Como a IA está a começar a dominar o setor segurador

  • ECO Seguros
  • 2 Abril 2025

Uma das conclusões do painel "Is AI ready to take over the insurance industry" é que IA está a mudar a indústria dos seguros e a resposta para a eficiência exigida está na própria IA.

A ideia de que inovar através das ferramentas de inteligência artificial (IA) “é um requerimento” para as empresas de seguros se manterem relevantes e competitivas a longo prazo é uma visão partilhada pelos participantes de um painel dedicado aos impactos da tecnologia no setor segurador num evento organizado pela Fintech House e Fintech Solutions.

Diogo Coluna, cofundador e CEO da Healin, Omar Chebli, CEO da Kirontech, Maariyaah Afzal, fundadora e CEO da Silas, José Vieira, data science manager da Fidelidade participaram no painel “Is AI ready to take over the insurance industry” (a IA está pronta para dominar o setor segurador) moderado por Rafik Shamsudin, venture capital investor na Start Ventures.

Maariyaah Afzal, fundadora e CEO da Silas Insurtech, considera que o uso de IA traz mais eficiência às empresas, mas não é suficiente para a sua adoção. Entre os obstáculos para inovar está o facto de ser já um setor centenário e lucrativo. Visto que “já fazem milhões”, e já os faziam muito antes de aparecerem as novas tecnologias, os responsáveis podem negligenciar a aposta em IA. Além disso, a iliteracia para trabalhar com inteligência artificial e o receio que esta retire os empregos às pessoas também explicam a apreensão em modernizar de algumas empresas.

Não obstante os receios, há seguradoras que arriscam. A CEO da Silas Insurtech vê dois caminhos para as insurtech a ser percorridos simultaneamente: enquanto umas startups vão ser compradas por grandes empresas, outras tornar-se-ão novos atores no mercado. A escolha entre o caminho a seguir “vai depender dos objetivos de cada companhia”, acredita Maariyaah Afzal.

Há outra rota levada a cabo por empresas de seguros: investir em criar os seus próprios sistemas de Inteligência Artificial, como já o faz a Fidelidade, refere José Vieira, data science manager na seguradora. Não obstante desenvolverem as suas próprias tecnologias, Omar chebli, CEO da Kirontech acredita que haverá oportunidade para startups acrescentarem valor a esses produtos já existentes.

Também José Vieira considera que as seguradoras que inovam tornam-se mais eficientes, o que acaba por impactar a forma como a indústria funciona. Por isso, acredita que aquelas empresas que não inovarem vão ficando para trás. Por agora, é nos processos de backoffice e nas interfaces de apoio ao cliente que o uso de IA tem mais impacto, tornando mais eficientes esses processos, pelo menos na Fidelidade, assinala o data science manager.

Outro ponto debatido é que “mais inovação conduz a mão de obra menos qualificada para a operar” o que exige tempo e recursos para as empresas tornarem a mão de obra capaz de recorrer à IA para acrescentar valor ao que é produzido, refere o CEO da Kirontech. Omar Chebli refere ainda que a administração tem recursos limitados para inovar.

Para utilizar eficazmente a IA é “necessário experiência” e com esta é possível aplicar IA e traçar planos individuais “que as pessoas precisam” diz o fundador da Healin, Diogo Coluna.

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Aliança Democrática vai passar a chamar-se AD – Coligação PSD/CDS

PSD e CDS-PP vão propor nome “AD - Coligação PSD/CDS”. Hugo Soares afirma que estão a "deixar de uma forma muito clara que é a coligação dos dois partidos", alegando que "não cria confusão".

A Aliança Democrática (AD) vai passar a chamar-se de AD – Coligação PSD/CDS-PP, anunciou o deputado Hugo Soares, esta quarta-feira, na sede nacional do PSD. O deputado social-democrata adianta ainda que as listas de candidatos da coligação às legislativas de 18 de maio serão entregues até segunda-feira.

“Fica claramente expresso que está é uma coligação apenas entre o PSD e o CDS-PP (…) Estamos a deixar de uma forma muito clara e transparente que é a coligação dos dois partidos representados pelos seus secretários-gerais”, disse o líder parlamentar do PSD na conferência de imprensa.

Quero recordar os portugueses que ao usarmos a sigla AD – Coligação PSD/CDS estamos a deixar de uma forma muito clara e transparente que esta coligação é representada pelos seus secretários-gerais.

Hugo Soares

Líder parlamentar do PSD

Hugo Soares explica ainda que os “dois partidos estudaram o acórdão do Tribunal Constitucional com os juristas e chegaram à conclusão que o nome escolhido respeita os critérios”.

“Não há nenhuma confusão e é absolutamente distintivo de qualquer outro elemento que se tenha usado no passado com referência por extenso à Aliança Democrática. A AD é o nome pelo qual nós somos conhecidos numa coligação entre o PSD e o CDS”, afiançou Hugo Soares.

A decisão surge depois do Tribunal Constitucional ter chumbado o nome da coligação PSD/CDS, que na corrida às eleições legislativas de maio deixou de fora o Partido Popular Monárquico (PPM).

Os dois partidos ficaram impedidos de concorrer sob o nome Aliança Democrática (AD), visto que, segundo a juíza relatora, “manter a sigla era suscetível de induzir em erro o eleitor, fazendo-o acreditar estar perante a mesma coligação que incluía os monárquicos” nas eleições de 2024.

O PPM tinha contestado junto dos juízes do Palácio Ratton contra o uso da designação “Aliança Democrática” pelo PSD e o CDS, pelo facto de a coligação pré-eleitoral já não incluir aquele partido, na corrida às legislativas de 18 de maio.

Face a esta contestação, a solução de PSD e CDS foi manterem-se coligados e mudar o nome para “AD – Aliança Democrática – PSD/CDS”. Mas a mudança não convenceu o partido liderado por Gonçalo da Câmara Pereira, que se dizia estar a ser “gravemente lesado”.

(Notícia atualizada às 16h23)

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United Airlines aumenta capacidade em 11% este ano em Portugal

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

“As reservas durante todo o verão estão de acordo com as expectativas”, não só para Faro, como para o resto dos aeroportos onde está presente, adianta responsável da empresa.

A United Airlines aumentou em 11% a oferta de lugares de e para Portugal este ano, e está a avaliar oportunidades para reforçar a operação, disse à Lusa o diretor da empresa para o Atlântico/Hawai. Desde 2019, pré-pandemia, a companhia aérea norte-americana quase duplicou (98%) a capacidade nos voos de e para Portugal, estando as reservas para este ano “em linha com as expectativas”, adiantou Darren Scott em entrevista à Lusa por escrito.

Estes dados já incluem as quatro novas ligações semanais que vão arrancar em 16 de maio de e para Faro – Nova Iorque/Newark. No que toca à taxa de reserva dos voos para a operação no Algarve, o responsável não avançou com números, comentando apenas que “as reservas durante todo o verão estão de acordo com as expectativas”, não só para Faro, como para o resto dos aeroportos onde está presente.

“A United Airlines orgulha-se de ser a única companhia aérea a ligar diretamente Faro, bem como a Ilha da Madeira, aos EUA”, lembrou o diretor da empresa para o Atlântico/Hawai, que no ano passado foi obrigada a adiar o arranque das operações no Algarve por falta de aviões.

Além dos aeroportos de Faro e Funchal (Madeira), a transportadora aérea tem voos diários durante todo o ano Lisboa-Nova Iorque, bem como serviço diário quase o ano todo da Portela para Washington DC. Além disso, também disponibiliza voos diários sazonais a partir do Porto e de Ponta Delgada (Açores) para Nova Iorque/Newark.

Sobre o perfil do turista para a operação do Algarve, Darren Scott explicou que existe uma “excelente oportunidade de sinergias entre Faro e os outros serviços para Portugal, apoiando, por exemplo, turistas que visitam vários locais e aproveitam um itinerário “open jaw [múltiplos destinos], voando para Faro para visitar a região do Algarve e regressando a partir de Lisboa ou Porto, por exemplo”.

Questionado se estão a estudar expandir a oferta de voos de Portugal para outras cidades, além de Nova Iorque e Washington DC, o responsável adiantou que “continuam a monitorizar a procura e a capacidade de expandir a amplitude dos serviços para Portugal a partir de hubs [plataformas de distribuição de voos] adicionais da United”.

“Estamos a oferecer mais voos entre Portugal e os EUA do que qualquer outra companhia aérea norte-americana”, reforçou, lembrando que através dos hubs da United os passageiros podem ter ligação a mais de 100 destinos no mercado norte-americano. Os turistas norte-americanos têm contribuído para o crescimento do setor em Portugal.

No ano passado, 5,1 milhões das dormidas de não residentes em Portugal foram de turistas oriundos dos EUA, o que representa um crescimento de 12% face a 2023 e cerca de 9% do total, que ultrapassou os 56 milhões (+4,7%), segundo os dados do INE. O Reino Unido, com mais de 10 milhões de dormidas, a Alemanha, com 6,3 milhões, e a Espanha, com 5,4 milhões, ocuparam o TOP3.

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Bayer nomeia diretor-geral português ao fim de 13 anos

A farmacêutica alemã nomeou Daniel Gaio Simões para o cargo de ‘country head’ da Bayer Portugal. Desde 2012 que a empresa só tinha líderes internacionais, como Marco Dietrich e Nathalie Widdern.

A liderança da Bayer Portugal voltou a ser assumida por um gestor português, 13 anos depois. A farmacêutica alemã anunciou esta quarta-feira que nomeou Daniel Gaio Simões para o cargo de country head – equivalente a diretor-geral – da Bayer Portugal.

Daniel Gaio Simões, até então responsável pelas áreas de marketing e operações de vendas, foi promovido e passou a substituir o suíço Marco Dietrich, que liderou a empresa em Portugal nos últimos três anos.

“Esta nomeação advém das alterações organizacionais que a Bayer está a levar a cabo mundialmente, Portugal reforça as suas competências fazendo agora parte de um cluster ibérico sob a liderança do CEO Jordi Sanchez”, informou a Bayer, em comunicado enviado aos meios de comunicação social.

Na Bayer, Daniel Gaio Simões desempenhou funções em diferentes departamentos, como assuntos regulamentares, estratégias de acesso ao mercado, operações comerciais, marketing e inovação de negócios. Antes, passou por outra multinacional farmacêutica e pelo Infarmed, o que lhe permitiu combinar duas visões no setor: a da indústria e o do regulador.

“Acredito no impacto positivo que podemos gerar na sociedade e estou extremamente motivado para enfrentar os desafios e exigências do mercado atual. Estou convicto de que a desburocratização, acompanhada da inovação, é o nosso maior potencial e será a chave para o nosso sucesso”, afirmou Daniel Gaio Simões, que é licenciado e mestre em Ciências Farmacêuticas. “É com um profundo sentido de missão e responsabilidade que assumo estas novas funções”, acrescentou o novo líder da Bayer Portugal.

Desde 2012, com João Barroca, que a Bayer Portugal não estava sob as rédeas de gestão portuguesa. No mandato anterior ao de Marco Dietrich, que começou em 2019, a Bayer Portugal era liderada pela alemã Nathalie Cardinal von Widdern, que recentemente se tornou country president da Astrazeneca em Portugal.

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Afinal, por que encolheram os reembolsos em IRS este ano?

Como, no ano passado, as famílias adiantaram menos imposto ao Estado, por via da retenção na fonte, agora vão receber uma devolução menor do IRS pago em excesso. Mas não houve um agravamento fiscal.

O período para a entrega da declaração de IRS arrancou a 1 de abril e decorre até 30 de junho e muitas famílias estão a ser surpreendidas com um reembolso menor e outras até vão ter de pagar imposto pela primeira vez. Isto não significa um agravamento fiscal. Pelo contrário, no ano passado, o IRS desceu por duas vezes, via Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) e depois na sequência de uma proposta do PS aprovada pelo Parlamento.

O Fisco está a devolver menos dinheiro, não porque a tributação aumentou, mas porque os contribuintes descontaram ou adiantaram um montante inferior do imposto ao Estado, na sequência de duas descidas das tabelas de retenção na fonte, em janeiro e em setembro do ano passado. E, no acerto de contas, verificou-se uma efetiva aproximação entre a retenção mensal e o imposto final, o que dá origem a um reembolso bastante menor.

Simulações realizadas pela Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC) mostram que um solteiro sem filhos a ganhar 1.000 euros brutos por mês e com deduções à coleta de 600 euros por despesas gerais, de saúde e educação, vai ter um reembolso de 243 euros, menos 197 euros do que os 440 euros que recebeu um ano antes. Contudo, o imposto final baixou 269 euros, passando de 992 euros para 723 euros.

Noutro exemplo, o Fisco vai reembolsar em apenas 14,06 euros um casal com dois filhos, em que cada cônjuge aufere 1.300 euros. São menos 548,53 euros em comparação com o ano passado. No entanto, esta família beneficiou de um alívio fiscal, porque o IRS final diminuiu 981 euros para 2.576 euros, quando antes estava nos 3.557 euros, segundo as contas da OCC.

O Fisco está a devolver menos dinheiro, porque os contribuintes descontaram menos, através da redução das tabelas de retenção na fonte. Ou seja, “os trabalhadores adiantaram menos imposto ao Estado, por isso, agora recebem um reembolso menor”, explica o fiscalista João Espanha, sócio da Broseta, em declarações ao ECO.

“A retenção na fonte é uma antecipação do pagamento do imposto, que só é calculado no ano seguinte, com a entrega da declaração de IRS. A partir do momento em que o Governo baixa a retenção na fonte, os contribuintes adiantam menos imposto, logo recebem um reembolso menor”, reforça o advogado especialista em Direito Fiscal.

Na mesma senda, o fiscalista Luís Leon, sócio-fundador da Ilya, assinala que “os reembolsos não são subsídios, são a devolução do imposto que já foi pago a mais“.

“O Governo fez bem em reduzir as tabelas de retenção na fonte. Menos reembolso, significa que adiantei menos imposto ao Estado e mais dinheiro ficou do meu lado, no meu bolso”, realça.

A descida do valor dos reembolsos é uma consequência de duas reduções do IRS, uma aprovada por via do OE2024, que atualizou os escalões em 3% e reduziu as taxas entre 1,25 pontos percentuais (p.p.) e 3,5 p.p. até ao quinto patamar de tributação.

Depois, o PS conseguiu aprovar um novo alívio fiscal, com ajuda do Chega, e à revelia de PSD, e CDS, os partidos que suportam o Governo da Aliança Democrática (AD) de Luís Montenegro.

Esta nova alteração levou a uma descida das taxas entre 0,25 e 1,5 pontos até ao 6.º escalão do IRS com efeitos a 1 de janeiro de 2024. Para além disso, foi viabilizada uma proposta do BE que atualizou a dedução específica, que é a parcela de rendimento isenta de imposto, em 246,24 euros, passando de 4.104 para 4.350,24 euros.

Para fazer retroagir a descida do imposto nas tabelas de retenção na fonte, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, baixou significativamente os descontos nos meses de setembro e outubro do ano passado. Até então, ordenados até 934 euros mensais brutos, no caso de um solteiro sem filhos, não descontava IRS.

Com o mecanismo extraordinário criado para aqueles dois meses, salários até 1.175 euros não tiveram de adiantar imposto ao Estado, durante aqueles dois meses.

Nas pensões, não houve lugar a retenção na fonte até aos 1.202 euros para um solteiro, divorciado, viúvo ou casado (dois titulares), quando este reformado costumava descontar a partir dos 838 euros mensais.

O Governo “tomou a opção certa, quando reduziu extraordinariamente as tabelas de retenção na fonte em setembro e outubro”, para repercutir a segunda descida do IRS, “porque, assim, aproximou o imposto adiantado mensalmente ao valor do imposto final”, sublinha João Espanha.

“O que o Governo fez foi calcular o excesso de retenção na fonte entre janeiro e agosto, por causa da alteração do IRS do PS, e devolveu, nos últimos meses do ano, o que os contribuintes tinham adiantado a mais, o que é positivo”, completa Luís Leon. No entanto, João Espanha alerta: “Na altura, soube bem aos portugueses receber mais dinheiro ao fim do mês, mas agora veem-se confrontados com um reembolso menor”.

O fiscalista Luís Leon recorda que o processo de redução de tabelas de retenção na fonte “não foi uma consequência do ano passado”. “Este caminho começou no segundo semestre de 2023 com o Governo de António Costa, quando se alterou a forma de calcular as taxas de retenção, de modo a aproximá-las do imposto anual, final, a pagar, que é o que interessa”, esclareceu.

Em 2023, “os contribuintes apenas sentiram o seu efeito no segundo semestre”, anotou. “Em 2024, o mecanismo já vigorou para o ano inteiro. Para além disso, houve uma nova descida das tabelas de retenção para refletir a redução do imposto”, aprovada pelo OE2024, e outra, mais significativa e extraordinária, em setembro e outubro, para reajustar os descontos a uma nova baixa do IRS, proposta pelo PS, que teve efeitos retroativos a janeiro.

“O Governo calculou então o que os contribuintes retiveram a mais, entre janeiro e agosto, por causa da alteração do IRS do PS, e devolveu, nos últimos meses do ano, esse excesso. Daí haver agora um reembolso menor”, concluiu.

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Vendas da Tesla caem 13% no primeiro trimestre de 2025

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

A queda das vendas da empresa de Musk deve-se a fatores como o 'envelhecimento' da gama de produtos, a concorrência dos rivais chineses e as relações do multimilionário com a administração Trump.

As vendas da Tesla baixaram 13% no primeiro trimestre do ano para 336.681 unidades, contrariando as previsões dos analistas da FactSet, que antecipavam entregas superiores a 400.000 veículos.

A queda das vendas da empresa de Elon Musk deve-se a uma combinação de fatores, designadamente o ‘envelhecimento’ da gama de produtos, a concorrência dos rivais chineses e as relações do multimilionário com a administração de Trump.

A Tesla reportou entregas de 336.681 unidades a nível mundial no trimestre de janeiro a março, sendo que o número foi inferior às vendas de 387.000 no mesmo período do ano anterior. O declínio registou-se apesar dos descontos e de outros incentivos.

As ações da Tesla caíram para cerca de metade desde que atingiram um recorde em meados de dezembro, devido ao receio de que o boicote aos carros de Musk e outros problemas pudessem atingir fortemente a empresa.

O fabricante de veículos elétricos de Austin, Texas, também perdeu quota de mercado para os seus rivais nos últimos meses, não conseguindo acompanhar a evolução tecnológicas de outras construtoras. A chinesa BYD revelou em março uma tecnologia que permite carregar os seus automóveis em apenas alguns minutos.

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Juan Carlos I apresenta queixa inédita por injúrias contra histórico político espanhol

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

A defesa argumenta que Miguel Revilla "caluniou gravemente" Juan Carlos I com "expressões injuriosas, difamatórias e oprobriosas que lesam o seu direito fundamental à honra".

O rei emérito de Espanha, Juan Carlos I, apresentou uma queixa inédita contra um ex-presidente do governo regional da Cantábria por “declarações injuriosas” feitas ao longo de anos, pedindo 50 mil euros para compensar “danos morais”.

Juan Carlos de Borbón, de 87 anos, abdicou da chefia do Estado espanhol em 2014 e vive no estrangeiro, em Abu Dhabi, desde 2020 por causa de polémicas relacionadas com relações íntimas, comportamentos considerados desrespeitosos das instituições nacionais e suspeitas de corrupção e fraude fiscal.

Esta semana voltou a colocar-se sob os focos mediáticos em Espanha ao apresentar uma queixa na justiça, num tribunal da Cantábria, no norte do país, contra Miguel Ángel Revilla, de 82 anos e presidente do governo autonómico daquela região entre 2003 e 2011 e entre 2015 e 2023, pelo Partido Regionalista da Cantábria (PRC).

Segundo um comunicado divulgado na terça-feira pelos advogados que o representam, Juan Carlos Borbón, que foi o Rei Juan Carlos I de Espanha entre 1975 e 2014, pede 50 mil euros a Revilla por declarações em vários meios de comunicação entre maio de 2022 e janeiro de 2025.

Os advogados dizem que Revilla “caluniou gravemente” Juan Carlos de Borbón e se referiu ao antigo monarca com “expressões injuriosas, difamatórias e oprobriosas que lesam o seu direito fundamental à honra”. Além dos 50 mil euros (que os advogados garantem que serão entregues à Caritas espanhola), o rei emérito pede a Revilla que retifique as declarações nos mesmos meios de comunicação.

Numa conferência de imprensa hoje em Santander, na Cantábria, Revilla, um político regional conhecido pela forma pouco contida como se expressa e presença frequente em programas de televisão nacionais, reconheceu hoje que foi “muito duro” em diversas considerações públicas sobre Juan Carlos I, mas assegurou que não se arrepende e sublinhou que tem dito o mesmo que muitos espanhóis – se não mesmo a maioria -, incluindo outras figuras públicas.

“Porque não apresentou queixa contra Bárbara Rey, que disse coisas terríveis, ou contra Corinna?”, questionou Revilla, referindo-se a duas mulheres que mantiveram relacionamentos íntimos com Juan Carlos I e que têm feito declarações públicas sobre o ex-monarca. Para o ex-presidente da Cantábria, Juan Carlos de Borbón pretende com esta queixa e este alvo “atalhar outras vozes” e ridicularizar o histórico político da Cantábria, aproveitando a sua popularidade e notoriedade.

Revilla considerou também “injusto e até mesquinho” que Juan Carlos I apresente uma queixa contra “um cidadão comum” quando o ex-chefe de Estado só não prestou contas à justiça por ser considerado “impune e inviolável” pela Constituição espanhola. No período referido na queixa judicial, Revilla afirmou publicamente que Juan Carlos I é um “evadido fiscal” e “um apátrida fiscal”, que levou “muito dinheiro” de “muito duvidosa procedência” para fora de Espanha.

Passou de homem exemplar a apátrida fiscal e alegado corrupto”, deve “pedir desculpa” e “repatriar o dinheiro que tem fora”, “foi uma fraude e uma deceção horrível” por causa das “tropelias e o dinheiro” e “os namoricos do Rei foram pagos por todos os espanhóis”, disse Revilla em diversas ocasiões sobre Juan Carlos I.

Revilla disse hoje sentir raiva e aborrecimento com a queixa de Juan Carlos I, de quem foi próximo, que “venerava” e que via como “um mito”, pelo papel na transição de Espanha para a democracia, mas que depois o desiludiu, assim como a boa parte do país, com condutas “nada exemplares”.

“Ser patriota não é só colocar uma bandeira. Há coisas mais patriotas como pagar impostos”, afirmou, insistindo em que Juan Carlos I merece as coisas “muito duras” que se dizem do monarca. Juan Carlos de Borbón continua a fazer parte da família real espanhola, mas a Casa Real divulgou uma mensagem em que sublinha que a queixa contra Revilla foi “uma iniciativa pessoal” do ex-monarca, que não consultou a instituição ou a família sobre o assunto.

Os processos judiciais em Espanha que envolviam Juan Carlos de Borbón foram arquivados em 2002, apesar de o Ministério Público confirmar a existência de indícios de delitos fiscais, branqueamento de capitais e subornos. No entanto, segundo o Ministério Público, vários possíveis crimes estavam prescritos e outros teriam sido cometidos quando Juan Carlos I era Rei e, por isso, protegido pela “inviolabilidade” que lhe concedia a Constituição ao ser chefe de Estado.

As revelações sobre a origem duvidosa da sua fortuna minaram a imagem de uma personalidade que durante décadas foi muito respeitada e de grande popularidade em Espanha, atendendo ao papel que se lhe reconhece durante a transição democrática, após o regime franquista (1975).

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+M

O que devem os media fazer para combater a fuga dos leitores

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

Evitar o sensacionalismo e sobrecarregar as audiências com notícias negativas ou apresentar as notícias em formatos fáceis de consumir são apontadas como algumas das estratégias a implementar.

Os meios de comunicação precisam de combater a fuga às notícias e responder às necessidades dos utilizadores pode ser uma solução, segundo um estudo da Media Innovation Network e da International News Media Association.

De acordo com o estudo, é necessário aplicar um modelo que vá ao encontro das necessidades do utilizador que categoriza as notícias em oito tipos: atualização, educação, inspiração, dar perspetiva, ajudar, ligar, manter empenhado e distração.

“Implementar uma mistura equilibrada de conteúdos que inclua jornalismo explicativo, notícias construtivas e reportagens baseadas em soluções pode ajudar a atrair audiências e públicos desmotivados“, lê-se no estudo.

Tornar as notícias mais cativantes é também uma estratégia a implementar, pelo que as notícias devem ser apresentadas em formatos que sejam fáceis de consumir, que ajudem o público a compreender melhor tópicos complexos.

O estudo refere que “as empresas de comunicação social devem também ter em conta o impacto emocional das suas reportagens e evitar sobrecarregar as suas audiências com notícias negativas“.

Além disso, a confiança continua a ser uma barreira fundamental para o envolvimento com as notícias, sendo importante evitar o sensacionalismo e ter uma visão equilibrada do mundo.

Inovar com a inteligência artificial (IA) e novas tecnologias, nomeadamente a IA generativa (GenAI), pode ajudar a personalizar o consumo de notícias, tornando a informação mais relevante para os utilizadores individuais, “os chatbots com IA, os resumos áudio e os vídeos explicativos oferecem formas alternativas para o público se envolver com as notícias”.

Personalizar os formatos das notícias com base nas preferências do público também pode aumentar o envolvimento, pois ao “implementar estas estratégias, as empresas de media podem contrariar o cansaço das notícias, atrair novos leitores e garantir o futuro do jornalismo numa rápida evolução digital”, concluiu.

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Arte do barro negro de Molelos reconhecida como património cultural imaterial

Na freguesia de Molelos, em Tondela, operam sete oleiras e oleiros que mantêm uma tradição de fabrico cuja origem remonta ao início do século XVI.

A produção do barro negro de Molelos, em Tondela, tornou-se património cultural imaterial em Portugal, com a publicação em Diário da República esta quarta-feira.

O grupo de sete oleiras e oleiros da freguesia de Molelos, no município de Tondela seguem uma tradição de fabrico cuja origem remonta ao início do século XVI, segundo dados recolhidos pelo historiador Helder Abraços e salientados em comunicado da Património Cultural, Instituto Público (PCIP).

A aprovação da inscrição foi feita pela PCIP, no dia passado dia 20, que assim reconhece o “esforço na sua salvaguarda e a relevância da manifestação para o desenvolvimento nos territórios onde se pratica”, indica o comunicado.

A roda, a preparação do barro, a enforma e a desenforma, o brunir, a apanha de caruma, da lenha e os torrões para a soenga sempre fizeram parte da vida destes oleiros, ou através dos avós, dos tios, dos vizinhos, ou porque cresceram em Molelos e estas práticas eram quotidianas”, refere Helder Abraços.

A soenga, descreve o comunicado, é um processo tradicional de cozedura do barro ao ar livre, depositado numa cova feita na terra, em que é criada uma atmosfera sem oxigénio, com a colocação do torrão e madeira que as matas fornecem e que torna as peças negras depois da cozedura.

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Initiative ganha conta de meios da Volvo

  • + M
  • 2 Abril 2025

A agência do grupo IPG Mediabrands vai trabalhar planeamento e compra de meios do construtor sueco de automóveis.

A Initiative começou este mês de abril a trabalhar o planeamento e compra de meios da Volvo. As duas marcas vão trabalhar em conjunto para potenciar uma abordagem cada vez mais orientada por dados, garantindo que as mensagens da marca chegam ao consumidor certo, no momento ideal e através dos canais mais relevantes, dizem em comunicado.

Vivemos, na Volvo, um momento prolífico com o lançamento de novos modelos e versões, que nos ajudarão, certamente, a enfrentar a conjuntura desafiante que a indústria automóvel atravessa. Este é o cenário ideal para iniciarmos, com motivação redobrada, uma colaboração de sucesso”, afirma Aira de Mello, diretora de consumer experience e marketing da Volvo Car Portugal.

“A Volvo é uma marca com um forte legado de inovação e sustentabilidade, e estamos focados em potenciar a sua mensagem e posicionamento ainda com maior nível de rigor e relevância. Juntos, vamos impulsionar um futuro mais seguro, sustentável e humano”, acrescenta Rui Freire, diretor-geral da Initiative e chief growth officer do Grupo IPG Mediabrands.

A conta, até agora trabalhada pela Mindshare, passa para o grupo IPG Mediabrands por alinhamento internacional. A consulta, que envolveu as principais redes de agências de meios à escala global, teve início em agosto e a escolha do IPG Mediabrands envolve todos os mercados, com exceção da China.

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Portal das Finanças já registou entrega de quase 470 mil declarações de IRS ao fim do primeiro dia

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

O número de declarações de IRS submetidas pelo portal das Finanças ascende a quase 470 mil, ao final do primeiro dia da campanha de entrega da declaração de rendimentos de 2024.

O número de declarações de IRS submetidas pelo portal das Finanças ascende a quase 470 mil, ao final do primeiro dia da campanha de entrega da declaração de rendimentos de 2024.

De acordo com os dados disponíveis no Portal das Finanças até às 01h30 horas desta quarta-feira tinham sido entregues 467.595 declarações, a maior parte das quais (384.952) de contribuintes que no ano passado tiveram apenas rendimentos de trabalho dependentes ou de pensões.

As restantes 82.643 declarações dizem respeito a pessoas que auferiram outras tipologias de rendimentos, como de rendas ou de trabalho independente.

Estes números incluem as que já tinham sido submetidas desde o início do ano e que dizem respeito a declarações de substituição ou as primeiras entregas de rendimentos de anos anteriores — não integrando, por isso, a atual campanha de IRS.

No ano passado, até à primeira semana de agosto, a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) liquidou cerca de seis milhões de declarações de IRS (relativas a rendimentos de 2023), uma subida de 1,1% em termos homólogos.

O prazo para a entrega da declaração anual do IRS termina em 30 de junho, com a lei a determinar que as liquidações têm de estar concluídas até 31 de julho e os reembolsos pagos até 31 de agosto.

O final de agosto é também a data limite para os contribuintes que não fizeram retenção na fonte ou a fizeram em valor insuficiente, pagarem o imposto apurado pela Autoridade Tributária e Aduaneira (AT).

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Montenegro recusa “campanha eleitoral” no Bolhão. Governo “executou um terço das medidas previstas no programa”

Primeiro-ministro rejeitou a ideia de estar em campanha na Mercado do Bolhão, onde decorreu a reunião de Conselho de Ministros e aproveitou para fazer o balanço de um ano de governação.

Montenegro no Mercado do BolhãoLusa

O primeiro-ministro assegura que “não veio distribuir material de campanha” na reunião de Conselho de Ministros que decorreu esta quarta-feira no Mercado do Bolhão, no Porto. Luís Montenegro recusa estar em campanha eleitoral, apesar de reconhecer que foi “uma oportunidade de contactar com os cidadãos”.

“Eu andei sempre na rua a falar com as pessoas. Não vim aqui fazer campanha, nem vim aqui distribuir materiais de campanha”, alegou Montenegro durante a conferência de imprensa depois da reunião do Conselho de Ministros.

Esta ação “descentralizada” está a ser contestada pela oposição por afastar-se da “contenção” que o chefe do Governo prometeu na semana passada. Questionado pelos jornalistas, respondeu que “não houve aqui nenhuma violação dos deveres de neutralidade nem de isenção”. “Não houve aqui nenhuma ação que possa colocar em causa esses princípios, é a minha convicção”, completou.

No dia em que Pedro Duarte Duarte anunciou que será o candidato do PSD à Câmara do Porto, a concelhia liderada por Alberto Machado convidou os militantes para “ir cumprimentar o Presidente” ao Mercado do Bolhão. Montenegro alegou desconhecer essa mensagem enviada pelas estruturas locais social-democratas.

“Não sei ao que se está a referir. Em todo o caso, acho que há dirigentes partidários que podem elucidar sobre o que é o trabalho partidário desenvolvido aos níveis local, regional e nacional”, referiu Montenegro. “Nessa componente não tive nenhuma diligência. Admito que possa haver trabalho político das estruturas partidárias, o que é normal”, afiançou o primeiro-ministro.

Montenegro fala em “momento de clarificação”

A reunião desta quarta-feira teve como premissa o balanço da governação da coligação de direita, já que faz precisamente esta quarta-feira um ano que Montenegro tomou posse como primeiro-ministro. A propósito, assinalou que “em cerca de um quinto do tempo que iria ser preenchido com esta legislatura, o Governo executou um terço das medidas previstas no programa”.

“[Portugal] é hoje, como sabemos, um país com estabilidade económica, com estabilidade financeira, que teve estabilidade política e que está agora a viver um momento de clarificação”, resumiu o líder do Governo e candidato nas eleições antecipadas agendadas para 18 de maio.

Entre as medidas executadas, Montenegro elencou a redução dos impostos, em particular para os jovens, a valorização salarial de 17 carreiras na administração pública, o aumento das pensões e o “maior programa de investimento público de que há memória”, numa referência à construção de 59 mil casas.

Outras das “conquistas” enumeradas estão a redução da tributação sobre o rendimento das empresas, a escolha da localização do novo aeroporto da região de Lisboa e o “reforço da atração e desenvolvimento de grandes investimentos” no país, citando diretamente a decisão da Volkswagen em fabricar o novo veículo elétrico na fábrica da Autoeuropa, em Palmela.

 

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