias, à exceção de Espanha. Em causa está, sobretudo, a elevada incerteza internacional e a guerra comercial, com a instituição liderada por Kristalina Georgieva a esperar agora uma estagnação na Alemanha.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, realçou, na semana passada, que “as perspetivas económicas estão ensombradas por incerteza excecional“. Quanto ao impacto das tarifas, “podemos prever que terá algum impacto no crescimento, mas o impacto líquido na inflação só se tornará mais claro com o passar do tempo”, assumiu.

Em entrevista esta semana à CNBC, Lagarde reforçou que o processo de desinflação na região está quase completo, antecipando que a taxa de inflação se situe em 2,1%, em 2025.

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“Lisboa, ReclAMO-TE” é a nova campanha do Turismo de Lisboa

  • + M
  • 23 Abril 2025

Assinada pela Burson, a campanha está disponível nas redes sociais Instagram e YouTube, e nos canais institucionais da Associação Turismo de Lisboa.

A Associação Turismo de Lisboa reclama a cidade para os moradores, numa campanha protagonizada por Zé Manel taxista, personagem interpretada por Maria Rueff, que dá boleia a Carla Andrino, João Baião, Sofia Arruda, Vasco Pereira Coutinho, Irma e Cláudio de Castro.

Com cinco episódios em tom satírico, a iniciativa convida os lisboetas a redescobrir a cidade e a aproveitar a luz, os monumentos e os espaços mais emblemáticos da capital, descreve a associação que tem como missão promover Lisboa como destino turístico. “‘Lisboa, ReclAMO-TE’ desafia a ideia tradicional de turista, alargando o conceito também aos residentes, numa abordagem que combina humor e talento nacional“, explica em comunicado.

Assinada pela Burson, esta ação marca presença nas redes sociais Instagram e YouTube e nos canais institucionais da Associação Turismo de Lisboa.

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Uría Menéndez assinala a primeira edição do UM LegalTech Day

Promovido pelo Grupo de Inteligência Artificial da Uría, o encontro decorreu num formato híbrido, que combinou uma área de exposição, com demonstrações ao vivo e apresentações de especialistas.

A Uría Menéndez realizou esta quarta-feira, no seu escritório de Madrid, a primeira edição do UM LegalTech Day, uma feira dedicada à tecnologia aplicada ao setor jurídico. O evento reuniu alguns dos principais intervenientes do setor para explorar de que forma a inovação está a transformar a prática jurídica.

Promovido pelo Grupo de Inteligência Artificial da Uría Menéndez, o encontro decorreu num formato híbrido, que combinou uma área de exposição, com demonstrações ao vivo e apresentações de especialistas, bem como a transmissão em streaming dos momentos-chave da manhã para os restantes escritórios da Uría Menéndez.

Entre os expositores, destacaram-se empresas do setor como Vlex, Parallel, Luminance, Relativity, Litera, iManage e Scriptum AI, que apresentaram soluções tecnológicas orientadas para a prática profissional da advocacia.

A jornada contou, ainda, com as intervenções de Albert Ferré (Global LegalTech Hub), David Hurtado Torán (Microsoft Espanha) e José Luis Antón (Gartner), que partilharam a sua visão sobre o presente e o futuro da transformação digital no mundo jurídico.

O evento integrou ainda um espaço dedicado à Uría Menéndez, onde a equipa de Inovação apresentou algumas das ferramentas tecnológicas já em utilização no escritório, bem como soluções desenvolvidas internamente e casos recentes de sucesso.

Entre outras soluções, foi apresentado o AutodocUM, uma ferramenta para a automação inteligente de documentos jurídicos, e o MomentUM, uma solução para a gestão de assuntos complexos, que permite a análise avançada de dados, reporting visual e a colaboração segura com os clientes. Foi igualmente apresentado um projeto de reporting financeiro para assuntos que requerem um acompanhamento rigoroso, facilitando a sua monitorização tanto por parte dos advogados como dos clientes.

Adicionalmente, com a participação da equipa de Automação, juntamente com membros das equipas de Tecnologia e do Grupo de IA, foram apresentados, no stand da Uría Menéndez, os projetos em curso, bem como esclarecidas dúvidas sobre os assistentes jurídicos de inteligência artificial utilizados diariamente no escritório. Na Uría Menéndez, todos os profissionais têm acesso a ferramentas de IA generativa: Legora e Harvey, no caso dos advogados, e ChatGPT Enterprise para o conjunto de outros profissionais.

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Trabalhadores do Metro de Lisboa fazem greve ao trabalho suplementar e eventos especiais em maio

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

Sindicato entregou o acordo sobre as variáveis remuneratórias (trabalho suplementar e feriados), frisando que "com exceção dos anos de 2023 e 2024 nada foi cumprido, nem apresentada contraproposta".

Os trabalhadores do Metro de Lisboa decidiram em plenário fazer greve ao trabalho suplementar e eventos especiais, a partir de maio, medida que já terá impacto na final da Liga dos Campeões de futebol feminino, em 24 de maio.

Segundo avançou à Lusa Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), já ficou “decidido e fechado” nos dois plenários de trabalhadores realizados na segunda e terça-feira, e aprovado por maioria, a greve ao trabalho suplementar e eventos especiais, já a partir de maio.

Sara Gligó disse ainda que os sindicatos ficaram mandatados para “todas as lutas possíveis que estes acordem como necessárias para demonstrar o descontentamento dos trabalhadores”, após a reunião com o Conselho de Administração da empresa, em 30 de abril. Em causa está a luta pelo aumento do subsídio de almoço e redução para as 35 horas de jornada de trabalho semanal, “tendo em conta que será difícil conseguirmos mais no salário por força do decreto-lei”, precisou.

A sindicalista defendeu que os trabalhadores “não servem só para os eventos especiais”, ao contrário da empresa que “vive apenas para os eventos”.

“Desta forma sabemos que há um conjunto de eventos que se aproximam e que a greve trará impactos”, afirmou.

Sobre a reunião com o gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, ocorrida na tarde de terça-feira, Sara Gligó disse que o sindicato entregou o acordo sobre as variáveis remuneratórias (trabalho suplementar e feriados), frisando que “com exceção dos anos de 2023 e 2024 nada foi cumprido, nem apresentada contraproposta”.

De acordo com a sindicalista, foi ainda entregue uma Carta Aberta sobre o acidente ocorrido no ano passado, junto à estação de Alvalade, carta essa também já entregue ao Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa.

Na reunião no gabinete de Miguel Pinto Luz, Sara Gligó disse que os sindicatos ficaram a perceber que, quanto ao Regulamento de Carreira, o Conselho de Administração da empresa “apenas vendeu à tutela a nova categoria profissional como sendo a melhor coisa do mundo”. De acordo com a sindicalista, também foi dito à delegação que o executivo “não disse não existir dinheiro para as variáveis, tendo dado indicação para ser negociado com os sindicatos, coisa que em momento algum, aconteceu”.

“Já demos informação do processo de lutas que irá acontecer se nada se alterar”, adiantou também. O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e a 01:00.

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António Costa pede “ação climática multilateral” urgente apesar das “múltiplas crises”

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

O presidente do Conselho diz que uma transição climática "verdadeiramente justa" pode "desbloquear grandes oportunidades para empregos, uma economia próspera e competitiva e um futuro benéfico".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou esta quarta-feira que uma “ação climática multilateral” deve ser prioritária e é cada vez “mais urgente” para combater as consequências das alterações climáticas, apesar das “múltiplas crises” a nível mundial.

“A ação climática multilateral é mais urgente do que nunca e continua a ser a prioridade, apesar das múltiplas crises”, escreveu António Costa nas redes sociais.

O presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro de Portugal considerou que uma transição climática “verdadeiramente justa” pode “desbloquear grandes oportunidades para empregos, uma economia próspera e competitiva e um futuro benéfico para todos”.

A publicação nas redes sociais surgiu no seguimento de uma reunião por videoconferência com a participação do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e do Presidente do Brasil, Lula da Silva, para preparar a cimeira climática COP30, que vai decorrer em novembro deste ano na cidade brasileira de Belém.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também participou na reunião virtual.

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Nuno Martins será o próximo presidente de corretores e agentes

Uma lista única vai candidatar-se à APROSE, associação de corretores e agentes, que vai a votos em 8 de maio. Nuno Martins é desde já um certo sucessor de David Pereira à frente da associação.

A APROSE, associação que representa os Corretores e Agentes de Seguros a exercer a atividade de mediação de seguros em Portugal, vai decidir, em 8 de maio próximo, na Figueira da Foz, quem irá presidir aos destinos da instituição durante os próximos três anos.

Nuno Martins lidera a lista única para as eleições da APROSE. Está nos seguros desde 1995 e é hoje o maior acionista da Segurajuda.

Concorre uma única lista liderada por Nuno Martins, profissional que está desde 1995 ligado aos seguros, e que representa a corretora Segurajuda, em que é o maior acionista.

A única lista candidata propõe então como presidente Nuno Martins, representando a corretora Segurajuda, o Tesoureiro será Nuno Jerónimo (Goose Brokers), e como vogais efetivos estarão Vitor Reis (Triunf), Tiago Frutuoso (Frutuoso) e Carlos Venâncio (Planície).

Como vogais efetivos (opcionais) da direção estão indicados Nelson Azevedo (ASA), Paulo Sousa (Quadrium), Luis Godinho (Zimbra) e João Garcia (Alfaiate & Garcia). Como vogais suplentes apresentam-se Rui Almeida (Alfaseg) e Mário Jordão (Via Segura).

Na lista candidata Rui Silva (R2) é o indigitado para a presidência da Mesa da Assembleia Geral, sendo Luis Coelho (Credimedia), vice-presidente e e Maria do Carmo Cardoso (PLC), a secretária da Mesa da AG. Para o Conselho Fiscal a lista tem Pedro Borralho (da mediadora com o mesmo nome) como presidente, Antonino Costa (Universeguros) como secretário e Miguel Coelho (Coelho Seguros) como relator.

Na última assembleia geral que teve lugar em 26 de março último foram aprovadas as contas do exercício de 2024, as últimas do mandato dirigido por David Pereira, por aprovação unânime dos 635 votos presentes, cabendo à nova Direção eleita a elaboração do orçamento para 2025.

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Howden lança nova plataforma de benefícios flexíveis em Portugal

  • ECO Seguros
  • 23 Abril 2025

A nova plataforma combina tecnologia HR Analytics com consultoria personalizada. O objetivo é reforçar o engagement dos colaboradores, simplificar processos internos e gerar eficiências operacionais.

A Howden, grupo internacional de corretagem e consultoria, anunciou esta quarta-feira o lançamento da Howden Compensa, a sua nova plataforma de benefícios flexíveis, para o mercado português. A solução, já presente em Espanha sob o nome Compensa Human Capital, representa mais um passo na aposta da multinacional no país, onde está presente desde 2016.

“O nosso compromisso é desenvolver soluções que respondam às necessidades específicas de cada cliente, adaptando os planos de benefícios, de acordo com o impacto nas pessoas e na organização.”, Ana Jaime, Head of Business Employee Benefits da Howden Portugal.

A nova plataforma combina tecnologia com consultoria personalizada. Através da tecnologia HR Analytics e de uma abordagem centrada nas necessidades específicas de cada organização e dos seus colaboradores a companhia quer que o produto vá ao encontro das necessidades dos seus clientes.

“O nosso compromisso é desenvolver soluções que respondam às necessidades específicas de cada cliente, adaptando os planos de benefícios, de acordo com o impacto nas pessoas e na organização.”, explica Ana Jaime, Head of Business Employee Benefits da Howden Portugal.

Com uma proposta centrada na personalização, a plataforma permite não só o desenho e implementação de planos à medida, como também a sua monitorização e avaliação contínua. O objetivo é reforçar o engagement dos colaboradores, simplificar processos internos e gerar eficiências operacionais.

“Não só inclui soluções inovadoras, mas avança no desenvolvimento de produtos únicos que visam reforçar o compromisso dos colaboradores com as empresas, simplifica processos e gera eficiências. Tudo isto, mantendo o compromisso com a personalização e adaptação dos seus serviços, de acordo com as necessidades dos clientes.”, sublinha Ana Jaime.

“Esta solução, inspirada numa plataforma bem-sucedida em mercados Howden por todo o mundo, vem reforçar a aposta em soluções destinadas a ajudar a resolução de desafios críticos para as empresas – a gestão de risco em contexto de crescente volatilidade, e os desafios de longevidade, crescimento, e sustentabilidade das organizações.”, afirma João Portugal Mendonça, diretor-geral da Howden Portugal.

Em Portugal desde 2016 e, em Espanha, há mais de 15 anos, a Howden conta atualmente com cerca de 1.000 colaboradores na península ibérica, registando um volume de negócios superior a 100 milhões de euros.

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