Taxa turística em Baião suspensa por tempo indeterminado

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

Município justifica a decisão com o impacto dos incêndios florestais de 2024.

A entrada em vigor de uma taxa turística no concelho de Baião, que estava prevista para este ano, encontra-se suspensa por tempo indeterminado, decisão que o município justifica com o impacto dos incêndios florestais de 2024.

Em declarações à Lusa, fonte da autarquia explicou esta quinta-feira que foi decidido pelo executivo não avançar com a taxa, correspondendo ao receio que alguns operadores turísticos foram evidenciando após os incêndios de setembro de 2024.

“Havia operadores que começaram a queixar-se de cancelamentos de reservas após os incêndios e foi decidido, após conversas com eles, suspender a medida, para evitar que tivesse um impacto negativo na economia”, anotou.

Questionado o município sobre uma data para a aplicação da taxa que tinha sido deliberada pelos órgãos municipais, a fonte referiu que a questão terá de ser previamente acordada com os operadores.

Em agosto de 2024, aquela autarquia informou que tinha previsto começar a cobrar uma taxa em 2025, no valor de um a 1,5 euros por cada noite passada no concelho, até ao máximo de três.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

RFM aposta em nova identidade sonora que “tem tudo a ouvir contigo”

  • + M
  • 5 Junho 2025

A empresa britânica Wisebuddah foi a responsável pela criação do pacote de "imagens sonoras" e jingles, que resulta numa "identidade sonora distinta, energética e moderna, que rompe com a tradição".

A RFM apostou numa nova identidade sonoram que inclui “imagens sonoras” e jingles para “destacar a estação num mercado altamente competitivo”.

A empresa britânica Wisebuddah foi a responsável pela criação deste “pacote ousado e híbrido”, que resulta numa “identidade sonora distinta, energética e moderna, que rompe com a tradição e redefine o que um pacote de jingles pode ser atualmente”, refere a estação.

A trave central passa por múltiplas vozes — muitas faladas, duas cantadas — que pretende refletir “a ideia de um ‘grupo de amigos’ entre os ouvintes”. Assim, em vez de uma única voz institucional, foi criada uma “sonoridade coletiva, orgânica, enérgica e descontraída”. Da escolha das três vozes femininas e três masculinas, foram selecionadas as de Bárbara Afonso e Paulo Ramos, para representar a estação.

Em termos musicais, é combinado o ADN musical da RFM com uma vibração eletrónica moderna, sendo que as composições “seguem uma proporção de 60% inspirada na playlist da estação e 40% influenciada pelo som dinâmico da música contemporânea do Reino Unido – com a energia da BBC Radio 1 e a alma de Lisboa”, descreve ainda a estação em comunicado. A nova identidade sonora pode ser ouvida aqui.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Neoen inaugura o maior parque solar de Portugal e anuncia novos investimentos

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

A infraestrutura, no concelho de Azambuja, resulta da junção de duas centrais solares contíguas – a Central Solar de Rio Maior e a Central Solar da Torre Bela.

A empresa francesa Neoen, um dos principais produtores de energia renovável a nível mundial, inaugurou esta quinta-feira o maior parque solar de Portugal, reforçando simultaneamente o seu compromisso com o mercado nacional através do anúncio de novos investimentos.

A infraestrutura, com uma capacidade total de 272 megawatts-pico (MWp), resulta da junção de duas centrais solares contíguas – a Central Solar de Rio Maior (204 MWp) e a Central Solar da Torre Bela (68 MWp) – ambas integralmente detidas pela Neoen.

Localizado no concelho de Azambuja, o parque está ligado à rede elétrica nacional através de uma linha aérea de 400 kV à subestação da REN, em Rio Maior, detalhou a produtora em comunicado. As centrais iniciaram a injeção de energia na rede elétrica no final de 2024 e encontram-se agora totalmente comissionadas.

Cerca de 80% da energia elétrica produzida será adquirida pelo Estado português, ao abrigo de dois contratos de aquisição de energia (Power Purchase Agreements, PPA) com a duração de 15 anos, atribuídos no leilão de capacidade renovável de 2019. A energia remanescente, bem como os certificados de origem, será comercializada no mercado grossista de eletricidade.

A produção anual estimada do novo parque ultrapassa os 500 gigawatts-hora (GWh), volume suficiente para satisfazer o consumo de eletricidade de mais de 110 mil agregados familiares. Com este ativo, a Neoen passa a operar o seu quarto maior projeto a nível global.

Durante a cerimónia de inauguração, a empresa reiterou a intenção de continuar a expandir a sua atividade em Portugal, nas áreas da energia solar, eólica e de armazenamento. No total, contabilizando os projetos agora inaugurados, a Neoen dispõe de uma capacidade de 326 MWp em operação ou em fase de construção em território nacional, incluindo a Central Solar de Coruche (8,8 MWp), a Central Solar do Seixal (2,2 MWp) e a Central Solar do Foral (43 MWp), atualmente em construção.

Adicionalmente, a empresa tem mais de 600 MW de projetos em desenvolvimento, repartidos pelas três tecnologias. Entre estes, destacam-se projetos de baterias de larga escala, com várias centenas de megawatts, e projetos híbridos que combinam produção renovável com armazenamento, nomeadamente em Rio Maior e Torre Bela – zonas consideradas estratégicas para a instalação deste tipo de infraestrutura.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

+M

Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital aprova novo Código de Conduta

  • + M
  • 5 Junho 2025

O novo Código procura responder aos atuais e futuros desafios do setor, em diversas áreas, como sejam a da proteção de dados e privacidade, do marketing digital e programático ou da IA.

A Associação Portuguesa de Marketing Directo e Digital (AMD) tem um novo Código de Conduta, “documento fundamental” que “reafirma o compromisso” da associação com a ética, a transparência e a autorregulação no setor do marketing direto e digital em Portugal.

O novo código, aprovado em assembleia geral, “assume-se como um instrumento de referência para todas as empresas que desenvolvem atividade de marketing direto e digital, independentemente da sua dimensão ou setor de atuação“, refere-se em nota de imprensa.

Este documento, que “consolida o papel da associação como guia setorial de boas práticas, autorregulação e excelência profissional“, está disponível, na íntegra, aqui. O mesmo procura responder aos atuais e futuros desafios do setor, em diversas áreas, como sejam a da proteção de dados e privacidade, do marketing digital e programático (com especial enfoque em práticas transparentes e não intrusivas), do comércio eletrónico, ou da inteligência artificial (regulando a sua utilização ética na criação de perfis, automação e personalização de comunicações comerciais).

André Novais de Paula, presidente da direção da AMD.

O novo Código de Conduta da AMD “é o culminar de um extenso trabalho de análise, reflexão e construção coletiva. Representa o nosso compromisso com um marketing mais ético, responsável e adaptado aos desafios tecnológicos e regulatórios que se colocam às empresas e aos profissionais. Este Código é uma ferramenta vital para garantir a confiança do consumidor, a equidade no mercado e a valorização da nossa atividade como motor da economia portuguesa“, diz André Novais de Paula, presidente da direção da AMD, citado em comunicado.

Já Marco Alexandre Saias, advogado e consultor especializado em privacidade e proteção de dados que fez parte do grupo de trabalho, refere que o código “representa um compromisso sério com a ética e a responsabilidade, num tempo em que a utilização de dados pessoais, o marketing personalizado e a inteligência artificial colocam desafios crescentes à privacidade e à confiança do consumidor”. “É um documento que serve o presente e prepara o setor para os desafios do futuro“, acrescenta.

Do grupo de trabalho, responsável por contributos para a revisão e atualização do código, fez também parte Beatriz Kafejian Mazzilli, Célia Simões, Miguel Pauseiro e Pedro Costa.

O Código de Conduta agora aprovado deve ser formalmente aceite por todos os associados da AMD, como condição de adesão e manutenção, aponta a AMD, referindo que a adesão ao Código “é condição essencial para a associação à AMD, reforçando o compromisso das empresas com a conformidade legal e a responsabilidade ética”.

A implementação deste novo Código “reforça o valor do logítipo de membro associado da AMD como um sinal distintivo de compromisso com as melhores práticas e o respeito pelos consumidores e pelo enquadramento legal”, refere a AMD.

“Os consumidores devem procurar o logótipo de Membro Associado da AMD como garantia de que estão a lidar com uma empresa segura, que atua com responsabilidade e segue as melhores práticas no marketing direto e digital”, acrescenta ainda a organização.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Eleições “reforçaram confiança” em Montenegro mas não foram “cheque em branco”, diz Marcelo

O Presidente personalizou a vitória na figura de Montenegro, porque os eleitores preferiram a AD apesar da polémica em torno da Spinumviva. Mas o "crédito adicional não é absoluto", alertou.

As eleições legislativas antecipadas de 18 de maio “reforçaram a confiança” em Luís Montenegro para um segundo mandato como primeiro-ministro, mas não foram “um cheque em branco“, avisou esta quinta-feira o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no discurso da tomada de posse do XXV Governo Constitucional da AD, a partir do Palácio da Ajuda. E enumerou seis lições a retirar das legislativas, desde logo uma que não se confirmou: “Os portugueses estavam condenados por fadiga a desinteressar-se a votar”.

“Tendo a causa inicial e, para muitos, determinante das eleições, sido a de saber se o primeiro-ministro merecia ver renovada a vitória de 2024, atendendo a juízos éticos ou morais, de integridade ou idoneidade, os resultados mostraram que o juízo coletivo reforçou a confiança política nele, numa campanha que se afirmou, junto dos seus apoiantes, por elevar a personalização a elemento decisivo de escolha eleitoral”, afirmou o Chefe do Estado. Ou seja, o caso da empresa familiar de Luís Montenegro, Spinumviva, que ditou a queda do Governo não foi suficiente para castigar a AD.

Para Marcelo Rebelo de Sousa, “o reforço eleitoral na coligação vencedora também demonstrou que, tudo somado, os portugueses – comparando a candidatura com as demais – a preferiram, e avaliado o desempenho durante onze meses, não acharam que se justificasse ser punida, antes credora de maior votação”.

No entanto, “os portugueses não deram, nem ao vencedor sozinho, nem à eventual soma com o mais próximo partido de centro-direita, maioria absoluta de votos, nem de mandatos”.

“Foi uma vitória impressiva, por ser com apenas 11 meses de Governo, pela carga decisiva do juízo ético ou moral que estava em causa, pela divisão da chamada direita, e pela acrescida complexidade no derrube do Executivo, mas não foi um cheque em branco, se é que as maiorias absolutas, elas próprias, são cheques em branco”, salientou.

Marcelo concluiu que ” os portugueses premiaram o que consideraram melhor, ou mais seguro, ou menos arriscado de todos os caminhos, mas sem quererem converter o crédito adicional em crédito ilimitado, o incentivo à prossecução da obra iniciada em poder absoluto, ou a humildade e empatia em auto-centramento, ou menor abertura a outras lições do ato eleitoral”, insistiu.

Sobre a ascensão da extrema-direita e a mudança de paradigma, em que o Chega passou a líder da oposição e o PS caiu para terceira força política, o Chefe do Estado lembrou que, em 2018, já tinha alertado para a chegada do populismo com a primeira eleição de Donald Trump, mas “os otimistas” desvalorizaram.

“As eleições de 2024 e 2025 mostraram o fim desse ciclo e um virar de página, agora mais pronunciado. Ou seja, as fórmulas, as forças políticas e as lideranças não são eternas e, a um ciclo de um lado, sucedeu, na nossa democracia, várias vezes, um ciclo de lado oposto ou diferente, como forma de mudança, ou, se se quiser, de vivência da própria democracia”, continuou.

Para o Presidente, o crescimento do Chega também se inseriu “numa evolução europeia que chegou mais tarde a Portugal, de enfraquecimento dos partidos clássicos perante novas realidades políticas”.

“Portugal mudou. O sistema político, partidário e de parceiros sociais que resistira aos choques dos anos da troika, do pós-troika, da pandemia, começou a fragilizar-se depois, e, com ele, a alterar-se o perfil e a importância dos protagonistas políticos e sociais”, prosseguiu. E aqui elogiou a atitude de Luís Montenegro, que “tudo fez para manter as contas certas herdadas e manter o desemprego baixo e o crescimento estabilizado, e ir ao encontro do mais urgente por resolver”.

“Sarar feridas, cumprir promessas, aquietar, ainda que, nalguns casos, simbolicamente, setores desesperançados, na educação, na saúde, nas forças armadas, nas forças de segurança, na Administração Pública e na justiça”, completou.

Porém, assinalou, que, “agora, a meta é bem mais ambiciosa”. O primeiro-ministro “quer ir e tem de ir à raiz estrutural, do que precisa de se ajustar a um novo Portugal, acelerando o uso dos apoios europeus, estimulando investimento e exportações, assim contribuindo para aumentar o poder de compra, portanto, os salários dos Portugueses”.

“Não esquecendo os mais pobres e excluídos. Mudando sistemas e orgânicas encravadas ou necessitadas de perspetiva de futuro, nomeadamente na saúde, na habitação e mesmo nalguns setores da educação. Enfrentando guerra e fazendo paz, com mais despesas em defesa e mais dever de manter consistência solidária e apoio constante quanto à Ucrânia e sobressalto humanitário e político quanto ao Médio Oriente”, prosseguiu.

Marcelo salvaguardou que, para estes novos objetivos, Montenegro tem um Governo “sem maioria absoluta”, mas está “reforçado” em comparação com o Executivo de há um ano. E, agora, indica, conta com “a abertura das oposições, e uma a mais antiga e a quem tanto se deve a nossa democracia”, isto é, o PS, “e outra emergente, que mobiliza muitos dos jovens mais desiludidos e outros portadores de mudanças mais radicais”, ou seja, o Chega.

No final, mostrou a Luís Montenegro que agora tem condições para fazer mais: “Já demonstrou que é determinado e resistente, mesmo na equipa que mantém e retoca, decidido em converter o impossível em possível, conta com o Presidente da República, conta com o diálogo parlamentar, com um presidente da Assembleia da República legitimado e conta com a expectativa do povo”.

“Esta vitória é personalizada na eleição que acabámos de viver”, repetiu Marcelo. Por isso, colocou o ónus em Luís Montenegro para garantir que “o essencial de abril permaneça, em liberdade e justiça social” e que seja “capaz de entender e dar futuro a um Portugal muito diferente daquele de 1974”. “Que a sua entrega e resiliência sejam coroadas de êxito, é meu voto muito sincero e creio que é o voto sincero de muito Portugal!”, rematou

Há um ano, Marcelo avisou para não desbaratar excedente orçamental

No discurso da tomada de posse do primeiro Governo de Luís Montenegro, há um ano, o Presidente da República alertava para não desbaratar o excedente orçamental. “Onde não temos problemas, não os devemos criar, como no consenso sobre a necessidade de mais crescimento económico, no equilíbrio das contas públicas e atenção à dívida pública”, afirmou, na altura, Marcelo Rebelo de Sousa. “É importante manter a coerência e credibilidade” na Europa e no mundo que “tanto nos tem ajudado”, sublinhou.

Há um ano, Marcelo admitia que a governação seria “muito difícil”, tendo em conta a posição minoritária do Executivo no Parlamento, com 80 deputados. Mas “missão impossível, não o creio”, salvaguardou. “Há sempre soluções em democracia”, disse, citando Francisco Salgado Zenha, que foi ministro das Finanças e da Justiça nos primeiros Governo provisórios depois da queda da ditadura.

“A vitória eleitoral foi difícil, talvez das mais estreitas em eleições parlamentares. Imagino que também por isso a mais gratificante”, vincou. E, inspirando-se na obra do final do século XVII “O pão partido em pequeninos” do padre Manuel Bernardes, deu o seguinte conselho: “O pão partido em pequeninos, aplicável a esta situação, significa que se parte um problema em vários pequenos e resolve-se um a um com paciência, sem criar ambições ilusórias. Pode não ser espetacular neste tempo de grandes emoções, mas pode ser um caminho com virtualidades”.

(Notícia atualizada às 18h57)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Criadora do Pão de Rio Maior apresenta nova identidade visual

  • + M
  • 5 Junho 2025

Desenvolvida pela agência Brandworkers, a nova identidade quer "prestar homenagem aos fundadores da empresa, ao mesmo tempo que projeta a marca para o futuro".

A celebrar 35 anos de existência, a panificadora Costa & Ferreira, SA, criadora do Pão de Rio Maior, aposta numa nova identidade. O rebranding pretende combinar tradição e inovação, com o objetivo de “reforçar a posição da empresa no setor da panificação e aumentar a sua visibilidade além-fronteiras“.

Queríamos uma marca mais próxima, mais ágil e preparada para os desafios de amanhã. A mudança de nome e imagem é o reflexo dessa ambição. Já tínhamos intenções de mudar o nosso nome, não só por ser extenso, mas também para facilitar a nossa presença em mercados internacionais“, diz Déborah Barbosa, CEO da C&F, citada em comunicado.

Desenvolvida pela agência Brandworkers, a nova identidade — C&F Pão de Rio Maior — “presta homenagem aos fundadores da empresa, ao mesmo tempo que projeta a marca para o futuro”, refere-se em nota de imprensa.

O novo logótipo apresenta as iniciais “C&F”, acompanhadas por duas espigas de trigo e uma mão estilizada, “símbolos do saber-fazer artesanal e da ligação à terra”. Já a tipografia clássica utilizada “transmite confiança e consistência”, enquanto a paleta de cores, com tons creme e vermelho escuro, “evoca a pureza dos ingredientes e a paixão pela tradição”.

“Mais do que uma mudança estética, esta nova imagem traduz os valores que sempre definiram a Costa & Ferreira: autenticidade, qualidade e respeito pelos métodos tradicionais, salientando o produto que a empresa produz e o facto de utilizar ingredientes naturais, como o trigo, respeitando os métodos tradicionais”, lê-se ainda em nota de imprensa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Montenegro declara “guerra à burocracia” e promete gastos militares de 2% do PIB já este ano

No espaço de um ano, o líder do PSD assumiu o segundo mandato à frente do Governo. Montenegro destacou o objetivo de reduzir a burocracia e reforçar o investimento no setor da defesa.

“Quero declarar hoje aqui guerra à burocracia”, disse Luís Montenegro no discurso da cerimónia de tomada de posse desta quinta-feira, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa. O chefe de Estado garantiu ainda que quer antecipar a meta de atingir o objetivo de 2% do PIB em gastos na defesa já em 2025.

O presidente do PSD, que no espaço de pouco mais de um ano, tomou posse para um segundo mandato como primeiro-ministro, com os seus 16 ministros, menos um do que na legislatura anterior, reiterou que “o povo português falou e decidiu reforçar a confiança no projeto político” que lidera. Os secretários de Estado são empossados sexta-feira.

“Eu, abaixo assinado, afirmo solenemente, pela minha honra, que cumprirei com lealdade as funções que me são confiadas”, afirmou Luís Montenegro, que veio acompanhado pela mulher. Num discurso mais confiante, o primeiro-ministro declarou que a criação de riqueza “são o resultado e ambição número um do Governo”, mostrando-se empenhado em combater todos os constrangimentos que a limitam, desde logo “o excesso de burocracia, de regras, e morosidade das decisões e agilidade do Estado”.

Montenegro declarou guerra à burocracia, “à falta de capacidade de articulação entre organismos públicos, à demora na resposta às solicitações das pessoas, das instituições e das empresas, ao excesso de regulamentação e à cultura de quintal de muitas entidades, funcionários e dirigentes”, explicou.

Outra das prioridades mencionadas por Montenegro foi prosseguir com esta reforma do Estado. “Ao criar um Ministério para promover e superintender, sob a minha responsabilidade direta, esta transformação, fica muito claro que todos os departamentos do Governo e do Estado serão chamados a colaborar neste objetivo nacional”, afiançou.

“Estamos a falar de competitividade económica, de cidadania, mas também de otimizar e libertar recursos financeiros para pagar melhores salários e garantir carreiras mais atrativas na Administração Pública”, destacou, acrescentando que a fusão da economia com a coesão territorial “é uma aposta de eficiência e estímulo ao investimento empresarial”.

Defesa, contas certas e impostos

Outra das promessas feitas por Montenegro tem que ver com o investimento na defesa. O primeiro-ministro adiantou que tem como objetivo antecipar a meta de 2% do PIB nos encargos [em Defesa], “se possível já este ano de 2025”. O político adiantou ainda que o plano será “ultimado nos próximos dias”, vai desenvolver-se ao longo dos “próximos anos”, com Montenegro comprometer-se a levar este plano aos “dois maiores partidos da oposição”, PS e Chega.

Já quanto à política de impostos, Luís Montenegro reiterou ainda que vai continuar a baixar impostos sobre os rendimentos. “Queremos uma sociedade onde valha mais a pena trabalhar do que não trabalhar”, atirou.

No que diz respeito à política migratória, o chefe de Estado mostrou-se favorável a acolher imigrantes, desde que estes venham dispostos a trabalhar e a contribuir para a criação de riqueza do país, cumprindo determinadas regras, “à entrada e na permanência no nosso país”.

Receberemos de braços abertos quem venha trabalhar, acrescentar, quem respeita a nossa cultura e hábitos”, defendeu. Montenegro garantiu que vai implementar o seu programa, mantendo a situação orçamental do país estável. “Manteremos o rigor orçamental, as contas equilibradas e estratégia de crescimento económico“, assegurou.

A composição do XXV Governo Constitucional traz três caras novas. Gonçalo Saraiva Matias, presidente da Fundação Francisco Manuel dos Santos foi o escolhido por Luís Montenegro para liderar o novo Ministério da Reforma do Estado. A Provedora de Justiça, Maria Lucília Amaral, substitui Margarida Blasco na Administração Interna, e Carlos Abreu Amorim sobe de secretário de Estado a ministro dos Assuntos Parlamentares.

É um Governo de continuidade, mas com alterações cirúrgicas que podem desencadear mudanças de fundo. Luís Montenegro entregou ao Presidente da República uma lista com 16 nomes, 13 dos quais a transitar da liderança das pastas do Executivo cessante. A surpresa chegou contudo com a criação de um novo Ministério, o da Reforma do Estado, com Gonçalo Saraiva Matias, a dar sinais de que será uma aposta forte do Executivo.

Paralelamente, surgiu um super-ministério, que junta a economia, os fundos europeus e as autarquias, o Ministério da Economia e da Coesão Territorial, com Manuel Castro Almeida, e o primeiro-ministro preferiu arriscar e manter a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, apesar das críticas.

Com a saída já expectável de Dalila Rodrigues da Cultura, Margarida Balseiro Lopes passa a ministra da Cultura, Juventude e Desporto, deixando a pasta da Modernização que é absorvida pelo novo Ministério da Reforma do Estado.

O Chega fez-se representar na cerimónia pelo líder André Ventura. Do PS, veio o presidente e secretário-geral interino, Carlos César, e o líder da bancada parlamentar, Pedro Delgado Alves, enquanto a Iniciativa Liberal marcou presença com a líder da bancada parlamentar e candidata à liderança, Mariana Leitão, e o deputado Rodrigo Saraiva. O Bloco de Esquerda e o PCP não estiveram presentes.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

(Notícia em atualização)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE muda regras. Só haverá indemnização se voos atrasarem mais de quatro horas 

  • ECO
  • 5 Junho 2025

Passageiros passam a só ter direito a indemnização caso o voo atrase 4 horas, quando hoje era de 3 horas, em viagens de curta distância. Nos percursos longos o atraso tem que exceder as seis horas.

Os ministros dos Transportes da União Europeia chegaram a acordo esta quinta-feira e estabeleceram que os passageiros aéreos só têm direito a indemnização por atrasos de voo superiores a quatro horas. As regras atuais estabelecem que os passageiros podem pedir indemnização se o voo atrasar mais de três horas.

A revisão do regulamento, que estabelece os direitos dos passageiros aéreos, alarga assim o número mínimo de horas de atraso.

Com esta alteração, os passageiros só têm direito a uma indemnização de 300 euros caso o voo atrase quatro horas em viagens de curta distância (até 3.500 quilómetros). No caso dos voos de longa distância (mais de 3.500 quilómetros) os passageiros têm direito a receber uma indemnização de 500 euros se o atraso exceder seis horas.

“A posição finalmente adotada hoje vai ao encontro de um apelo urgente dos passageiros aéreos e das companhias aéreas por regras atualizadas, mais claras e mais diretas, disse Dariusz Klimczak, ministro da Polónia, país que tem a presidência rotativa da UE este semestre.

Portugal, Alemanha, Eslovénia e Espanha votaram contra o novo regulamento, enquanto Áustria e Estónia abstiveram-se, de acordo com a Europa Press.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Rutte propõe oficialmente a Estados-membros da NATO gastos militares de 5% do PIB

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

O secretário-geral da NATO propõe "3,5% do PIB para gastos puros com Defesa" e "1,5% do PIB anual em investimentos relacionados com a defesa e a segurança, como infraestruturas e indústria”.

O secretário-geral da NATO propôs esta quinta-feira, oficialmente, que os líderes da organização concordem, na cimeira deste mês, em Haia, aumentar os gastos com defesa para 5% do PIB, para cobrir os custos das capacidades militares da organização.

“Vou propor um plano de investimento global que totalizará 5% do PIB [produto interno bruto] em investimento na defesa: 3,5% do PIB para gastos puros com Defesa com base nos custos globais para atingir os novos objetivos de capacidade que os ministros acabaram de acordar e 1,5% do PIB anual em investimentos relacionados com a defesa e a segurança, como infraestruturas e indústria”, disse Mark Rutte, numa conferência de imprensa após uma reunião dos ministros da Defesa da Aliança Atlântica.

A cimeira da Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO) vai decorrer a 24 e 25 deste mês em Haia. Após a reunião dos ministros da Defesa da NATO, que acordou os novos requisitos de capacidades militares, o ex-primeiro-ministro dos Países Baixos confirmou a iniciativa para a cimeira de Haia, em que se espera que os líderes da Aliança Atlântica cheguem a um acordo sobre o novo pacto.

Na conferência de imprensa, Rutte evitou, contudo, fixar um prazo para que os aliados cumpram essa meta. Nesta última secção serão consideradas questões como a mobilidade militar, o desenvolvimento da base industrial e a preparação para situações de conflito e emergência, detalhou Rutte.

A proposta decorre da análise de segurança da NATO e da aprovação dos novos objetivos de capacidades acordados entre os aliados, que exigirão um investimento de 3,5% do PIB, aos quais a Aliança Atlântica acrescenta agora uma verba de 1,5% para desenvolver essas capacidades, chegando assim ao valor exigido pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, aos Estados membros da organização

“Há um amplo apoio. Estamos muito perto [de um acordo]”, disse Rutte, sublinhando que tem “total confiança” em que todas as partes concordem com a proposta até à cimeira da NATO. Os aliados europeus e o Canadá já têm investido fortemente nas suas forças armadas, bem como em armas e munições, desde que a Rússia lançou uma invasão em grande escala da Ucrânia em 2022.

Ao mesmo tempo, alguns têm resistido às exigências dos Estados Unidos de investir 5% do PIB em defesa – 3,5% em gastos militares essenciais e 1,5% em estradas, pontes, aeródromos e portos marítimos necessários para mobilizar exércitos mais rapidamente.

Na semana passada, o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, recordou que Portugal é um membro fundador da Aliança Atlântica e vai cumprir os objetivos de investimento na Defesa.

“Obviamente que há aqui duas etapas, uma etapa é a etapa dos 2% [do PIB], em que Portugal não estava ainda no nível que é exigível para os países da NATO. Além disso, temos depois esta proposta dos 5%, mas, como sabe, o secretário-geral, Mark Rutte, dividiu isso em 3,5%, que será justamente de investimento na defesa no sentido mais clássico e tradicional do termo, e depois 1,5% em infraestruturas”, especificou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

STCP relança concurso para comprar 30 novos autocarros elétricos

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

A empresa refere que "o novo concurso surge na sequência do procedimento lançado em janeiro deste ano que ficou deserto devido à ausência de propostas válidas".

A Sociedade de Transportes Coletivos do Porto (STCP) vai lançar novamente um concurso público para comprar 30 novos autocarros elétricos por 12,9 milhões de euros, após o procedimento lançado em janeiro ter ficado vazio.

De acordo com um comunicado, enviado esta quinta-feira às redações, a STCP refere que “o novo concurso surge na sequência do procedimento lançado em janeiro deste ano que ficou deserto devido à ausência de propostas válidas”.

Para o novo concurso mantém-se o preço e “o mesmo objetivo estratégico: eliminar progressivamente os autocarros com motor a combustão, contribuindo para o plano de renovação da frota e para a política de descarbonização atualmente em curso”, segundo a empresa.

O concurso público para “a aquisição de 30 autocarros standard 100% elétricos e da respetiva estação de carregamento, num investimento de doze milhões e novecentos mil euros (12.900.000,00)” foi lançado esta quinta. Em causa está também a instalação de uma Estação de Carregamento Elétrico, com 15 postos de carregamento duplos, que “será instalada na Estação de Recolha da Via Norte, instalações a que ficarão alocadas as novas viaturas da frota STCP”.

“A chegada dos 30 novos autocarros elétricos da STCP — veículos standard de 12 metros, com autonomia mínima de 320 km — está prevista para o final do primeiro trimestre de 2026. Os novos 30 autocarros juntam-se aos 68 autocarros elétricos já a circular e aos 28 (20 standard e 8 midis) que chegarão ainda em 2025″, refere ainda a empresa.

De acordo com a transportadora presidida por Cristina Pimentel, “em 2026, a STCP passará a contar com um total de 126 viaturas 100% elétricas em circulação”, sendo a frota atualmente composta por “444 veículos, dos quais 75% são movidos a gás natural, 15% são livres de emissões e os restantes 10% utilizam diesel”.

As propostas devem ser apresentadas diretamente na plataforma eletrónica até às 17 horas do dia 03 de julho. A STCP assegura o transporte coletivo público rodoviário de passageiros na AMP, em regime de exclusividade dentro dos limites do concelho do Porto, e no regime geral de concessão nos concelhos limítrofes – Gondomar, Matosinhos, Maia, Valongo e Vila Nova de Gaia.

O município do Porto é o acionista maioritário da empresa intermunicipal (53,69%), sendo as restantes participações divididas entre os outros cinco concelhos onde a STCP opera, com 12,04% do capital pertencente a Vila Nova de Gaia, 11,98% a Matosinhos, 9,61% à Maia, 7,28% a Gondomar e 5,40% a Valongo.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

GCIMedia Group lança unidade especializada na aplicação de inteligência artificial

  • + M
  • 5 Junho 2025

A GCIA surge para ajudar as organizações a "desbloquearem" o potencial da inteligência artificial, "evitando desperdícios, acelerando processos e ganhando vantagem competitiva", diz o grupo.

O GCIMedia Group lançou a GCIA, uma nova unidade de negócio especializada na aplicação de inteligência artificial (IA) à comunicação, media e estratégia empresarial.

Liderada por João Guerra de Sousa, strategy & innovation diretor do GCIMedia Group, a nova estrutura “responde a uma procura crescente por parte de clientes e do mercado em geral, que reconhecem a IA como uma ferramenta essencial para a transformação da forma como as organizações pensam, criam e comunicam”, refere-se em nota de imprensa.

“Os nossos clientes, e o mercado em geral, têm-nos desafiado cada vez mais a prestar serviços que integrem IA de forma concreta e adaptada à realidade de cada organização. A criação da GCIA é a resposta natural da GCI a essa necessidade e marca o início de uma nova etapa: queremos ajudar as empresas a libertarem o verdadeiro potencial da inteligência artificial ao serviço da comunicação, do marketing e da estratégia”, diz André Gerson, CEO do GCIMedia Group, citado em comunicado.

Segundo refere o grupo, a inteligência artificial está a transformar profundamente os modelos de trabalho e os processos de decisão, sendo que “o problema já não é a escassez de ferramentas, mas sim a capacidade de as integrar de forma eficaz, ética e alinhada com os objetivos de negócio“.

A GCIA surge, assim, “precisamente para ajudar as organizações a desbloquearem esse potencial, evitando desperdícios, acelerando processos e ganhando vantagem competitiva“, nascendo focada em quatro grandes “verticais de atuação”: auditoria, consultoria, formação e desenvolvimento de soluções tecnológicas tailor made.

Do GCIMedia Group fazem também parte a GCI (agência de estratégia de marca), a Media Consulting (consultoria de comunicação), a WMK (eventos e ativação de marca), a Sonomage (conteúdos audiovisuais), a SSI – Sustainable Society Initiative (sustentabilidade e marketing ambiental) e a Meraki (agência de comunicação em Angola).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fapricela inaugura central solar em cobertura equivalente a sete campos de futebol

  • Lusa
  • 5 Junho 2025

O CEO Pedro Teixeira explicou que a central, a maior central fotovoltaica instalada em cobertura no país, tem cerca de 14 mil painéis solares.

A empresa Fapricela inaugurou esta quinta-feira uma central solar, instalada numa área equivalente a sete campos de futebol, um investimento de cerca de 3,5 milhões de euros no concelho de Cantanhede, revelou o CEO do grupo.

Este é um projeto inovador de energia solar, um marco extraordinário na transição energética de Portugal: é a maior central fotovoltaica instalada em cobertura no país. Representa não apenas em avanço tecnológico, mas também um forte compromisso com a sustentabilidade e um futuro mais limpo e eficiente”, destacou o CEO do grupo Fapricela, Pedro Teixeira.

Durante a cerimónia de inauguração, que decorreu esta tarde, Pedro Teixeira explicou que esta central tem cerca de 14 mil painéis solares, uma capacidade total de 6,3 MWp, tendo sido “cuidadosamente projetada para garantir a máxima eficiência na captação de energia solar”.

“Para assegurar um fluxo energético estável e otimizado, contamos ainda com 34 inversores, que transformaram esta energia renovável em eletricidade utilizável”, acrescentou. De acordo com o CEO do Grupo Fapricela, este sistema é um contributo direto para a descarbonização do setor energético, reduzindo significativamente a dependência de combustíveis fósseis e, consequentemente, a emissão de gases de estufa.

Estima-se que este sistema possa evitar a emissão de milhares de toneladas de CO2 ao longo da vida útil da instalação. Cada quilowatt produzido é um passo firme rumo ao futuro mais limpo, beneficiando as próximas gerações e reforçando a importância da inovação na luta contra as alterações climáticas”, indicou.

No seu entender, para além dos benefícios ambientais, este projeto “prova a viabilidade económica de transição energética”.

A energia solar é hoje uma alternativa de compromisso capaz de gerar eletricidade a custos reduzidos, assegurando não só o impacto ecológico positivo, mas também sustentabilidade financeira. Este é um compromisso com um modelo energético muito verde e responsável, alinhado com o objetivo de neutralidade carbónica e uma sociedade mais sustentável”, evidenciou.

Ao longo da sua intervenção, Pedro Teixeira aludiu ainda ao “valioso papel” desempenhado pela Helexia Portugal neste projeto, que foi “fundamental para o seu sucesso”. Já o diretor geral da Helexia Portugal, Luís Pinho, afirmou que este projeto contribui para evitar a emissão de 4 mil toneladas de C02 por ano.

“Se quisermos estabelecer um paralelo sobre a produção de energia, equivale a abastecer o consumo elétrico anual de cerca de 1.700 agregados familiares, ou cerca de 30% dos agregados familiares de Cantanhede, com mais de três elementos. Permite também o equivalente a carregar cerca de 100 mil carregamentos completos de veículos elétricos ou iluminar mais de 30 mil candeeiros LED de rua durante um ano”, informou.

Para o responsável da multinacional especializada em soluções de transição energética, este projeto é prova de que a transição energética é possível, mesmo em contextos industriais exigentes. A cerimónia contou ainda com a presença do vice-presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Pedro Cardoso, que destacou o papel da Fapricela, que assumiu “um compromisso com a sustentabilidade, a inovação e a responsabilidade ambiental”.

Fundada em 1977, a Fapricela iniciou a sua atividade com a produção de pregos para a construção civil, mas ao longo das décadas diversificou a sua oferta, com a introdução de novos produtos como redes, arames a frio e cordão de aço, destinados a setores como a construção, a indústria e a mobilidade.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.