Aumento 15% seguro habitação deverá afetar 320 mil americanos

  • ECO Seguros
  • 12 Maio 2024

Em Estados com maior risco de desastre climático, há seguradoras que continuam a oferecer prémios mais baratos, se os clientes tomarem ações preventivas para proteger a sua habitação.

Aceder a seguros para Habitação está a tornar-se cada vez mais difícil para milhões de americanos, principalmente aqueles que moram em zonas com maior risco de ocorrer um desastre natural. Segundo a CBS, seguradoras como a Allstate e a State Farm deixaram de renovar apólices na Califórnia e Florida devido ao aumento da frequência de desastres naturais, como inundações e tempestades.

As seguradoras justificam os aumentos pelo aumento da probabilidade de danos extremos provocados por tempestades, inundações e incêndios, o que mais caro segurar os residentes.

Por outro lado, as seguradoras que continuam a cobrir essas zonas optam por aumentar os prémios. Como é o caso da Travelers Insurance, que teve autorização pelos reguladores na semana passada de aumentar os prémios em 15% na Califórnia medida que irá impactar mais de 320 mil residentes, de acordo com documentos que a empresa apresentou aos reguladores, citados pela CBS. “Os ajustamentos aprovados às nossas taxas de seguro de habitação na Califórnia são um passo necessário para alinhar os preços com os riscos que os nossos clientes enfrentam”, disse a empresa à CBS MoneyWatch.

Importa salientar que há seguradoras que continuam a oferecer prémios mais baratos em Estados com maior risco de desastre climático, caso os clientes tomarem ações preventivas para proteger a sua habitação de desastres naturais.

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FMI em Angola para avaliar riscos da dívida

  • Lusa
  • 12 Maio 2024

Uma missão do FMI conclui esta semana uma visita de avaliação pós-financiamento a Angola para monitorizar a capacidade de reembolso da dívida e eventuais riscos que afetem este compromisso.

Uma missão do Fundo Monetário Internacional (FMI) conclui esta semana uma visita de avaliação pós-financiamento a Angola para monitorizar a capacidade de reembolso da dívida e eventuais riscos que afetem este compromisso. Segundo um comunicado do Ministério das Finanças, a missão chefiada pelo Director Assistente do Departamento Africano, Amadou Sy, decorre de 7 a 17 de maio, no âmbito da vigilância económica de Avaliação Pós-Financiamento PFA (sigla inglesa para Post Financing Assessment).

Da agenda da delegação constam encontros com os ministros de Estado para a Coordenação Económica, José de Lima Massano, das Finanças, Vera Daves de Sousa, do Planeamento, Vítor Hugo Guilherme, da Indústria e Comércio, Rui Miguêns, e ainda com o governador e o vice-governador do Banco Nacional de Angola (BNA) Manuel Tiago Dias e Pedro Silva, respetivamente.

Em cima da mesa vão estar temas como as perspetivas económicas e orçamentais, medidas de contingência, políticas monetária e cambial, previsões do setor petrolífero, perspetivas da dívida e políticas de diversificação da economia, entre outros.

O Programa de Financiamento Ampliado (EFF) foi aprovado em 07 de dezembro de 2018, com um empréstimo de 3,7 mil milhões dólares (3,43 mil milhões de euros), montante que passou para 4,5 mil milhões de dólares (4,18 mil milhões de euros), na terceira avaliação, a pedido das autoridades angolanas, para apoiar as reformas macroeconómicas e mitigar o impacto da pandemia da covid-19.

Angola concluiu em dezembro de 2021 a sexta e última avaliação do Programa de financiamento Ampliado, Extended Fund Facility (EFF), que durou três anos e que teve um desembolso total de 4,5 mil milhões de dólares.

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Governo põe em causa venda de seguros pelos bancos

No programa Construir Portugal, o Executivo volta a colocar em causa a venda de seguros relacionados com o crédito à habitação através dos bancos que o concedem. Os mediadores de seguros agradecem.

O programa Construir Portugal, apresentado pelo Governo na passada sexta-feira, reabre a possibilidade de os mediadores de seguros disputarem um mercado de quase 900 milhões de euros – em prémios anuais relacionados com a habitação -, até agora solidamente nas mãos dos bancos.

No ponto 17, o plano governamental refere a possibilidade de “constituir um ou mais contratos de seguro através de um prestador que não seja o da preferência do mutuante” de forma a “promover uma saudável concorrência do mercado”. É o retomar de uma proposta do PSD por altura do Orçamento do Estado de 2024, reforçado na proposta eleitoral da Aliança Democrática (AD) e que o programa do Governo tinha deixado cair. Visava terminar com os privilégios concorrenciais dos bancos ao atribuírem benefícios acrescidos se os clientes de créditos à habitação optarem pelos seguros recomendados por esses bancos.

O presidente da APROSE, associação que junta os mediadores e corretores portugueses, tinha louvado a vontade política do PSD, entretanto chumbada no Parlamento. Segundo David Pereira, “o Partido Socialista, no uso da maioria absoluta, bloqueou uma proposta do PSD em claro benefício e proteção da banca em detrimento das famílias portuguesas, numa medida com um impacto anual positivo de mais de 300 milhões de euros, por ano, até ao fim da vida dos empréstimos”.

Embora legalmente exista liberdade de contratação dos seguros associados aos créditos à habitação, como os seguros de vida risco e os multirriscos habitação, o facto é que quem pede crédito é normalmente aconselhado a seguir a sugestão do banco que o concede a troco de uma redução do spread. Para o PSD, segundo expôs no final do ano passado, da escolha da seguradora “não pode resultar qualquer penalização para o consumidor, não podendo o mutuante exigir o cumprimento de qualquer condição adicional para manutenção das condições do mútuo, nem agravar essas condições, através de taxas, comissões, spread, ou qualquer outra forma”.

Já para o PS, afirmou o deputado Miguel Costa Matos na Congresso da APROSE, o problema está em que os bancos – ao reduzirem o spread aplicado ao empréstimo – não penalizam o devedor, apenas o beneficiam caso adquira outros produtos ou serviços bancários. Em resumo, é uma estratégia comercial própria de um ambiente concorrencial.

Para as seguradoras, vender seguros através dos bancos ou através de outros canais de distribuição – em que os agentes de seguros são a principal força – não faz grande diferença. As comissões por vendas que pagam aos agentes também pagam aos bancos.

para os mediadores de seguros, este tema é muito relevante. No caso dos seguros de Vida de puro risco – os que só indemnizam em caso de morte ou invalidez -, a receita de prémios foi 803 milhões de euros em 2023, dos quais 587 milhões (73%) foram vendidos através de bancos. Nos seguros multirriscos habitação, a venda através de bancos é menor, mas ainda assim significativa. Dos 711 milhões de prémios cobrados em 2023, 300 milhões (42%) foram emitidos por solicitação de bancos que atuam como agentes. Embora nem todo o montante esteja relacionado com habitação, no seu conjunto são perto de 900 milhões de euros por ano de seguros que podem vir a ser disputados aos bancos pelos mediadores.

Neste momento já muitos mediadores de seguros estão a apostar em propor aos clientes de crédito à habitação dos bancos mudarem os seus seguros, oferecendo condições melhores e assegurando um rápido retorno dos custos que a mudança poderá implicar. A maior agente de seguros – a April Portugal – apresenta-se mesmo como especializada em seguros de crédito à habitação, conseguiu comissões de 6,58 milhões de euros em comissões e coloca 84% do seus seguros na Axeria Prevoyance, uma seguradora com sede em França.

As maiores seguradoras neste tipo de seguro de vida têm, de facto, uma forte rede bancária como parceira, quase sempre em exclusividade, para além de outras menos relevantes. A Fidelidade tem a Caixa Geral de Depósitos, o Grupo Ageas o Millennium bcp, a Aegon Santander tem o banco com o mesmo nome, a Allianz tem o BPI, a Lusitania tem o Montepio, a CA Vida tem a rede do Crédito Agrícola, a Zurich o Abanca. De entre as maiores, só a Real Vida e a MetLife conseguem bom desempenho comercial sem uma parceria especial com bancos.

A Generali Tranquilidade acabou de entrar no capital do Banco CTT, para conseguir alguma primazia para desenvolver o seu canal de distribuição bancário. O Novobanco, tem a GamaLife como parceira no ramo Vida e a Mudum, do Crédit Agricole Assurances, nos ramos Não Vida.

A materialização desta vontade política não tem prazos definidos, por enquanto.

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“Este ano não prevejo dificuldades nas contas públicas”, revela João Leão

João Leão prevê um equilíbrio orçamental em 2024, mas refere que o Estado pode passar de excedente a défice em 2025 se o Governo acentuar a aprovação de medidas que aumentem a despesa pública.

O ex-ministro das Finanças entre 2020 e 2022 não antecipa que este ano haja surpresas no campo das finanças públicas. “Para este ano não prevejo que haja dificuldade nas contas públicas. Deve haver equilíbrio de contas públicas, apesar de algumas medidas que têm sido tomadas”, referiu este domingo João Leão num espaço de comentário na SIC Notícias.

O ex-ministro ministro do Governo de António Costa sustenta a sua opinião pela chamada “Lei travão”, que impede o Parlamento de aprovar despesas com impacto no próprio ano do orçamento em curso. No entanto, João Leão salienta que “o Parlamento pode sempre contornar a lei travão, fazendo o início das medidas para 1 de janeiro de 2025.”

E é nesse sentido que o agora membro português do Tribunal de Contas Europeu vaticina de que, “para 2025, se isto continuar a acentuar [avanço com medidas que aumentam a despesa do Estado] é muito provável começar a haver alguns reflexos nas contas públicas” podendo levar a que o Estado “deixe de ter excedente e passe a ter algum défice pelo ritmo a que as medidas são tomadas no Parlamento.”

O ex-ministro abordou também a recente discórdia entre Joaquim Sarmento, atual ministro das Finanças, e o anterior executivo (PS), no plano das contas públicas, trocando acusações sobre a execução orçamental e os compromissos assumidos no primeiro trimestre deste ano.

Quando há uma transição de governos de diferentes cores políticas é muito habitual haver este discurso político, que é uma discussão mais política do que de facto de natureza financeira e orçamental”, desvalorizou João Leão, notando que “a execução em contrato público de dois ou três meses até pode ter algumas despesas pontuais, mas são pouco relevantes no cômputo do ano.”

Além disso, o ex-ministro das Finanças sublinhou que “todas as entidades continuam a afirmar que vai haver um excedente neste ano, que as contas públicas estão bem” e notou que “a minha experiência de sete anos de gestão pública diz-me que é praticamente impossível em poucos dois ou três meses, com algumas aprovações e algumas resoluções em Conselho de Ministros, afetar de forma substancial a dinâmica do Orçamento.”

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Falta de dados afeta a medição do risco

  • ECO Seguros
  • 12 Maio 2024

A falta de dados faz com que 73% das empresas enfrente preços imprecisos, o que impede que os créditos sejam cobertos adequadamente e pode até prejudicar a sua solvabilidade.

A maioria dos responsáveis das seguradoras Não-Vida (62%) considera que o recurso a ferramentas de inteligência artificial (IA) melhora a qualidade de subscrição e contribui para reduzir a fraude. Não obstante, 43% dos segurados confiam e aceitam regularmente recomendações automáticas provenientes de ferramentas de análise preditiva para apoiar as suas decisões. Segundo um estudo da Capgemini, as seguradoras podem ultrapassar esta relutância dos clientes se os envolverem desde o início de modo a garantir que os modelos de IA e machine learning são compreensíveis e transparentes.

Ainda são poucas as seguradoras que são bem-sucedidas a aproveitar “ativamente as tecnologias avançadas para fornecerem recomendações e decisões baseadas em dados em tempo real” no processo de subscrição. Apenas 13% destes early adopters não atinge os seus objetivos de melhor eficiência, de precisão quanto aos custos dos sinistros e deteção de fraudes, da melhoria da experiência do cliente. Já nas seguradoras convencionais a percentagem sobe para 21-36%.

Modernizar para o sucesso num ambiente volátil

Para Adam Denninger, Global Insurance Industry Leader da Capgemini, as seguradoras devem “repensar as condições de subscrição” para conseguirem lidar com o ambiente volátil provocado pelas catástrofes climáticas, evolução de riscos inerentes às inovações tecnológicas, a ciberataques, à emergência da IA generativa e à crescente complexidade regulamentar que provoca dificuldades na subscrição e os rácios combinados a ultrapassar os 100%.

Para enfrentar a volatilidade, “as seguradoras terão de se afastar dos modelos tradicionais e modernizar os seus sistemas, implementando tecnologias avançadas que lhes permitirão obter melhores resultados e mais transparência. É crucial para o setor aproveitar os dados e a automação habilitada por IA para criar um ambiente competitivo mais propício à rentabilidade, enquanto se adapta às novas dinâmicas dos riscos e dos comportamentos dos segurados.”, refere Adam Denninger.

Falta de dados afeta a medição do risco

No entanto, apenas 27% das seguradoras afirmaram que a sua organização possui recursos avançados de subscrição. ” A obtenção de informação prática e orientada por dados começa por dispor de um ecossistema de dados seguro.”, refere a Capgemini.

Segundo o estudo, a falta de controlo dos dados afeta a principal atividade das seguradoras, com 77% a não avaliar planeamento o risco. Deste modo, a falta de dados faz com que 73% das empresas enfrente preços imprecisos, o que impede que os créditos sejam cobertos adequadamente e pode até prejudicar a sua solvabilidade.

Este estudo da Capgemini, World Property & Casualty Insurance Report 2024, baseia-se em informações provenientes de três fontes principais: o estudo Global Insurance Voice of the Customer 2024; o estudo Global Insurance Executives Survey 2024; e o Global Insurance Underwriters Survey 2024. Estudos que cobriram 18 mercados, nomeadamente, Austrália, Bélgica, Brasil, Canadá, França, Alemanha, Hong Kong, Índia, Itália, Japão, Luxemburgo, Países Baixos, Noruega, Portugal, Espanha, Suécia, Reino Unido e EUA.

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APS lança curso ‘Conduta de Mercado e a Nova Função Autónoma’

  • ECO Seguros
  • 12 Maio 2024

Esta ação de formação visa transmitir uma visão do âmbito global da Norma Regulamentar n.º 7/2022 da ASF.

A Associação Portuguesa de Seguradores (APS) vai realizar na manhã da próxima quinta-feira, 16 de maio, o curso ‘Conduta de Mercado e a Nova Função Autónoma’.

Esta ação de formação visa transmitir uma visão do âmbito global da Norma Regulamentar n.º 7/2022 da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) que “veio densificar regras referentes à gestão de reclamações, ao provedor do cliente, ao interlocutor perante a ASF e aos sistemas de governação no âmbito de conduta de mercado, assim como à atividade de gestão de fundos e pensões, estabelecidas no regime de acesso e exercício da atividade seguradora e resseguradora”.

A APS visa que os formandos passem a “conhecer o enquadramento legal e regulamentar da conduta de mercado e em particular da função autónoma responsável pela conduta de mercado; Entender a importância desta função nos sistemas de governo societário; Dominar os princípios, as competências e as práticas inerentes a esta função.”.

A formação terá lugar entre as 9h30 e 12h30, no auditório da APS em Lisboa, com a possibilidade de participar de forma virtual. Para mais informações aqui.

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Cotrim Figueiredo quer “desinstalar interesses” nas pensões, legislação laboral e rendas

  • Lusa
  • 12 Maio 2024

O cabeça de lista da IL às europeias quer "desinstalar interesses" em áreas como pensões, legislação laboral ou rendas congeladas e defendeu mais transparência na eleição de procuradores europeus.

O cabeça de lista da IL às europeias quer “desinstalar interesses” em áreas como pensões, legislação laboral ou rendas congeladas e defendeu mais transparência na eleição de procuradores europeus e restrições a Estados Membros com “tiques autoritários”. “Eu, que sou de outra geração mais velha, tenho de vos dizer isto com clareza: estamos a assistir a uma brutal transferência de riqueza dos mais jovens para os mais velhos, porque os interesses instalados não querem mudança“, afirmou João Cotrim Figueiredo na apresentação do manifesto da IL às europeias de 9 de junho, que decorreu no Jardim da Estrela, em Lisboa, e que contou com a presença do presidente do partido, Rui Rocha.

O ex-líder e candidato a eurodeputado defendeu que não é aceitável que “não se mexa no sistema de pensões” que considera “hipotecar as pensões futuras” ou que “não se mexa na legislação laboral que protege os que têm emprego e ignora quem não tem, em especial os jovens”.

Não podemos aceitar que não se mexa nas rendas congeladas da habitação antiga, de quem já tem casa, quando isso tem levado a rendas mais altas para quem não tem casa“, disse, defendendo também que não são aceitáveis subsídios e burocracia “que protegem as grandes empresas que já existem, quando isso impede o nascimento das que ainda não existem ou o crescimento das mais pequenas“. “É preciso pôr a Europa a mexer. É preciso não ter medo de reformar. É preciso não ter medo de desinstalar os interesses instalados”, apontou, considerando que só desta forma a Europa poderá voltar a ter mais crescimento económico.

Para aumentar a criação de riqueza na UE, a IL defende a conclusão do mercado único, a revogação de duas normas por cada nova aprovada e a aposta nas ligações ferroviárias europeias.

Além da ausência de criação de riqueza, Cotrim Figueiredo apontou transparência e a garantia de liberdades como os principais desafios da União Europeia. “Portugal tem de ambicionar ser um país que não está dependente de Fundos Europeus. E com o alargamento esse momento pode ficar mais próximo e Portugal não está preparado. Décadas de fundos estruturais, mais de 160 mil milhões de euros recebidos e não estamos preparados“, lamentou.

O cabeça de lista da IL defendeu uma maior participação dos parlamentos nacionais e das autarquias no planeamento e na execução de fundos e “muito maior fiscalização, quer por motivos morais quer por motivos económicos”. “E queremos melhorar o processo de seleção dos procuradores europeus, evitando interferências políticas como sucedeu no Governo PS, de forma a reforçar a independência e confiança da Procuradoria Europeia“, afirmou.

Cotrim Figueiredo considerou que atualmente “as liberdades não estão garantidas” no espaço europeu e anunciou que a IL apoiará o Mecanismo de Condicionalidade. “Se um Estado-Membro não respeita as regras, se tem tiques autoritários, não deve poder exercer os seus plenos direitos enquanto Estado-Membro, nem receber dinheiro europeu. Ainda mais claro: as ameaças ao Estado de direito e da separação de poderes na Hungria e as violações de direitos fundamentais de pessoas LGBT não são aceitáveis na União Europeia“, criticou.

Sobre migrações, defendeu que “não pode ser um tema tabu, nem ser um exclusivo dos populistas que querem fazer política à custa da desgraça alheia”. “Temos de ter uma política migratória: humana e justa com quem for elegível, firme com quem não for elegível e – intransigente com as redes de tráfico que se aproveitado desespero dos migrantes”, disse, reiterando o “apoio incondicional à Ucrânia“.

O reforço na segurança e defesa europeias e da autonomia estratégica da Europa foram outras das ideias que constam do manifesto eleitoral da IL e sublinhadas pelo cabeça de lista.

As últimas europeias, em 2019, foram o primeiro ato eleitoral a que a IL se apresentou (depois da fundação em 2017), tendo conseguido menos de 30.000 votos (0,88% do total).

Concorrem às eleições europeias 17 forças políticas e a campanha oficial decorre entre 27 de maio e 07 de junho.

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📹 Quanto custa carregar em casa o meu carro elétrico?

  • Capital Verde
  • 12 Maio 2024

A poupança gerada pelo custo inferior da eletricidade comparado ao combustível tradicional torna o carro elétrico uma escolha atrativa. Mas quanto custa um carregamento em casa?

Embora o custo inicial de aquisição de um carro elétrico seja geralmente mais elevado do que o de um veículo a combustão, a poupança gerada pelo custo inferior da eletricidade comparado ao combustível tradicional torna o carro elétrico uma escolha atrativa.

No vídeo abaixo, o Comparajá faz uma estimativa de quanto custa fazer um carregamento de um carro elétrico a partir de casa.

http://videos.sapo.pt/Rbs2F7jvtGZ7jEB6iqgZ

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Pedro Dominguinhos considera “inconcebível” candidaturas ao PRR esperarem 200 dias por resposta

  • ECO
  • 12 Maio 2024

Pedro Dominguinhos considera que tal como o PRR, o PT2030 também deveria ter uma comissão de acompanhamento da execução dos fundos de coesão.

O Presidente da Comissão de Acompanhamento do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) considera inaceitável, inconcebível e incompreensível que existam candidaturas ao PRR que estão 200 dias à espera de uma resposta, após o fim do prazo do aviso.

Em entrevista à Antena 1 e ao Jornal de Negócios, Pedro Dominguinhos considera que as entidades quando publicam os avisos têm de cumprir com os prazos que definem e se têm falta de meios devem acautelar previamente os meios necessários para cumprir os prazos que elas próprias definiram.

O responsável considera que a definição de um prazo de 60 dias, como limite máximo nas respostas às candidaturas a fundos europeus, defendido pelo primeiro-ministro, só é exequível se existirem os meios humanos e técnicos necessários.

Pedro Dominguinhos considera que, neste momento, o problema do PRR está na execução dos pagamentos: 19% do PRR estão pagos e 24% do total de investimentos também estão, mas este valor poderia estar cerca de 8 pontos percentuais acima, defende o presidente da CNA. A “execução física do PRR é superior à financeira”, diz. Ou seja, as empresas e as instituições avançaram com os projetos, nalguns casos endividaram-se e os pagamentos não estão a chegar, criando problemas de tesouraria. Ainda assim, a avaliar pelas declarações públicas do IAPMEI, acredita que no final de julho esses atrasos já tenham sido compensados.

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Fernando e Sandra Madureira suspeitos de lucrar com venda de bilhetes falsos

As autoridades suspeitam que foram desviados fundos dos cofres do FC Porto para responsáveis dos Super Dragões, nomeadamente Fernando Madureira, líder dos Super Dragões, e a sua mulher Sandra.

Dez arguidos constituídos, milhares de bilhetes apreendidos e em causa crimes de distribuição e venda de ingressos falsos e abuso de confiança qualificada. Este foi o resultado das buscas realizadas este domingo no estádio do Dragão, no Porto, numa investigação liderara pelo DIAP do Porto, em que Fernando Madureira, líder da claque dos dragões e a mulher, Sandra Madureira, são suspeitos de lucrar com a venda de bilhetes do FC Porto.

Segundo o que o ECO apurou, em causa uma atividade ilícita altamente rentável entre funcionários do clube e elementos da claque Super Dragões. O DIAP do Porto investiga mais quatro elementos dos Super Dragões, quatro funcionários do FC Porto, um diretor e um administrador do grupo do clube azul e branco.

Segundo as suspeitas do Ministério Público, as autoridades suspeitam de uma alegada colaboração e cumplicidade de funcionários do FC Porto na comercialização de bilhetes e de bilhetes falsos, mas também de representantes de órgão sociais do FC Porto que cessaram recentemente o seu mandato, em função do mandato de buscas apontar para “abuso de confiança qualificado”.

A Porto Comercial é uma das várias empresas do universo do FC Porto e que tem a responsabilidade pela comercialização de direitos de imagem, sponsorização, merchandising e licenciamento de produtos do clube do dragão.

Estas buscas surgem na sequência da Operação Pretoriano que investiga os incidentes ocorridos na Assembleia Geral (AG) do FC Porto, em 13 de novembro de 2023, sustentando o Ministério Público que a claque Super Dragões pretendeu “criar um clima de intimidação e medo”, para que fosse aprovada a revisão estatutária “do interesse” da então direção ‘azul e branca’, liderada por Pinto da Costa.

A 31 de janeiro deste ano, a PSP deteve 12 pessoas – incluindo dois funcionários do FC Porto e o líder dos Super Dragões, Fernando Madureira, que continua em prisão preventiva, juntamente com Hugo Carneiro.

Em comunicado, o Futebol clube do Porto avançou as buscas “numa das participadas do grupo, a Porto Comercial, e na loja do Associado no Estádio do Dragão“, notando ainda que o clube azul e branco, agora liderado por André Villas-Boas “compromete-se a prestar todo e qualquer apoio às autoridades no desenrolar das suas diligências”, e sem avançar com mais detalhes sobre os contornos ou os propósitos das buscas.

Segundo as autoridades, a operação de venda irregular de bilhetes iniciava-se com o levantamento dos bilhetes destinados aos Super Dragões pelo seu líder, em conluio com Cátia GUedes (funcionária da loja do Associado ) e Fernando Saul (Oficial de Ligação aos adeptos do FC Porto), que estão entre os visados pelas buscas.

Fernando Madureira. HUGO DELGADO/LUSAHUGO DELGADO/LUSA

Como funcionava este esquema

A investigação suspeita que a claque dos Super Dragões, com alguma antecedência em relação aos jogos, remetia emails para a Porto Comercial indicando o número de ingressos com o nome dos filiados que necessitava relativo à área reservada no estádio para a claque.

Ora, a venda irregular acontecia com o levantamento dos bilhetes por parte de Fernando Madureira — através do Porto Estádio ou através de vários dirigentes do FC Porto — e por Fernando Saul enquanto facilitador de não retorno dos bilhetes levantados por Madureira, o que permitia que este ficasse com os bilhetes e o valor pago pelos mesmos.

A investigação está a tentar apurar, agora, se esse valor referente aos bilhetes emitidos são entregues ao FCP, na totalidade ou apenas em parte. Caso se concretizem essas suspeitas, será uma vantagem ilegítima de valores por parte dos suspeitos e que prejudica o FCP.

O DIAP do Porto considera ainda que, de toda a prova reunida, não existem dúvidas que são várias as pessoas com lucros consideráveis referente à venda irregular de bilhetes que lesa claramente o FCP e o Estado, o que é conhecido e aceite no seio do clube como moeda de troca pelo apoio da claque ao clube. Tal enriquecimento é evidenciado pelos sinais exteriores de riqueza aquando a detenção do casal Madureira, que não se coadunam com os rendimentos obtidos na atividade profissional que exercem.

As autoridades judiciais defendem ainda, tal como o ECO apurou, que atualmente as linhas orientadoras do circuito de venda irregular de bilhetes são feitas através de um contacto formal da Associação Super Dragões, via whatsapp, que funciona como um balcão para pedir, pagar e recolher os bilhetes pretendidos. Assim, os interessados enviam para este grupo o número de bilhetes pretendidos e recebem confirmação por mensagem em que é indicado o método de pagamento.

As buscas acontecem horas antes de o FC Porto, terceiro classificado da I Liga, com 66 pontos, receber o ‘vizinho’ Boavista, 14.º, com 31, a partir das 20:30, no dérbi portuense da 33.ª e penúltima ronda, sob arbitragem de Artur Soares Dias, da associação do Porto.

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Aliança Ibérica pela Ferrovia pede serviço direto Lisboa-Madrid em 2025

  • Lusa
  • 12 Maio 2024

O mote da Aliança Ibérica passa pelo lançamento do serviço ferroviário direto entre Lisboa e Madrid já em 2025, sem esperar por futuras infraestruturas e pelos grandes investimentos.

A Aliança Ibérica pela Ferrovia apelou para que não se espere pela plena concretização dos grandes investimentos e propôs que se operacionalize já em 2025 o serviço direto de longa distância entre Madrid e Lisboa, foi hoje anunciado.

Esta foi uma das conclusões da segunda edição das Jornadas Ibéricas pela Ferrovia, que decorreu este fim de semana em Lisboa, promovida pela Aliança Ibérica pela Ferrovia, uma plataforma que junta 21 organizações sociais, sindicais, económicas e ambientais de Portugal e Espanha, para melhorar os serviços ferroviários em toda a Península Ibérica, e organizada pela associação ambientalista Zero.

“Das jornadas saiu o apelo para que a criação de serviços que podem ser operacionalizados desde já não espere pela plena concretização dos grandes investimentos que, sendo inadiáveis e urgentes, demorarão algum tempo a concretizar-se, como a nova travessia ferroviária do Tejo, que não ficará pronta antes de 2030″, informou hoje a organização, em comunicado.

Em concreto, foram propostos para 2025 serviços diretos de longa distância entre Madrid e Lisboa, em formato diurno, e em formato noturno para Barcelona.

Foram ainda pedidos serviços diretos entre Madrid e Porto via Salamanca e Fuentes de Oñoro, assim como serviços regionais entre Badajoz e Lisboa, e na costa atlântica, no eixo Porto-Vigo-Santiago-A Corunha.

A Jornada apoiou também o pedido da CP para organizar um serviço noturno entre Lisboa e Madrid, assim como recuperar a ideia de uma ligação noturna entre Lisboa e Hendaya, para Paris.

“Numa altura em que os investimentos na alta velocidade ferroviária entre Lisboa e Madrid, e entre Lisboa e Porto, estão plasmados no Plano Ferroviário Nacional e podem e devem ser acelerados tendo em vista a realização do Campeonato Mundial de Futebol da FIFA, agendado para 2030, em Portugal, Espanha e Marrocos, é imperativo que sejam tomadas medidas com o objetivo de tornar os tempos de viagem através da ferrovia competitivos com as viagens aéreas“, lê-se na nota enviada à comunicação social.

Relativamente ao transporte de mercadorias, que representa cerca de 40% das emissões de dióxido de carbono da mobilidade terrestre e do consumo de combustíveis rodoviários, a Aliança apelou para a rápida infraestruturação ferroviária dos portos e para a constituição de plataformas rodoferroviárias junto dos grandes centros geradores de carga.

Do encontro saiu ainda o pedido para que Portugal não repita “os erros de Espanha”, que desenvolveu uma rede transeuropeia de ligação aos portos, aeroportos e grandes centros urbanos, sem ter em conta a sua conexão com a rede convencional, ou seja, utilizando duas bitolas (distância entre carris) diferentes.

As Jornadas apontaram ainda a contradição entre o discurso político consensual sobre a importância da ferrovia para cumprir metas climáticas e as medidas práticas, que são “favoráveis ao transporte rodoviário ineficiente dependente de combustíveis fósseis”.

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Autoridades fazem buscas em empresa ligada ao FC Porto

O FC Porto confirma que estão a decorrer buscas na Porto Comercial e na loja do Associado no Estádio do Dragão. as buscas estão a ser realizadas pela PSP na sequência da Operação Pretoriano.

O FC Porto continua a estar sob os holofotes das autoridades policiais. De acordo com um comunicado enviado este domingo às redações, o FC Porto confirma que estão a ser realizadas buscas numa empresa do grupo.

“O Futebol clube do Porto informa que estão a decorrer buscas numa das participadas do grupo, a Porto Comercial, e na loja do Associado no Estádio do Dragão“, notando ainda que o clube azul e branco, agora liderado por André Villas-Boas “compromete-se a prestar todo e qualquer apoio às autoridades no desenrolar das suas diligências”, e sem avançar com mais detalhes sobre os contornos ou os propósitos das buscas.

A CNN Portugal avança que as buscas estão a ser realizadas pela PSP na sequência da Operação Pretoriano, que levou à detenção de Fernando Madureira, líder da claque dos Super Dragões, e que poderão estar ligadas à venda ilícita de bilhetes para os jogos de futebol da equipa principal, que joga hoje para Liga Portugal às 20h30 contra o Boavista.

Segundo as suspeitas do Ministério Público que constam no mandato de buscas citado pela CNN Portugal, as autoridades suspeitam de uma alegada colaboração e cumplicidade de funcionários do FC Porto na comercialização de bilhetes e de bilhetes falsos, mas também de representantes de órgão sociais do FC Porto que cessaram recentemente o seu mandato, em função do mandato de buscas apontar para “abuso de confiança qualificado”.

A Porto Comercial é uma das várias empresas do universo do FC Porto, que é responsável pela comercialização de direitos de imagem, sponsorização, merchandising e licenciamento de produtos do clube do dragão.

No último relatório e contas do clube, apresentado a 19 de novembro do ano passado, a administração liderada então por Jorge Nuno Pinto da Costa revelava que, nesse ano, “o FC Porto cedeu à Porto Comercial a exploração de todo o tipo de suportes de comunicação, incluindo a criação e disponibilização de suportes de sponsorização visando a atração de parceiros comerciais, a promoção e a própria produção de eventos de natureza desportiva, cultural, social e empresarial do Dragão Arena, pela contrapartida de 2 milhões de euros anuais.”

Além disso, o relatório e contas anuais da SAD do mesmo exercício fiscal, notava que a 30 de junho de 2023, o grupo FC Porto apresentada “garantias bancárias no montante global de 114.009 euros a favor de proprietários de lojas arrendadas em centros comerciais”, em relação a atividades da Porto Comercial.

Sob o desígnio da Porto Comercial está também a exploração do Museu do FC Porto (cuja abertura ao público ocorreu em outubro de 2013), que resultou num acordo assinado entre o clube e esta empresa no decorrer do exercício findo a 30 de junho de 2014 que estabelece “o direito de exploração do Museu durante um período de 20 anos, tendo [a Porto Comercial] pago antecipadamente o montante de 12 milhões de euros relativos às rendas vincendas dos primeiros 8 anos”, lê-se no relatório e contas do primeiro semestre 2023/2024 da FC Porto SAD, que nota ainda que a “1 de julho de 2017, e de acordo com aditamento celebrado entre as partes, a renda anual passou a ser de 637.500 euros.”

Nesse mesmo documento, a SAD do Dragão refere que a Porto Comercial já apresentava um volume de negócios “muito relevante nas receitas totais do grupo” e que durante este período (entre junho de 2023 e dezembro de 2023), a empresa “continuou a contribuir positivamente para o resultado consolidado, após um período em que as suas receitas foram significativamente afetadas pela pandemia.” No final do ano passado, o volume de 114.009 euros de garantias bancária sobre a Porto Comercial mantinha-se também sem alteração.

O também relatório e contas anual da SAD azul e branca, publicado a 13 de outubro de 2023, revelava que, no último exercício fiscal (terminado a junho de 2023), a Porto Comercial faturou 33,5 milhões de euros e obtido um resultado líquido de cerca de 1,1 milhões de euros.

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