Das viagens de jato privado ao almoço a dois num museu, as extravagâncias dos milionários

Portugal tem-se afirmado como um destino de luxo. Conheça algumas das extravagâncias milionárias: viajar de avião e iate privados, fechar um museu para almoçar ou uma loja da Avenida da Liberdade.

Sílvia Ferreira, CEO Luxury Tours Portugal19 abril, 2025

 

Viajar a bordo de um avião e iate privados, para depois seguir ao volante de um Aston Martin ou Lamborghini, passear de balão e à chegada desfrutar de uma refeição com assinatura de um chef de renome acompanhada de vinhos escolhidos a dedo por um sommelier. Tudo isto enquanto explora as regiões vinícolas do Douro e do Alentejo pela quantia de 35 mil euros por pessoa. Pode parecer coisa de filme, mas há milionários dispostos a pagar este valor em Portugal e não estamos a falar só de turistas, ainda que o mercado americano tenha aqui um grande peso.

As excentricidades não ficam por aqui no portfólio da agência portuense Luxury Tours Portugal, do Grupo Wine Tourism in Portugal, que lança charme aos clientes com roteiros exclusivos e desenhados à medida que colocam o país no mapa mundial. Pretende posicionar-se no mercado como uma marca de concierge de luxo. “Já fechámos o Palácio da Bacalhôa só para um casal ter um almoço mais intimista”, ou um museu para um jantar a dois num ambiente fora da caixa, conta Sílvia Ferreira, CEO do Grupo Wine Tourism in Portugal, que já tem na mira uma parceria com o Museu do Tesouro Real.

Acostumada que está a concretizar os mais inusitados desejos dos clientes que procuram um programa com charme e fora de série, Sílvia Ferreira nota que há casais a gastar entre 40 e 50 mil euros em várias experiências sensoriais e memoráveis. Não é preciso muito para atingir este valor. Contas feitas, detalha, “um cruzeiro privado de meia hora pode custar três mil euros, dependendo do iate e do tipo de vinhos que forem selecionados. E depois há todo o tipo de condicionantes que podem fazer com que o produto seja ou não mais caro”.

Podem não passar de um sonho para a maioria das pessoas, mas estas excentricidades são uma realidade para um nicho de mercado em Portugal, assegura Sílvia Ferreira. Num só dia podemos viver um programa de encher as medidas que começa com uma viagem de iate até ao Douro Vinhateiro, com um copo de um bom vinho que desperta as nossas papilas gustativas, ao som de um violino e com uma paisagem de tirar o fôlego como pano de fundo.

Regressamos depois de helicóptero ou jato particular à cidade Invicta, onde almoçamos num ambiente intimista numa cave do Vinho do Porto com assinatura de um chef de alta gastronomia. E até porque o dia ainda vai a meio, há tempo de sobra para darmos um pulinho a uma loja na Avenida da Liberdade, em Lisboa, como se fosse mesmo ali ao lado. Não é o caso, mas temos a sorte de, mais uma vez, ter o helicóptero à disposição.

Uma vez na loja, temos um consultor de moda só para nós e o espaço de portas fechadas ao público. É mesmo caso para dizer “uau”, como expressa, entre risos, Sílvia Ferreira. Para terminar em grande, viajamos até ao Algarve onde pernoitamos numa villa com direito a mordomo, chef privado e um sommelier que nos aconselha e dá a provar vinhos mais requintados.

São experiências como estas, desenhadas ao pormenor para um segmento premium, algumas delas feitas à medida dos desejos do cliente milionário. E este não é um público qualquer: “São clientes que dão muito valor ao dinheiro, apesar de comprarem este tipo de experiência. Muitos deles já vivem rodeados de conforto no seu quotidiano”. Mas querem viver um momento de sonho, inesquecível, que um dia possam contar à família e aos amigos.

No caso do itinerário desenhado para as regiões vinícolas do Douro e Alentejo, com um custo de 35 mil euros por pessoa, batizado de “Portugal Signature Wine Journey”, o programa conta com a parceria de entidades como a Quinta do Paral (Alentejo) e a Quinta da Vacaria (Douro). Promete um mergulho num cardápio tão variado como viagens de avião privado e em carros de luxo e balão, assim como passeios de jipe pelas vinhas até refeições em restaurantes estrela Michelin.

Sílvia Ferreira confessa-nos que é “uma privilegiada por poder viver estas experiências no próprio país”. Agora, o grupo que representa pisca o olho aos milionários com extravagâncias inusitadas e fora da caixa, num mercado que acredita estar em crescente expansão. Além de Portugal, o Grupo Wine Tourism in Portugal tem como principais mercados os Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Austrália, França, Espanha, Brasil, Suíça, Itália e Holanda.

Entretanto, há uma outra marca do mesmo grupo a posicionar-se no segmento de luxo, mas desta vez de olho no mercado corporativo. Chama-se “Experiencea” e está a preparar um grande evento de lançamento para maio deste ano que ainda está no segredo dos Deuses. Tal como acontece com os roteiros ou momentos exclusivos que o grupo delineia ou tem em carteira, a CEO do grupo promete algo memorável e surpreendente nesta iniciativa.

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Terra Nostra aposta em “cowfluencers” nas redes sociais

  • + M
  • 21 Abril 2025

No ano em que assinala os 10 anos do Programa Leite das Vacas Felizes, cada rede social da Terra Nostra será "comandada" por uma diferente vaca.

A Terra Nostra “entregou” a gestão das redes sociais às suas Vacas Felizes, que se tornaram assim “cowfluencers” da marca. No ano em que assinala os 10 anos do Programa Leite das Vacas Felizes, cada rede social da marca passa a ser “comandada” por uma vaca diferente, “cada uma com uma personalidade própria e alinhada ao perfil da plataforma“.

Assim, e numa estratégia desenvolvida pela VML com a Public, para o TikTok a Terra Nostra “conta com uma criadora de conteúdos trendy, com um perfil jovem e criativo. Sempre a par das últimas trends da internet, está sempre pronta para novas aventuras”.

O Instagram, por sua vez, “será gerido por uma influencer, foodie, preocupada com a sustentabilidade, que adora partilhar a beleza dos Açores e o seu lifestyle no pasto“. Já para o Facebook, a marca aposta numa “vaca sábia e experiente, que valoriza a tradição, a família e a comunidade”.

“Ao entregar as nossas redes sociais às Vacas Felizes, estamos a reforçar de forma criativa e envolvente o nosso propósito de fazer ‘o Bem, bem feito’. As Vacas Felizes já conquistaram o coração dos portugueses e, no ano em que comemoramos 10 anos do Programa Leite de Vacas Felizes, faz todo o sentido que sejam elas as grandes protagonistas das redes sociais de Terra Nostra. Queremos sobretudo que os nossos consumidores se divirtam, se aproximem da marca e conheçam melhor a vida no pasto“, diz Yvan Mendes, marketing manager da Terra Nostra, citado em comunicado.

Com esta abordagem, a marca pretende reforçar a sua ligação à comunidade digital, “promovendo conversas genuínas sobre sustentabilidade, bem-estar animal e o Programa Leite de Vacas Felizes — sempre com a autenticidade e proximidade que definem a marca“, descreve em comunicado.

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Corretora Verspieren concluiu aquisição da Macedo’s Seguros

Joaquim Macedo explica os motivos para o processo de três anos que levou à aquisição da mediadora de seguros da sua família pela corretora francesa Verspieren ter corrido bem.

Joaquim Macedo: “O mais difícil foi, provavelmente, delegar parte do controlo operativo — mas era essencial para crescer”.

No passado dia 8 de abril concluiu-se a fusão jurídica entre as empresas Macedo’s e a Verspieren Portugal – Corretores de Seguros (VCS), um caso de uma mediadora de seguros familiar a ser adquirida por uma multinacional francesa de corretagem de seguros que pretende crescer a sua presença em Portugal. A pequena mediadora, cerca de 150 mil euros de comissões em 2024, tornou-se, para Rogério Dias, CEO da VCS, um exemplo de como um processo de consolidação pode ter sucesso. Em entrevista a ECOseguros, Joaquim Macedo, fundador da Macedo’s descreve os passos e os factos, de uma transição que durou três anos.

Como descreve o início do processo de aquisição da Macedo’s pela VCS, há três anos?

Foi um momento de grande reflexão. Queríamos garantir a continuidade e evolução da empresa. A proposta da VCS foi recebida com entusiasmo, embora naturalmente existissem dúvidas. Felizmente, desde o início, percebemos um forte alinhamento de valores.”

O que significou pessoalmente?

Assinala o culminar de uma longa jornada profissional que iniciei em 1986, quando dei os primeiros passos no setor da mediação de seguros, então a convite da Portugal Previdente. Sem experiência prévia nem contactos no setor, foi um desafio que exigiu coragem, resiliência e espírito empreendedor. Fascinou-me a liberdade de construir algo meu, com responsabilidade e equilíbrio entre a vida profissional e familiar. Daí que, em 2004, fundei a sociedade Macedo’s, em conjunto com a minha família, alicerçada na dedicação e proximidade com os clientes.

Esta integração correspondeu às suas expectativas?

Em vários aspetos até superou o que esperava. Fomos sempre ouvidos, respeitados e integrados de forma muito natural. Claro que houve desafios, mas foram ultrapassados com diálogo e espírito de equipa.

Quais foram as decisões, à primeira vista, mais difíceis que teve de tomar ou concordar?

Houve decisões estruturais, nomeadamente relacionadas com a centralização de algumas funções ou redefinição de processos internos, que exigiram alguma ponderação. A mais difícil foi provavelmente delegar parte do controlo operativo — mas era essencial para crescer.

A relação com as seguradoras tornou-se mais estratégica e menos operacional. Permite melhores condições comerciais e uma voz mais ativa nas negociações

Como reagiram os colaboradores? Como se adaptaram?

Com muita maturidade e espírito de colaboração. Houve, naturalmente, alguma ansiedade inicial, mas procurámos comunicar com clareza e envolver toda a equipa. Sentiram que o projeto era de todos e hoje posso dizer que estão ainda mais alinhados com os nossos objetivos.

Pensa que existiram vantagens junto das seguradoras?

Sim, de forma clara. A nossa escala aumentou, o que nos permite melhores condições comerciais e uma voz mais ativa nas negociações. A relação com as seguradoras tornou-se mais estratégica e menos operacional.

Os clientes não notaram? Reagiram bem? Manteve todos ou uma nova realidade fez alguns refletir sobre o futuro da relação?

Notaram, claro, sobretudo pela melhoria nos processos e no apoio ao cliente. A grande maioria reagiu de forma muito positiva. Houve casos isolados de clientes que procuraram perceber melhor o que mudava, mas acabaram por se manter. A confiança que construímos ao longo dos anos foi essencial nesse processo.

Notei que em 2024 os resultados líquidos melhoraram em relação a 2023 e a faturação subiu, mas menos proporcionalmente. Pode explicar?

Crescemos em faturação, mas com maior eficiência, fruto da consolidação de processos e redução de custos. A estrutura da VCS trouxe-nos ferramentas que nos permitiram ser mais eficazes, o que se refletiu positivamente na rentabilidade.

Que conselhos daria a quem adquire e a quem é adquirido na indústria seguradora?

Diria que o segredo está no respeito mútuo. Quem adquire deve ouvir e valorizar a cultura da empresa integrada. Quem é adquirido deve estar disponível para se adaptar, mas sem perder a sua identidade. É um processo de cedência e crescimento de ambas as partes.

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Universidade de Aveiro destaca biotecnologia azul no Pavilhão de Portugal na Expo2025

  • Lusa
  • 21 Abril 2025

O diretor do Centro de Estudos do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, Amadeu Soares, considera a Expo2025 uma oportunidade única para mostrar os progressos de Portugal na biotecnologia azul.

O diretor do Centro de Estudos do Mar (CESAM) da Universidade de Aveiro, Amadeu Soares, afirmou nesta segunda-feira que a Expo2025 é uma oportunidade única para mostrar os progressos de Portugal na biotecnologia azul.

“Esta é uma chance única para mostrar a nossa ciência ao mundo e inspirar novas ligações sobre futuros verdes para o oceano”, disse à Lusa o diretor do CESAM.

Segundo aquele académico, o pavilhão português “mostra os progressos de Portugal no uso verde dos biorrecursos marinhos, na criação de novos bioprodutos e em soluções do oceano para os desafios globais”.

A Universidade de Aveiro, através do CESSAM, participou na conceção do Pavilhão de Portugal na Expo 2025, que decorre até 13 de outubro no Japão, onde são esperados mais de 28 milhões de visitantes.

Sob o mote “O Oceano como Futuro Global”, o Pavilhão de Portugal proporciona aos visitantes uma experiência interativa, revelando como o oceano “molda culturas, sustenta economias e é a base da resiliência do planeta”.

“A nossa participação na Expo2025 é prova do apoio da Universidade de Aveiro (UA) ao saber do oceano, à inovação na frente da biotecnologia azul e à cooperação global”, disse Helena Vieira, investigadora no CESAM e líder da equipa no projeto.

O CESAM “ajudou no desenvolvimento da ideia e da Ciência do Pavilhão, com base na investigação e na inovação feita na Universidade de Aveiro, fornecendo vários materiais, como textos, fotos e vídeos”.

Através dos materiais do CESSAM, “os visitantes globais poderão ver como os seres marinhos estão a ser usados na criação de novos fármacos, cosméticos, alimentos e tecnologias ambientais novas, com exemplos reais da investigação e indústria portuguesas”.

O pavilhão nacional na Expo2025 Osaka pretende mostrar “a liderança de Portugal na exploração científica e económica do oceano, evidenciando o seu papel chave no passado, presente e futuro, na construção das relações internacionais e na promoção do desenvolvimento sustentável”.

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Portugueses já a receber e-mail da Meta para uso de dados para IA

  • Lusa
  • 21 Abril 2025

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, quer usar as informações públicas dos utilizadores adultos da União Europeia (UE) para treinar a sua ferramenta de IA.

Os utilizadores portugueses das redes sociais da Meta já começaram a receber um e-mail de consentimento sobre o uso dos seus dados públicos para treino das ferramentas de inteligência artificial (IA) da empresa.

Depois de na semana passada a Meta ter anunciado que usaria as informações públicas dos utilizadores adultos da União Europeia (UE) para treinar a sua ferramenta de IA, Meta AI, alguns utilizadores portugueses, contactados pela agência Lusa, já receberam um e-mail onde se podem opor ao uso dos seus dados para este fim.

“Vamos utilizar as tuas interações com as funcionalidades de IA na Meta e as tuas informações públicas, como publicações e comentários de contas de pessoas com 18 anos ou mais, com base em interesses legítimos”, lê-se no e-mail, no qual a empresa acrescenta que esta estratégia visa desenvolver e melhorar a IA da Meta.

Entre as informações públicas estão o nome de utilizador, foto de perfil, a atividade em grupos públicos, canais e páginas do Facebook, bem como comentários, classificações ou críticas no Marketplace ou numa conta do Instagram pública.

A Meta refere ainda que quando recolhe informações públicas da internet ou dados licenciados de outros fornecedores para treinar os modelos, estes podem incluir informações pessoais.

Para não autorizar o uso das informações, a empresa diz ser necessário preencher um questionário ‘online‘, disponível através da seguinte ligação: https://www.facebook.com/help/contact/510058597920541, ou aceder ao centro de ajuda da sua conta nos produtos Meta.

“Se a tua oposição for aceite, não vamos utilizar as tuas interações com as funcionalidades de IA da Meta nem as tuas informações públicas”, diz a empresa.

Mesmo opondo-se ao uso dos seus dados, a empresa pode sempre usar informações do utilizador que apareçam em qualquer local, como, por exemplo, numa imagem partilhada publicamente nos produtos da empresa ou por alguém que os utilize.

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Desempregados inscritos nos centros de emprego sobem 1,5% em março

  • Lusa
  • 21 Abril 2025

Em relação a março do ano passado, são mais 4.905 desempregados, embora tenha havido uma descida de 9.214 face a fevereiro último, segundo os dados mais recentes do IEFP.

O número total de desempregados inscritos nos centros de emprego subiu 1,5% em março, em termos homólogos, mas baixou 2,7% face a fevereiro, para 329.521, de acordo com dados hoje divulgados pelo IEFP.

Segundo o Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), no final de março estavam registados nos serviços de emprego de Portugal continental e nas regiões autónomas 329.521 desempregados, “número que representa 69,0% de um total de 477.683 pedidos de emprego”.

Em relação a março do ano passado, são mais 4.905 desempregados, embora tenha havido uma descida de 9.214 face a fevereiro último.

Em relação ao mesmo mês do ano passado, e para a variação absoluta, destacaram-se os contributos dos inscritos há menos de 12 meses (mais 2.656), os que procuram um novo emprego (mais 4.481) e os adultos (mais 5.057).

No que aos grupos profissionais diz respeito, o IEFP salientou que trabalhadores não qualificados (29,7%), trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores (20,5%) e especialistas das atividades intelectuais e científicas (10,1%) tiveram a maior expressão entre os desempregados registados no continente.

Em termos homólogos, o IEFP registou, entre os grupos com maior expressão, “um acréscimo no desemprego nos grupos profissionais dos trabalhadores não qualificados (10%), especialistas das atividades intelectuais e científicas (1,5%) e trabalhadores dos serviços pessoais, de proteção segurança e vendedores (2,9%)”.

Em sentido inverso, registou-se uma redução no desemprego no pessoal administrativo (descida de 8,7%) e de agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura, pesca e floresta (menos 16,6%).

O desemprego no continente apresentou um aumento de 1,9% em março, em termos homólogos, ao contrário do registado nas regiões autónomas de Madeira (-12,5%) e Açores (-2,2%).

No final de março, as ofertas de emprego por satisfazer totalizavam 15.453, aumentando 27,6% em termos homólogos e 23,2% em cadeia.

No acumulado do mês, o IEFP recebeu 15.029 ofertas de emprego (mais 35,6% do que no mesmo mês do ano passado e mais 36,8% face a fevereiro), tendo efetuado 9.617 colocações (crescimento de 15,7% em termos homólogos e de 32,3% em cadeia).

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“A Mastercard vai ajudar-nos a tornar a Bleap global”

Os ex Revolut João Alves e Guilherme Gomes arrancaram no final do ano passado com uma app de pagamentos self-custody que permite aos clientes gastarem stablecoins diretamente com um cartão de débito.

Da esquerda para a direita, Guilherme Gomes e João Alves, fundadores da BleapDepois de no final do ano passado ter captado 2,3 milhões de dólares (cerca de 2,2 milhões de euros) para criar uma conta bancária na blockchain, a Bleap, fundada por João Alves e Guilherme Gomes, acaba de fechar uma parceria com a Mastercard.

Os ex-Revolut arrancaram no final do ano passado com uma app de pagamentos self-custody que permite aos clientes gastarem stablecoins diretamente com um cartão de débito, sem taxas e com até 2% de cashback nas compras. Desde então, “centenas” de utilizadores têm aderido à app, que processou mais de cinco milhões de transações, gerando mais de 100 mil dólares em poupanças, segundo informação partilhada pela startup, com uma filial na Polónia e registada como um Virtual Asset Service Provider (VASP) na UE. Agora fechou uma parceria com a Mastercard.

“O principal benefício é a escala. A Mastercard vai ajudar-nos a tornar a Bleap global. Neste momento o cartão só está disponível na Europa, mas estamos a trabalhar para o levar nos próximos meses já para Brasil, Colômbia, Argentina e México. Ou seja, dá-nos escala e permite-nos chegar a novos mercados muito mais rápido”, diz João Alves, cofundador da Bleap, ao ECO.

A parceria permite um melhor efeito de rede pois “pessoas em mais países a usar Bleap faz com que seja muito mais fácil enviar dinheiro para esses países instantaneamente e gratuitamente através da Bleap”, acrescenta. E a maior escala — há cerca de 150 milhões de comerciantes que aceitam cartões Mastercard em todo o mundo — permite “continuarmos a oferecer melhores produtos gratuitamente”.

Reconhecimento na “30 under 30” Forbes Europa

A tecnologia desenvolvida pela Bleap foi destacada no “30 under 30” da Forbes Europa, com o reconhecimento atribuído a Guilherme Gomes, um dos quatro portugueses a ser referido na lista.

“É uma honra enorme estar na lista Forbes 30 Under 30. É um marco importante — não só a nível pessoal, mas também para aquilo que estamos a construir na Bleap. Temos trabalhado muito para criar um novo tipo de banco — onde o dinheiro circula mais rápido, gera mais rendimento e é acessível a qualquer pessoa, em qualquer lugar. Sem intermediários. Sem comissões. Verdadeiramente nosso. E é incrível ver a Forbes reconhecer o trabalho que estamos a fazer”, diz Guilherme Gomes, ao ECO.

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Desapareceu o “Papa extraordinário” de “abraço caloroso”. As reações à morte de Francisco

Da esquerda à direita, figuras da política portuguesa elogiam o percurso do Papa Francisco e a proximidade às pessoas. Defensor dos imigrantes e de uma economia mais justa e humana.

As reações à morte do Papa Francisco, aos 88 anos, não se fizeram esperar. Figuras da política portuguesa elogiaram o legado de humanismo e proximidade às pessoas, considerando que o argentino “foi a voz dos pobres” e que “sempre foi um defensor de uma economia mais justa”.

Desde logo, o primeiro-ministro português, Luís Montenegro, defendeu que “Francisco foi um Papa extraordinário, que deixa um singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas”.

“As suas visitas a Portugal, no centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima e na Jornada Mundial da Juventude, marcaram o nosso país e geraram uma ligação muito forte do povo português com Sua Santidade”, disse Montenegro, numa publicação na rede social X, acompanhada de uma fotografia onde aparece a apertar a mão do líder da Igreja Católica.

“Os portugueses e o mundo despedem-se do Papa Francisco com gratidão, o seu legado e a sua vida serão fonte de inspiração para gerações futuras dentro e fora da igreja”, disse Luís Montenegro, recordado que Portugal vai decretar três dias de luto nacional, na data “coincidente com as cerimónias fúnebres”, que serão anunciadas pelo Vaticano.

Entretanto, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, anunciou que falará esta segunda-feira ao país às 20h sobre a morte do Papa Francisco.

Já o presidente do PS, Pedro Nuno Santos, recordou que Francisco “foi um Papa dos pobres, dos excluídos, dos que não têm voz”. “Um defensor incansável do meio ambiente, da solidariedade entre os povos e da necessidade de uma economia mais justa”, apontou.

“Ao longo do seu pontificado, o Papa Francisco foi uma voz inflamada em defesa da justiça social, da dignidade humana e da paz. A sua liderança espiritual transcende fronteiras religiosas e políticas, tornando-se uma referência ética e moral para milhões em todo o mundo”, acrescentou Pedro Nuno Santos numa publicação na rede social X.

Pedro Nuno Santos recordou a célebre frase de Francisco que disse que o “único momento em que é lícito olhar uma pessoa de cima para baixo é para ajudá-la a levantar-se”. “Esta mensagem de amor é uma mensagem poderosa que o Papa Francisco nos deixou”, disse o líder do partido socialista.

O líder do PS recordou que o líder da igreja católica foi um “crítico do populismo, um defensor da paz, um crítico do liberalismo e da economia que mata como ele dizia, uma economia que produz desigualdade e pobreza”.

O ministro dos Negócios Estrangeiros considerou que “Francisco era o Profeta do Exemplo”. “Todos, todos, todos, sentiremos, não a sua falta, mas a sua presença“, apontou.

“Como pessoa, como cristão, como católico, devo-lhe tanto. Devemos-lhe tanto”, disse ainda Paulo Rangel, numa publicação na rede social X em reação à morte do Papa Francisco.

Também o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, lamentou “profundamente a notícia da morte do Papa Francisco”. Já Mariana Mortágua, coordenadora do Bloco, lembrou que o Pontífice, “nos últimos dias, exigiu o cessar-fogo em Gaza e opôs-se à corrida ao armamento”: “Condenou o ódio contra imigrantes e a ‘economia que mata’. Fez opção pelos pobres e pelo cuidado da Terra, casa comum. Crentes ou não crentes, a todos Francisco deu esperança”, escreveu a líder do BE, também no X.

André Ventura, líder do Chega, lembrou que “o Papa Francisco deixa uma marca inspiradora de proximidade e simplicidade que a todos tocou profundamente”. “Que a sua vida intensa seja um exemplo para todos os que querem servir a causa pública”, indicou.

O patriarca de Lisboa, Rui Valério, recordou esta segunda-feira o “abraço caloroso, os gestos incansáveis, a alegria contagiante” do Papa Francisco durante a Jornada Mundial da Juventude, que teve lugar na capital portuguesa em agosto de 2023.

“O seu magistério e os seus gestos permanecem na nossa memória e elevamos a Deus um hino de gratidão por estes anos em que a Igreja foi pastoreada pelo seu esmero e dedicação incansáveis, como todos pudemos testemunhar”, realçou Rui Valério.

O cardeal Américo Aguiar disse “sentir uma profunda tristeza” pela morte do Papa Francisco. “O homem em quem o mundo confia, o homem que o mundo respeita, o homem que o mundo lê, procurando em cada uma das suas palavras uma luz que nos ilumine, peço (…) que nos ajude a construir este presente, tão atribulado, tão incerto”, disse o cardeal português.

A Câmara Municipal de Lisboa “manifestou o mais profundo pesar pelo falecimento de Sua Santidade o Papa Francisco, um líder espiritual cuja vida foi dedicada à paz, à justiça social e à defesa incansável dos mais vulneráveis”.

“A morte do Papa Francisco deixa-nos uma imensa tristeza, mas também uma marca única de uma herança de humanidade, proximidade e coragem, que perdurará”, disse Carlos Moedas. “Uma voz única, firme e de equilíbrio num mundo tantas vezes marcado pela indiferença. Um farol para milhões de crentes e não crentes, com a sua capacidade única de a todos convocar para os desafios em nome de um mundo melhor”, refere o autarca de Lisboa, em comunicado.

Lá fora, líderes homenageiam “humildade” e “amor ao próximo”

Ursula von der Leyen também reagiu ao anúncio da morte do Papa Francisco. “Inspirou milhões, muito além da Igreja Católica, com a sua humildade e amor tão puro pelos menos fortunados. Os meus pensamentos estão para aqueles que sentem esta perda profunda”, escreveu a presidente da Comissão Europeia, também no X.

O Presidente francês elogiou a “resiliência” do Papa Francisco e o “amor ao próximo”. O Papa Francisco posicionou-se sempre ao lado dos mais vulneráveis e frágeis, e fê-lo com muita humildade. Em tempos de guerra e brutalidade, tinha um senso de proteção ao próximo”, escreveu Emmanuel Macron no X.

A presidente do Parlamento Europeu, Roberta Metsola, elogiou o “sorriso contagioso” do Papa Francisco, elencando que “será recordado pelo seu amor à vida, esperança pela paz, compaixão pela igualdade e justiça social”.

Os seus esforços incansáveis ​​para promover um mundo mais justo para todos deixarão um legado duradouro. Em nome do povo do Reino Unido, partilho as minhas mais sinceras condolências a toda a Igreja Católica”, escreveu o primeiro-ministro britânico Keir Starmer.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, recorda o “compromisso incansável com os mais frágeis, pela justiça e pela reconciliação”. “O primeiro latino-americano na Santa Sé tocou pessoas em todo o mundo e além-fronteiras”, disse Merz.

Numa breve mensagem na rede social X, a Casa Branca prestou homenagem ao líder da igreja católica: “Que o Papa Francisco descanse em paz”. O vice-presidente, JD Vance, também enviou condolências “aos milhões de cristãos de todo o mundo que o amavam”.

O Dalai Lama, líder espiritual dos budistas do Tibete, expressou que Jorge Mario Bergoglio “dedicou a vida a servir os outros”, destacando que o Papa Francisco dava “regularmente o exemplo de como levar uma vida simples, mas significativa”.

(Notícia atualizada)

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Moeve lança campanha “Vai e Volta” com descontos

  • + M
  • 21 Abril 2025

Em vigor até 18 de maio, a campanha conta com divulgação em rádio, meios digitais e redes sociais. A criatividade é da Publicis e o planeamento de meios da Dentsu.

A Moeve (ex-Cepsa) lançou a campanha “Vai e Volta”, uma iniciativa que oferece aos clientes a possibilidade de receber um cupão de desconto imediato, que pode ser utilizado até 15 de junho e que permite poupar até 22 cêntimos por litro no próximo abastecimento.

A mobilidade sustentável representa um dos pilares estratégicos da Moeve. Esta iniciativa vem reforçar o nosso compromisso contínuo com a construção de um futuro mais equilibrado, através da oferta de soluções de mobilidade que conciliam acessibilidade e vantagem para os nossos clientes. Com esta campanha, proporcionamos um incentivo adicional para que visitem a Moeve“, diz Cláudia Soares-Mendes, diretora de comunicação & marketing da Moeve, citada em comunicado.

Em vigor até 18 de maio, a campanha está disponível em toda a rede aderente de postos Cepsa e Moeve e conta com divulgação em rádio, meios digitais e redes sociais. A mesma terá também destaque no programa da Pipoca Mais Doce “Ninguém POD Comigo”, transmitido na RFM. A criatividade é da Publicis e o planeamento de meios da Dentsu.

O valor do desconto atribuído depende da quantidade de combustível abastecida, pelo que com entre 15 e 24 litros, o cliente recebe um desconto de cinco cêntimos por litro. Já em abastecimentos entre 25 e 39 litros, o valor sobe de sete cêntimos por litro e em abastecimentos iguais ou superiores a 40 litros, o desconto atinge os 10 cêntimos por litro.

A campanha é compatível com os programas de fidelização Gow, Wizink e DECO PROteste Descontos, permitindo aos clientes acumularem o novo desconto com os saldos ou benefícios habituais.

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Leilão de eólicas ‘offshore’ deve estar pronto a avançar em seis meses

  • Lusa
  • 21 Abril 2025

Despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República determina o modelo do procedimento concorrencial e operacionaliza a sua preparação.

O leilão de eólicas no mar (‘offshore’) deve estar pronto para avançar no prazo de seis meses, segundo despacho publicado esta segunda-feira em Diário da República, que determina o modelo do procedimento concorrencial e operacionaliza a sua preparação.

O documento assinado pela secretária de Estado do Mar, Lídia Bulcão, e pelo secretário de Estado da Energia, Jean Barroca, determina que, “no prazo de 180 dias após a data de publicação do presente despacho”, se proceda “à elaboração das peças do procedimento concursal”.

O despacho determina também que, o prazo de 60 dias após a sua publicação, seja apresentada uma proposta para a operacionalização do primeiro procedimento concorrencial, identificando “as fases de desenvolvimento do primeiro procedimento concorrencial do tipo centralizado sequencial“, calendarizando-as e descrevendo os trabalhos a realizar e os resultados de cada uma, bem como os lotes a submeter ao primeiro concurso.

Deverá também estar identificado o enquadramento jurídico, a fase de pré-qualificação das empresas, incluindo os critérios a considerar e os trabalhos adicionais necessários (socioeconómicos, definição de taxas e tarifas, jurídicos, consultoria, entre outros).

O Governo será apoiado nestes trabalhos pela Direção-Geral dos Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM), a Direção-Geral de Energia e Geologia (DGEG) e a Estrutura de Missão para o Licenciamento de Projetos de Energias Renováveis 2030 (EMER).

O Plano de Afetação para as Energias Renováveis Offshore (PAER) foi aprovado em Conselho de Ministros no dia 9 de janeiro e define as áreas e os volumes do espaço marítimo nacional para a exploração comercial de energias eólicas ‘offshore’.

O projeto que teve início com o anterior Governo socialista previa a criação de um parque eólico ‘offshore’ em Portugal, com 10 gigawatts (GW) de potência, e delimitava como possíveis áreas de exploração de energias renováveis Viana do Castelo, Leixões, Figueira da Foz, Ericeira-Cascais e Sines.

Várias associações do setor da pesca manifestaram preocupações quanto ao impacto nas comunidades piscatórias e fauna marinha e a Avaliação Ambiental Estratégica do projeto assumia que a instalação de eólicas ‘offshore’ “deve conduzir ao abate de embarcações” e reduzir a pesca.

O plano final, publicado em Diário da República em 07 de fevereiro, prevê uma área total para exploração de 2.711,6 quilómetros quadrados (km2), valor que inclui uma área de 5,6 km2 na Aguçadoura (Póvoa de Varzim), para instalação de projetos de investigação e demonstração não comerciais, representando uma diminuição de 470 km2 face à proposta submetida a discussão pública.

Assim, prevê-se uma área de 229 km2 em Viana do Castelo, para uma potência de 0,8 GW, 722 km2 em Leixões (2,5 GW), 1.325 km2 na Figueira da Foz (4,6 GW), 430 km2 em Sines (1,5 GW) e 5,6 km2 em Aguçadoura.

A área final do PAER permite atingir uma potência instalada para projetos comerciais de cerca de 9,4 GW e, acomodar medidas de mitigação de impactes ambientais que se considerem necessárias em sede de avaliação de impacte ambiental dos projetos de energias renováveis ‘offshore’, bem como os espaços necessários à salvaguarda dos corredores de navegação e à minimização do efeito de esteira entre parques eólicos”, lê-se no documento.

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Juros da casa descem pelo 14.º mês para mínimos quase dois anos

Prestação média do crédito à habitação baixou dos 400 euros em março. Capital médio em dívida ao banco superou pela primeira vez a barreira dos 70 mil euros.

Os juros da casa estão a cair há 14 meses seguidos, tendo baixado em março para o valor mais baixo em quase dois anos, de acordo com os dados divulgados esta segunda-feira pelo Instituto Nacional de Estatística (INE).

A taxa de juro implícita no crédito à habitação caiu para 3,735% no mês passado, a taxa mais baixa desde julho de 2023.

Há mais de um ano que os juros associados ao empréstimo da casa estão em queda refletindo sobretudo a descida das Euribor, que servem de base para o cálculo da prestação mensal. Estas taxas interbancárias estão em queda há vários meses por conta do alívio da política monetária do Banco Central Europeu (BCE), que desde o verão passado já baixou as taxas oficiais da Zona Euro por sete ocasiões, num total de 1,75 pontos percentuais.

Deste modo, a taxa implícita dos contratos de empréstimo à habitação já baixou 92,2 pontos base desde fevereiro do ano passado (a última das quais na semana passada), depois de ter atingido o pico nos 4,657% no início de 2023.

Para as famílias este cenário tem-se traduzido numa redução da prestação mensal que pagam ao banco. Segundo o INE, a prestação média baixou dos 400 euros em março (398 euros), menos dois euros em relação ao mês anterior e menos cinco euros em comparação com fevereiro do ano passado.

Juros do crédito da casa em queda

Fonte: INE

Destes 398 euros, 217 euros corresponderam a juros pagos (55%) e outros 181 euros a capital amortizado.

Em março, o capital médio em dívida ao banco superou pela primeira vez a barreira dos 70 mil euros (70.065 euros), depois de um agravamento de 553 euros.

(Notícia atualizada às 11h23)

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Governo decreta três dias de luto nacional em memória do Papa Francisco

  • Lusa e ECO
  • 21 Abril 2025

O primeiro-ministro decretou três dias de luto nacional em memória do Papa Francisco, que morreu hoje aos 88 anos, disse à Lusa fonte do gabinete do primeiro-ministro.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, decretou três dias de luto nacional em memória do Papa Francisco, que morreu hoje aos 88 anos. Esta já tinha sido a opção do Executivo aquando da morte do Papa João Paulo II em abril de 2005.

Numa reação à morte de Francisco, o primeiro-ministro assinalou o singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas e considerou que o melhor tributo a prestar será seguir os seus ensinamentos e exemplo.

“Francisco foi um Papa extraordinário, que deixa um singular legado de humanismo, empatia, compaixão e proximidade às pessoas. As suas visitas a Portugal, no centenário das aparições de Nossa Senhora em Fátima e na Jornada Mundial da Juventude, marcaram o nosso país e geraram uma ligação muito forte do povo português com Sua Santidade”, refere-se numa nota oficial em que manifesta as suas condolências à Santa Sé e a todos os católicos.

O Papa morreu às 7h35 da manhã de hoje, anunciou hoje o Vaticano, através do cardeal Kevin Ferrell. Francisco tinha 88 anos e esteve internado recentemente devido a uma pneumonia bilateral.

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