Legislativas: Debate das rádios a 5 de maio

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

Os debates televisivos para as legislativas arrancam em 07 de abril na TVI, com Aliança Democrática (AD) e CDU, e terminam em 28, com transmissão na RTP, SIC e TVI do frente-a-frente entre AD e PS.

As rádios Antena 1, Observador, Renascença e TSF realizam o debate com todos os líderes dos partidos com assento parlamentar em 5 de maio, no âmbito das legislativas de 18 de maio, disse à Lusa fonte oficial da RTP.

As quatro rádios retomam, assim, a organização do “Debate da Rádio” entre “todos os líderes dos partidos com assento na Assembleia da República, no dia 5 de maio, entre as 09:30 e as 11:30”.

Este debate “insere-se no âmbito das eleições legislativas de 18 de maio e dá prosseguimento à tradição do ‘Debate da Rádio’, iniciado nas legislativas de 2015 e que a partir daí sempre se manteve no âmbito dos vários processos eleitorais”.

A rádio pública prepara “igualmente entrevistas aos cabeças de lista, no período da campanha eleitoral, assim como a edição de dois espaços informativos diários, na Antena1, para acompanhamento da campanha eleitoral”, adianta a RTP.

Os debates televisivos para as legislativas arrancam em 7 de abril na TVI, com Aliança Democrática (AD) e CDU, e terminam em 28, com transmissão na RTP, SIC e TVI do frente-a-frente entre AD e PS.

Ao todo serão 28 debates: 27 divididos entre os canais de sinal aberto e de cabo, de acordo com o sorteio, e o último, a 28 de abril, com transmissão na RTP, SIC e TVI. A estes debates acrescem dois a realizar pela RTP: um a 06 de maio, com os líderes de todos os partidos ou coligações com representação parlamentar, e no dia 08 de maio, com os líderes dos partidos sem representação parlamentar.

As eleições antecipadas foram anunciadas pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, em 13 de março, dois dias depois de o parlamento chumbar uma moção de confiança ao Governo e que ditou a demissão do Governo PSD/CDS-PP.

Essa moção foi anunciada pelo primeiro-ministro a 5 de março e justificada com a necessidade de “clarificação política” depois de semanas de dúvidas sobre a vida patrimonial e pessoal de Luís Montenegro e a empresa familiar Spinumviva, que motivaram duas moções de censura ao Governo, de Chega e PCP, ambas rejeitadas, e o

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Salários até 154 mil euros por ano. Que setores estão a pagar melhor?

Tecnologia, banca e serviços partilhados destacam-se como setores com melhores vencimentos no "Guia salarial 2025" da empresa de recursos humanos Adecco. Turismo e retalho contrastam.

Lisboa continua a ser a região do país onde se pagam salários mais expressivos, mas o Porto está a aproximar-se gradualmente. Quem o diz é a empresa de recursos humanos Adecco, que, numa nova análise, destaca as tecnologias de informação, a banca, as finanças e os serviços partilhados como setores com remunerações mais robustas, podendo chegar a 154 mil euros anuais.

De acordo com o “Guia salarial 2025”, na tecnologia, funções como engenheiro de cloud atingem os 105 mil euros por ano e consultor SAP chegam a pagar 98 mil euros por ano, em Lisboa e no Porto.

“Já em funções mais técnicas ou operacionais, como support technician, os salários oscilam entre 17 mil euros e 35 mil euros por ano, enquanto um data analyst pode receber entre 21 mil euros e 40 mil euros por ano“, salienta a Adecco.

Quanto ao setor financeiro, o destaque vai para o cargo de diretor financeiro, cujo vencimento varia entre 50 mil euros e 120 mil euros por ano em Lisboa. Já no Porto, o máximo são 105 mil euros anuais.

Por outro lado, na banca, funções como private banking apresentam salários que variam entre 30 mil euros e 70 mil euros por ano, em Lisboa e no Porto, enquanto funções como corporate finance podem chegar a 90 mil euros por ano na capital portuguesa.

Já no que diz respeito aos serviços partilhados, o salário de um head of SSC/GBS atinge 154 mil euros anuais em Lisboa e 110 mil euros no Porto.

“Lisboa continua a ser o centro onde se praticam os salários mais elevados, refletindo a procura por perfis especializados e com forte componente técnica. No entanto, o Porto está a aproximar-se gradualmente, fruto do crescimento dos shared services e de polos tecnológicos na região”, sublinha a Adecco.

Setores com maior pressão salarial

Turistas passeiam pela Praça do Comércio, em Lisboa.ANTÓNIO PEDRO SANTOS/LUSA

Em contraste com setores como o da tecnologia e o da banca, o retalho, a hospitalidade e a construção “continuam a apresentar uma maior pressão sobre os salários de entrada“, observa a Adecco, no guia divulgado esta terça-feira.

Vamos aos detalhes. No retalho, cargos como national retail manager têm salários que variam entre 38.500 euros por ano e 57.200 euros por ano, enquanto um assistant store manager recebe entre 18.480 euros e 24.640 euros por ano, tanto em Lisboa como no Porto.

Já no turismo, o salário de um front office manager varia entre 23.100 euros e 33.880 euros por ano, “sendo que os salários mais altos, como diretor F&B, podem chegar aos 73.920 euros por ano”.

Por outro lado, na construção, um orçamentista recebe entre 21 mil euros por ano e 45 mil euros por ano, enquanto o salário de um diretor de obra pode chegar aos 65 mil euros por ano em Lisboa

Quanto aos recursos humanos, há diferenças significativas entre funções. Um técnico de payroll recebe entre 19.600 euros e 35 mil euros por ano em Lisboa, enquanto um diretor de RH pode ter um salário de 110 mil euros por ano (um dos salários mais expressivos em Portugal).

“É urgente repensar políticas de compensação e benefícios para garantir competitividade e atratividade junto das novas gerações”, salienta a Adecco, que frisa que já não basta oferecer salários competitivos. “Os profissionais procuram progressão, flexibilidade, inclusão e alinhamento com o propósito da organização”, remata a empresa de recursos humanos.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo considera protocolo sobre imigração “contributo importante”

  • Lusa e ECO
  • 1 Abril 2025

Presidente da República destacou que é positivo "tudo o que for feito para dar continuidade àquilo que foi esboçado em governos anteriores", mas que mais importante que assinar é aplicar os acordos.

O Presidente da República considerou que o protocolo sobre imigração assinado esta terça-feira entre Governo e confederações patronais é “um contributo importante”, mas referiu que, mais do que assinar, é importante aplicar acordos.

No fim de mais uma sessão de “Encontros no Palácio de Belém”, Marcelo Rebelo de Sousa foi questionado pelos jornalistas sobre o Protocolo de Cooperação para a Migração Laboral Regulada hoje assinado, que segundo o primeiro-ministro, Luís Montenegro, vai permitir regras “mais ágeis, mas também mais humanistas”.

O chefe de Estado respondeu que é positivo “tudo o que for feito para dar continuidade àquilo que foi esboçado em governos anteriores, que é haver mecanismos – não apenas assinando acordos, que é importante, mas é o mais fácil, mas fazendo aplicar acordos”.

O Governo assinou esta terça um acordo com confederações patronais e associações empresariais que estipula que a atribuição de vistos deverá ocorrer no prazo de 20 dias a partir do dia do atendimento do requerente no posto consular, desde que cumpridos os requisitos legais previstos, nomeadamente a existência de um contrato de trabalho, seguro de saúde e de viagem, entre outros.

Segundo o Presidente da República, deve haver “contactos entre entidades que dizem respeito à matéria do emprego em Portugal com entidades que dizem respeito à situação laboral nos países de origem de migrações, nomeadamente da língua oficial portuguesa”.

Marcelo Rebelo de Sousa mencionou que “já houve ensaios relativamente ao Brasil, por exemplo, e houve conversas relativamente a outros países de língua oficial portuguesa”.

Na sua opinião, “tudo o que for feito nesse sentido é positivo, para quem queira vir não ver expectativas frustradas, para quem precisa urgentemente de mão-de-obra não ter mão-de-obra que vem, mas ao lado, não tem a ver necessariamente com aquilo que é a qualificação e o destino que se pretende”.

“E, portanto, [o protocolo hoje assinado] é um contributo importante para aquilo que todos queremos, que é que haja, de parte a parte, soluções virtuosas e não desilusões muito evidentes”, considerou o chefe de Estado.

BE e Chega dizem que acordo vai alimentar “máfias legais”

Já a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, afirmou que o acordo entre o Governo e confederações patronais e associações empresariais sobre migração laboral regulada vai alimentar “máfias legais” de intermediários.

Na Universidade do Minho, em Guimarães, distrito de Braga, à margem de uma visita ao supercomputador Deucalion, Mariana Mortágua acrescentou que o acordo deixa de fora os imigrantes sem documentos que vêm para a pequena economia e que “não vão conseguir ter estrutura para aceder a esta via verde.”

Este modelo não vai resolver o problema de imigrantes sem documentos, porque não vai abarcar toda a gente, e vai criar um outro problema de intermediários pagos, privados, redes que se montam fora do território nacional para angariar trabalhadores que não são controladas e que fazem uma seleção que depois vai acontecer por quem consegue pagar mais”, referiu.

Para a líder bloquista, o modelo “cria intermediários fora de Portugal que alimentam depois redes que são máfias legais”.

Para Mariana Mortágua, “este não é um modelo ideal”, assumindo-se antes como “uma solução de recurso face à medida apressada que o Governo tomou na altura das europeias”, decretando o fim da declaração de interesse.

Mariana Mortágua disse que o fim da declaração de interesse foi “um erro e uma enorme irresponsabilidade”, vincando que só foi tomada “para tentar disputar votos com o Chega”.

O presidente do Chega criticou esta terça-feira o Protocolo de Cooperação para a Migração Laboral Regulada, assinado entre Governo e confederações patronais, considerando que vai permitir “mais imigração desnecessária e clandestina”, além de “máfias” e contratos de trabalho fictícios.

“O plano do Governo vai-nos trazer mais imigração desnecessária e clandestina, vai-nos trazer mais máfias que vão controlar essa imigração e fazer contratos fictícios, e vamos ter mais juntas de freguesia, como as que temos em Lisboa e no Porto, em que 30, 40, 50 e 60 pessoas vivem na mesma fração”, defendeu.

André Ventura intervinha numa iniciativa partidária, na Assembleia da República, destinada a responder a perguntas colocadas por jovens. Contudo, apenas a intervenção inicial, de cerca de 30 minutos, foi aberta à comunicação social.

“Não é preciso andar aqui em Lisboa, basta ir a qualquer parte do país e nós vemos a verdadeira invasão que está a acontecer, sem controlo, sem regras, sem nenhum suporte, e o que é que o Governo do PSD quer fazer? Facilitar e criar uma via verde para a imigração”, afirmou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Filipe Serrano é o novo CEO da Fidelidade Macau

  • ECO Seguros
  • 1 Abril 2025

O ex-vice-presidente do regulador de seguros assume funções esta terça-feira, substituindo Paulo Barbosa que ocupou o cargo desde 2015.

Filipe Aleman Serrano, ex-vice-presidente da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), foi nomeado CEO da Fidelidade em Macau, cargo que ocupa a partir desta terça-feira, indicou o Grupo Fidelidade ao Eco.

Filipe Serrano será agora administrador da Fidelidade Life e Fidelidade Macau.

O novo CEO substitui Paulo Barbosa que liderou a companhia ao longo de 16 anos, primeiro como General Manager em 2009 e depois como CEO desde 2015. A partir deste mês é diretor não-executivo na Fidelidade Macau e Fidelidade Life que, segundo avançou o Macaubusiness, é uma mudança que o responsável e a companhia têm planeado há algum tempo.

O Conselho de Administração é presidido por André Cardoso e constituído por William Mak, Paulo Barbosa, Ivan Cheung e, claro, por Filipe Serrano.

Nos últimos dois anos antes de assumir a liderança da Fidelidade Life e Fidelidade Macau, Aleman Serrano, ocupou o cargo de administrador executivo da Multicare e não executivo da La Positiva, a seguradora do Grupo Fidelidade no Peru. O responsável já era membro da comissão executiva da Fidelidade em Macau desde janeiro deste ano, refere o jornal.

Serrano juntou-se ao quadro da Fidelidade em 1991 e lá permaneceu até ser nomeado vice-presidente do regulador de seguros português em 2012. Ocupou o cargo de vice-presidente durante uma década e desde a sua saída em 2022 o cargo de vice-presidente da ASF está vazio, tendo sido Rui Baleiras, atual coordenador da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO), escolhido para o cargo este ano – o Governo em gestão está a avaliar se ainda tem poderes para o nomear.

Doutorado em Gestão e com um MBA, Aleman Serrano já foi professor na Universidade Nova de Lisboa, na Catolic Business and Economics e no IDEFE e ISEG.

A Fidelidade está presente em Macau desde 1999, operando inicialmente através de duas sucursais: uma dedicada aos seguros de Vida e Gestão de Fundos de Pensões, e outra aos seguros dos Ramos Gerais. ​

Em outubro de 2015, foi constituída a Fidelidade Macau — Companhia de Seguros, S.A., assumindo as operações de seguros não vida anteriormente realizadas pela sucursal correspondente. ​

Posteriormente, em março de 2020, foi criada a Fidelidade Macau Vida — Companhia de Seguros, S.A., uma empresa local dedicada aos seguros de vida e fundos de pensões, reforçando a presença corporativa da Fidelidade na região.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Turismo de Portugal gasta até 907 mil euros com avaliação da estratégia de media

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

O objetivo é "avaliar a eficácia das ações de comunicação e de relações públicas desenvolvidas nos mercados-alvo e, desta forma, otimizar a presença e influência mediática"

O Turismo de Portugal vai avançar com uma avaliação da eficácia do plano de comunicação com os media internacionais, podendo para isso gastar cerca de 900 mil euros, segundo uma portaria publicada em Diário da República.

Para desenvolver esta análise, o Turismo de Portugal vai “iniciar um procedimento pré-contratual de concurso público internacional para a aquisição de serviços de avaliação mediática e digital“, lê-se na portaria, contrato que terá um período de vigência de 36 meses.

O valor global não deverá exceder o montante máximo de 738.000 euros, a que acresce IVA à taxa legal em vigor, perfazendo o montante de 907.740 euros, envolvendo despesa em anos económicos diferentes, de 2025 a 2027.

Estes encargos “são suportados por verbas do Turismo de Portugal, I. P., com financiamento através de receita própria, inscritas e a inscrever no respetivo orçamento”.

A avaliação vai incidir sobre diferentes tipos de media, designadamente televisão, rádio, jornais e revistas impressos e media digitais, incluindo redes sociais e blogs, tendo em vista analisar as referências ao Destino Portugal e/ou à marca VisitPortugal.

O objetivo desta análise da performance da relação com os media é “avaliar a eficácia das ações de comunicação e de relações públicas desenvolvidas nos mercados-alvo e, desta forma, otimizar a presença e influência mediática do destino e da marca VisitPortugal nos referidos mercados”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Bruxelas propõe reafetação na coesão para mobilidade militar e habitação acessível

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

Comissão Europeia propõe aos Estados-membros que reprogramem "parte dos seus fundos de coesão 2021-2027 para reforçar as capacidades de defesa e financiar a habitação acessível.

A Comissão Europeia propôs esta terça-feira uma reafetação das verbas da Coesão para promover a mobilidade militar e reforçar as capacidades de defesa, bem como para duplicar o financiamento disponível para habitação acessível na União Europeia (UE).

“Hoje, a Comissão Europeia está a rever a política de coesão da UE para apoiar melhor a competitividade e a descarbonização da UE, a defesa e a segurança, as regiões fronteiriças orientais, bem como a habitação a preços acessíveis, a resiliência da água e a transição energética”, anuncia a instituição.

Vincando que a ideia é “tornar a política de coesão mais eficaz, incentivando os Estados-membros e as regiões a investir nas prioridades estratégicas europeias”, o executivo comunitário propõe aos Estados-membros que reprogramem “parte dos seus fundos de coesão 2021-2027 para novos investimentos no contexto da atual revisão intercalar da política de coesão”.

No que toca à segurança e defesa, uma das principais prioridades comunitárias, a proposta de hoje visa que os países da UE “utilizem os atuais fundos de coesão para construir infraestruturas resistentes que promovam a mobilidade militar”, permitindo ainda “apoiar as capacidades produtivas das pequenas e grandes empresas” deste setor.

Por outro lado, e quando existe uma crise habitacional no bloco comunitário que afeta principalmente os mais jovens e os mais vulneráveis, a Comissão Europeia sugere “duplicar o montante do financiamento da política de coesão consagrado à habitação a preços acessíveis”.

Além disso, os Estados-membros poderão igualmente mobilizar financiamentos privados e públicos através de um novo instrumento financeiro criado em conjunto com o Banco Europeu de Investimento.

Outras vertentes da reafetação agora sugerida incluem a resiliência dos recursos hídricos, a transição energética e a competitividade e descarbonização.

As alterações às legislações da política de coesão, propostas no contexto da revisão intercalar de 2025, vão ser agora discutidas pelo Parlamento Europeu e pelo Conselho, sendo que a Comissão quer concluir a reprogramação ainda este ano para que os novos programas possam ser executados a partir do início de 2026.

Os países vão ter de rever os seus planos e Bruxelas terá de dar o seu aval para, idealmente em janeiro de 2026, as mudanças estarem em vigor.

Com um orçamento de 392 mil milhões de euros para o atual período de programação 2021-2027, a política de coesão é a principal política de investimento da UE.

Estima-se que este financiamento da política de coesão em 2021-2027 possibilite a criação de 1,3 milhões de postos de trabalho nos 27 países e o aumento do Produto Interno Bruto (PIB) da UE em 0,5% em média.

Em Portugal, um dos principais beneficiários destas verbas, os fundos da política de coesão deverão fazer crescer a economia nacional em mais 3% até 2029.

O quadro comunitário em vigor na UE prevê cerca de 23 mil milhões de euros para Portugal executar os programas da coesão.

A proposta de hoje surge depois de, no início de março, Bruxelas ter avançado com um plano de 800 mil milhões de euros para reforçar as capacidades de defesa da UE, que inclui, entre outras medidas, a reafetação de verbas da coesão para investir neste setor.

Pelo peso dos montantes da coesão no país, não é certo que o país vá recorrer a tal vertente do plano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Gouveia e Melo diz que “não há opção” alternativa ao gasto em Defesa

  • Lusa
  • 1 Abril 2025

O almirante voltou ainda a referir que há "outra coisa mais inteligente" do que o regresso do Serviço Militar Obrigatório. "É uma reserva das pessoas que passam pelas Forças Armadas", disse.

O ex-chefe do Estado Maior da Armada Henrique Gouveia e Melo considerou esta terça-feira que “não há opção” alternativa ao investimento em Defesa, mas defendeu inteligência tanto para a economia como para a preservação do Estado Social.

Qual é a opção? Há alguma outra opção? A opção é não nos defendermos quando estamos a ser atacados? A opção é não ripostarmos se nos quiserem tirar a liberdade? Não, não há opção”, disse Henrique Gouveia e Melo em Matosinhos (distrito do Porto), onde participou na What’s Next Summit 2025, que decorreu na Porto Business School.

O almirante respondia a uma questão acerca das declarações do primeiro-ministro, Luís Montenegro, que na segunda-feira associou o investimento na indústria de Defesa ao bem-estar no dia-a-dia e liberdade individual dos cidadãos, vincando que “Portugal tem hoje condições excelentes para albergar investimentos” no setor.

“O que temos é de fazer de forma mais inteligente, tentando beneficiar também a economia com tudo o que tiver de ser feito na área da Defesa, e há ou não há essa possibilidade? Eu e outros achamos que há essa possibilidade”, assinalou.

Para Gouveia e Melo, investindo na Defesa pode acabar por resultar em “investir em tecnologia, tecnologia essa que aumenta a produtividade da economia, e aumentando a produtividade da economia, retorna à economia o que foi retirado para investir na Defesa, tendo como coisa subsidiária e complementar” a preparação “para qualquer ameaça”.

Já questionado se o investimento em Defesa não poderia comprometer serviços básicos como a Saúde, Educação ou o Estado Social, Henrique Gouveia e Melo recorreu novamente a inteligência na tomada de decisão. “Temos que ser inteligentes na forma como fazemos esses investimentos, precisamente para tentar preservar ao máximo o Estado Social que todos queremos”, referiu.

O almirante voltou ainda a referir que há “outra coisa mais inteligente” do que o regresso do Serviço Militar Obrigatório. “É uma reserva das pessoas que passam pelas Forças Armadas e podem constituir uma reserva até aos 50 anos se o Estado assim os quiser organizar”, sustentou.

Henrique Gouveia e Melo recusou também responder a questões dos jornalistas sobre a atual situação política ou a uma eventual candidatura sua à Presidência da República.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Há famílias com menos 800 euros de reembolso no IRS. Outras têm de pagar imposto

"Os contribuintes adiantaram menos imposto ao Estado com a redução das tabelas de retenção, por isso, agora estão a ser confrontados com um reembolso menor", explica a bastonária da OCC, Paula Franco.

A campanha para a entrega da declaração do IRS arrancou esta terça-feira, dia 1, e muitas famílias estão a ser confrontadas com um reembolso menor. Outras até vão ter de pagar imposto, pela primeira vez. “Isto acontece porque os contribuintes adiantaram menos imposto ao Estado com a dupla redução das tabelas de retenção, no ano passado”, esclarece a bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, em declarações ao ECO. O alerta já tinha sido dado no ano passado, aquando da descida extraordinária dos descontos.

No entanto, sinaliza Paula Franco, “os contribuintes não estão a ser prejudicados, porque o imposto efetivamente baixou e por duas vezes, no âmbito do Orçamento do Estado para 2024 (OE2024) e depois com a aprovação de um novo alívio fiscal, proposto pelo PS e aprovado a meio do ano, com efeitos a 1 de janeiro. “O que acontece é que os contribuintes ficaram com mais dinheiro no bolso ao longo do ano e agora têm de fazer o acerto de contas”, salienta a bastonária.

Simulações realizadas pela OCC mostram que um trabalhador solteiro e sem filhos, com um salário de mil euros mensais brutos, teve um reembolso de 439,97 euros, no ano passado. E, agora, vai receber 243,39 euros, ou seja, menos 196,58 euros. Esta variação decorre igualmente de uma redução da retenção na fonte em 466 euros, que passou de 1.432 euros para 966 euros. Mas o imposto global também baixou, de 992,03 para 722,61 euros. Nestas contas, foram consideradas deduções à coleta com despesas gerais e familiares, saúde e educação de 600 euros, assinala a Ordem dos Contabilistas.

No caso de um trabalhador com um ordenado de 2.300 euros mensais ilíquidos, o reembolso vai encolher 794,76 euros, passando de 913,60 euros para 118,84 euros. Mais uma vez, esta diferença reflete a descida dos descontos: em 2023, este contribuinte reteve 7.410 euros e, no ano passado, adiantou apenas 5.560 euros, isto é, menos 1.850 euros. De salientar que, apesar da descida do reembolso, o imposto recuou 1.055,24 euros: a coleta final líquida era de 6.496,40 euros e passou para 5.441,16 euros.

Noutra situação, a OCC nota que um solteiro sem dependente a ganhar 2.500 euros por mês estava habituado a um reembolso de 907,60 euros e, agora, vai receber apenas 70,84 euros. São menos 836,76 euros. De igual modo, esta descida é uma consequência das tabelas de retenção na fonte. Este trabalhador descontou, no passado, 6.506 euros, menos 1.934 euros face aos 8.440 euros que reteve em 2023. Também neste caso o IRS a liquidar diminuiu de 7.532,40 euros para 6.435,16 euros.

No ano passado, foram aprovadas duas descidas do IRS, uma por via do OE2024, que atualizou os escalões me 3% e reduziu as taxas entre 1,25 pontos percentuais (p.p.) e 3,5 p.p. até ao quinto patamar de tributação. Depois, o PS conseguiu aprovar um novo alívio fiscal, com ajuda do Chega, e à revelia de PSD, e CDS, os partidos que suportam o Governo da Aliança Democrática (AD) de Luís Montenegro. Esta nova alteração levou a uma descida das taxas entre 0,25 e 1,5 pontos até ao 6.º escalão do IRS com efeitos a 1 de janeiro de 2024.

Para fazer refletir retroativamente a redução do imposto nas tabelas de retenção na fonte, o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, decidiu baixar significativamente os descontos nos meses de setembro e outubro do ano passado. Até então, ordenados até 934 euros mensais brutos, no caso de um solteiro sem filhos, não descontava IRS. Com o mecanismo extraordinário criado para aqueles dois meses, salários até 1.175 euros não tiveram de adiantar imposto ao Estado, durante aqueles dois meses.

Nas pensões, não houve lugar a retenção na fonte até aos 1.202 euros para um solteiro, divorciado, viúvo ou casado (dois titulares), quando este reformado costumava descontar a partir dos 838 euros mensais.

“Como consequência, se os contribuintes descontaram muito menos, agora têm de fazer um acerto de contas com o Estado, podendo ter reembolsos menores ou até ter de pagar imposto”, aponta Paula Franco.

Beneficiários do IRS Jovem saem a ganhar

Em sentido inverso, “os contribuintes que beneficiem do IRS Jovem vão ter um reembolso muito maior”, assinala a bastonária da Ordem dos Contabilistas. Em causa está o regime anterior, criado pelo Governo de António Costa, que dá uma isenção faseada, entre 100% e 25%, a jovens com 26 ou 30 anos com licenciatura ou doutoramento, respetivamente, durante cinco anos.

O novo mecanismo, aprovado pelo Executivo de Luís Montenegro, que alarga o benefício a dez anos e aos 35 anos de idade, independentemente das habilitações literárias, e isenta uma fatia mais considerável de rendimentos, só começou a ser aplicado aos rendimentos deste ano. Logo, só pode ser acionado na declaração de 2025.

“O benefício para os trabalhadores com IRS Jovem será muito melhor por via da atualização do Indexante dos Apoios Sociais (IAS). Por isso, estes contribuintes vão ter um reembolso maior”, sinaliza Paula Franco.

Em causa está o modelo de isenções previsto no IRS Jovem que é guiado pelo IAS. Em 2024, aquele referencial subiu 6%, passando de 480,43 euros para 509,26 euros. Assim, no primeiro ano do regime, a isenção de 100% abrange rendimentos até 40xIAS. Ou seja, o limite deu um salto de 1.158,4 euros, passando de 19.212 euros para 20.370,4 euros anuais.

No segundo ano, o teto de 30xIAS, subiu de 14.412,9 euros para 15.277,8 euros; no terceiro e quarto anos, o limite de 20xIAS avançou de 9.608,6 euros para 10.185,2 euros; e, no último e quinto ano, os rendimentos alvo do benefício (10xIAS) passaram de 4.804,3 euros para 5.092,6 euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Telles reforça equipa de Imobiliário, Construção e Urbanismo

Gonçalo Dias é o novo associado da Telles. O advogado vai integrar a equipa da área de Imobiliário, Construção e Urbanismo.

A sociedade de advogados Telles reforçou a equipa de Imobiliário, Construção e Urbanismo com a integração de Gonçalo Dias, na qualidade de associado.

Gonçalo Dias possui uma vasta experiência em Direito do Urbanismo e Ordenamento do Território, tendo desenvolvido a sua atividade no aconselhamento jurídico e na elaboração de pareceres em matérias de urbanismo, como obras de edificação e demolição, obras de urbanização e operações de loteamento, expropriações, unidades de execução, e classificação e qualificação do solo no quadro de planos diretores municipais ou de planos de urbanização.

O novo reforço da Telles é licenciado em Direito pela Universidade Lusíada do Porto, e pós-graduado em Direito Administrativo, pela Universidade do Minho, e em Direito do Urbanismo e do Ambiente, pela Universidade de Coimbra.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sky Portugal aposta na “televisão do futuro” a partir de Aveiro

Hub tecnológico especializado em streaming, a Sky Portugal tem novas instalações em Aveiro. Conta ainda com escritórios em Lisboa e no Funchal, num total de 500 colaboradores no país.

Responsável pelo desenvolvimento de plataformas de streaming como a Peacock (EUA), SkyShowtime (Europa) e Showmax (África), a Sky Portugal inaugura esta terça-feira as novas instalações em Aveiro, onde já opera há alguns anos. O objetivo é “consolidar a cidade como um hub tecnológico essencial para o grupo Sky e NBCUniversal, e reforçar a estratégia de expansão” da empresa na região, começa por explicar Marina Magro, diretora-geral da empresa em Portugal, ao ECO/Local Online.

Considerada um hub especializado em streaming, a Sky desenvolve tecnologia made in Portugal. Tem escritórios em Lisboa, Aveiro e Funchal, contando atualmente com 500 colaboradores. “Todos os dias, as nossas equipas trabalham na construção do futuro da televisão, desenvolvendo soluções tecnológicas que estão presentes em plataformas de streaming em todo o mundo”, nota Marina Magro, sem adiantar o valor do investimento nas novas instalações de Aveiro.

Fomos parte essencial no lançamento do Peacock nos Estados Unidos em 2020 e liderámos a criação da plataforma tecnológica do SkyShowtime, disponível em 22 países europeus, incluindo Portugal.

Marina Magro

Diretora-geral da Sky Portugal

Segundo Marina Magro, “Portugal tem uma importância estratégica crescente para a Sky”, nomeadamente devido à qualidade de talento existente nas áreas de engenharia e tecnologia. Na prática, realça, “a televisão do futuro é made in Portugal”. “A inovação que nasce na Sky Portugal está a transformar a experiência de milhões de utilizadores, tornando o streaming mais acessível, intuitivo e flexível”, salienta.

O grande salto deu-se em 2018 quando a Comcast adquiriu o grupo Sky. A Sky Portugal transformou-se num hub tecnológico com o objetivo de desenvolver uma plataforma de streaming de excelência preparada para os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, cujos direitos pertenciam à Comcast.

“Desde que nos juntámos ao grupo Comcast em 2018, a Sky Portugal tem estado na linha da frente do desenvolvimento tecnológico global”, assinala. “Fomos parte essencial no lançamento do Peacock nos Estados Unidos em 2020, liderámos a criação da plataforma tecnológica do SkyShowtime, disponível em 22 países europeus, incluindo Portugal, e no ano passado lançámos a nova aplicação Showmax em mais de 40 países africanos“, exemplifica.

Para a diretora-geral da Sky Portugal, “o streaming veio revolucionar a forma como se consume conteúdos, seja ver uma série no SkyShowtime como Yellowstone ou 1923, um blockbuster como Oppenheimer, ou um dos favoritos dos mais novos, como o Patrulha Pata, tudo está disponível 24/7, e cada utilizador decide quando e onde quer ver”.

Nos próximos anos, a Sky Portugal tenciona consolidar-se como um centro de excelência tecnológica dentro do grupo Sky e NBC Universal, “impulsionando a inovação e expandindo de forma sustentável as equipas”, refere a responsável, em declarações ao ECO/Local Online. Reforçar a posição da Sky no desenvolvimento de soluções tecnológicas para o setor do streaming também faz parte dos objetivos da empresa.

Para levar esta missão bom porto, a empresa quer atrair e reter ainda mais talento, além de aprofundar parcerias estratégicas com universidades, como o Instituto Superior Técnico, a Universidade de Aveiro e a Universidade da Madeira. “Investimos ativamente na formação e no desenvolvimento de jovens engenheiros, garantindo que o país continua a ser um polo de inovação tecnológica”, sustenta.

Marina Magro, diretora-geral da Sky Portugal01 abril, 2025

Mas a empresa tem alguns trunfos na manga a partir de Portugal para reforçar o seu posicionamento no mapa mundial. “No plano tecnológico, estamos focados em lançar novas funcionalidades que melhorem a experiência do utilizador e consolidem a nossa liderança no streaming de desportos em direto em grande escala“, adianta Marina Magro.

Para isso, a Sky Portugal já está a trabalhar na uniformização da plataforma tecnológica. “Estamos a consolidar todos os serviços de streaming do grupo numa única estrutura de software desenvolvida por nós, o que permitirá acelerar a inovação em todos os territórios.”

Ainda de olhos postos na inovação, um dos focos estratégicos passa pela redefinição da experiência de consumo de vídeo em dispositivos móveis. “A forma como interagimos com conteúdos está a mudar, esbatendo as fronteiras entre entretenimento, redes sociais e gaming. Já não se trata apenas de assistir, mas de viver experiências interativas e personalizadas”, salienta.

Atualmente, a Sky Portugal encontra-se a testar funcionalidades inovadoras, como vídeos verticais e minijogos dentro da aplicação móvel. “Estas experiências permitem-nos analisar diferentes padrões de interação e afinar continuamente a oferta de conteúdos para maximizar o engagement com o utilizador”, detalha.

A empresa vai, em breve, abrir candidaturas para o programa anual de estágios de verão, que chegará à 8.ª edição.

Novas instalações da Sky Portugal em Aveiro1 abril, 2025

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Descubra as 23 marcas com reputação de excelência em Portugal

  • + M
  • 1 Abril 2025

A Delta é líder entre as marcas com maior relevância e reputação no país. L'Oreal, Gresso, Dodot, Lego, Oceanário de Lisboa, Disney e Jardim Zoológico de Lisboa alcançam este ano o estatuto.

São 23 as marcas que alcançaram o estatuto de “reputação de excelência”, ou seja, que conseguiram mais de 80 pontos no RepScore, estudo elaborado pela consultora OnStrategy que analisa a relevância e reputação emocional das marcas junto dos portugueses. Este ano há mais uma marca em relação ao ranking do ano passado.

A Delta é líder entre as marcas com maior relevância e reputação no país, registando 84,2 pontos — mais um ponto que no ano passado, em que a marca também foi líder do ranking. Segue-se a Nestlé (83,7 pontos), a Olá (83,4), a Nestum (83,3) e a Compal (82,5), no top cinco.

Água das Pedras (81,9), Luso (81,8), Nivea (81,2), Cerelac (81,1), Colgate (81,1), L’Oreal (80,9), Gillette (80,8), Gresso (80,8), Terra Nostra (80,8), Dodot (80,7), Gallo (80,5), Lego (80,4), Sumol (80,3), Oceanário de Lisboa (80,2), Disney (80,1), Vitalis (80,1), Danone (80) e Jardim Zoológico de Lisboa (80) completam a lista de 23 marcas que se destacam como excelentes, ao terem uma avaliação acima de 80 pontos.

L’Oreal, Gresso, Dodot, Lego, Oceanário de Lisboa, Disney e Jardim Zoológico de Lisboa alcançam este ano o estatuto de “reputação de excelência”. Em sentido contrário, Multibanco, Google, Microsoft, Oliveira da Serra, Delta Q e Farmácias Portuguesas, deixam o topo da tabela.

O RepScore analisa também as marcas com maior reputação por setor. No da banca, por exemplo, a Caixa Geral de Depósitos é líder (66,9), embora seguida de perto pelo BPI (66,5) e pelo Millennium BCP (66,2). Já nos seguros, a primeira posição é ocupada pela Fidelidade (66,7), a segunda pela Generali Tranquilidade (66,3) e a terceira pela Ageas (65,7). A Meo (77,4) lidera o ranking de marcas de telecomunicações, seguindo-se a Vodafone (77,2) e a Nos (76,8).

Em análise estiveram também as celebridades e influenciadores com maior reputação, destacando-se Cristiano Ronaldo (77,4) na primeira posição, com Vasco Palmeirim (74,2) e Ricardo Araújo Pereira (74) a ocuparem as duas posições seguintes.

Já entre os líderes empresariais lidera o presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos, Paulo Macedo (72,6), seguindo-se o CEO da Delta, Rui Miguel Nabeiro (72,7) e o CEO da EDP, Miguel Stilwell de Andrade (68,4).

Os rankings completos podem ser consultados aqui.

O estudo é elaborado tendo por base um trabalho de campo que decorre durante todo o ano junto de uma amostra de cerca de 50 mil pessoas e em conformidade com a certificação das normas ISO20671 (avaliação de estratégia e força) e ISO10668 (avaliação financeira), analisando os atributos associados à notoriedade, relevância, consideração, confiança, admiração, preferência, recomendação, qualidade de produtos e serviços, inovação, cidadania, ambiente, ambiente de trabalho, governo, liderança e saúde financeira.

Para a escala de 100 pontos foram auditadas mais de duas mil marcas (associadas a mais de 50 setores de atividade).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Donos da MasOrange exploram IPO da maior operadora espanhola de telecomunicações

Fundos de private equity KKR, Cinven e Providence Equity Partner pretendem avançar com uma oferta pública inicial da empresa no próximo ano, avança o Financial Times.

Os fundos que detém a operadora de telecomunicações MasOrange estão a explorar a colocação da empresa em bolsa. As sociedades de investimento KKR, Cinven and Providence Equity Partner pretendem avançar com uma oferta pública inicial (IPO – Initial Public Offering) da empresa no próximo ano, avança esta terça-feira o jornal Financial Times.

A transação é possível porque o acordo assinado com os donos internacionais prevê que qualquer uma das partes possa avançar com um IPO após um período de transição que expira em abril de 2026. É essa cláusula que o trio de fundos pretende acionar, pelo que se encontra em discussões preliminares, de acordo com fontes do jornal britânico.

Contactada pela mesma publicação, a MasOrange disse que o acordo com os acionistas estabelece o direito de iniciar um IPO após abril de 2026 “se as condições fossem adequadas”.

A maior telco espanhola nasceu de uma fusão entre a MásMovil e a Orange España avaliada em aproximadamente 20 mil milhões de euros, em 2022. Dois anos antes, a MásMovil – à data na quarta posição do ranking em quota de mercado em Espanha – havia sido comprada pelas firmas de private equity KKR, Cinven e Providence por cerca de cinco mil milhões de euros.

Há outros negócios desta operadora a caminho, que envolvem a Vodafone do país vizinho. No início deste ano, a MasOrange e a Vodafone Espanha – detida pela Zegona – anunciaram a criação de uma sociedade conjunta para prestação de serviços de fibra ao domicílio a mais de 4,5 milhões de clientes através de 12 milhões de estruturas de rede.

Até ao final deste primeiro semestre, a MasOrange está a tentar vender uma participação nessa joint venture chamada FibreCo para que fique com ‘apenas’ 50% da empresa, a Vodafone Espanha com uma posição de 10% e outro investidor financeiro com os restantes 40%, à semelhança do que tem estado a acontecer com outras empresas do setor, como com a Telefónica.

O objetivo é tornar esta empresa de fibra na “maior e mais desenvolvida” da Europa e com maior bagagem financeira para investir nas tecnologias mais modernas disponíveis no mercado da fibra, como por exemplo a XGS-PON. Por enquanto, a empresa está avaliada entre os 9 mil e os 10 mil milhões de euros, segundo o jornal espanhol El Economista.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.