CMVM avalia OPA obrigatória sobre a Martifer

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Chairman da Martifer diz que negócio de venda de 24% do capital à Visabeira não se concretiza se a CMVM obrigar ao lançamento de operação pública de aquisição.

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar a necessidade de a Visabeira e a I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, terem de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Martifer, noticia o Jornal de Negócios (acesso pago). Em causa está o negócio, anunciado no início de outubro do ano passado, da compra por parte do grupo de Viseu de 24% da Martifer à holding dos irmãos Martins – que hoje detém cerca de 48% do capital.

Na altura, a I’M SGPS revelou que fez um acordo parassocial com a Visabeira, tendo a operação ficado condicionada a que nenhuma das partes incorresse no dever de lançamento de uma OPA obrigatória. Só que, com a CMVM ainda a analisar os contornos da reconfiguração da estrutura acionista, a venda dos 24% à Visabeira ainda não se concretizou.

Segundo Carlos Martins, se o regulador obrigar a lançar uma OPA, “o negócio cai”. “Temos respondido a tudo o que a CMVM nos tem perguntado, mas ainda não se pronunciou. Se a CMVM disser que temos que lançar uma OPA, não há negócio”, insistiu o chairman da Martifer.

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Exportações de calçado crescem 5,4% até março mesmo com recuo de 12,7% nos EUA

  • Lusa
  • 12 Maio 2025

Portugal vendeu 20 milhões de pares por 453 milhões de euros no primeiro trimestre, um crescimento de 5,4% em valor e 4,9% em volume. No entanto, as vendas para os EUA recuaram 12,7%.

As exportações portuguesas de calçado aumentaram 5,4% em valor e 4,9% em volume no primeiro trimestre, em termos homólogos, com 20 milhões de pares vendidos por 453 milhões de euros, divulgou esta segunda-feira a associação setorial Apicapps.

Citado num comunicado, o presidente da Associação Portuguesa dos Industriais do Calçado, Componentes, Artigos de Pele e Seus Sucedâneos (Apicapps) considera tratar-se de “um início do ano muito promissor, num contexto internacional particularmente difícil”, assumindo “maior preocupação” com a situação nos EUA, para as onde as vendas recuaram 12,7%.

“Ainda que já exportemos mais de 90% da produção para 170 países, consideramos o mercado norte-americano estratégico e a grande aposta da indústria portuguesa de calçado para a próxima década”, afirma Luís Onofre.

Ainda que já exportemos mais de 90% da produção para 170 países, consideramos o mercado norte-americano estratégico e a grande aposta da indústria portuguesa de calçado para a próxima década.

Luís Onofre

Presidente da Apiccaps

Salientando o “momento de grande indefinição” atualmente vivido na sequência das novas taxas alfandegárias anunciadas pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, o dirigente associativo considera que “o momento atual é preocupante”, mas reitera que o setor “não vai abandonar o mercado”.

A Apicapps destaca que os Estados Unidos “são o maior mercado mundial de calçado”, importando anualmente quase 2.000 milhões de pares num valor próximo dos 26.000 milhões de dólares (24.900 milhões de euros).

Para Portugal, o mercado norte-americano é o sexto destino das exportações de calçado, que, na última década, duplicaram para aproximadamente 100 milhões de euros no ano passado.

De janeiro a março, a Europa voltou a ser o mercado de referência para o calçado português, absorvendo um total de 18 milhões de pares (crescimento de 6,6%) no valor de 382 milhões de euros (mais 8,3%).

A Apicapps destaca o “bom desempenho” registado na Alemanha (mais 18,8% para 114 milhões de euros), França (mais 1,3% para 96 milhões de euros) e Espanha (mais 31% para 46 milhões de euros).

Em contrapartida, assume “preocupação” com o recuo nos Países Baixos, para onde as vendas caíram 5,6% para 49 milhões de euros.

Fora da União Europeia, o calçado português continuou, até março, a crescer no Reino Unido (mais 9% para 27 milhões de euros). Já nos EUA e Canadá, registou um recuo de 12,7% e 14%, respetivamente, para 18 e quatro milhões de euros.

Nos primeiros três meses do ano a indústria portuguesa de calçado português exportou 90% da produção para 170 mercados nos cinco continentes.

Para o presidente da Apicapps, “ainda que haja muitas variáveis a contaminar o comércio mundial”, a expectativa é que 2025 seja “um ano de consolidação do calçado português no exterior”.

 

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Sabadell explora fusão com Abanca para travar OPA do BBVA

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Sabadell está em negociações preliminares com o Abanca com vista a uma eventual fusão. Operação poderia travar OPA hostil lançada há um ano pelo BBVA.

O Sabadell está a explorar uma possível fusão com o Abanca num esforço para travar a oferta pública de aquisição (OPA) hostil lançada pelo BBVA, avança o jornal espanhol Expansión (acesso pago, conteúdo em espanhol).

O banco liderado por Josep Oliu tem mantido conversações preliminares com os acionistas do banco galego – que acabou de fechar a aquisição do português Eurobic – que é liderado por Juan Carlos Escotet.

Ainda assim, apesar do interesse do Sabadell num potencial negócio, fontes próximas do Abanca afirmaram ao jornal espanhol que o banco com sede na Galiza não tem interesse nesta operação.

O BBVA lançou uma OPA hostil há exatamente um ano e desde então o Sabadell tem procurado contrariar as intenções do banco concorrente e é neste contexto que surge uma potencial fusão com um banco local.

Caso a fusão avance, o Abanca daria um grande salto no mercado espanhol. No final de 2024, a entidade com sede na Galiza tinha 97 mil milhões de euros em ativos. O banco que resultasse da fusão passaria a controlar perto de 281 mil milhões de euros em ativos, tornando-se no quarto banco do sistema espanhol, atrás do Caixabank, Santander e BBVA.

O Expansión destaca que uma possível operação entre Sabadell e Abanca teria aprovação do Banco Central Europeu (BCE) na medida em que resultaria num banco que estaria cotado na bolsa – algo que não acontece atualmente com o Abanca, controlado por Juan Carlo Escotet e a sua família, com 84,75% do capital do banco galego.

Também o Governo de Pedro Sanchéz veria com bons olhos este negócio dado que sempre se mostrou crítico em relação à OPA lançada pelo BBVA, porque seria prejudicial para a concorrência do mercado. O Executivo espanhol lançou na semana passada uma consulta pública sobre a OPA do BBVA que estará a receber opiniões até ao final desta semana.

Atualmente, Juan Carlos Escotet e a sua família controlam 84,75% do capital do Abanca. Poderia ficar com um quarto do capital da nova entidade que resultasse de fusão com o Sabadell, a larga distância dos outros acionistas.

Do lado do Sabadell, cujas ações estão a subir mais de 2% esta segunda-feira, a BlackRock detém 6,62% do capital da instituição, seguido da Zurich (4,1%) e do mexicano David Martínez (3,49%)

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Nos foi a empresa que mais investiu em inovação em 2023

  • Lusa
  • 12 Maio 2025

De 2020 a 2023, o investimento acumulado em I&D excedeu os 310 milhões de euros. Uma parte substancial do investimento tem sido alocada a áreas como 5G e inteligência artificial.

A Nos foi a empresa que mais investiu em inovação em 2023, segundo a Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência (DGEEC), um total de 96,6 milhões de euros, mais quase 22% em termos homólogos, segundo a operadora.

“Em 2024, mantivemos o mesmo nível de investimento, acima dos 95 milhões de euros, adiantou à Lusa o diretor da NOS Inovação, João Ferreira.

Desde 2018, a NOS “figura no top 3 das empresas nacionais que mais investem em I&D [Investigação & Desenvolvimento], tendo liderado o ranking em três destes anos”, segundo a empresa.

“O facto de sermos a empresa portuguesa que mais investe no país espelha bem o compromisso que a NOS tem com Portugal, assumimo-nos como um motor de transformação da sociedade e temos o compromisso de usar a tecnologia ao serviço das pessoas”, referiu o responsável.

A empresa tem trabalhado “ativamente para criar um ecossistema de inovação aberto, que inclui a colaboração com universidades, centros de investigação, startups e outras organizações para criar novos produtos e tecnologias com impacto significativo na vida das pessoas”, disse.

Desde soluções como aplicações para apicultores que lhes permitam avaliar da saúde de uma colmeia, soluções de telemonitorização de idosos isolados; ou formas mais inclusivas de experienciar um jogo de futebol, para cegos, elencou.

Paralelamente, “estamos a trabalhar com vários parceiros, autarquias, instituições públicas e empresas em novas soluções que permitam aproveitar o máximo potencial do 5G e conectar tudo e todos de maneiras extraordinárias”, acrescentou João Ferreira.

Uma parte substancial do investimento tem sido alocada a áreas como 5G, inteligência artificial generativa (Gen AI) e em áreas de aplicação como mobilidade, sustentabilidade, processos industriais, saúde ou entretenimento, referiu o diretor da NOS Inovação.

Entre estes projetos estão o Test Bed 5G & Digital Transformation; Be.Neutral (descarbonização das cidades através de uma mobilidade mais inteligente e conectada, centrada no 5G); 5G Healthcare (cuidados de saúde na região Norte); e NewSpace (estuda o potencial da integração da rede 5G com as comunicações não terrestres para cobrir localizações mais isoladas).

De 2020 a 2023, o investimento acumulado em I&D excedeu os 310 milhões de euros

A Nos contava em 2023 com 330 profissionais ligados às áreas de inovação, mais 52 do que um ano antes.

O ranking de empresas faz parte dos dados do Inquérito ao Potencial Científico e Tecnológico Nacional 2023 (IPCTN23), publicado pela DGEEC.

Segundo o relatório oficial, a despesa em I&D do setor empresas, em Portugal, cresceu 10% face ao ano anterior, tendo atingido os 2.844 milhões de euros e representado 1,06% do Produto Interno Bruto (PIB), refere a empresa.

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Suprimidos mais de 70% dos comboios até às 08:00 devido a greve parcial na CP

  • Lusa
  • 12 Maio 2025

A greve parcial mantém-se até terça-feira, sendo que ainda vai ter reflexos na quarta-feira dia 14 de maio.

A greve parcial dos revisores e dos trabalhadores das bilheteiras levou esta segunda-feira à supressão de 175 comboios dos 249 programados (70,3%) entre as 00:00 e as 08:00, segundo dados da CP — Comboios de Portugal enviados à Lusa.

Nas ligações urbanas de Lisboa, dos 109 comboios previstos foram suprimidos 71, e nos de longo curso estavam programados 13 e foram suprimidos 12.

Nos urbanos do Porto, estavam programadas 52 ligações e foram canceladas 30.

Quanto aos comboios regionais, dos 68 programados, foram suprimidos 56, segundo a transportadora.

Contactada pela Lusa esta segunda-feira de manhã, fonte do SFRCI – Sindicato Ferroviário da Revisão Comercial Itinerante, que convocou a greve parcial, adiantou que a adesão à paralisação dos revisores e trabalhadores das bilheteiras da CP, que começou às 05:00 de hoje e que termina às 08:30, é de 100%, estando a ser cumpridos os 25% de serviços mínimos.

“A greve parcial teve início às 05:00 e termina às 08:30, mas os efeitos devem fazer-se sentir durante a manhã. A adesão à greve é de 100%, estando apenas a ser cumpridos os 25% respeitantes aos serviços mínimos decretados pelo Tribunal Arbitral”, disse à Lusa Luís Bravo, do SFRCI.

O sindicalista disse que a greve visa reivindicar melhores condições salariais para todos os trabalhadores da empresa.

“A greve parcial mantém-se até terça-feira, sendo que ainda vai ter reflexos na quarta-feira dia 14″, adiantou.

De acordo com Luís Bravo, a greve “mostra bem o descontentamento dos trabalhadores” em luta contra os salários baixos desde 2010.

“Em 2025, o Governo dá continuidade à sua política de baixos salários, tendo aplicado um aumento salarial no valor de 34 euros no salário base, valor mais uma vez abaixo do aumento salarial verificado no salário mínimo, considerado muito insuficiente por parte dos trabalhadores”, segundo o sindicato.

De quarta-feira a sexta-feira, vários sindicatos estiveram em greve, sendo que até sexta-feira não houve serviços mínimos, o que resultou na paragem total da circulação.

Os trabalhadores exigem o cumprimento do acordo alcançado em 24 de abril entre a administração da CP e os sindicatos, considerando que “o Governo não pode querer os méritos da negociação e depois fugir às suas responsabilidades na aplicação”.

A paralisação, que começou na quarta-feira e se prolonga até 14 de maio, foi convocada contra a imposição de aumentos salariais “que não repõem o poder de compra“, pela “negociação coletiva de aumentos salariais dignos” e pela “implementação do acordo de reestruturação das tabelas salariais, nos termos em que foi negociado e acordado”, disseram os sindicatos.

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AD e PS em queda no arranque da semana. IL e Chega recuperam

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Coligação entre PSD e CDS mantém-se, ainda assim, mais de sete pontos percentuais à frente dos socialistas. À esquerda, a CDU ultrapassa o Bloco de Esquerda.

No arranque da derradeira semana, as duas maiores forças políticas estão em queda na sondagem diária da Pitagórica para a TSF, o Jornal de Notícias, a TVI e a CNN Portugal. A Aliança Democrática (AD) tem vindo a cair desde 5 de maio e regista agora 33,1% das intenções de voto, o pior resultado desde o início desta tracking poll, mas mantém-se à frente do PS, que caiu para os 25,7%. Os indecisos rondam os 16%.

Em sentido inverso, o Chega recuperou um ponto percentual e está com 16% das intenções de voto, enquanto a Iniciativa Liberal (IL) subiu para 6,8%. No entanto, a soma entre o partido liderado por Rui Rocha e a coligação formada por PSD e CDS não chega aos 40%. À esquerda, o Livre desceu para os 4,9% e a CDU (3,2%) recuperou o sexto lugar, acima do Bloco de Esquerda (2,8%). O PAN mantém-se acima da linha de água, com 1,5%, ainda com expectativa de reeleição.

Para esta sondagem foram recolhidas, pelo menos, 202 a 203 entrevistas entre os dias 7 e 10 de maio, tendo como critérios amostrais o género, três faixas etárias e 20 cortes geográficos (distritos + Madeira e Açores), o que resultou numa amostra de 810 entrevistas que, para um grau de confiança de 95,5%, corresponde a uma margem de erro máxima de mais ou menos 3,51%. A taxa de resposta foi de 51,76%.

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Fisco está a cobrar IMI a senhorios de imóveis com rendas congeladas

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Há senhorios com rendas congeladas que estão a ser confrontados com notas de liquidação de IMI, do qual a lei os isenta.

Há senhorios com rendas congeladas que estão a receber notas de liquidação de IMI, quando o Orçamento de Estado para 2024 (OE2024) prevê a isenção do pagamento deste imposto para proprietários de imóveis com arrendamentos habitacionais anteriores a 1990, avança o Diário de Notícias (acesso pago). Outros ainda não conseguiram obter deferimento dessa isenção por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), estando apreensivos pelo facto de se estar a entrar no período de liquidação do IMI.

Alguns dos proprietários nestas circunstâncias, ao contactarem o Fisco para notar que a nota de liquidação não reflete a isenção a que têm direito, são aconselhados a pagar e depois reclamar, enquanto a AT aguarda por “instruções superiores”.

No entanto, a isenção não só está prevista no OE2024, como a AT está há quase um ano a receber pedidos de isenção dos proprietários abrangidos, já que o comprovativo desse mesmo pedido é um dos documentos exigidos aos proprietários que queiram receber a compensação a quem tem rendas congeladas.

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Antarte materializa peças de mobiliário para o Pavilhão de Portugal Expo Mundial de Osaka

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  • 12 Maio 2025

A Antarte participa em mais um projeto à escala planetária, ao materializar peças de mobiliário desenhadas pelo arquiteto Kengo Kuma.

No dia 13 de abril arrancou a Expo Mundial de Osaka, um dos maiores eventos globais dedicados à inovação, cultura e desenvolvimento sustentável, e a Antarte, marca portuguesa de mobiliário, está presente ao materializar mais de 40 peças de mobiliário.

Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte

O arquiteto japonês Kengo Kuma desenhou o Pavilhão de Portugal e contou com a Antarte como parceiro para fabricar mais de quatro dezenas de peças de mobiliário para o pavilhão português.

Entre as várias tipologias de peças que podem ser vistas no espaço que representa Portugal, encontram-se bancos, bancos altos e mesas para o restaurante e cafetaria, assim como sofás e a mesa onde será colocado o Livro de Honra, no VIP lounge. Os materiais foram escolhidos tendo em conta a sustentabilidade, como é o caso da madeira de freixo nacional, algodão e linho para o revestimento dos sofás, ou aglomerado de cortiça nacional, torneado manualmente. As técnicas de produção respeitam o saber ancestral da marcenaria portuguesa.

 

O destaque vai para a mesa onde será colocado o livro de honra do Pavilhão de Portugal. Composta por 177 peças de madeira de freixo nacional, com diferentes diâmetros e comprimentos, todas elas torneadas manualmente ao longo de mais de 200 horas de trabalho manual.

Mário Rocha, fundador e CEO da Antarte, realça o orgulho em “participar em mais um projeto de visibilidade internacional como o Pavilhão de Portugal na Expo 2025 Osaka. Materializarmos peças desenhadas por um grande vulto da arquitetura mundial como Kengo Kuma, consolida a Antarte como um embaixador da marcenaria portuguesa a nível mundial”.

Exemplares destas peças podem ser vistos no Antarte Museum, o único museu na Europa dedicado à história da marcenaria, localizado no Antarte Center, pólo industrial da empresa em Rebordosa – Paredes.

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EUA e China chegam a acordo para redução de tarifas. Guerra comercial com pausa de 90 dias

A partir de 14 de maio, os EUA vão reduzir temporariamente as tarifas sobre os produtos chineses de 145% para 30%, e a China reduzirá as tarifas sobre as importações americanas de 125% para 10%.

Os Estados Unidos e a China acordaram fazer uma pausa de 90 dias na sua guerra tarifária e descer, de forma substancial, o volume de tarifas que se impõem reciprocamente.

Em declarações após conversações com responsáveis chineses em Genebra, o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, disse aos jornalistas que os dois lados chegaram a um acordo para uma pausa de 90 dias nas medidas e que as tarifas recíprocas seriam reduzidas em 115%, avança a Reuters.

Assim, a partir de 14 de maio, os EUA vão reduzir temporariamente as suas tarifas sobre os produtos chineses de 145% para 30%, enquanto a China reduzirá as tarifas sobre as importações americanas de 125% para 10%, de acordo com a declaração conjunta. Ambos os lados reconhecem “a importância de uma relação económica e comercial sustentável, de longo prazo e mutuamente benéfica”.

Os dois lados concordaram também em estabelecer “um mecanismo para continuar as discussões sobre as relações económicas e comerciais”, liderado pelo vice-primeiro-ministro chinês He Lifeng, pelo secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, e pelo representante comercial dos EUA, Jamieson Greer. Estas discussões poderão ser conduzidas alternadamente na China e nos Estados Unidos, ou num país terceiro, mediante acordo entre as partes. Além disso, se for necessário, ambas as partes poderão realizar consultas a nível de trabalho sobre questões económicas e comerciais relevantes.

A reação dos mercados foi quase imediata. Os futuros do S&P 500 e do Nasdaq subiram 2,8% e 3,6%, respetivamente, face aos ganhos anteriores de 1,5-2%, e na Europa, o STOXX 600 subiu 1% no início da sessão. Já na vertente cambial o dólar ampliou os ganhos, com o euro a cair 0,8% para 1,1164 dólares, uma queda que se foi aprofundado ao longo da manhã atingindo mínimos de um mês. A yield dos títulos do Tesouro dos EUA a dez anos, subiram seis pontos base, para 4,435%, tendo sido negociados com uma subida de cinco bps antes do comunicado conjunto.

Isto é melhor do que esperava”, reconheceu Zhiwei Zhang, economista chefe da Pinpoint Asset Management, de Hong Kong. “Imaginava que as tarifas seriam reduzidas para algo em torno dos 50%, e isto é muito inferior”, disse citado pela Reuters. “Obviamente, esta é uma notícia muito positiva para as economias de ambos os países e para a economia global, e deixa os investidores muito menos preocupados com os danos nas cadeias de abastecimento globais a curto prazo”, acrescentou.

“Mas também precisamos de ter em conta que esta é apenas uma redução temporária das tarifas de três meses. Este é o início de um longo processo. Os dois lados provavelmente levarão meses para chegar a uma resolução ou a um acordo comercial final, mas este é um ótimo ponto de partida”, frisou Zhiwei Zhang.

Uma reviravolta tão brusca dos EUA em relação às tarifas numa segunda-feira de manhã é uma grande surpresa”, diz, por seu turno Arne Petimezas, que dirige o departamento de research do AFS Grou, em Amesterdão. “Parece que as tarifas sobre a China vão descer para níveis geríveis, ainda que temporários. Os mercados devem recuperar com isso”, sublinha. “Como pode Trump aumentar as tarifas de forma credível quando a pausa de 90 dias terminar? Reduziu as tarifas mais rapidamente do que qualquer um imaginava, e o dia 2 de abril será em breve esquecido”, acrescentou recordando que Trump aconselhou os investidores a comprar quando os mercados estavam em baixa.

Menos otimista, Jan von Gerich, analista de mercado do Nordea, alerta que os “mercados estão a aceitar a situação como garantida”. “Pessoalmente, estou um pouco cético. Se quer acabar com tarifas baixas, porquê fazê-lo assim? A situação é ainda instável e a incerteza é elevada”, sublinhou o responsável também citado pela Reuters.

Durante o fim de semana, o vice-primeiro-ministro chinês, He Lipeng, manteve conversações com o secretário do Tesouro dos EUA, Scott Bessent, em Genebra. No final foi anunciada a criação de um mecanismo de consultas comerciais e económicas para solucionar a guerra tarifária.

O vice-primeiro-ministro He Lifeng, classificou a reunião de “sincera, profunda e construtiva” para resolver as suas divergências e, em comunicado, anunciou que “ambas as partes chegaram a um acordo sobre a criação de um mecanismo de consulta económica e comercial entre a China e os Estados Unidos e realização mais consultas sobre questões de interesse mútuo”, segundo a agência oficial de notícias chinesa, Xinhua.

Esta declaração surgiu depois de a Casa Branca ter anunciado um “acordo” não-especificado durante as conversações que Bessent descreveu como “produtivas” com o chefe da delegação chinesa.

Em abril, o Presidente norte-americano, aumentou os direitos aduaneiros dos Estados Unidos sobre a China para um total de 145%, e a China retaliou, com uma taxa de 125% sobre as importações norte-americanas. Tarifas tão elevadas equivalem essencialmente ao boicote dos produtos de um país pelo outro, perturbando trocas que, no ano passado, ultrapassaram os 660 mil milhões de dólares (586 mil milhões de euros).

(Notícia atualizada com mais informação)

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Hoje nas notícias: IMI, Martifer e barcos elétricos

  • ECO
  • 12 Maio 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Há senhorios com rendas congeladas que estão a ser confrontados com notas de liquidação de IMI, do qual a lei os isenta. A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar a necessidade de a Visabeira e a I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, terem de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Martifer. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Rendas Congeladas: Fisco está a cobrar IMI a imóveis isentos

Há senhorios com rendas congeladas que estão a receber notas de liquidação de IMI, quando o Orçamento de Estado para 2024 prevê a isenção do pagamento deste imposto para proprietários de imóveis com arrendamentos habitacionais anteriores a 1990. Outros ainda não conseguiram obter deferimento dessa isenção por parte da Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), estando apreensivos pelo facto de se estar a entrar no período de liquidação do IMI. Alguns dos proprietários nestas circunstâncias foram até aconselhados pelo Fisco a pagar e depois reclamar.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

CMVM avalia OPA obrigatória sobre a Martifer

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM) está a analisar a necessidade de a Visabeira e a I’M, dos irmãos Carlos e Jorge Martins, terem de lançar uma oferta pública de aquisição (OPA) sobre a Martifer. Em causa está o negócio, anunciado no início de outubro do ano passado, da compra por parte do grupo de Viseu de 24% da Martifer à holding dos irmãos Martins – que hoje detém cerca de 48% do capital. Na altura, a I’M SGPS indicou ter estabelecido um acordo parassocial com a Visabeira, tendo a operação ficado condicionada a que nenhuma das partes incorresse no dever de lançamento de uma OPA obrigatória. Só que, com a CMVM ainda a analisar os contornos da reconfiguração da estrutura acionista, a venda dos 24% à Visabeira ainda não se concretizou e, segundo Carlos Martins, se o regulador obrigar a lançar uma OPA, “o negócio cai”.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

AD e PS entram na última semana a cair. IL e Chega recuperam

No arranque da semana derradeira, as duas maiores forças políticas estão em queda na sondagem diária da Pitagórica. A Aliança Democrática regista 33,1% das intenções de voto, o pior resultado desde o início desta tracking poll, mas mantém-se com mais de sete pontos percentuais face ao PS, que caiu para os 25,7%. O Chega recuperou para 16% das intenções de voto, enquanto a Iniciativa Liberal subiu para 6,8%. No entanto, a soma entre o partido de Rui Rocha e a coligação entre PSD e CDS não chega aos 40%. À esquerda, o Livre desceu para os 4,9% e a CDU (3,2%) recuperou o sexto lugar, acima do Bloco de Esquerda (2,8%). O PAN mantém-se acima da linha de água, com 1,5%, ainda com expectativa de reeleição.

Leia a notícia completa na TSF (acesso livre)

Barcos elétricos comprados para o Tejo são para navegar em lagos

Os dez barcos elétricos adquiridos em 2021 pelo Estado português, através da empresa Transtejo-Soflusa, para assegurar a ligação fluvial entre as duas margens do rio Tejo, foram fabricados para navegar em lagos, sendo que apenas três embarcações deste lote asseguram atualmente a carreira entre o Seixal e o Cais de Sodré. A empresa tem outras duas embarcações disponíveis (seis das dez já estão em Portugal), que não navegam por questões técnicas. Com constantes supressões de horários, a administração justificou com problemas no carregamento das baterias.

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Todos os dias há mais 323 pessoas a aderir a um seguro de saúde

No ano passado, houve mais 118.011 pessoas a aderir a um seguro de saúde, uma média de 323 por dia. Segundo dados recentes da Segurdata, a plataforma da Associação Portuguesa de Seguradores (APS), são já 3,7 milhões os residentes em Portugal que estão abrangidos por seguros de saúde, representando um crescimento anual de 3,3%. De acordo com o Observatório dos Seguros de Saúde da Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a principal razão que levou os portugueses a contratarem esta cobertura médica foi, para 43,2% dos novos clientes, a dificuldade de acesso ao Serviço Nacional de Saúde (SNS). A segunda maior razão é a necessidade de redução do prazo de espera para marcação de uma consulta, exame ou tratamento (24,8%).

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EDP Renováveis aumenta capital em 55,8 milhões

O aumento do capital social foi feito através da incorporação de reservas, o que resultará na emissão de mais de 11 milhões ações de cinco euros cada. Agora ascende a 5.255.165.580 euros.

A EDP Renováveis (EDPR) aumentou o capital em 55 milhões de euros, através da incorporação de reservas, o que resultará na emissão de mais de 11 milhões ações de cinco euros cada.

Numa informação enviada à Comissão Nacional de Valores Mobiliários (CMVM) a EDP Renováveis, que tem a EDP como maior acionista, com 71,3% do capital, informa que “nesta data a escritura pública relativa ao aumento de capital da Sociedade através de incorporação de reservas, deliberado a 8 de abril de 2025 pelo Conselho de Administração (de acordo com a delegação da Assembleia Geral Ordinária de Acionistas de 3 de abril de 2025), foi registada no Registo Comercial das Astúrias, em montante de €55.886.225,00, o que resultará na emissão de 11.177.245 ações ordinárias da Sociedade com um valor nominal de cinco euros cada“.

Assim, cerca de “96,7% dos direitos de incorporação emitidos no programa de scrip dividend foram convertidos em ações tendo
contribuído para o aumento de capital”, lê-se na mesma nota. A programa de remuneração flexível aos acionistas (scrip dividend) permite aos detentores de capital serem remunerados com a emissão de novas ações.

Agora com este aumento de capital, o capital social da EDP Renováveis passa a ser de 5.255.165.580 euros.

A EDP Renováveis registou um lucro de 52 milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, uma quebra de 24% face ao resultado líquido obtido no período homólogo (68 milhões de euros).

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Carglass® promove workshops exclusivos para mediadores de seguros em Lisboa, Porto e Braga

  • Conteúdo Patrocinado
  • 12 Maio 2025

A iniciativa pretende apoiar profissionais do setor com ferramentas digitais como LinkedIn e Inteligência Artificial.

A Carglass® vai realizar, ao longo do mês de Maio, três workshops dedicados em exclusivo ao setor da mediação de seguros, com o objetivo de apoiar os mediadores a potenciar a sua atividade através de ferramentas digitais como o LinkedIn e a Inteligência Artificial (IA).

Os eventos terão lugar nos próximos dias:

13 de Maio em Lisboa, n’O Forte, Secret Spot (Cascais)
Inscreva-se aqui

Para se inscrever neste Evento, aceda a:

21 de Maio no Porto, no WOW – World of Wine (Vila Nova de Gaia);
Inscreva-se aqui

29 de Maio em Braga, na Colunata Eventos;
Inscreva-se aqui


Sob os temas “LinkedIn” e “Inteligência Artificial”, os
workshops vão proporcionar aos participantes estratégias práticas com casos práticos com Mediadores de Seguros, para otimizar a sua presença digital, maximizar a eficiência e aprofundar o relacionamento com clientes e parceiros.

A formação será conduzida por dois Oradores reconhecidos nas respetivas áreas: Pedro Caramez, considerado o maior especialista de LinkedIn em Portugal, e Bruno Oliveira, especialista em Marketing Digital e Inteligência Artificial Generativa.

Pedro Caramez tem mais de 15 anos de experiência a apoiar empresas e profissionais na otimização da sua presença no LinkedIn. É autor de vários livros sobre o tema, mentor e consultor, tendo já colaborado com mais de 742 empresas e ajudado mais de 5.000 profissionais a melhorar os seus resultados através da rede social.

Já Bruno Oliveira, Head of Digital Hub & E-Business na Sumol+Compal, lidera a transformação digital da empresa e é formador em instituições como a Lisbon Digital School, IADE e IPAM. Conta com uma vasta experiência em FMCG nas áreas de marketing e vendas, tendo formado mais de 3.000 profissionais em temáticas como IA Generativa, Estratégia Digital e Smarketing.

Com esta iniciativa, a Carglass® pretende contribuir ativamente para a inovação e digitalização do setor da mediação de seguros, oferecendo aos profissionais novas ferramentas para enfrentar os desafios do mercado atual.

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