Bancos cortam juros dos depósitos pelo 14.º mês seguido

Remunerações das novas aplicações a prazo desceram para 1,83%. Bancos continuam a cortar juros dos depósitos apesar dos avisos do governador Mário Centeno.

Os bancos continuam a cortar os juros dos depósitos. A taxa média das novas aplicações baixou em fevereiro para os 1,83%, menos 0,15 pontos percentuais em relação a janeiro. Foi o 14.º mês seguido de quedas e isto apesar dos avisos do governador do Banco de Portugal, Mário Centeno.

Com esta nova descida, a taxa de juro média dos novos depósitos a prazo de particulares caiu para o valor mais baixo desde julho de 2023, de acordo com os dados divulgados pelo Banco de Portugal. Na Zona Euro, em apenas quatro países os bancos pagam menos pelas poupanças das famílias.

Juros dos depósitos em queda

Fonte: Banco de Portugal

A redução dos juros dos depósitos surge num quadro de alívio geral das taxas do Banco Central Europeu (BCE), depois da escalada nos últimos anos para travar as pressões inflacionistas. Mas no caso de Portugal o tema tem motivado muitas críticas em relação à postura dos bancos, que foram mais lentos a subir e agora estão a ser mais rápidos no ajustamento em baixa.

Mário Centeno tem sido uma das vozes mais críticas. Há um mês o governador do Banco de Portugal considerou que “não era compreensível” os bancos pagarem tão pouco pelas poupanças das famílias quando conseguem obter uma remuneração superior nos fundos que depositam junto do banco central. “É uma responsabilidade social da banca gerir as poupanças dos portugueses, gestão que é feita com base no sistema que depende da confiança e foi a falta de confiança que nos trouxe às anteriores crises anteriores. Não podemos pôr em causa nunca essa confiança”, avisou.

Do lado dos bancos, argumenta-se que se trata de um tema de concorrência. Há muita liquidez no sistema, mais do que aquela que os bancos conseguem alocar na economia sob a forma de empréstimos às famílias e empresas, razão pela qual não se sentem compelidos a oferecerem taxas melhores nos depósitos.

Também argumentam que mesmo com os juros em baixa, continuam a captar depósitos. Isso é verdade. Os dados do supervisor mostram que as famílias portuguesas aplicaram 11,7 mil milhões de euros em depósitos a prazo em fevereiro, embora menos 1,4 mil milhões em relação ao mês anterior.

Em comparação com a Zona Euro, onde a média se situou nos 2,22%, Portugal tem a quinta pior remuneração dos depósitos. No Chipre, Grécia, Eslovénia e Croácia os bancos pagam ainda menos do que na banca portuguesa.

No que toca aos depósitos de empresas, a remuneração média das novas aplicações a prazo baixou do 2,44% em janeiro para 2,29% em fevereiro, com as novas operações a totalizarem os 8,73 mil milhões de euros.

(Notícia atualizada às 11h31)

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CEO da La Redoute em Espanha assume liderança da marca em Portugal

Paulo Pinto, desde 2007 na liderança do retalhista online, "parte agora para novos desafios". O CEO de Espanha da La Redoute, Damien Poelhekke, assume liderança ibérica.

Paulo PInto liderava desde 2007 a La Redoute Portugal.DR

Depois de quase duas décadas, a liderança da La Redoute Portugal vai mudar. Paulo Pinto, até aqui CEO, parte para “novos desafios” e Damien Poelhekke, CEO da La Redoute Espanha, assume a liderança da marca francesa no mercado ibérico.

“Depois de 33 anos na La Redoute Portugal e, desde 2007, a assumir a liderança do mercado nacional enquanto CEO, Paulo Pinto parte agora para novos desafios. Damien Poelhekke, CEO da La Redoute Espanha, vai assumir a liderança do mercado ibérico”, adianta fonte oficial da empresa ao ECO.

O novo responsável pela filial portuguesa da empresa de vendas online “dará seguimento ao trabalho de sucesso desenvolvido pelo Paulo ao longo de três décadas, conduzindo uma marca internacional com muita história e cada vez mais moderna e orientada para o futuro”, refere a mesma fonte.

Damien Poelhekke, CEO da La Redoute Espanha e Portugal

Presente no mercado nacional desde 1988, altura em que vendia produtos em catálogo, hoje a marca francesa, detida pelas Galerias Lafayette, aposta no canal online tendo ampliado a sua categoria de produtos para lá da moda, com a criação, em 2014, da marca La Redoute Intérieurs.

No passado, a marca chegou a abrir pop up stores em Lisboa e no Porto. “A loja de Leiria, que é um outlet, irá fechar em final de maio”, refere fonte oficial quando questionada sobre os espaços físicos de retalho da marca. Em Portugal, a empresa emprega, direta e indiretamente, cerca de 200 pessoas.

Desde 2007, Paulo Pinto liderava a companhia no mercado português. “Se alguém me tivesse dito naquela altura que passaria tanto tempo à frente da filial portuguesa, teria achado impossível. E, ainda mais, alcançar sucessos muitas vezes improváveis, como: transformar uma marca icónica, símbolo do famoso catálogo, em um verdadeiro player digital, através de uma transformação digital inovadora para a época”, diz Paulo Pinto numa publicação no LinkedIn.

Na mesma publicação na rede profissional, Paulo Pinto destaca ainda do percurso à frente da empresa a transformação do “modelo de negócio da marca, que tradicionalmente vendia têxtil, e torná-la um protagonista no mercado de casa, tanto no B2C quanto no B2B, com 75% das vendas atualmente nessas categorias“; bem como a implementação de “serviços partilhados nas áreas de informática e contabilidade, com cerca de 150 pessoas, quando, no início, sugeriram mudar os escritórios para Lisboa”.

O novo responsável pelo mercado português, Damien Poelhekke assumiu em 2023 como CEO da divisão da La Redoute em Espanha, tendo no seu percurso cargos de desenvolvimento de negócio na Zalando e como diretor-geral da Made.com.

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Portugal lidera crescimento de Branded Residences na Europa

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 2 Abril 2025

Portugal destaca-se no setor Branded Residential, com 15 novos projetos a nascer até 2031. Lisboa, Algarve e Comporta lideram, enquanto marcas 'non-hotel' reforçam a diversidade do mercado.

As Branded Residences chegaram e estão a invadir o mercado. Mais do que uma tendência passageira, estes empreendimentos consolidam-se como um novo padrão no mercado imobiliário. Nos próximos cinco anos, Portugal será o país da Europa com o maior pipeline de Branded Residences, consolidando-se como um dos mercados mais dinâmicos neste segmento. De acordo com o estudo Branded Residences: Portugal Snapshot 2025, da Savills Global Residential Development Consultancy, estão previstos 15 novos projetos, que adicionarão mais de 1.200 unidades ao mercado português até 2031.

A tendência global das Branded Residences – empreendimentos residenciais associados a marcas de luxo, muitas vezes ligadas à hotelaria – tem-se expandido rapidamente, combinando exclusividade, serviços premium e um lifestyle altamente sofisticado. Portugal destaca-se neste cenário, impulsionado pela forte procura internacional e pelo apelo do seu estilo de vida costeiro.

 

Atualmente, o país já conta com 11 projetos concluídos, dos quais 72% são resorts. O Algarve e Lisboa continuam a ser os polos de maior crescimento, com sete novos empreendimentos na região algarvia (800 unidades) e quatro na capital (174 unidades). No entanto, outras regiões começam a emergir, como a Comporta, apontada como o próximo grande destino de luxo.

As Branded Residences Karl Lagerfeld estão a chegar a Lisboa

 

Portugal no contexto europeu
No panorama europeu, o setor de Branded Residences deve crescer 180% até 2031. Em 2024, a Europa foi o terceiro mercado mais ativo, atrás da América do Norte e da Ásia-Pacífico, representando 18% da rede global. Portugal destaca-se por apresentar projetos de maior dimensão em comparação com outros países da região. Enquanto Espanha prevê um total de 1.300 unidades até 2031, Portugal deverá ultrapassar as 2.300 unidades.

Lisboa, em particular, já ocupa o segundo lugar na Europa em número de projetos urbanos, apenas atrás de Londres. Este facto evidencia a crescente atratividade da capital portuguesa tanto para investidores como para residentes internacionais.

O crescimento das marcas ‘non-hotel’
Embora a hotelaria de luxo continue a dominar o setor, há um novo movimento que começa a ganhar força: as Branded Residences associadas a marcas fora do setor hoteleiro. Atualmente, estas representam 21% do mercado global, sendo mais comuns em localizações urbanas. Portugal já começa a refletir esta tendência, com os projetos da Karl Lagerfeld e do YOO Studio, ambos em Lisboa, que competem pelo título de primeiro empreendimento português sob uma marca ‘non-hotel’.

Hotel de luxo com 58 residências Six Senses abre em 2028 em Melides

 

Segundo Paula Sequeira, Head of Consultancy & Valuation da Savills, além de Lisboa e Algarve, o Porto surge como outro destino emergente para este tipo de desenvolvimento. A cidade está a consolidar-se como um hub internacional para negócios, turismo e novos residentes, criando oportunidades para novos projetos.

Para Louis Keighley, Head of Development Advisory da Savills, a diversidade de promotores e marcas que entram no mercado nacional reforça a confiança dos investidores. O crescimento do setor em Portugal acompanha uma tendência global de exclusividade e lifestyle de luxo, consolidando o país como um dos mercados mais relevantes para o futuro das Branded Residences.

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Portugal apresenta o primeiro avião civil-militar no Brasil

  • Lusa
  • 2 Abril 2025

LUS-222 é um bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo CEiiA, a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat. É a primeira aeronave projetada e fabricada em Portugal.

Representantes da CTI Aeroespacial, incluindo militares da Força Aérea Portuguesa e da empresa Aircraft and Maintenance, apresentaram a aeronave LUS-222, no Brasil, durante a feira LAAD Defense & Security, realizada no Rio de Janeiro.

O LUS-222 é um bimotor de asa alta com porta de carga traseira projetado pelo Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto (CEiiA), a Força Aérea Portuguesa e a empresa Geosat, primeira aeronave projetada e fabricada em Portugal, que deverá realizar o primeiro voo em 2028.

Os desenvolvedores do projeto preveem que o avião terá a capacidade de transportar 19 passageiros ou até duas toneladas de carga, podendo atuar em missões militares, missões de busca e salvamento e também na aviação comercial regional. A aeronave terá um alcance de até 2.100 quilómetros e poderá atingir velocidade de até 370 quilómetros por hora.

Foto: CeiiaCEIIA

João Cartaxo Alves, chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa, disse à Lusa que a aeronave foi projetada inicialmente transporte civil regional, mas com a adesão da Força Aérea houve o desenvolvimento de capacidades e perspetivas para missões militares.

“A Força Aérea se juntou ao projeto por ver as necessidades [do mercado] e também por poder adaptar a aeronave para cumprir determinadas missões fundamentais, nomeadamente, desde logo, o apoio à preservação da vida em evacuações aeromédicas, em busca e salvamento, em transporte e carga, lançamento de carga para sítios em que haja necessidade e que haja impossibilidade de aterrar”, explicou Cartaxo Alves.

“É para isso que a Força Aérea se juntou a este projeto para desenvolver esta característica do ‘dual-use’ civil e militar e é nisso que estamos a desenvolver este projeto”, acrescentou.

O projeto do LUS-222 conta com investimentos de 220 milhões de euros, que incluem a construção de uma fábrica em Ponte de Sor, capaz de produzir 12 aviões por ano num turno e 20 aviões por ano em dois turnos.

O projeto é financiado por fundos públicos nacionais e europeus, através do apoio do Governo português, por capitais próprios dos acionistas da empresa e fundos de investimento privados.

Miguel Braga, administrador da Aircraft and Maintenance, empresa que está a desenvolver e que vai construir, industrializar e comercializar o avião, apontou que a aeronave portuguesa tem um trem de poiso fixo e pode aterrar em pistas não preparadas, não pavimentadas e muito curtas e, portanto, o Brasil é um bom mercado para sua comercialização.

“Porquê o Brasil? Por duas razões principais. Uma, é público que a Força Aérea Brasileira quer substituir a aeronave Bandeirantes, que continua a operar, mas que já não se fabrica e o Brasil tem mais de 60 aviões Bandeirantes hoje em operação que vão terminar o seu tempo de vida”, afirmou Braga.

“Portanto, o Luz 222 apresenta-se como uma das soluções para a Força Aérea Brasileira substituir a sua frota de aviões do mesmo segmento que já vão deixar de voar”, acrescentou.

Falando sobre a parceria entre Brasil e Portugal no segmento de Defesa e Aviação, que vai além da aeronave apresentada na maior feira de Defesa da América Latina no Rio de Janeiro, Cartaxo Alves classificou a relação entre os países de “virtuosa e fundamental”.

“Nessas parcerias ao nível da aeronáutica aeroespacial, desde logo, vemos o caso do KC-390 da Embraer. A Força Aérea Portuguesa, depois a seguir, veio ajudar também no desenvolvimento de algumas capacidades do Supertucano [da Embraer]”, lembrou o chefe do Estado-Maior da Força Aérea Portuguesa.

“E, agora, vemos aqui também uma parceria muito interessante entre capacidades de Portugal e do Brasil, nomeadamente a conceção, o pensamento e o desenvolvimento de uma aeronave totalmente portuguesa, mas também com a Akaer, uma empresa brasileira, que vai desenhar estruturas das aeronaves, as asas, a fuselagem, e portanto há uma parceria virtuosa”, concluiu.

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TAP recorre ao Constitucional para travar indemnizações a tripulantes

  • ECO
  • 2 Abril 2025

Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil emitiu um comunicado interno em que considera a decisão da TAP "mais uma manobra dilatória".

A TAP recorreu para o Tribunal Constitucional da decisão do Supremo Tribunal de Justiça que obriga a companhia aérea a indemnizar os tripulantes que não foram devidamente enquadrados na tabela salarial da carreira ou foram dispensados ilegalmente, noticia o Jornal de Negócios.

O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) diz que estão em causa cerca de 2.000 tripulantes com contratos irregulares, celebrados entre 2005 e 2024, que poderão recorrer ao tribunal. O presidente da estrutura sindical afirmou recentemente que já tem 700 processos de reintegração e indemnização para avançar. A TAP provisionou 41 milhões de euros nas contas de 2024 para fazer aos possíveis custos com estas ações.

Ainda segundo o mesmo jornal, o Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) emitiu um comunicado interno em que sustenta que “lamentavelmente a TAP decidiu inventar mais uma manobra dilatória no processo visando, ‘empurrar com a barriga’ e atrasar o trânsito em julgado da decisão que a condena a regularizar a situação de centenas de tripulantes”.

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Ferro Rodrigues acusa Montenegro de “ultrapassar alguns limites constitucionais” do Governo de gestão

  • ECO
  • 2 Abril 2025

Em entrevista à Antena 1, o antigo líder socialista acusa ainda o primeiro-ministro de "ser muito plástico na forma como encara as câmaras”.

O ex-presidente da Assembleia da República Eduardo Ferro Rodrigues acusa Luís Montenegro de “ultrapassar alguns limites constitucionais impostos ao Governo de gestão”, como é o caso de inaugurações. Em entrevista ao programa Política com Assinatura da Antena 1, o antigo líder socialista critica o primeiro-ministro por “ser muito plástico na forma como encara as câmaras”, depois de o chefe do Governo ter dito que está a ser alvo de uma “flagrante e inconcebível campanha de desinformação e manipulação de factos” sobre o parecer que fez em Espinho enquanto advogado.

O histórico do PS defende que “muito se teria poupado” se o Procurador-Geral da República tivesse “atempadamente feito um comunicado dizendo que não há nada, nenhuma suspeita, nenhum indício contra Luís Montenegro”, acrescentando que a situação poderia ter ficado “mais clara” se também o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tivesse agido como agiu no momento das buscas à residência oficial do então primeiro-ministro António Costa em novembro de 2023. Ferro Rodrigues culpa ainda Aguiar-Branco pela crise do regime democrático e pelo funcionamento do Parlamento.

Com o país a caminho de novas eleições, o ex-presidente do Parlamento considera que tudo pode acontecer. “O cenário catastrófico seria o PSD ter uma aliança com o Chega“, aponta. Porém, também se mostra preocupado com uma maioria absoluta social-democrata, porque entende que o PSD “dialoga pouco” e “tem poucos hábitos de debate e de diálogo construtivo e democrático”, além de impor a lei do mais forte. Quando o ainda líder do Governo diz que daqui a sete semanas a situação vai estar resolvida, “como, como é que vai estar resolvida?”, pergunta Ferro Rodrigues.

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“Uma empresa é tão forte quanto a qualidade das relações que constrói com os seus colaboradores”

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  • 2 Abril 2025

Depois de ver a sua empresa nos Best WorkplacesTM 2025, Duarte Gomes, Chief Data & Analytics Officer da JTA - The Data Scientists, garante que perceber o que os colaboradores sentem é essencial.

Vencedora na categoria de empresas de até 50 colaboradores da iniciativa da Great Place To Work®, que este ano assinalou o seu 25º aniversário, a JTA é uma equipa de Data Scientists, Matemáticos e Engenheiros, com sede na cidade do Porto. Apresentando-se como “dinâmica e em crescimento”, a empresa tem como drive “guiar, inspirar e apoiar os seus clientes, qualquer que seja a sua indústria, a desbloquear um valor significativo tanto dos seus dados de origem interna como externa”.

No rescaldo do evento de apresentação dos Best WorkplacesTM, realizado a 26 de março, em Lisboa, Duarte Gomes, Chief Data & Analytics Officer da JTA -The Data Scientists (empresa fundada em Londres, em 1999) partilha alguns pormenores sobre a empresa e revela alguns detalhes que a fizeram ser uma das eleitas dos Best WorkplacesTM 2025.

Com uma equipa de 46 colaboradores, a maioria dos quais com presença na empresa há mais de dois anos, esta microempresa do setor das TI faz ponto de honra em acompanhar e compreender o que os colaboradores pensam e sentem, como forma de responder às expectativas das equipas. “Acreditamos que uma empresa é tão forte quanto a qualidade das relações que constrói com os seus colaboradores. Compreender o que os nossos colaboradores pensam e sentem não é apenas importante – é essencial. Isso é o ponto de partida para garantir que as decisões estratégicas estejam alinhadas com as necessidades reais da equipa. Investimos constantemente em canais abertos de comunicação, feedback frequente e momentos de escuta ativa, alguns dos quais com respostas anónimas. Algo que aprendemos ao longo da nossa jornada é que a missão da empresa só se mantém relevante se for sentida e também co-criada pelos colaboradores”, refere Duarte Gomes.

No contexto do estudo promovido pela Great Place to Work, que distingue as 50 melhores empresas para trabalhar em Portugal, vários participantes têm enaltecido as qualidades da iniciativa. Do incentivo à promoção de um ambiente profissional seguro e motivante, à preocupação em ver os colaboradores mais felizes, produtivos e comprometidos, passando pela promoção do hábito de auscultar permanentemente as equipas para poder agir conforme o seu feedback, muitas são as características que as empresas participantes vêm melhorar por via do desafio que lhes é colocado ao tomarem parte dos Best Workplaces.

Representantes da JTA no palco do evento Best Workplaces, no Convento do Beato

Para a JTA, há duas dimensões nas quais a empresa mais se revê: “Identificamo-nos especialmente com a promoção de um ambiente seguro e motivador e o hábito de auscultar continuamente as equipas. A nossa cultura é construída com base na confiança e na transparência. Acreditamos que, para que uma pessoa dê o seu melhor, precisa de se sentir valorizada, ouvida e respeitada — e é nisso que investimos todos os dias. Criar um espaço onde cada colaborador tem autonomia para crescer e contribuir faz parte do ADN da JTA”.

No entanto, será que é mesmo possível associar a performance das equipas aos seus níveis de felicidade? De acordo com o Chief Data & Analytics Officer da tecnológica, “completamente”. “A felicidade no trabalho é um catalisador de performance. Equipas felizes tendem a ser mais resilientes, comprometidas e criativas. Mas não se trata apenas disso. Acreditamos numa visão mais completa da experiência profissional: queremos que as pessoas na JTA sejam tecnicamente excelentes, realizadas profissionalmente e que sejam compensadas de forma justa. A performance emerge naturalmente quando esse equilíbrio está presente — quando as pessoas têm espaço para evoluir e sabem que o seu trabalho tem propósito”.

Um outro fator que “puxa” as empresas a participar em projetos como o Best Workplaces e a fazer parte dos rankings que daí resultam é a possibilidade de se posicionarem melhor na competição por talento, pelo simples facto de serem mais conhecidas no mercado como entidades que valorizam a cultura organizacional e que colocam os colaboradores em primeiro lugar. O responsável pela JTA diz que este reconhecimento mostra “de forma objetiva” que a empresa valoriza os seus colaboradores e a cultura que constroem juntos. “Em áreas como Data Science, onde o talento é escasso e muito disputado, ter uma cultura forte é uma das formas mais eficazes de atrair e reter profissionais de excelência. Mas mais do que isso, a nossa cultura não é uma estratégia de employer branding — é o reflexo genuíno da forma como escolhemos trabalhar”, referiu Duarte Gomes.

Falar-se de felicidade no trabalho não é novo, mas, culturalmente, muitos colaboradores de muitas empresas poderão sentir que se trata de algo de que fica bem falar, mas cuja implementação nem sempre se sente no dia-a-dia. A respeito deste fenómeno, Duarte Gomes é otimista e acredita que em Portugal há mais empresas a investirem no bem-estar e crescimento dos seus colaboradores por saberem que outras que já o fazem tendem a ter melhores resultados, algo que considera ser “um sinal muito positivo”. O responsável é da opinião de que se está a assistir “a uma mudança cultural no ecossistema empresarial português”, no qual “cada vez mais empresas percebem que cuidar das pessoas é uma decisão estratégica. Empresas que investem no bem-estar e no crescimento das suas equipas tendem a ser mais inovadoras, mais sustentáveis e mais bem-sucedidas a longo prazo. E isso tem um efeito de contágio saudável no mercado”.

Poderá ser um estereótipo referir-se que as empresas de IT são maioritariamente formadas por equipas jovens – a avaliar pelos representantes da JTA que subiram ao palco do evento Best Workplaces, no Convento do Beato, pode ficar-se com essa ideia – e que esse fator pode facilitar a promoção de uma cultura de colaboração comparando com outros setores onde a média de idades é mais alta. Para Duarte Gomes, no entanto, esse não é um aspeto decisivo. “A idade pode influenciar certos aspetos da comunicação e da relação com a tecnologia, mas não é o fator determinante. O que realmente promove uma cultura de colaboração é a liderança, a segurança psicológica e a clareza de propósito. Já vimos equipas colaborativas e inspiradoras em todos os setores e faixas etárias. Na JTA, apostamos num modelo onde todos têm voz e é isso que constrói a verdadeira colaboração”, conclui.

Poderá conhecer um pouco melhor a JTA – The Data Scientists através do seu perfil, partilhado no site oficial da Great Place to Work (JTA – The Data Scientists | Great Place To Work® Portugal)

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“Se fosse pelo salário, já não tínhamos executivos em Portugal”. Ouça o podcast “Trinta e oito vírgula quatro”

Os portugueses trabalham, em média, 38,4 anos. É esse o valor que dá título a este podcast que se debruça em entrevistas quinzenais sobre os temas mais quentes do mundo do trabalho.

Apesar de os salários oferecidos em Portugal (ainda) compararem mal com os garantidos noutros países, Portugal tem executivos e gestores de ótima qualidade. Quem o diz é Soledade Carvalho Duarte, managing director da Transearch Portugal, no novo episódio do podcastTrinta e oito vírgula quatro“, o primeiro da temporada especial sobre rendimentos. Também neste episódio, o professor Miguel Ferreira, da Nova SBE, alerta para os baixos níveis de literacia financeira em Portugal e deixa recomendações.

“Se fosse pelo salário, já não tínhamos executivos em Portugal. Em qualquer parte do mundo, ganham mais do que aqui”, salienta a especialista em recrutamento executivo, que frisa que, por cá, ainda se vê pelo ângulo errado as remunerações dos líderes de topo. Ou seja, em vez de se olhar para a riqueza e emprego que geram, o foco está apenas nos euros.

No podcast “Trinta e oito vírgula quatro”, Soledade Carvalho Duarte revela também quais os fatores de atração de executivos, sublinhando que o salário está em quarto ou quinto lugar, ainda que haja diferenças entre gerações e momentos de vida.

Também neste episódio, o professor Miguel Ferreira, coordenador do programa de literacia financeira da Nova SBE, faz um diagnóstico do que se encontra em Portugal (é um dos piores cenários da Europa) e deixa recomendações, tanto para quem está agora a começar a sua carreira, como para quem já se aproxima da reforma.

O “Trinta e oito vírgula quatro” é um podcast de entrevistas quinzenais sobre as tendências que estão a fazer mexer o mercado de trabalho.

Estamos a viver mais, mas também estamos a trabalhar durante mais tempo. Numa década, a duração média estimada da vida de trabalho dos portugueses cresceu dois anos para 38,4. É esse o valor que dá título a este podcast e torna obrigatória a pergunta: afinal, se empenhamos tanto do nosso tempo a trabalhar, como podemos fazê-lo melhor?

Nesta temporada especial (de nove episódios, entre abril e junho), vamos explorar essa questão do ponto de vista dos rendimentos.

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Hoje nas notícias: TAP, Carlos Tavares e IRC

  • ECO
  • 2 Abril 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O ex-CEO da Stellantis considera que não se deve vender mais do que 20% da TAP a uma companhia aérea concorrente. A TAP contestou, junto do Tribunal Constitucional, a decisão do Supremo Tribunal de Justiça que obriga a transportadora a indemnizar mais de 700 tripulantes dispensados indevidamente desde a pandemia de Covid-19. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Carlos Tavares propõe “pacto de acionistas portugueses” para a TAP

Carlos Tavares, ex-CEO da Stellantis, diz que a compra da SATA Internacional, da qual faz parte, entrou numa fase na qual é preciso “muita lucidez”. Mas, sobre a TAP, o gestor de 66 anos defende, numa entrevista ao Público, que é fundamental para o turismo e para a criação de riqueza do país, pelo que não se deve vender mais do que 20% a uma companhia aérea concorrente. “Podemos guardar a TAP nas mãos de um pacto de acionistas portugueses”, argumenta. Sobre o setor automóvel, Carlos Tavares considera o plano europeu para esta indústria “mera propaganda” e vê os alemães como a “principal vítima” das taxas norte-americanas.

Leia a entrevista completa no Público (acesso pago).

TAP contesta indemnização a tripulantes no Constitucional

A TAP interpôs um recurso, junto do Tribunal Constitucional, que contesta a decisão do Supremo Tribunal de Justiça (STJ) que obriga a companhia a indemnizar mais de 700 tripulantes dispensados indevidamente e outros que enquadrou de forma deficiente desde a pandemia de Covid-19. O Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC), tendo tomado conhecimento desta opção, emitiu um comunicado interno em que sustenta que “lamentavelmente a TAP decidiu inventar mais uma manobra dilatória no processo”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

Pedro Duarte é o candidato do PSD à Câmara do Porto

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, é o candidato do PSD à Câmara do Porto nas próximas eleições autárquicas. O ainda governante tinha dito que não iria candidatar-se a outro cargo político — ficou fora da lista dos candidatos sociais-democratas às legislativas — e confessou olhar para o lugar da presidência nos Paços do Concelho como a sua “cadeira de sonho”. Ao Jornal de Notícias, oficializou a decisão: “Há momentos em que somos chamados, em nome da devoção efetiva à cidade, a devolver o que a cidade nos deu.”

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Taxa média efetiva de IRC cai para os 18,5% em 2023

A taxa média efetiva de IRC suportada pelas empresas na tributação dos rendimentos de 2023 foi de 18,5%, menos 1,8 pontos percentuais face aos 20,3% registados no ano anterior, quando ultrapassara a fasquia dos 20%, algo que não acontecia desde 2018. Verificou-se, também, um aumento do lucro tributável na ordem dos 8,1% e da matéria coletável, que cresceu 1,5%.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (ligação indisponível).

Retalhistas reforçam marca própria para baixar preço aos consumidores

Face ao elevado custo de vida, a grande maioria dos portugueses está a racionalizar as escolhas no consumo, inclusive nos produtos alimentares, mediante o preço. Neste contexto, os retalhistas estão a reforçar o trunfo da marca própria e as promoções. Na alemã Aldi, por exemplo, as marcas próprias já valem 85% da oferta e a tendência é para aumentar. Já a espanhola Mercadona, cujo modelo de negócio assenta nas marcas próprias e numa “política de sempre preços baixos, sem recurso a promoções, ou sistemas de fidelização”, definiu para este ano um plano de abertura de mais dez lojas no país.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago).

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Carlos Tavares diz que tarifas dos EUA estão “a empurrar o resto do mundo” a alinhar-se com a China

  • ECO
  • 2 Abril 2025

O antigo líder da Stellantis afirma também que a principal vítima das novas taxas de Trump são os alemães, assim como a capacidade produtiva da Europa.

O ex-líder da Stellantis, Carlos Tavares, diz que “o Presidente dos EUA está a reforçar a imagem de um país egoísta” ao impor tarifas sobre vários setores e alguns dos seus principais parceiros comerciais, uma direção que será “mortífera” para os norte-americanos: “Ao fazê-lo, [Donald Trump] está a empurrar o mundo a alinhar-se contra si. E o resto do mundo vai alinhar-se com quem? Com a China”, remata.

Numa entrevista ao Público divulgada esta quarta-feira, dia em que está previsto Trump anunciar uma nova bateria de tarifas aduaneiras, o ex-gestor português diz que, “para o cidadão norte-americano, as taxas vão ser um desastre em termos de inflação”. “Os norte-americanos já não sabem exportar bens manufaturados, porque o seu modelo de sociedade não permite ter uma qualquer competitividade de custos e porque o nível de concentração no trabalho e o valor de trabalho é tão fraco que as pessoas já vão trabalhar sem pensar no que estão a fazer. É a razão pela qual os aviões da Boeing perdem as portas, os painéis e as suspensões”, aponta Carlos Tavares.

“A principal vítima das taxas” dos EUA são, contudo, “os alemães”, numa vaga de medidas que irá “enfraquecer a capacidade produtiva na Europa”, adverte.

Na mesma entrevista ao Público, o português, agora envolvido na privatização da SATA Internacional enquanto investidor, diz que vender a TAP a empresas estrangeiras “cria um certo número de perguntas”, visto que a companhia aérea nacional “é a ferramenta número um do turismo” — que, por sua vez, representa “a principal criação de riqueza” na economia portuguesa. Feita essa “observação”, o antigo gestor, com 66 anos, propõe como melhor solução para os interesses do país “guardar a TAP nas mãos de um pacto de acionistas portugueses”. Em alternativa, se a venda ocorrer a um investidor de um país concorrente de Portugal, então deve estar “limitada” em “10% ou 20% do capital, sem opção de reforço no futuro”, considera.

Carlos Tavares insiste que “eventualmente” poderia fazer parte desse negócio, reconhecendo ser fundamental a construção de um novo aeroporto de Alcochete. Sobre a nova infraestrutura, mostra acreditar que o desenho final ainda não está fechado, ao referir-se a “um segundo aeroporto”, ao invés da deslocalização do atual: “Eu acho que vai haver dois, mas isso é uma outra discussão”, afirma, devido ao “conforto” de aterrar no centro de Lisboa.

Tavares também aborda o estado da indústria automóvel europeia, referindo-se ao plano da Comissão Europeia para salvar o setor como “mera propaganda”. “O que está a rebentar é a indústria automóvel alemã e com a Alemanha não se brinca”, responde na entrevista.

(Notícia atualizada às 8h58 com mais informação)

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Taça CONMEBOL Libertadores 2025 arranca na LALIGA+

  • Servimedia
  • 2 Abril 2025

A principal competição de futebol sul-americana está de volta, exclusivamente em Espanha, graças à LALIGA+.

Milhares de quilómetros de distância, mas com o coração em casa” é o slogan com que a LALIGA+ lança uma nova edição da Taça CONMEBOL Libertadores.

Nesta edição, a fase de grupos começa esta quarta-feira e decorrerá até à final, a 29 de novembro, com a participação de clubes lendários que procuram levantar o troféu mais cobiçado da América por mais um ano, como o Racing (atual campeão da Copa CONMEBOL Sudamericana 2024), o Botafogo (vice-campeão da Copa CONMEBOL Libertadores 2024), o River Plate (ARG), o Peñarol (URU), o Flamengo (BRA), o Colo-Colo (CHI), o Talleres (ARG), o Palmeiras (BRA), o São Paulo (BRA), o Atlético Nacional (COL) e o Carabobo (VEN).

A LALIGA+ oferece vários planos de assinatura para os fãs que preferem ter tudo num único plano “ou apenas desfrutar da competição. Ao escolher o plano Plus Deporte CONMEBOL e a partir de apenas 6,99 euros/mês, pode desfrutar em pleno desta nova edição. Não só pode desfrutar da Taça Libertadores da CONMEBOL, como também inclui a Taça Sul-Americana da CONMEBOL e a Taça dos Vencedores das Taças da CONMEBOL, dando-lhe a oportunidade de levar as principais competições do futebol sul-americano para sua casa, na sua totalidade e na mesma plataforma”, disse.

O pacote Plus Total inclui todas as competições e desportos incluídos na programação da LALIGA+, e oferece a possibilidade de desfrutar de tudo isto em dois dispositivos diferentes. A partir de 10,99 euros/mês, este plano “inclui não só o melhor do futebol sul-americano, mas também conteúdos como a Liga Plenitude, a Primera FEB, a Liga dos Campeões e o Beach Pro Tour de voleibol, as competições de petanca e os campeonatos do mundo, bem como uma vasta gama de desportos e competições que estão disponíveis sob registo”.

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Pedro Duarte vai ser o candidato do PSD à câmara do Porto

Atual ministro dos Assuntos Parlamentares quer sentar-se na sua "cadeira de sonho", destacando como urgentes os desafios da segurança e habitação.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte (PSD), confirmou a candidatura à presidência da Câmara Municipal do Porto, num artigo de opinião publicado esta quarta-feira no Jornal de Notícias. “Hoje anuncio (…) a minha candidatura à presidência da Câmara Municipal do Porto. Faço-o com sentido de missão, com entusiasmo e com a felicidade inédita de quem partilha um sonho antigo: o sonho de entregar-me à construção de um Porto ainda mais humano, dinâmico e próspero, onde todos possam viver tranquilamente e com dignidade”, afirmou.

O atual ministro dos Assuntos Parlamentares destacou como desafios urgentes a segurança, a mobilidade e a habitação. “A segurança, com criminalidade inaceitável; a mobilidade, com trânsito intolerável; e a habitação, com preços incomportáveis, são desafios urgentes que exigem respostas novas e eficazes”, afirmou.

Pedro Duarte defendeu igualmente que a mesma eficácia deve ser pensada para o turismo, que trouxe dinamismo social e vitalidade económica ao Porto. “Esperam-nos mais mudanças, mais rápidas e radicais. Num mundo cada vez mais imprevisível, a minha candidatura é um convite à construção de um futuro seguro. É com essa convicção, como portuense inteiro, que me apresento”, salientou.

O agora candidato à Câmara do Porto referiu que a candidatura não é sobre ele próprio, mas sobre todos os portuenses. “Juntos, podemos construir uma cidade mais inclusiva, mais preparada, mais competitiva”, sublinhou.

O ministro destacou também querer “uma cidade que seja uma referência na cultura, que é a avenida para a tolerância e para a felicidade, mas também no desporto, incentivando a vitalidade ao longo da vida, na saúde liderando nos serviços e nos centros de investigação, no trabalho, cirando melhores empregos, e na inovação, reforçando a capacidade de captar e reter talento, tecnologia de ponta e investimento económico”.

No artigo, Pedro Duarte recordou uma “transformação vertiginosa da cidade” na última década, destacando que a “adaptação continua a essa mudança exige imaginação audácia e, sobretudo humanidade”.

Várias vezes apontado como candidato do PSD à câmara do Porto, Pedro Duarte disse no dia 21 de março que não se iria candidatar a mais nenhum cargo político a não ser à presidência da Câmara do Porto, adiantando, na altura que a decisão estaria para breve.

As eleições autárquicas deverão decorrer entre 22 de setembro e 14 de outubro de 2025.

Candidato pela “grande afetividade” à cidade

Entretanto, em declarações aos jornalistas, o ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, afirmou que a sua candidatura à Câmara Municipal do Porto foi uma “decisão ponderada, com muita racionalidade e que tem um lado de grande afetividade”.

“É uma decisão ponderada, com muita racionalidade, mas que tem um lado de grande afetividade e, portanto, a motivação para eu me disponibilizar para ser candidato à Câmara Municipal do Porto tem muito a ver com essa ligação afetiva que tenho a esta cidade”, disse, à margem do Conselho de Ministros que decorreu esta quarta-feira no Mercado do Bolhão.

Pedro Duarte recordou que nasceu e sempre viveu no Porto, sendo nesta cidade que tem as pessoas que lhe são mais próximas, nomeadamente família e amigos, tendo, por isso, “uma relação muito especial” com a cidade.

“Depois de esta cidade me ter dado muito, chegou o momento de eu tentar, modestamente, contribuir ou retribuir aquilo que a cidade me tem dado disponibilizando-me para ser candidato a presidente da Câmara Municipal do Porto”, insistiu.

A presidência desta autarquia, liderada pelo independente Rui Moreira, é a sua “cadeira de sonho em termos políticos”, assumiu. E acrescentou: “Para mim é, de facto, a cadeira de sonho do ponto de vista político, porque é aqui que eu mais me realizo e, se os portuenses assim entenderem, é aqui que eu me realizarei do ponto de vista profissional, pessoal e político”.

O ministro explicou que pretende encabeçar uma candidatura que seja muito abrangente e que vá muito para além daquilo que é o PSD. “A ideia é criarmos uma plataforma de cidadania que se empenhe em dinamizar a cidade, transformá-la e enfrentar alguns problemas que a cidade hoje em dia tem pela frente”, frisou. Problemas esses relacionados com a segurança, o trânsito e o preço das habitações, apontou.

O ministro dos Assuntos Parlamentares, Pedro Duarte, fala aos jornalistas à chegada ao Mercado do Bolhão para participar no Conselho de Ministros, no Porto, 02 de abril de 2025. JOSÉ COELHO/LUSAJOSÉ COELHO/LUSA

Questionado sobre se conta com o apoio de Rui Moreira, Pedro Duarte lembrou que tem uma relação de amizade “muito forte” com aquele e que apoiá-lo ou não será uma opção do independente que ele tomará no tempo certo. Os dois têm falado “intensamente nas últimas semanas”, mas apenas sobre a cidade, confidenciou.

“Eu, felizmente, tenho tido muitas manifestações de apoio, eu diria da generalidade das pessoas que integram esse movimento que esteve com o presidente Rui Moreira no passado”, sublinhou. O social-democrata contou que Rui Moreira e Rui Rio (PSD), que também liderou o executivo municipal portuense, são as suas referências autárquicas.

Pedro Duarte “apresenta todas as condições”, diz Montenegro

O primeiro-ministro e presidente do PSD também se pronunciou sobre a candidatura de Pedro Duarte à Câmara do Porto. Luís Montenegro alegou que a candidatura de ministro tem “um grande potencial para ser bem-sucedida”.

“O Porto fica com uma opção de uma futura liderança municipal que apresenta todas as condições para poder ser bem sucedida”, afirmou Montenegro, durante a conferência de imprensa que se seguiu à reunião do Conselho de Ministros.

“Fico, por um lado, pesaroso, porque isto significa que terei uma indisponibilidade futura para o exercício de funções governativas de alguém que foi absolutamente fantástico no exercício das funções como ministro dos Assuntos Parlamentares, que ainda vai desenvolver até ao final do mandato deste Governo”, afirmou o primeiro-ministro em gestão.

(Notícia atualizada às 14h28 com declarações de Pedro Duarte e Luís Montenegro).

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