Estado trava entrada de funcionários públicos para a pré-reforma

O regime está regulamentado desde 2019, mas não é executado porque as entidades alegam que estão a "aguardar a definição de orientações sobre a forma de aplicação", critica a Provedoria da Justiça.

As entidades empregadoras do Estado continuam a travar a entrada de funcionários públicos para a pré-reforma, apesar de o regime estar em vigor e ter sido regulamentado em 2019, alerta a Provedoria da Justiça no relatório de atividades de 2023, divulgado na sexta-feira. A instituição liderada por Maria Lúcia Amaral critica “a execução absolutamente residual do regime de pré-reforma dos trabalhadores em funções públicas”.

A primeira vez que tal figura foi consagrada na lei data de 2009. A provedora reconhece que, desde então, “a evolução económica e social do país conheceu significativas alterações”. Contudo, salienta, “este instrumento não foi revogado, o regime mantém-se em vigor, a regulamentação longamente aguardada foi aprovada em 2019, e os respetivos objetivos foram mesmo reiterados nas Grandes Opções para 2021-2023 em matéria de planeamento e de programação orçamental plurianual”.

Aliás, nesse documento, o então Governo de António Costa comprometeu-se a “implementar políticas ativas de pré-reforma nos setores que o justifiquem, contribuindo para o rejuvenescimento dos mapas de pessoal e do efetivo”, aponta o relatório.

Mas “as queixas apresentadas na Provedoria revelam todavia que, em resposta aos muitos requerimentos de pré-reforma apresentados desde 2019 pelos trabalhadores interessados, as entidades empregadoras públicas invocam aguardar a definição de orientações sobre a forma de aplicação do instituto em causa”, lamenta a provedora.

Só pode passar à situação de pré-reforma o trabalhador com idade igual ou superior a 55 anos, dependendo ainda de autorização do Ministro das Finanças. Segundo o regulamento em vigor, “o montante inicial da prestação de pré-reforma é fixado por acordo entre empregador público e trabalhador, não podendo ser superior à remuneração base do trabalhador na data do acordo, nem inferior a 25 % da referida remuneração”.

Provedora critica “atraso considerável” na revisão das carreiras especiais

Ainda no capítulo dedicado às falhas na execução da lei, é sinalizado que, no âmbito “da preocupação estrutural com a reforma dos recursos humanos da Administração Pública, várias medidas continuam por aplicar ou têm sido concretizadas com lentidão pouco compatível com os seus fins, designadamente a renovação dos quadros e a conclusão de um sistema adequado de carreiras, condição de motivação e produtividade dos trabalhadores existentes e da capacidade de atrair novos elementos, com base no seu mérito”.

Neste sentido, “sem um adequado investimento nos recursos humanos da Administração dificilmente se garante a qualidade dos serviços públicos”, avisa. Neste contexto a Procuradoria aponta “o atraso considerável na concretização da reforma do regime de vínculos, carreiras e remunerações iniciada em 2008“, designadamente “a revisão das múltiplas carreiras anteriormente existentes, ainda não concluída decorridos 16 anos, tem vindo a ser feita paulatinamente e de modo que nem sempre conserva a racionalidade do sistema”.

Quanto ao período em que devia ter ocorrido a atualização das carreiras não revistas do regime especial, como as dos administradores hospitalares, inspetores ou oficiais de Justiça, e das carreiras dos corpos especiais, como as dos professores, técnicos superiores de saúde, bombeiros ou diplomatas, a lei de 2008 estabelece um prazo de 180 dias. E, entretanto, já se passaram 16 anos.

De lembrar, porém, que estão em curso negociações entre os sindicatos representativos dos funcionários públicos e o Governo para continuar o trabalho de revisão de algumas carreiras especiais iniciado pelo anterior Executivo de António Costa. A secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido, já anunciou que ainda este mês pretendia arrancar com a atualização das carreiras dos “técnicos profissionais de reinserção social, polícias municipais, técnicos superiores de saúde, administradores hospitalares e dos inspetores externo”, revelou o secretário-geral da Federação dos Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos (Fesap), José Abraão, à saída de uma reunião com a governante, que decorreu a 5 de julho, no Ministério das Finanças.

O relatório da provedora da Justiça critica ainda “a falta de investimento nos recursos humanos”, nomeadamente “a demora a que se assiste na efetiva disponibilização de serviços de segurança e saúde no trabalho no âmbito da Administração Pública”.

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Espanha é a campeã do Euro 2024

  • ECO
  • 14 Julho 2024

Espanha volta a ser campeã da Europa de futebol, pela quarta vez, ao vencer na final a Inglaterra por 2-1.

A Espanha tornou-se este domingo a primeira seleção a chegar aos quatro títulos de campeã da Europa de futebol, ao bater a Inglaterra, que continua em ‘branco’, por 2-1, na final da 17.ª edição, no Estádio Olímpico de Berlim.

Nico Williams, aos 47 minutos, e Mikel Oyarzabal aos 86, marcaram os golos da ‘Roja’, que repetiu os cetros de 1964, 2008 e 2012, enquanto Cole Palmer apontou, aos 73, o tento dos ingleses.

A formação espanhola, que também conta no seu palmarés o Mundial de 2010, isolou-se na liderança do ranking, deixando para trás a tricampeã Alemanha (1972, 1980 e 1996), enquanto a Inglaterra perdeu a segunda final consecutiva, três anos depois.

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Ordem lança campanha sobre dificuldade dos advogados no acesso a apoios sociais

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

O direito a poder escolher o regime contributivo – entre a CPAS e o regime da Segurança Social – foi uma das bandeiras de campanha da bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro.

A Ordem dos Advogados (OA) lançou uma campanha de sensibilização para alertar que estes profissionais “são os únicos cidadãos que não têm acesso a apoio na parentalidade, na doença e na quebra de rendimentos”.

“Esta classe profissional é também a única que é obrigada a descontar para uma caixa de previdência de gestão privada, com base em rendimentos presumidos e não de acordo com os seus rendimentos efetivos”, refere a OA em comunicado divulgado.

A campanha “A Falta de Previdência tem Rosto” está disponível na plataforma de vídeos ‘Youtube’, com testemunhos de profissionais sobre as dificuldades pessoais e profissionais que enfrentam ou enfrentaram com o atual regime contributivo para a Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) (ver vídeo em baixo).

“A Advocacia apenas pretende que sejam respeitados os seus direitos sociais e humanos nos mesmos termos que são assegurados no regime geral da segurança social e entende que a sociedade civil deve ser envolvida nesta campanha”, defende a Ordem em comunicado.

O direito a poder escolher o regime contributivo – entre a CPAS e o regime da Segurança Social – foi uma das bandeiras de campanha da bastonária Fernanda de Almeida Pinheiro, que prometeu efetivar essa possibilidade de escolha reclamada pelos advogados em referendo interno da OA.

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Biden pede avaliação “minuciosa e rápida” à segurança após ataque a Trump

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

O Presidente norte-americano apelou à união do país e revelou ter pedido uma avaliação independente da segurança tendo em conta a tentativa de assassínio do Trump no sábado à noite.

O Presidente norte-americano, Joe Biden, apelou à união do país e revelou ter pedido uma avaliação independente da segurança tendo em conta a tentativa de assassínio do antigo Presidente Donald Trump no sábado à noite.

Em declarações os jornalistas na Casa Branca, após ter estado reunido na Sala de Crise, Biden revelou que pediu uma investigação “minuciosa e rápida”. O Presidente pediu ao país para não “fazer suposições” sobre os motivos ou afiliações do perpetrador, sendo esperado um discurso mais alargado à nação dentro de algumas horas.

Cerca de 24 horas depois do atentado, começam a ser reveladas informações sobre o que sucedeu na Pensilvânia. O autor da tentativa de assassínio do ex-presidente e candidato republicano Donald Trump agiu sozinho, revelou hoje a polícia federal norte-americana (FBI), acrescentando que os investigadores ainda não identificaram “qualquer ideologia relacionada” com o atirador. “Nesta altura, a informação que temos indica que o atirador agiu sozinho”, disse Kevin Rojek, agente do Federal Bureau of Investigation (FBI) na Pensilvânia, onde Donald Trump foi atacado, no sábado, durante um comício.

O antigo Presidente, de 78 anos, foi ferido na orelha e retirado com a face ensanguentada, depois de vários tiros terem sido disparados num comício em Butler, na Pensilvânia, provocando a morte de um apoiante e ferindo gravemente outros dois.

O FBI já tinha indicado que se tratou de uma tentativa de assassínio e identificado o autor dos disparos como sendo Thomas Matthew Crooks, 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, que foi abatido no local. “Não identificámos qualquer ideologia associada ao assunto da investigação, mas quero lembrar a todos que ainda estamos na fase inicial desta investigação“, adiantou Kevin Rojek.

O FBI informou ainda que está a considerar a possibilidade de um “potencial ato de terrorismo doméstico” na sua investigação ao ataque que visou Donald Trump. “Estamos a investigar esta tentativa de assassínio, mas também estamos a considerá-la como um potencial ato de terrorismo doméstico“, afirmou, em conferência de imprensa, o agente do FBI Bobby Wells. A arma utilizada no ataque, uma espingarda semi-automática, foi comprada legalmente, segundo a mesma fonte.

 

 

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Fim de turnos na Mawdy gera resistência sindical

  • ECO Seguros
  • 14 Julho 2024

Mawdy é a unidade de assistência do Grupo Mapfre. Apresentou uma proposta de adenda contratual para que trabalhadores deixem de prestar serviços por turno. SINAPSA discorda das alterações.

A Mawdy, antiga Mapfre Assistencia, apresentou uma adenda contratual em consequência de um projeto para que os trabalhadores deixem de trabalhar por turnos.

Segundo o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS), com a adenda o suplemento de Isenção do Horário de Trabalho (IHT) substitui o regime de turnos (o que corresponde a um complemento salarial de 15% que é atualizado anualmente), passa a ser atribuído 5% a título de Margem Livre Não Absorvível e o pagamento de idioma, quando se aplica, é atribuído como Margem Livre Não Absorvível.

“Esta adenda foi disponibilizada, depois de a alteração remuneratória ter sido processada na retribuição de abril, sem o acordo dos trabalhadores”, anunciou o Sindicato dos Trabalhadores da Atividade Seguradora (STAS), que chegou a acordo com a empresa.

Por outro lado, o Sindicato Nacional dos Profissionais de Seguros e Afins (SINAPSA) exige que haja um acordo escrito com a empresa de forma a garantir que o montante pago a título do IHT pode ser retirado a qualquer momento de acordo com a lei. O sindicato não considera suficiente afirmando que “a política do Grupo Mapfre é a de não terminar a aplicação de IHT” para garantir que a alteração não resulta na diminuição retributiva efetiva”. Além disso, assinala que os trabalhadores ficam sujeitos à prestação de mais umas horas de trabalho por dia.

Já a Mawdy assinalou em resposta ao ECOseguros que estas alterações permitem aos trabalhadores fazer um maior equilíbrio com a vida pessoal e familiar.

Os serviços que eram prestados pelos colaboradores que deixaram de trabalhar por turnos “continuará a ser garantido pelos serviços da companhia com o suporte de um parceiro externo”, refere a Mawdy.

Segundo a empresa, a adenda abrange 28 colaboradores e apenas um colaborador não aderiu a esta modalidade que não é de aplicação obrigatória.

Importa referir que a Mawdy é a unidade de assistência do Grupo Mapfre. É especializada em soluções globais de assistência, de seguros de viagem, produtos no ramo de Proteção do Automóvel, entre outros.

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Ausência de gestão de risco ameaça sustentabilidade das PME

  • ECO Seguros
  • 14 Julho 2024

Exposição ao riscos de PME, iliteracia financeira e empreendedorismo foram alguns dos temas debatidos por importantes corretoras de seguros durante o Fórum Nacional de Seguros 2024. Veja aqui.

As pequenas e médias empresas têm falta de sensibilização ao risco, isto é, têm dificuldade em percecionar que eventos inesperados podem afetar o seu negócio e, por isso, ameaçar a sustentabilidade dos negócios. Os oradores do painel “Contar com as corretoras para reduzir lacunas de proteção” culpam a iliteracia financeira pela falta de perceção do risco e enaltecem o papel das corretoras que consideram ser fundamental para colmatá-lo. Esta foi uma das conclusões retiradas da 3.ª edição do Fórum Nacional de Seguros, evento organizado pelo ECOseguros e pela Zest.

O painel que ocorreu no primeiro dia do evento reuniu Ana Matos, membro da comissão de Gestão Executiva Direção Distribuição Sul da Verspieren, Andreia Dias, diretora-geral da MDS, Carlos Martins, membro da Comissão Executiva Chief Operating Officer da Sabseg, Ezequiel Silva, CCO/COO da Seguramos e José Rodrigues, Diretor Geral da Universalis.

Veja o painel na íntegra aqui:

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Autoridades encontram explosivos no carro do suspeito do atentado contra Trump

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

As autoridades encontraram explosivos no carro do autor do atentado contra o ex-Presidente norte-americano, anunciaram meios de comunicação social dos EUA, que citam fontes policiais.

As autoridades encontraram explosivos no carro do alegado autor do atentado contra o ex-Presidente norte-americano, Donald Trump, anunciaram meios de comunicação social dos EUA, que citam fontes policiais. As forças policiais, que ainda estão a apurar motivação do suspeito, que foi abatido no local, encontraram o material explosivo na viatura que estava estacionada perto do local do comício onde ocorreu o atentado que feriu o candidato republicano, na Pensilvânia, avançaram o Wall Street Journal e a estação de televisão CNN.

A agência Associated Press, citando elementos das forças de segurança sob anonimato, adiantou que também foi encontrado material para o fabrico de bombas na casa onde vivia Thomas Matthew Crooks, de 20 anos. Os investigadores acreditam que a arma utilizada por Crooks, uma AR-15 semiautomática, foi comprada pelo pai de forma legal há pelo menos seis meses.

Donald Trump foi vítima de uma tentativa de assassínio no sábado à noite, durante um comício da sua campanha para a Casa Branca, o que suscitou a condenação generalizada dos líderes mundiais.

Atingido a tiro numa orelha, o ex-Presidente foi retirado do palco onde decorria o seu último comício antes da convenção do Partido Republicano, onde será oficialmente nomeado candidato às eleições de novembro.

Na sequência do atentado, duas pessoas morreram, incluindo o alegado atirador, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas.

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Um atentado, a ‘luta, luta, luta’ e as condenações gerais

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

O antigo presidente e candidato presidencial republicano foi vítima de uma tentativa de assassínio durante um comício, na Pensilvânia, suscitando a condenação geral dos líderes mundiais.

O antigo presidente norte-americano e candidato presidencial republicano, Donald Trump, foi vítima de uma tentativa de assassínio no sábado à noite, durante um comício, na Pensilvânia, suscitando a condenação geral dos líderes mundiais. Atingido a tiro numa orelha, o ex-presidente foi retirado do palco onde decorria o último comício de Trump antes da convenção republicana onde será oficialmente nomeado candidato do Partido Republicano nas eleições de novembro para a Casa Branca.

Duas pessoas morreram, incluindo o alegado agressor, que foi abatido pelos serviços de segurança, e outras duas ficaram feridas. O FBI identificou o atirador como Thomas Mathiew Crooks, de 20 anos. De acordo com a agência Reuters, “tratava-se de um republicano registado, de acordo com os registos de eleitores do estado”.

Nos momentos após o tiroteio, Trump foi rodeado pelos agentes de segurança, mas rapidamente emergiu com o rosto manchado de sangue, ergueu o punho no ar e disse: “Luta! Luta! Luta!“. Segundo a AP, os agentes dos serviços secretos demoraram cerca de dois minutos, desde o primeiro tiro, até Donald Trump entrar no carro blindado onde seguiu. O porta-voz da campanha, Steven Cheung, afirmou que o ex-presidente “está bem” e foi “examinado num centro médico local”.

Já este domingo, Donald Trump agradeceu nas redes sociais aos serviços secretos dos EUA e apresentou as “condolências à família da pessoa que foi morta no comício e também à família da outra pessoa que ficou gravemente ferida“. O ex-presidente e candidato considerou ainda que “é incrível que tal ato possa acontecer” nos Estados Unidos da América e disse que, até ao momento, “ainda não se sabe nada sobre o atirador, que agora está morto”.

Levei um tiro na parte superior da minha orelha direita. Soube de imediato que algo estava mal quando ouvi um zumbido e tiros e, logo de seguida, senti uma bala a rasgar-me a pele. Houve muito sangue e percebi então o que estava a acontecer“.

Segundo a Associated Press, que cita fontes policiais, o tiroteio no comício está a ser investigado como uma tentativa de assassínio do ex-presidente norte-americano, mas não há mais informações da parte das autoridades sobre o sucedido, nem os motivos.

A agência Reuters avança que o FBI identificou Thomas Matthew Crooks, de 20 anos, de Bethel Park, Pensilvânia, como o “sujeito envolvido” no ataque que considerou ser uma “tentativa de assassinato” numa declaração no início do domingo.

O jornal New York Times escreve que, “depois de o suspeito ter sido abatido, cujo corpo foi visto num telhado a centenas de metros do palco, as autoridades recuperaram uma arma semiautomática do tipo AR-15, junto do possível atirador“.

O Presidente norte-americano e candidato democrata, Joe Biden, condenou os acontecimentos de sábado, disse estar aliviado por saber que Donald Trump está “seguro e bem”, mas evitou considerar que foi uma tentativa de assassínio. “Tenho uma opinião sobre o assunto, mas não tenho informações, não deve haver lugar para este tipo de violência na América“, afirmou Joe Biden numa comunicação ao país.

Os líderes europeus e de vários países do mundo, de organizações como a NATO e União Europeia, manifestaram-se através de comunicados, ou das suas contas oficiais nas redes sociais, para condenar o ataque e desejar as melhoras a Donald Trump, repudiando o que classificaram como violência política.

O ataque foi também condenado pelo primeiro-ministro albanês, Edi Rama, que o considerou “uma tragédia para o mundo democrático“.

O primeiro-ministro australiano, Anthony Albanese, considerou tratar se de um ataque “indesculpável” aos valores democráticos e, na Áustria, o chanceler Karl Nehammer disse na rede social X: “A violência política não tem lugar na nossa sociedade!”

O presidente do Brasil, Lula da Silva, defendeu que o ataque deve ser “fortemente repudiado” por todos os defensores da democracia e o primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, afirmou ” que “a violência política nunca é aceitável”.

Numa lista de países que condenaram o ataque, a Associated Pres (AP) cita os presidentes da China (Xi Jinping), Egito (Abdelfattah El Sissi), El Salvador (Nayib Bukel), França (Emmanuel Macron), Finlândia (Alexander Stubb), Itália ( Sergio Mattarella), Israel (Isaac Herzog ), México (Andrés Manuel López Obrador), Coreia do Sul (Yoon Suk Yeol), Taiwan (Lai Ching-te), Filipinas (Ferdinand Marcos Jr). A estes juntarem-se ainda o presidente de Portugal, )Marcelo Rebelo de Sousa), Argentina (Javier Milei).

No continente africano, líderes de países como a África do Sul, Zâmbia ou Etiópia, entre outros, condenaram igualmente a tentativa de assassínio e alertaram para os perigos para a democracia.

O porta-voz do presidente da Rússia, Vladimir Putin, Peskov, condenou qualquer manifestação de violência no âmbito da luta política mas considerou que o atual Governo dos Estados Unidos criou a atmosfera que propiciou este ataque.

O chanceler alemão Olaf Scholz e os primeiros-ministros de vários países criticaram o ataque e manifestaram solidariedade com Donald Trump, entre os quais os chefes dos governos de Portugal, Dinamarca, Estónia, Hungria, Índia, Iraque, Japão, Kosovo, Noruega, Paquistão, Eslováquia, Suécia e Reino Unido.

Em Portugal, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, expressou a sua “mais viva condenação” pelo atentado contra o ex-chefe de Estado norte-americano Donald Trump e apelou a que se combata com firmeza a violência política.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, condenou também o atentado, desejando um “pronto restabelecimento” a Donald Trump, e considerou “completamente intolerável” a “violência política”.

O secretário-geral da NATO, Jens Stoltenberg, disse estar chocado com a tentativa de assassinato do antigo presidente dos Estados Unidos Donald Trump e afirmou que “violência política” não tem lugar nas democracias.

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Corretora Sabseg comprou mediadora Valmese

  • ECO Seguros
  • 14 Julho 2024

A corretora continua a onda de aquisições de carteiras de seguros em todo o país. Mais recentemente comprou uma mediadora com 29 anos baseada em Valença.

A corretora Sabseg acaba de adquirir a totalidade do capital da Valmese, mediadora de seguros sediada em Valença do Minho. A empresa adquirida faturou 167 mil euros de comissões em 2023 tendo obtido lucros líquidos de cerca de 25 mil euros.

A Velmese tem 29 anos de existência e tinha como sócios e gerentes Augusta Rodrigues Nunes e José Carlos Pinheiro, sendo agora gerentes, os administradores da Sabseg, Inácio Sousa e José António Pereira.

A mediadora era exclusiva Liberty e, sendo autónoma, os seus sócios estavam ligados a outros negócios comerciais.

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Ageas pagou 5 milhões em indemnizações por Covid-19 a profissionais de saúde

Estas indemnizações foram atribuídas entre 2020 e julho de 2023. Em causa estão sinistros que resultaram em morte, incapacidade total temporária para o trabalho e quarentena.

A Ageas Seguros pagou mais de 5 milhões de euros em indemnizações por sinistros relacionados com a Covid-19 a 2.780 profissionais de saúde entre 2020 a julho de 2023. Segundo comunicou a seguradora, nestes números estão incluídos a cobertura a mais de 1.600 médicos com um custo total de quase 3 milhões de euros.

Eduardo Consiglieri Pedroso, CEO da MÉDIS e membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas Portugal e Carlos Cortes, Bastonário da Ordem dos Médicos no evento de celebração dos 45 anos de parceria.

Em causa estão sinistros relacionados com a Covid-19 que resultaram em morte, incapacidade total temporária para o trabalho e quarentena.

Importa referir que a Ageas Seguros é a seguradora para a cobertura do risco profissional de todos os médicos inscritos na Ordem dos Médicos através de uma apólice em grupo fechado.

Esta parceria celebrou 45 anos em 2024. “Esta proximidade com a Ordem dos Médicos, construída com base na confiança mútua e na procura constante pelas melhores soluções, tem sido a chave para a longevidade desta parceria.“, assinalou Gustavo Barreto, membro da Comissão Executiva do Grupo Ageas.

A celebração do aniversário da parceria reuniu o atual e antigos Bastonários da Ordem dos Médicos e a equipa comercial da Ageas num evento exclusivo no Hotel Epic Sana Marquês.

O evento atribui distinções pelo contributo fundamental para a saúde em Portugal ao atual Bastonário da Ordem dos Médicos, Carlos Cortes, aos antigos Bastonários António Gentil Martins, José Germano de Sousa, Pedro Nunes, José Manuel Silva e Miguel Guimarães e ainda aos médicos Jorge Mineiro, João Paço e Joaquim Barbosa.

Quanto ao aumento da sinistralidade na sua carteira, a seguradora refere que registou um aumento de sinistros em frequência e valor para os produtos de seguro ao património e saúde, devido ao aumento dos clientes, de mais eventos climáticos adversos e aumento dos custos associados à inflação. Nos seguros de proteção pessoal assinalou que a sinistralidade se mantém estável.

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Vista Alegre entra na Ásia e Médio Oriente com Ronaldo

Cristiano Ronaldo comprou 10% do capital da Vista Alegre e o próximo passo é entrar nos mercados da Ásia e Médio Oriente. "A Vista Alegre tem um mundo para descobrir", afirma o presidente da empresa.

o presidente da Vista Alegre diz, em entrevista à Lusa, que o investimento da entrada de Cristiano Ronaldo no capital da Vista Alegre pretende “unir as forças das duas marcas” portuguesas e fazer o grupo crescer na Ásia e Médio Oriente. Em 14 de junho, Cristiano Ronaldo comprou 10% do capital da Vista Alegre Atlantis (VAA) e acordou adquirir, a seguir, 30% do capital da Vista Alegre Espanha.

A Vista Alegre tem um mundo para descobrir e tem um mundo para continuar a crescer“, começa por dizer Nuno Terras Marques, referindo que um dos objetivos do investimento de Cristiano Ronaldo no grupo “foi a criação de uma Vista Alegre para Ásia & Middle East”.

E o objetivo “dessa criação é, de facto, aqui unir duas marcas portuguesas, unir as forças das duas marcas portuguesas – quase que digo [que são] uma, claramente, a maior marca portuguesa e a outra talvez, diria, que a maior marca portuguesa de luxo” e “tentar unir aqui as duas marcas portuguesas fortíssimas no sentido de se autopromoverem e a Vista Alegre crescer naquela região geográfica, naquela região do globo onde ainda tem vendas, eu diria, que incipientes, para o mercado que é”, argumenta o gestor.

“São estas ações que demonstram a nossa ambição, nunca desinvestindo, nunca perdendo foco no nosso mercado nacional que tanto nos adora e que tão forte é connosco”, reforça o presidente executivo da Vista Alegre Atlantis (VAA). Mas “nós temos que dar cada vez mais asas à Vista Alegre” para avançar no mercado internacional.

Os Estados Unidos são um dos mercados onde a Vista Alegre pretende crescer, “mas o Médio Oriente e Ásia é outro”, aponta. Trata-se de um mercado “onde acreditamos que temos produto e muito potencial para crescer”, refere.

Portanto, “é lá onde vamos investir, como nesta nossa estratégia de crescimento internacional porque temos potencial, há mercado” e a marca Vista Alegre “tem um excelente posicionamento ao nível de qualidade, de posicionamento, de gama de produto para poder vencer” nessa região, defende o gestor. O mercado internacional representa cerca de 75% do negócio do grupo.

Quanto ao desempenho do primeiro semestre da Vista Alegre, Nuno Terras Marques garante que “estará alinhado com o segundo semestre do ano passado, respeitando a sazonalidade, porque o nosso segundo semestre é sempre fortíssimo, mais forte porque tem a sazonalidade do Natal, de dezembro”.

No entanto, “acreditamos que o primeiro semestre deste ano, muito alinhado com aquilo que nós tínhamos projetado e ambicionamos” e “estamos convencidos que vamos ter um segundo semestre de 2024 bastante mais forte e também alinhado com aquilo que é uma alteração também na política monetária, com a redução das taxas de juro” e isso criará “também um clima de confiança para o contínuo investimento”, diz Nuno Terras Marques.

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O que é a Vista Alegre? É a “Hermès portuguesa”

  • Lusa
  • 14 Julho 2024

O presidente da Vista Alegre, Nuno Terras Marques, afirma, em entrevista à Lusa, que o "grande segredo" da longevidade da empresa que cumpre 200 anos, é "ter uma marca muito forte".

Fábrica de Porcelana da Vista Alegre, no Complexo da Vista Alegre, onde será construído um complexo turístico, em Ílhavo.PAULO NOVAIS / LUSA 23 de agosto de 2013

O “grande segredo” da longevidade da Vista Alegre, que cumpre 200 anos, é “ter uma marca muito forte” e conseguido manter “uma excelente qualidade do seu produto”, afirma o presidente da companhia histórica, Nuno Terras Marques, em entrevista à Lusa. “O grande segredo da Vista Alegre é, de facto, ter uma marca muito forte e ter sido capaz de, independentemente dos períodos piores, ter conseguido manter uma excelente qualidade do seu produto e acho que a marca foi sempre de alguma forma protegida“, diz o gestor. “Quase que me atrevo a dizer [que é] a Hermès portuguesa“, aponta,

Nuno Terras Marques preside ao grupo Visabeira, que comprou a Vista Alegre em 2009, num momento em que a empresa estava em risco de falência. “Podemos falar mais daquilo que são os últimos 15 anos da Vista Alegre, que sei que são curtos para uma história de 200, mas que são 15 anos que, de facto, resgataram a Vista Alegre daquilo que era uma falência iminente para um dinamismo, para uma fase de crescimento, de diversificação de portfólio de produtos, para uma fase rejuvenescida“, o que é “absolutamente relevante” para aquilo que a empresa é hoje, prossegue.

A Vista Alegre Atlantis (VAA) não é apenas produtos de porcelana: “Agregamos também debaixo deste conjunto produtos em grês, também com a Bordallo Pinheiro, produtos em faiança, estamos neste momento a alargar e ou reforçar a marca para novas categorias, como a cutelaria, a iluminação, têxteis, mobiliário”, elenca o gestor. Tudo isto reforça-a como “uma marca de luxo, mas mais ligado ao ‘lifestyle'”, sublinha.

Acreditamos que uma das formas de conseguirmos prolongar a vida e uma vida saudável da Vista Alegre é reforçar cada vez mais esse posicionamento de marca no luxo“, reforça o gestor, apontando as parcerias feitas pela empresa com marcas de luxo internacionais, com artistas e designers de referência internacional. Há poucas semanas, foi também anunciado que Cristiano Ronaldo entrou no capital da companhia, e preparam-se para criar uma nova empresa para o mercado asiático.

O facto de “apostarmos também neste rejuvenescimento também a nível do design do produto permite-nos hoje crescer” em termos de notoriedade, prossegue, recordando os vários prémios internacionais de design que a Vista Alegre ganhou. “Dão-nos credibilidade, notoriedade e, já não digo isto pela primeira vez, hoje a Vista Alegre é vista como um criador de tendências”, sublinha o presidente executivo. Isto é um “sinal que estamos a fazer um bom trabalho”, admite.

"Desde a entrada da Visabeira na Vista Alegre, “seguramente, já investimos na empresa entre os 150 e os 200 milhões de euros”. Neste momento, “temos um plano de investimento na empresa”, que se iniciou no ano passado e vai estender-se para os próximos dois anos, que “totaliza sensivelmente 50 milhões de euros”. Trata-se de um investimento “diferente dos outros que já realizámos”.”

Desde a entrada da Visabeira na Vista Alegre, “seguramente, já investimos na empresa entre os 150 e os 200 milhões de euros“. Neste momento, “temos um plano de investimento na empresa“, que se iniciou no ano passado e vai estender-se para os próximos dois anos, que “totaliza sensivelmente 50 milhões de euros”. Trata-se de um investimento “diferente dos outros que já realizámos”, diz, apontando que houve três fases de investimento.

No primeiro, que aconteceu logo que a Visabeira entrou, o investimento foi centrado “naquilo que era a modernização das unidades industriais, havia muitos equipamentos, as fábricas estavam naturalmente velhas, desajustadas à realidade“. E, nesse âmbito, “houve um forte investimento inicialmente no rejuvenescimento e modernização das unidades industriais”, sintetiza.

Depois, na segunda fase, o investimento foi para o aumento de capacidade produtiva: “Fizemo-lo em toda a linha, na criação da nova fábrica na Ria Stone [em Ílhavo, Aveiro], no aumento da capacidade produtiva na própria Bordallo Pinheiro, aumentos de capacidade produtiva em todas as fábricas“, elenca.

Agora, “estamos numa fase de investimento mais tendente àquilo que é descarbornização, circularidade e hibridização dos nossos fornos e eficiência energética“. Ou seja, “não é tanto em aumento de capacidade, mas é numa tendência que para nós é claramente ums missão […], que é a reduzir ao máximo a nossa pegada de carbono, tornar os nossos fornos híbridos entre puro gás ou hidrogénio e biometano”, que sejam menos nocivos e redução a pegada ao “mínimo possível”.

Além disso, “a circularidade é para nós essencial, a reutilização de tudo quanto são desperdícios, reutilização de tudo quanto são peças de segunda escolha, peças partidas, tudo neste momento é reaproveitado, refeito em nova matéria-prima para ser realizado novamente na nova cadeia produtiva”. Também “estamos a fazer um investimento em painéis solares para termos as nossas próprias unidades de geração” de energia verde, conclui o gestor.

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