SRS Legal tem seis novos associados

Daniel Macedo Ferreira, Inês Duarte Silva, José Doroana de Almeida, Maria Ellison de Matos, Rita Guedes Baptista e Rita Pidwell são os novos associados da SRS Legal.

A SRS Legal promoveu seis estagiários a associados, após concluírem com “sucesso” o estágio no escritório. Os managing partners, César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo, assumem que “ser uma firma que atrai e desenvolve talento” é a visão e compromisso do escritório.

“A SRS Legal tem muito orgulho nos seus novos associados Daniel Macedo Ferreira, Inês Duarte Silva, José Doroana de Almeida, Maria Ellison de Matos, Rita Guedes Baptista e Rita Pidwell, que recentemente concluíram com sucesso o seu estágio profissional, com respetiva agregação na Ordem dos Advogados”, lê-se no comunicado.

César Sá Esteves e Octávio Castelo Paulo congratularam os novos associados, sublinhando o seu esforço, competência e compromisso. “Será também o ponto de partida para uma nova fase do vosso percurso, que se deseja muito rico, bem-sucedido e de contínua progressão e aprendizagem. Ser uma firma que atrai e desenvolve talento é a nossa visão e o nosso compromisso relativamente aos profissionais da SRS Legal”, referem.

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Relatório do Tribunal de Contas sobre Efacec só daqui a cerca de um mês

Presidente do Tribunal de Contas aponta para conclusão do relatório da auditoria para daqui a cerca de um mês. Informações avançadas são as da fase de contraditório.

O Presidente do Tribunal de Contas (TdC), José Tavares, esclareceu esta quarta-feira que o relatório de auditoria sobre a Efacec só estará pronto daqui a cerca de um mês, avisando que as informações que vieram a público ainda não são as conclusões da instituição, dado que estão em fase de contraditório.

“Não houve um relatório sobre a Efacec. Vai haver um relatório sobre a Efacec daqui a 20 dias, um mês mais tardar. Foi enviado um relato para contraditório, que alguém divulgou indevidamente, violando os deveres de confidencialidade”, afirmou José Tavares, numa audição na Comissão de Economia, Obras Públicas e Habitação, sobre o processo de privatização da ANA Aeroportos.

Em causa está, segundo a notícia avançada pelo Observador, a auditoria que está a ser terminada pelo Tribunal de Contas, que quantifica o financiamento público na Efacec em 484 milhões de euros até à privatização. Segundo o relatório preliminar da entidade liderada por José Tavares, o Estado poderá ainda ter que suportar uma fatura extraordinária de 80 milhões de euros, elevando o montante injetado na empresa para 564 milhões, devido às responsabilidades contingentes assumidas pela Parpública na venda à Mutares da Efacec.

Nos processos de auditoria do Tribunal de Contas, os auditores fazem um relato, que é posteriormente enviado para contraditório, sendo apenas após esta fase que tem lugar o relatório de auditoria votado pelos conselheiros da instituição.

O PSD pediu o acesso ao relatório preliminar da auditoria que o Tribunal de Contas, prometendo tomar uma “iniciativa política” depois de ler o documento, caso se confirmem as conclusões conhecidas sobre a nacionalização da empresa.

“Já pedimos acesso para consulta ao documento. Depois de consultado e estudado, confirmando-se a gravidade das informações que vieram hoje a público, o grupo parlamentar do PSD tomará uma iniciativa política que informará o país”, disse o deputado social-democrata Bruno Ventura, em declarações aos jornalistas no Parlamento, na semana passada.

As declarações de Bruno Ventura ocorreram após o Governo ter considerado que o processo de nacionalização da Efacec irá “seguramente” desembocar num “debate público sério e atento”. A convicção foi transmitida pelo ministro da Presidência, António Leitão Amaro, manifestando “profundíssima preocupação” com “a dimensão do buraco feito para as contas dos portugueses” com a entrada do Estado no capital da empresa e “a forma como essas decisões foram tomadas”.

O ex-ministro da Economia no governo do PS António Costa e Silva, que conduziu o processo de reprivatização da Efacec que culminou na venda a empresa ao fundo alemão Mutares, admite que a possibilidade de o Estado português recuperar por completo a injeção de dinheiro público na Efacec é remota. “Acho que na totalidade será muito difícil, por causa das contingências da economia e o desenvolvimento de tudo o que se passa na envolvente externa da Efacec”, afirmou em entrevista ao Jornal de Negócios.

Já o ex-ministro da Economia Pedro Siza Vieira considera que a avaliação do Tribunal de Contas que está em fase de contraditório de que a nacionalização da Efacec terá falhado os objetivos “tem a ver com a maneira como depois se fez a reprivatização”.

“Primeiro, isso tem a ver com a maneira como depois se fez a reprivatização. O tribunal, tanto quanto percebo, compara as intenções manifestadas [aquando da nacionalização] com aquilo que, depois, foi o resultado. E o resultado tem a ver com mais de dois anos de processos em que eu já não estava no Governo, portanto, não tenho muito a comentar”, afirmou Siza Vieira em declarações à agência Lusa.

(Notícia atualizada às 11h06)

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Ministério da Economia criou task force interna para acompanhar execução do “pacotão” para a economia

O ministro da Economia apela ao bom senso para a aprovação do Orçamento para 2025, permitindo ao Executivo focar-se na economia e na execução das medidas anunciadas para dinamizar a economia.

O Governo criou uma task force dentro do ministério da Economia para acompanhar a execução do “pacotão” com as 60 medidas anunciadas para a economia, com o Executivo focado em fazer chegar às empresas estas medidas, anunciou o ministro da Economia. Pedro Reis realçou ainda a importância de garantir a aprovação do Orçamento do Estado para 2025, apelando ao “bom senso”.

Estamos compenetrados em executar as 60 medidas [para a economia], o pacotão”, garantiu Pedro Reis esta quarta-feira, na conferência Empresas Familiares, organizada pelo ECO. O ministro reforçou ainda o compromisso assumido pelo Governo com as empresas e adiantou que foi constituída no Ministério da Economia uma “task force [interna] para essa matéria e até ferramentas de acompanhamento da execução das medidas”, notando que é “essencial fazê-las chegar ao terreno e às empresas”.

Pedro Reis, ministro da EconomiaHugo Amaral/ECO

Pedro Reis reforçou a importância de ter “clareza na estratégia, assunção de compromissos e foco nos resultados”, argumentando que “os investidores externos estão à porta, interessados em vir para Portugal”.

Num momento em que decorrem as negociações para o Orçamento, Pedro Reis realçou que 2025 pode ser um ano focado na economia. “Quando tivermos o Orçamento para trás das costas, a sociedade pacificada com os acordos possíveis de fazer, abre-se o tempo da economia. Falta pôr a economia a crescer”, defendeu.

Pedro Reis disse ainda que, “se houver bom senso e sentido de responsabilidade no sentido de aprovação do orçamento, aceleração do Plano de Recuperação e Resiliência e do PT 2030, com desenvolvimento externo — vou acelerar périplo de diplomacia da economia — ” é possível o Executivo focar-se na execução dos incentivos e assegurar a estabilidade necessária para promover o crescimento económico.

Dirigindo-se às empresas familiares, o governante notou que os desafios e as necessidades destas empresas que são a base da economia portuguesa, estão alinhadas com as da própria economia portuguesa. “Somos um espelho do que as empresas estiverem a sentir” e “se cuidarmos das empresas familiares estamos a cuidar da economia portuguesa” sublinhou.

Pedro Reis, ministro da EconomiaHugo Amaral/ECO

Olhando para o futuro, Pedro Reis realçou que Portugal tem “caminho para fazer e até respirar novo paradigma das empresas familiares“, notando a necessidade de apostar em temas como “mais mobilidade, mais sustentabilidade, reindustrialização ecológica. Isso vai acelerando clusters económicos”.

No que diz respeito ao financiamento, Pedro Reis acredita que outros fontes de capital, como o capital de risco ou venture capital são importantes e que gostaria de ver “entrar pela economia portuguesa adentro”. Há “algo aqui que pode fazer a combinação perfeita”, promovendo a “aceleração na sofisticação da gestão, frieza da análise” e permitindo à empresa crescer.

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Taylor Swift apoia Kamala Harris após debate vitorioso contra Donald Trump

  • Lusa
  • 11 Setembro 2024

A cantora norte-americana fez uma publicação no Instagram pouco depois de terminar o debate presidencial, defendendo o voto em Kamala Harris por lutar "pelos direitos e causas” em que acredita.

Taylor Swift, uma das artistas mais influentes do mundo, declarou o seu apoio a Kamala Harris após o debate que colocou frente a frente a candidata democrata e o republicano e ex-presidente Donald Trump.

A declaração de apoio foi publicada na rede social Instagram alguns minutos depois do fim do debate, que analistas e comentadores deram como uma vitória da também vice-presidente.

“Tal como muitos de vocês, assisti ao debate esta noite”, escreveu Taylor Swift, que tem 283 milhões de seguidores na rede social. “Vou votar em Kamala Harris e Tim Walz na eleição presidencial de 2024”, declarou. “Vou votar em Kamala Harris porque ela luta pelos direitos e causas que acredito que precisam de uma guerreira para os defender“.

Swift deu o apoio na legenda a uma foto em que está com o gato Benjamin Button ao colo e assinou “mulher sem filhos e com gato”, numa referência às críticas do nomeado republicano para vice-presidente, JD Vance, às mulheres que não são mães.

O apoio de Taylor Swift, há muito procurado pelos democratas, chegou num momento positivo para a campanha de Kamala Harris, cujo desempenho no debate com Donald Trump está a ser elogiado.

Em Hollywood, diversos atores e apresentadores declararam agrado pela postura da candidata, desde Mark Hamill e Jimmy Kimmel a Kerry Washington e Mark Ruffalo, que disse que “Harris esmagou” Trump.

No canal ABC News, moderador do embate, o ex-candidato republicano Chris Christie considerou que Harris “fez o que tinha a fazer” e que a atuação de Trump “foi má”. “Ela colocou armadilhas e ele perseguiu todos os coelhos pelas tocas abaixo, em vez de falar das coisas de que devia ter falado“, afirmou Christie. “Esta é a diferença entre alguém que está bem preparado e alguém que não está”.

Na Fox News, um painel de eleitores que incluiu indecisos considerou que Harris ganhou o debate e o analista conservador Doug Schoen chegou à mesma conclusão.

O antigo pivô da Fox News, agora na CNN, Chris Wallace classificou “de devastadora” a performance de Trump, enquanto o comentador Van Jones notou que o ex-presidente mordeu o isco e levou “uma tareia” da democrata. “Há muito que as pessoas queriam ver este bully a ser posto no lugar e viram candidatos atrás de candidatos falharem”, afirmou Jones, que considerou ter ocorrido uma mudança na terça-feira à noite.

“Ela lançou o isco e depois bateu-lhe”, contrapôs, considerando que Harris passou o teste de comandante e Trump falhou: “Vimos os golpes a serem desferidos sem que ele tenha conseguido desviar-se“.

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Trump acusa Harris de “copiar plano de Biden” para economia

  • Lusa e ECO
  • 11 Setembro 2024

No debate, o ex-presidente repetiu que a inflação nos EUA é "provavelmente a pior da história” do país, uma falsa alegação clarificada pelos media, embora assinalando que tem sido maior que o normal.

O candidato presidencial republicano, Donald Trump, classificou na terça-feira a vice-presidente e a sua adversária democrata, Kamala Harris, de “marxista” e acusou-a de não ter planos económicos próprios, copiando políticas do atual Presidente, Joe Biden.

Ela não tem um plano. Ela copiou o plano de Biden e resume-se a quatro frases. Quatro frases que são apenas ‘vamos tentar reduzir os impostos’. Ela não tem programa“, disse Trump durante o primeiro debate entre os dois candidatos na Filadélfia.

O ex-Presidente voltou a afirmar que a inflação nos Estados Unidos é “provavelmente a pior da história” norte-americana, uma falsa alegação que a imprensa norte-americana rapidamente clarificou, embora assinalando que a inflação durante o corrente Governo de Biden tem sido maior do que o normal nos últimos anos.

Defendendo o “trabalho fabuloso” que a sua administração fez na altura da pandemia de Covid-19, o candidato republicano garantiu que irá fazer o que fez anteriormente: “Toda a gente sabe o que vou fazer. Vou cortar nos impostos e criar uma excelente economia”.

Donald Trump rejeitou, por outro lado, as acusações da opositora democrata de que pretende implementar as ideias do chamado “Projeto 2025”, um programa elaborado pela conservadora Fundação Heritage. “Não tenho absolutamente nada a ver com o Projeto 2025, nem se quer o li, nem o vou ler”, afirmou.

O debate histórico de terça-feira é o primeiro entre Donald Trump e Kamala Harris e começou com um raro aperto de mãos, iniciado pela vice-presidente, que se apresentou pelo nome, num lembrete de que esta é a primeira vez que os dois políticos se encontram pessoalmente. É também o primeiro aperto de mão em um debate presidencial desde 2016.

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Leitura do acórdão da Operação Éter marcada para hoje no Porto

  • Lusa
  • 11 Setembro 2024

A leitura do acórdão do processo da Operação Éter, relacionado com contratos ilícitos celebrados pela entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, está agendada as 14h00 no Porto.

A leitura do acórdão do processo da Operação Éter, relacionado com contratos ilícitos celebrados pela entidade de Turismo do Porto e Norte de Portugal, está agendada para esta quarta-feira às 14h00 no Tribunal de São João Novo, no Porto. Os 29 arguidos aguardam há quase um ano pela conclusão do julgamento, que teve início em 9 de março de 2022 e as alegações finais terminaram em 21 de setembro de 2023.

O presidente da Turismo do Porto e Norte de Portugal (TPNP) de 2009 a janeiro de 2019 é o principal arguido no processo, que se centra nos crimes alegadamente cometidos por Melchior Moreira através desta entidade, nomeadamente, em ofertas públicas de emprego, nas relações com o futebol, em ajudas de custo/fundo maneio, em férias no Algarve e nos negócios com a empresária da área da comunicação e também arguida Manuela Couto.

Em causa estão procedimentos de contratação de pessoal e aquisição de bens, a utilização de meios deste organismo público para fins pessoais e o apoio prestado a clubes de futebol, a troco de contrapartidas e favores pessoais a Melchior Moreira, que, segundo o Ministério Público (MP), tinha a “ambição de concorrer à presidência da Liga Portuguesa de Futebol Profissional”.

O processo denominado de Operação Éter tem 29 arguidos (21 singulares e oito entidades coletivas) e envolve cerca de centena e meia de crimes económicos, nomeadamente corrupção, peculato, participação económica em negócio, abuso de poder, falsificação de documento e recebimento indevido de vantagem.

Nas alegações finais, o MP pediu penas efetivas de prisão para três dos 21 arguidos singulares: Melchior Moreira, a empresária Manuela Couto (agora Manuela Sousa – ex-mulher do antigo presidente da Câmara de Santo Tirso Joaquim Couto) e Isabel Castro, à data dos factos uma das diretoras da TPNP, admitindo penas suspensas para os restantes arguidos.

O MP defendeu também a condenação do presidente do SC de Braga António Salvador e do ex-presidente do Vitória Sport Club (VSC), ambos por falsificação de documento, crime alegadamente cometido nos contratos de publicidade nas camisolas dos clubes, celebrados com a TPNP, mas defendeu a absolvição de Júlio Mendes de corrupção, uma vez que não houve “um toma lá, dá cá”, entre o então presidente do VSC e Melchior Moreira.

Em sentido inverso, a defesa de todos os arguidos pediu a absolvição dos respetivos constituintes, considerando que não ficou provado que tenham cometido qualquer crime pelos quais estão a ser julgados, apontando o dedo à investigação e “à narrativa” do MP.

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Kamala Harris promete corte fiscal para famílias jovens e pequenas empresas. Campanha democrata pede segundo debate

  • Lusa
  • 11 Setembro 2024

Propostas apresentadas pela atual vice-presidente e candidata dos democratas à Casa Branca incluem também a construção, com o setor privado, de mais três milhões de casas até ao final do mandato.

A candidata democrata Kamala Harris prometeu, no primeiro debate presidencial norte-americano com Donald Trump, uma “economia de oportunidades” com um corte fiscal de seis mil dólares para famílias jovens e 15 mil dólares para pequenas empresas.

“Fui criada na classe média e sou a única pessoa aqui esta noite que tem um plano para elevar as pessoas da classe média na América”, afirmou Kamala Harris no debate na terça-feira (madrugada de quarta-feira em Lisboa), ao ser questionada sobre o estado da economia.

A candidata reconheceu que as famílias estão a ter dificuldades com a escassez de habitação acessível e que é necessário construir mais: prometeu trabalhar com o setor privado para construir mais três milhões de casas até ao final do mandato.

Harris também cunhou o termo “IVA do Trump” para descrever o que serão os efeitos da taxa de 20% que o republicano quer impor a bens importados. “Isso resultaria em despesas de mais quatro mil dólares por ano” em média para as famílias, apontou a democrata, acusando-o de querer dar cortes de impostos aos ricos às custas da classe média.

“Trump deixou-nos o pior desemprego desde a Grande Depressão, a pior epidemia de saúde pública num século e o pior ataque à nossa democracia desde a guerra civil”, acusou Kamala Harris. “Estivemos a limpar a porcaria deixada por Trump“, continuou, afirmando que o opositor “não tem um plano” para as pessoas e que os economistas avaliaram negativamente a sua proposta de taxas. “A administração Trump resultou num dos défices mais elevados da história”, apontou.

Ao longo do debate, Kamala Harris regressou várias vezes à sua mensagem económica, dizendo que, ao contrário da “velha retórica” de Trump, ela tem um plano para tornar os bens mais baratos e a habitação mais acessível.

Questionada sobre a sua mudança de opinião quanto ao fracking, método de extração e hidrocarbonetos do solo, Harris garantiu que não irá bani-lo e que não o baniu enquanto vice-presidente. Esta é uma questão crucial na Pensilvânia, um estado decisivo onde os candidatos estão empatados.

“Eu dei o voto que aprovou a Lei de Redução da Inflação, que abriu novas licenças de fracking“, salientou Harris. “O que eu defendo é que precisamos de investir em fontes de energia diversas para reduzir a dependência de petróleo estrangeiro“, afirmou, lembrando o grande aumento da exploração petrolífera doméstica durante a administração Biden.

“Tenho um plano para a economia de oportunidades”, declarou, contrastando com o plano de Donald Trump de voltar a cortar os impostos às empresas e milionários.

Campanha de Kamala Harris pede segundo debate contra Trump

Logo após o fim do primeiro confronto entre ambos em Filadélfia, a campanha da vice-presidente norte-americana e candidata democrata, Kamala Harris, propôs um segundo debate presidencial contra o ex-presidente e adversário republicano, Donald Trump.

Sob luzes brilhantes, o povo americano pôde ver a escolha que enfrentará neste outono nas urnas: entre seguir em frente com Kamala Harris ou voltar atrás com Trump. Foi isso que eles viram esta noite e o que devem ver num segundo debate em outubro“, disse a presidente da campanha democrata, Jen O’Malley Dillon, em comunicado.

“A vice-presidente Harris está pronta para um segundo debate. Donald Trump está?”, questionou.

Na sala de imprensa logo após o debate de terça-feira, Trump não se comprometeu com mais debates, advogando que a vice-presidente só esta a pedir outro frente-a-frente porque “perdeu”. “A razão pela qual você faz um segundo debate é se você perder, e eles perderam“, disse Trump ao apresentador da Fox News Sean Hannity.

“Mas eu vou pensar sobre isso”, acrescentou, sobre a possibilidade de um segundo confronto com a candidata democrata. O candidato republicano admitiu ainda estar “muito feliz com o resultado” da sua prestação. “Simplesmente senti que tivemos uma ótima noite”, indicou o ex-presidente, considerando que este foi o seu “melhor debate”.

O debate histórico de terça-feira foi o primeiro entre Donald Trump e Kamala Harris e começou com um raro aperto de mãos, iniciado pela vice-presidente, que se apresentou pelo nome, num lembrete de que esta era a primeira vez que os dois políticos se encontravam pessoalmente. É também o primeiro aperto de mãos num debate presidencial desde 2016.

Sediado pela rede ABC News, o debate decorreu no National Constitution Center, em Filadélfia, e foi regido pelas mesmas regras que foram ditadas para o histórico debate de junho entre Trump e o atual Presidente e ex-candidato democrata, Joe Biden, que acabou por desistir da corrida após um fraco desempenho nesse confronto.

Os jornalistas da ABC News David Muir e Linsey Davis moderaram o debate — o único agendado até ao momento entre Donald Trump e Kamala Harris, pelo que poderá ter sido a primeira e única vez que os eleitores viram os dois políticos num frente-a-frente antes da eleição geral.

(Notícia atualizada às 10h14 com o pedido de um segundo debate pela campanha de Kamala Harris)

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Hoje nas notícias: Soares da Costa, KKR e autárquicas

  • ECO
  • 11 Setembro 2024

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Num dia em que as capas dos jornais estão dominadas pelas declarações da ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice, em que considera que houve “desleixo e falta de comando” no caso da fuga de cinco reclusos na prisão de Vale dos Judeus, mas também pelas negociações do Orçamento do Estado, é ainda notícia o facto de o Ministério Público ter concluído que houve falência culposa na construtora Soares da Costa. Já o fundo KKR está a revender 700 milhões de euros da carteira de crédito malparado, conhecida como projeto “Nata”, que comprou em 2018 ao Novobanco por 1.750 milhões. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quarta-feira.

Ministério Público aponta para falência culposa na Soares da Costa

O Ministério Público considera que houve falência culposa na construtora Soares da Costa, que declarou insolvência com dívidas de 526 milhões de euros, e que Joaquim Fitas, que presidiu à empresa nos últimos oito anos, geriu “a seu bel-prazer os créditos para saldar”. O gestor vai a julgamento, mas o tribunal ainda não o conseguiu notificar. O Ministério Público qualificou a insolvência da empresa que já foi uma das maiores construtoras nacionais “como culposa”, e defende que é “necessário, proporcional e adequado” Joaquim Fitas ser proibido de exercer funções de gestão e condenado a indemnizar os credores da empresa.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Fundo KKR pôs à venda 700 milhões de malparado que comprou ao Novobanco em 2018

O fundo KKR está a revender 700 milhões de euros da carteira de crédito malparado, conhecida como projeto “Nata”, que comprou em 2018 ao Novobanco por 1.750 milhões. O consórcio Balbec-LX Partners, o fundo britânico LCM Partners e a Arrow Global são os únicos candidatos na corrida para avançar com propostas vinculativas, a ser entregues até 2 de outubro. A tranche colocada à venda corresponde a crédito secured (isto é, com garantias), o que significa que o “Nata” é, sobretudo, Real Estate.

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Chega admite coligações com o PSD nas autárquicas

O secretário-geral do Chega, Rui Paulo Sousa, afirmou, em entrevista, que o partido ainda não delineou um objetivo concreto sobre o número de câmaras que quer conquistar nas eleições autárquicas do próximo ano. Mas, partindo do resultado das legislativas de março, o deputado do Chega assume que há “mais possibilidade de conquistar alguma câmara sozinhos” na zona sul do país, especialmente no Algarve ou parte do Alentejo. Já no Cento e Norte do país, Rui Paulo Sousa admite coligações do Chega “com partidos à direita”, nomeadamente com o PSD.

Leia a notícia completa na Rádio Renascença (acesso livre)

Famílias monoparentais e idosos são quem mais pede ajuda para pagar rendas

As famílias monoparentais, as pessoas que vivem sozinhas e os idosos são aqueles que mais pedem ajuda às câmaras, de acordo com um levantamento feito pelo Jornal de Notícias na Área Metropolitana do Porto. Maia, Porto, Gaia, Matosinhos, Arouca, Santo Tirso, Póvoa do Varzim e Vila do Conde são algumas das autarquias que têm apoios ao arrendamento, sendo que estes variam de acordo com os rendimentos das pessoas e das rendas.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso indisponível)

Casa mais cara de Portugal fica no Algarve e custa 27 milhões de euros

A casa mais cara em Portugal situa-se em Lagos, no Algarve, e está à venda por 27 milhões de euros, segundo o ranking elaborado pelo site Idealista. A moradia de luxo está integrada num lote de 3.200 metros quadrados, tem sete quartos e oito casas de banho, acesso a uma pequena ilha privada e a uma ponte romana e vista de mar a toda a volta, ficando junto a uma falésia. Tem ainda um spa, piscina exterior, elevador interno e um espaço para adega de vinhos.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

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Concurso de armazenamento com 76 candidaturas e triplo da procura. Empresas pedem regulação que acomode novas baterias

O aviso lançado pelo Governo, e que encerrou esta semana, é bem recebido pelo setor. Mas falta ainda o regulamento regulatório adequado para este tipo de soluções proliferar, assinalam as energéticas.

O concurso de quase 100 milhões de euros para promover a flexibilidade e o armazenamento na rede elétrica fechou esta segunda-feira, com 76 candidaturas, que representam uma capacidade de armazenamento quase três vezes superior à do aviso, informa o Ministério do Ambiente e Energia. Os promotores consultados pelo ECO/Capital Verde aplaudem a iniciativa, mas deixam alertas quanto à necessidade de afinar a regulação e de trabalhar o licenciamento, de forma a ser menos demorado.

“Foram submetidas 76 candidaturas (…) que ascendem a uma capacidade de armazenamento quase três vezes superior à do aviso (500 MW)”, indica o Ministério do Ambiente e Energia, questionado pelo ECO/Capital Verde. As candidaturas seguirão agora para validação e as que forem consideradas válidas prosseguem para análise, de acordo com os termos do aviso.

O objetivo do aviso é investir 99,75 milhões de euros na instalação de pelo menos 500 megawatts (MW) de capacidade de armazenamento de energia na rede elétrica, sendo que o projeto deve estar concluído até ao final de dezembro de 2025. Os projetos serão apoiados até 20% dos custos elegíveis.

Entre os representantes do setor contactados pelo ECO/Capital Verde, é unânime a importância de lançar este procedimento. Soluções de flexibilidade e armazenamento são “essenciais na otimização da integração de energias renováveis” a rede e para a estabilidade da mesma, realça o diretor de Desenvolvimento de Negócio da Statkraft, João Schmidt. A Statkraft não participou este aviso, mas afirma-se atenta “a futuras oportunidades que possam surgir”.

Em relação a este concurso, alguns dos promotores apontam um calendário apertado. O aviso esteve aberto entre o dia 31 de julho e o dia 9 de setembro. A BNZ, apesar de ter apresentado três projetos, num total de 100 megawatts-hora (MWh), reconhece “alguns constrangimentos de agenda no que respeita ao convite à apresentação de candidaturas e ao curto prazo para apresentação das mesmas”. A mesma dificuldade acabou por travar a Endesa. “Infelizmente, o prazo concedido para a preparação de candidaturas inviabilizou a preparação pela Endesa de alguma proposta adicional”. Os projetos que tem atualmente nesta área não são compatíveis com o aviso, que exige a entrada em exploração até ao final de 2025.

"A probabilidade de faltar boa regulamentação para o desenvolvimento e implementação de projetos é alta.”

Luís Selva

Diretor-geral da BNZ

Apesar do mérito do incentivo, há dois desafios que o setor destaca como barreiras a que a indústria das baterias avance em Portugal. O setor assinala diversas dificuldades no que diz respeito à regulação. “A probabilidade de faltar boa regulamentação para o desenvolvimento e implementação de projetos é alta“, indica o diretor-geral da BNZ, Luís Selva, que considera fundamental haver “um protocolo de exploração bem definido, que facilite a implementação e adoção desta tecnologia”. A Endesa sublinha que falta ainda um enquadramento legal “claro” para as soluções de armazenamento com baterias, especialmente se desenvolvidas numa lógica stand alone (baterias que nascem para servir o sistema em vez de estarem associadas a uma produção ou cliente específicos).

A Endesa critica ainda a ausência de uma retribuição regulada para os serviços que as soluções de armazenamento podem prestar.

A elétrica espanhola critica ainda a ausência de uma retribuição regulada para os serviços que as soluções de armazenamento podem prestar. Uma bateria, além de armazenar e fornecer energia, pode ser usada para regular a frequência e tensão da rede ou pode ser chamada a contribuir quando, após por exemplo um apagão, a rede “recomeça” do zero. Fonte do setor, que preferiu não ser identificada, entende que um incentivo à operação seria mais interessante para os operadores do que um incentivo ao investimento, como é o caso deste aviso, tendo em conta a quebra que prevê no preço das baterias — o que pode anular o benefício aqui concedido num futuro próximo –, mas também numa ótica de previsibilidade de receitas.

"A introdução de novas tecnologias no fabrico de baterias, como de fluxo e de iões de sódio, deverá trazer soluções muito competitivas no mercado no médio prazo.”

Pedro Antão Alves

Diretor de Vendas da Helexia

A Helexia alerta precisamente para o preço atual das baterias, “que é ainda elevado pois compete com a indústria automóvel na absorção da produção”, que é maioritariamente baseada na tecnologia de iões de lítio e suas derivadas. “A introdução de novas tecnologias no fabrico de baterias, como de fluxo e de iões de sódio, deverá trazer soluções muito competitivas no mercado no médio prazo“, prevê Pedro Antão Alves, diretor de Vendas da Helexia em Portugal. Este promotor não participou neste aviso porque os destinatários são as centrais de produção de energia centralizada, embora assinale que tem capacidade de investir em projetos de armazenamento de energia.

Ainda numa ótica regulatória, o diretor de Desenvolvimento de Negócio da Statkraft defende que “o principal desafio poderá passar pela definição estratégica, pelo operador do sistema, de pontos de ligação ótimos para sistemas de armazenamento e flexibilidade”. Acredita também que será necessária uma modernização de sistemas de controlo e supervisão, garantindo uma gestão eficiente e otimização da operação da infraestrutura existente.

"O principal desafio poderá passar pela definição estratégica, pelo operador do sistema, de pontos de ligação ótimos para sistemas de armazenamento e flexibilidade.”

João Schmidt

Diretor de Desenvolvimento de Negócio da Statkraft

Por fim, surge um entrave já crónico na área das renováveis: a “morosidade” do licenciamento de energias renováveis e também de projetos de armazenamento, assinala a Endesa. “O principal desafio neste momento é simplificar e acelerar os processos de licenciamento“, afirma o diretor-geral da BNZ, Luís Selva. “Ainda há margem para simplificar processos”, reforça Schmidt.

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Mais de dois mil horários por ocupar deixam 117 mil alunos sem aulas

  • Lusa
  • 11 Setembro 2024

As escolas continuam à procura de professores para ocupar 2.228 horários submetidos desde segunda-feira. Disciplina de Informática com maiores dificuldades para contratar.

A um dia do arranque do ano letivo, as escolas ainda procuram professores para mais de dois mil horários que continuam vazios, a maioria anuais, deixando cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.

Depois de conhecidos os resultados da segunda reserva de recrutamento, em que foram colocados 2.500 professores, as escolas continuam à procura de professores para ocupar 2.228 horários submetidos desde segunda-feira.

A contabilização, feita por Arlindo Ferreira, autor do blogue sobre educação “Blog DeAr Lindo” e diretor do Agrupamento de Escolas Cego do Maio, Póvoa de Varzim, inclui apenas os horários disponíveis na oferta de contratação de escola, o último recurso disponível para o recrutamento de professores.

Além destes, poderão somar-se ainda os horários a concurso em contratação de escola submetidos nas semanas anteriores e que ainda não foram preenchidos e aqueles que serão disponibilizados na próxima reserva de recrutamento, cujos resultados serão conhecidos na segunda-feira.

À semelhança dos anos anteriores, é para a disciplina de Informática que as escolas têm maiores dificuldades em contratar, mas o cenário é preocupante em quase todos os grupos de recrutamento, à exceção do pré-escolar e 1.º ciclo.

Para Informática, por exemplo, as escolas têm ainda, pelo menos, 126 horários vazios, mas há também 92 horários por preencher na disciplina de Português, 83 horários para professores de Matemática, 80 para docentes de Física e Química e 75 horários para História e de Geografia.

“Acho que (a situação) está pior neste momento”, disse o diretor escolar em comparação com o ano passado.

De acordo com a contabilização feita até às 17h30 de terça-feira, os mais de dois mil horários traduzem-se em cerca de 117 mil alunos sem aulas a, pelo menos, uma disciplina.

As aulas começam entre os dias 12 e 16 de setembro, num novo ano letivo que o ministro da Educação, Ciência e Inovação já admitiu que vai arrancar com “milhares de alunos sem aulas”.

O Governo aprovou, para este ano, um conjunto de medidas para tentar responder à falta de professores nas escolas, que passam pela possibilidade de contratar professores aposentados com uma remuneração extra ou de bolseiros de doutoramento.

Além do plano “+ Aulas + Sucesso”, o Governo vai criar um apoio a professores deslocados colocados em escolas para onde é difícil contratar docentes e vai realizar, ainda durante o 1.º período, um novo concurso de vinculação extraordinária para as escolas mais carenciadas.

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Fundação Endesa lança uma nova edição do RetoTech, o desafio tecnológico que promove a inovação e as vocações STEM entre os jovens

  • Servimedia
  • 11 Setembro 2024

O RetoTech, o desafio da Fundação Endesa para promover o empreendedorismo, a inovação tecnológica e as STEM entre os jovens, chega agora à sua décima edição em Espanha e à segunda em Portugal.

As escolas da Andaluzia, Aragão, Catalunha, Extremadura, Madrid, Ilhas Baleares, Ilhas Canárias e distrito de Lisboa (Portugal) podem apresentar as suas candidaturas até 4 de outubro no sítio Web da Fundação Endesa.

Com o RetoTech, a Fundação Endesa desafia professores e alunos a desenvolverem um projeto tecnológico durante o ano letivo, centrado na resolução de problemas do seu ambiente escolar ou social. Os professores de cada escola selecionada receberão formação centrada nos blocos do programa: robótica e programação.

Os critérios de avaliação incluirão a originalidade e a criatividade do projeto, a sua aplicabilidade a uma necessidade real, a sua competência técnica e a sua dimensão estética e artística.

Em Portugal, podem participar todas as escolas do 2º e 3º ciclos (5º, 6º, 7º, 8º e 9º anos) do distrito de Lisboa. Todas as instituições de ensino que participaram na primeira edição do RetoTech podem voltar a participar no projeto.

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LALIGA visita a China acompanhando a delegação espanhola liderada por Pedro Sánchez para a reunião do Conselho Consultivo Empresarial China-Espanha

  • Servimedia
  • 11 Setembro 2024

No contexto da visita, a LALIGA assinou um acordo histórico com o China Media Group para a transmissão da LALIGA nas suas plataformas.

Javier Tebas, presidente da LALIGA, visitou Pequim numa viagem estratégica para a entidade que coincidiu com a visita do presidente do Governo espanhol, Pedro Sánchez, para uma reunião do Conselho Consultivo Empresarial China-Espanha, do qual a LALIGA é membro fundador desde 2018.

No âmbito da visita, a LALIGA assinou um acordo estratégico de radiodifusão com o China Media Group (CMG), marcando o regresso do gigante dos media como parceiro oficial de radiodifusão da LALIGA na China. Este acordo foi formalizado numa cerimónia de assinatura em Pequim, com a presença de Javier Tebas, Presidente da LALIGA, e Shen Haixiong, Vice-Ministro do Departamento de Publicidade do Comité Central do Partido Comunista da China e Presidente e Chefe de Redação da CMG.

A LALIGA explicou que a assinatura assinala um marco importante nos seus esforços para expandir a sua presença no mercado chinês, “oferecendo conteúdos de futebol espanhol de primeira qualidade a milhões de adeptos apaixonados em todo o país. Os fãs chineses poderão desfrutar dos jogos da LALIGA em diferentes plataformas do China Media Group, proporcionando uma cobertura abrangente da época 2024/25 da LALIGA na China”.

Ainda no dia 9 de setembro, o Presidente da LALIGA, Javier Tebas, participou num almoço com o Primeiro-Ministro Li Qiang, juntamente com outros líderes empresariais chineses e espanhóis. Nessa mesma manhã, na presença do Ministro do Comércio Wang Wentao, Javier Tebas participou também na reunião executiva do Conselho Consultivo Empresarial China-Espanha, uma organização criada em 2018 da qual a LALIGA é membro fundador. Participaram nesta reunião outras empresas como a Gestamp, Alsa, Antolín, BBVA, Cepsa, Denodo, GRI Renewable Industries, Grupo Jorge, ISDIN, MONDRAGON, Nicolás Correa, Osborne, Roca ou Técnicas Reunidas.

Javier Tebas declarou que “esta visita é fundamental para a estratégia de internacionalização da LALIGA, na qual a China é uma região fundamental. Nesta temporada, o escritório da LALIGA na China comemora 10 anos de atividade, durante os quais foram construídas pontes culturais e económicas entre os dois países através do desporto. O nosso trabalho no país, com acordos como o assinado com a CMG, ou projetos de desenvolvimento do futebol de base, está perfeitamente alinhado com os esforços diplomáticos de Espanha para estreitar os laços com a China. Na LALIGA, acreditamos que o futebol pode ser um instrumento poderoso para construir pontes e promover a compreensão mútua a nível internacional”.

A cerimónia de assinatura contou também com a presença de altos representantes da CMG, da LALIGA e da Mediapro. A CMG esteve representada por Qi Zhuquan, membro do Conselho Editorial e diretor do Gabinete de Intercâmbio Internacional; Liang Jianzeng, diretor do Gabinete Editorial Geral; Xu Qiang, diretor do Centro de Programação Desportiva Juvenil; e Ma Zheng, diretor-adjunto da Programação Desportiva Juvenil. Por parte da LALIGA, estiveram presentes Sergi Torrents, Diretor-Geral do Gabinete da China, e Leticia De Zuloaga, Diretora de Comunicação Global. Em nome da MEDIAPRO, estiveram também presentes Tatxo Benet, Presidente e cofundador, e Pilar Jiménez, Diretora Geral da Ásia.

Este novo acordo baseia-se no Memorando de Entendimento (MOU), assinado em julho de 2024, durante uma visita de Shen Haixiong à sede da LALIGA em Madrid, que lançou as bases para uma cooperação mais estreita entre a CMG e a LALIGA. Tanto a LALIGA como a CMG estão empenhadas em promover o intercâmbio futebolístico entre a Espanha e a China, fomentando colaborações estratégicas “que elevem o desporto e aprofundem os laços culturais entre as duas nações”, concluiu a LALIGA.

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