Ventura considera “um erro” a recondução de Centeno no BdP

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

"O Chega quer é que seja nomeado alguém independente, com qualidade e acima dos partidos”, disse André Ventura.

O presidente do Chega considerou esta segunda-feira que uma eventual recondução de Mário Centeno como Governador do Banco de Portugal é “um erro” e pediu ao primeiro-ministro uma nomeação “independente” e “acima dos partidos”.

“O Chega não tem nenhum interesse em nomear lugares aqui. O Chega quer é que seja nomeado alguém independente, com qualidade e acima dos partidos”, apelou André Ventura, à margem de uma iniciativa na freguesia de Benfica, em Lisboa, com a participação do candidato do partido à autarquia da capital, Bruno Mascarenhas.

No domingo, o primeiro-ministro, Luís Montenegro, afirmou que o Governo vai anunciar a sua decisão sobre este tema após a reunião do Conselho de Ministros de quinta-feira, e Ventura disse esperar que o primeiro-ministro tenha “bom senso” nesta matéria.

Nós tivemos oito anos de tachos do PS, oito anos em que as pessoas saíam do Governo e iam para um tacho numa entidade reguladora, no Banco de Portugal, numa entidade qualquer. Eu quero acreditar que esse tempo chegou ao fim. Ao renomearmos pessoas como Mário Centeno, nós estamos a dizer que esse tempo continua, e que esse tempo se mantém”, argumentou. Na ótica de André Ventura, uma eventual renomeação de Mário Centeno no cargo “é um erro político” e uma “cedência ao PS”.

“O primeiro-ministro disse que o Chega é agora alternativa de Governo, foi ele que o disse. E é verdade, não é ele que o assume, foram os portugueses que o assumiram no dia 18. Agora é o momento de demonstrar que é mesmo assim e que cortámos com o passado do PS”, insistiu.

O primeiro mandato de Mário Centeno enquanto governador do Banco de Portugal (BdP) terminou no domingo e o antigo ministro das Finanças já se mostrou disponível para continuar mais um mandato à frente do banco central. O nome do governador do Banco de Portugal é indicado pelo Governo mas tem de passar pela Assembleia da República para uma audição.

As comissões parlamentares apenas funcionam até à próxima sexta-feira, dia 25 de julho, salvo consenso de todos os partidos, com os trabalhos do parlamento a serem retomados em setembro.

Ventura rejeita ser “muleta do Governo”

O presidente do Chega manifestou-se ainda disponível para negociar com o Governo a proposta de Orçamento do Estado para 2026, considerando que o ideal é não haver uma crise política, mas rejeitou ser “muleta” do executivo.

“O Chega não só está disposto [para negociar], como vai trazer para o Orçamento do Estado as suas propostas, as suas preocupações, e como entendemos que o ideal é que não haja uma crise política no Orçamento do Estado. Mas alguém quer outra crise política? Queremos ir a eleições outra vez em março ou em abril do próximo ano? O país agora vive para andar de eleições em eleições?”, questionou André Ventura.

Esta segunda, o líder parlamentar do PS, Eurico Brilhante Dias, acusou o primeiro-ministro de normalizar a extrema-direita e de escolher o Chega como parceiro preferencial de governação, reagindo à entrevista de Luís Montenegro à Antena 1 na qual o chefe do executivo se manifestou surpreso com a ameaça do PS de romper com o Governo e considerou que o Chega “está a começar a mostrar” maior responsabilidade. André Ventura criticou duramente o PS, acusando os socialistas de “pura infantilidade” e “criancice”.

“Quando oiço José Luís Carneiro [líder do PS] dizer que afinal vai votar contra o Orçamento do Estado e que essa responsabilidade agora é do Chega, tudo certo, nós assumiremos essa responsabilidade e vamos dialogar para assumir essa responsabilidade em prol da estabilidade e do país”, afirmou.

Apesar de se manifestar aberto a dialogar com o executivo sobre este documento, que começa a ser debatido pelo parlamento em outubro, André Ventura salientou que em democracia “tem de haver alternativa” e rejeitou ser “muleta do Governo”.

“Não podemos deixar de dizer que o PS é cada vez mais irrelevante no ponto de vista parlamentar, e este é um facto. O que acresce outro problema: se o PS é cada vez mais irrelevante, há uma alternativa ao PSD e essa alternativa é o Chega, e isso significa que o Chega também tem que se apresentar como alternativa e não como muleta do Governo”, sustentou.

Interrogado sobre o facto de Luís Montenegro ter atribuído ao Chega uma postura de maior responsabilidade, Ventura disse não querer elogios, mas sim “trabalho”.

“Eu não vivo nem dos elogios do primeiro-ministro, nem de nenhum político. Eu quero é trabalho, e quero que o primeiro-ministro mostre esse trabalho, e esse trabalho mostra-se cortando com o sistema, cortando com os carreirismos e cortando com os tachos. É assim que se faz, eu prefiro menos elogios e mais trabalho”, disse.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Apoio à deslocação de professores varia entre 150 e 500 euros mensais. Medida vai custar 25 milhões

Todos os docentes contratados e colocados numa escola pública a mais de 70 quilómetros vão receber um apoio entre 150 e 450 euros mensais. Em zonas geográficas deficitárias apoio atinge 500 euros.

O Governo apresentou esta segunda-feira aos sindicatos a proposta para alargar o apoio à deslocação, já a partir de setembro, a todos os educadores de infância e professores das escolas da rede pública colocados a mais de 70 quilómetros da sua residência fiscal e reforçar o valor deste suplemento no caso de docentes colocados em zonas geográficas consideradas deficitárias. O valor varia entre 150 e 500 euros mensais.

O executivo garante que esta medida, que tem um investimento previsto de cerca de 25 milhões de euros, tem como objetivo “reforçar a atratividade da carreira docente e reduzir o número de alunos sem aulas”.

O Ministério da Educação, Ciência e Inovação (MECI) propôs aos sindicatos que os docentes colocados entre os 70 e os 200 quilómetros da sua residência fiscal recebam um incentivo de 150 euros mensais, os professores colocados entre 201 e 300 quilómetros de casa 300 euros, passando o valor para os 450 euros quando colocados a mais de 300 quilómetros.

No caso dos docentes a lecionar em escolas inseridas nas áreas geográficas de Quadros de Zona Pedagógica considerados deficitários, foi proposta a introdução de uma majoração.

O Ministério propôs que os docentes a lecionar numa zona geográfica considerada carenciada recebam um apoio de 165 euros se colocados entre os 70 e os 200 quilómetros da sua residência fiscal, um apoio de 335 euros se colocados entre os 200 e os 300 quilómetros, e um apoio de 500 euros mensais se colocados a mais de 300 quilómetros da sua residência fiscal.

Este apoio será pago durante 11 meses a todos os docentes que não sejam proprietários ou coproprietários de habitação no concelho onde se localiza a escola onde são colocados. O Governo contabiliza que “em 2025/2026, o apoio à deslocação abrangerá todos os professores, estimando-se que mais de oito mil beneficiem da medida”.

Apesar de a Assembleia da República ter aprovado a entrada em vigor da medida apenas em janeiro de 2026, o Governo decidiu antecipar o pagamento deste apoio para o início do próximo ano letivo. Na altura da votação, em março passado, os partidos que suportam o Governo, o PSD e CDS votaram contra esta medida.

“O apoio à deslocação foi sempre visto como uma majoração, um prémio, um incentivo, a deslocar os professores para as escolas mais carenciadas e por isso é que no desenho da medida não fizemos o que o Parlamento decidiu, por isso o PSD e CDS votaram bem na altura”, explicou o ministro da educação em declaração aos jornalistas.

“Alargamos o apoio à deslocação, mas pagamos mais a um professor que vá para uma zona carenciada”, disse Fernando Alexandre, destacando que é “essa majoração para os professores que são colocados nessa escola que diferencia a medida do Governo, a anterior e a atual, em relação aquilo que foi aprovado no Parlamento”.

No ano letivo 2024/2025, o apoio beneficiou 2.807 docentes colocados nas 234 escolas sinalizadas com escassez de professores durante 11 meses, com o valor a variar entre os 150 e os 450 euros mensais, de acordo com a distância entre a residência fiscal e o estabelecimento de ensino onde o docente foi colocado.

Por fim, o Governo garante que “esta é apenas uma das várias medidas que o Ministério da Educação, Ciência e Inovação está a preparar para o próximo ano letivo”.

A medida foi anunciada a semana passada pelo primeiro-ministro na abertura do debate do estado da nação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Empresa chinesa vai investir 250 milhões para produzir em Angola milho e soja em larga escala

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

A CITIC Construction tem já disponibilizados 3.000 hectares de terras na província do Cuanza Sul e 5.000 hectares na província de Malanje para produzir milho e soja.

A empresa chinesa CITIC Construction (Angola) revelou que prevê investir, numa primeira fase, 250 milhões de dólares (212,2 milhões de euros) em projetos agrícolas em larga escala, com destaque para o milho e a soja. Um memorando de entendimento foi assinado esta segunda-feira, em Luanda, pelo diretor-geral da multinacional chinesa, Fan Juntao, e o ministro da Agricultura e Florestas de Angola, Isaac dos Anjos.

O Ministério da Agricultura e Florestas angolano sublinhou, em nota de imprensa, que o memorando prevê também a instalação de laboratórios modernos de melhoramento genético para a certificação de sementes, a promoção de insumos agrícolas, para apoiar a cadeia produtiva de pesticidas e fertilizantes e o sistema de armazenamento inteligente em regiões agrícolas chaves, bem como a assinatura de acordo de compra de produtos agrícolas.

“O presente instrumento deverá abranger várias áreas de cooperação, desde: a) Promoção da produção em larga escala de soja nas principais regiões agrícolas de Angola; b) criação e otimização de uma cadeia de valor agrícola completa, incluindo sementes, insumos, maquinaria, tecnologia, silos e canais de exportação; c) estabelecimento de um sistema de inspeção e quarentena fitossanitária para a exportação de cereais no mercado da China, promovendo a assinatura de acordo bilateral”, refere a nota.

Em declarações à imprensa, Fan Juntao referiu que a empresa tem já disponibilizados 3.000 hectares de terras na província do Cuanza Sul e 5.000 hectares na província de Malanje, perspetivando entre este ano e o próximo conseguir até 20 mil hectares, com a ambição de atingir, numa visão mais geral, os 100 mil hectares.

“O nosso valor de investimento estimado nesta fase é 250 milhões de dólares, sem incluir os valores de operações futuras. Vamos executar em fases [o projeto], todo o financiamento vem de investidores chineses, liderados pela CITIC”, destacou.

Fan Juntao disse que a prioridade vai para a produção de milho, o principal cereal dentro das necessidades do país, e na segunda fase a produção de soja. “Porque a nossa ideia no futuro é, após satisfazer as necessidades locais, exportar a soja para a China”, salientou, sublinhando que o objetivo é introduzir alta tecnologia na produção.

Segundo o empresário, a previsão inicial é de atingir as oito toneladas de milho por hectare e para a soja até cinco toneladas por hectare. Por sua vez, o ministro da Agricultura e Florestas angolano considerou “histórico” este memorando assinado com a CITIC para projetos de produção em larga escala, com vista a “abrir novos mercados para a produção em Angola”.

Isaac dos Anjos destacou a vantagem de haver à partida um comprador existente para a soja, o próprio produtor, regozijando-se igualmente com esta janela de oportunidade para Angola se alinhar à exportação de produtos para a Ásia. “É uma oportunidade única e a qual não podemos perder de vista”, expressou o ministro, vincado que foi fixada como base de partilha 60% para exportação e 40% para consumo local e a importância deste cereal como complemento da produção pecuária.

O titular da pasta da Agricultura e Florestas de Angola anunciou para a próxima quinta-feira, a assinatura de novo acordo com outra empresa chinesa, significando que o país está aberto à presença e participação de multinacionais de várias partes do mundo. “Que o facto de abrirmos [oportunidade] para a China não seja motivo de ciúme, temos muito chão, muita terra, e estamos à espera de investidores”, afirmou.

Da parte do Governo, há como facilitação e incentivo a concessão de terras, o tratamento e acompanhamento fitossanitário e as normas e protocolos à grande escala, acrescentou o ministro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mariana Leitão diz que Cotrim tem “todas as características” para ser candidato às presidenciais

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

Mariana Leitão diz que Cotrim pode "ocupar o espaço das ideias e dos valores liberais, desta defesa intransigente de mais liberdade, de menos Estado, de um Estado muito mais eficiente".

A líder da IL, Mariana Leitão, considerou esta segunda-feira que o eurodeputado João Cotrim Figueiredo reúne “todas as características” para representar os valores liberais nas eleições presidenciais e disse esperar que a sua candidatura se materialize.

Em declarações aos jornalistas após uma reunião com o conselho de administração do Hospital Amadora-Sintra, em Lisboa, Mariana Leitão disse ter sido com “muito agrado” que soube da disponibilidade de João Cotrim Figueiredo para ser candidato às eleições presidenciais de 2026.

“É uma pessoa que reúne todas as características que são fundamentais para ocupar o espaço das ideias e dos valores liberais, desta defesa intransigente de mais liberdade, de menos Estado, de um Estado muito mais eficiente”, considerou. Mariana Leitão disse que esses são “valores fundamentais” para a IL apoiar uma candidatura presidencial e, questionada se tenciona apoiar João Cotrim Figueiredo, respondeu: “Vamos aguardar”.

É algo que nos deixa muito satisfeitos, e a mim particularmente, que ele manifestasse essa disponibilidade e espero que a materialize”, referiu. Interrogada se foi apanhada de surpresa com o anúncio de João Cotrim Figueiredo, uma vez que à entrada para a X Convenção da IL, que se realizou este sábado em Alcobaça, tinha dito que as eleições presidenciais não iriam ser um tema da reunião, Mariana Leitão respondeu que qualquer momento para o eurodeputado manifestar a disponibilidade para se candidatar “é um bom momento”.

“Foi feita uma demonstração de disponibilidade e de alguma vontade face à inexistência de qualquer candidato que faça sentido neste momento ou que sequer defenda aquilo que é essencial defender, que fala para os jovens. Foi isso que o João Cotrim Figueiredo fez”, disse.

Mariana Leitão foi ainda questionada se sente que Rui Rocha lhe lançou um desafio na convenção, ao afirmar que optou por deixar a liderança para ver se o facto de a IL não ultrapassar a fasquia eleitoral dos 5% se deve a ele próprio ou ao partido. A líder da IL considerou que Rui Rocha fez um “diagnóstico extremamente exato dos últimos dois anos e meio que esteve à frente do partido”, do crescimento que a IL teve e dos “vários temas” que pôs na agenda política.

“Eu, agora, na minha missão, tudo farei para, deixando também a minha marca, garantir que esse crescimento continua a existir e será ainda mais consolidada e solidificado”, disse. Mariana Leitão rejeitou sentir-se obrigada a “ultrapassar a fasquia dos 5%”, afirmando que se sente obrigada é a dar o seu melhor.

Este sábado, o eurodeputado João Cotrim Figueiredo, líder da IL entre 2019 e 2023, afirmou estar disponível para ser candidato presidencial, mas ressalvou que a decisão “não está tomada” e depende do apoio de outras entidades além da IL, que não especificou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Fábrica de mobiliário Kiune em Torres Vedras vendida em leilão por 1,6 milhões

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

As instalações e as máquinas foram vendidas por 1,6 milhões de euros à empresa Nicolau & Rosa. A dívida aos trabalhadores ascende a 100 mil euros.

A fábrica de mobiliário Kiune, empresa que está insolvente e encerrou portas em fevereiro em Torres Vedras, no distrito de Lisboa, foi vendida em leilão por 1,6 milhões de euros, disse esta segunda-feira o administrador de insolvência.

“As instalações e as máquinas foram vendidas por 1,6 milhões de euros à empresa Nicolau & Rosa, de outro setor de atividade, e vamos conseguir pagar aos trabalhadores e uma boa parte ao credor hipotecário”, afirmou à agência Lusa Orlando Carvalho. A dívida aos trabalhadores ascende a 100 mil euros e é relativa a indemnizações e subsídios de férias, acrescentou.

“A empresa deixou de ter viabilidade, com o cancelamento de uma encomenda de 1.500 cozinhas por um construtor, que optou pelo mercado italiano, com o conflito entre Rússia e Ucrânia e com o aumento da inflação e das taxas de juro”, justificou o administrador de insolvência.

A empresa decidiu investir 2,5 milhões de euros em maquinaria e numa nova fábrica, em Torres Vedras, onde laborou até ao início deste ano, por não ter capacidade de produção nas instalações que tinha para responder à encomenda. Para o investimento, recorreu a financiamento bancário para a nova fábrica e à compra de maquinaria e equipamentos através de contratos de financiamento de leasing.

Devido às dificuldades financeiras, avançou em 2024 com um Plano Especial de Revitalização, mas não foi aprovado, tendo o processo evoluído para insolvência. Em fevereiro, a Kiune foi declarada insolvente e encerrou portas, levando para o desemprego 37 trabalhadores. A dívida ascende a 3,1 milhões de euros, grande parte dela aos bancos e a instituições financeiras.

Na lista de mais de 50 credores, a Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Alenquer é o maior credor (1,3 milhões de euros), entre outros bancos, além da Segurança Social, Autoridade Tributária, empresas fornecedoras e trabalhadores. A empresa insolvente foi fundada em 2016, em Torres Vedras, com o nome Cozimafra Prestige Lda, tendo em 2023 mudado de designação para Kiune.

A empresa dedicava-se ao fabrico de mobiliário para cozinha, lavandaria, quarto, sala e casa de banho, trabalhando no ‘design’, produção, comercialização, importação, exportação, instalação, assistência e manutenção.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lucros da Nos caem 21% para 116,8 milhões no primeiro semestre

O grupo liderado por Miguel Almeida viu as receitas consolidadas crescerem 4%, após uma subida em todos os segmentos de negócio. Nova divisão de TI, após compra da Claranet, cresceu 6%.

A Nos teve lucros de 116,8 milhões de euros no primeiro semestre deste ano, o que representa uma queda de 21% em relação aos primeiros seis meses de 2024. O resultado líquido da operadora de telecomunicações foi penalizado pelas mais-valias registadas em 2024 e taxas de atividade, de acordo com o relatório financeiro divulgado esta segunda-feira.

“A redução explica-se pela ausência de resultados extraordinários registados em 2024. Excluindo efeitos extraordinários, o resultado líquido cresceu 18,3% para 112,5 milhões de euros”, explica a empresa, no documento publicado esta tarde pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Apesar da queda nos lucros, as receitas consolidadas da Nos cresceram 3,8%, em termos homólogos, para 879,6 milhões de euros, sendo que as receitas de telecomunicações (o principal negócio da empresa) melhoraram 3%, para 781,9 milhões de euros.

A subida foi transversal a todas as áreas de negócio. As receitas do segmento de cinema e audiovisuais aumentaram 15,2% para 48,9 milhões de euros à boleia de filmes como “Lilo & Stitch”, “Minecraft” ou “Missão Impossível”.

Já as receitas de TI – Tecnologias da Informação, a nova divisão de negócio que agrega receitas de TI da Nos e da Claranet Portugal, comprada por 152 milhões de euros, progrediram 5,6% face ao mesmo período de 2024 para 66,4 milhões de euros.

A empresa liderada por Miguel Almeida também viu o número de serviços crescer 215 mil para 10,7 milhões.

 

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) fixou-se nos 395,3 milhões de euros, o que significou uma subida de 5,1% em relação ao mesmo semestre de 2024. “O EBITDA de telecomunicações cresceu 4,2% para 364,3 milhões de euros. As áreas de TI e cinema e audiovisuais apresentaram crescimentos de 16,1% e 17%, respetivamente, para 8,4 e 22,6 milhões de euros”, informa ainda a Nos.

Quanto ao investimento (capex excluindo contratos de leasing e outros direitos contratuais) recuou 1,9% para 182 milhões de euros.

Na mensagem publicada com o relatório e contas, o CEO destaca que, “no processo de evolução da Nos para uma empresa digital mais abrangente, depois da aquisição da Claranet Portugal, em março, este trimestre” foi lançada a “CyberInspect, uma nova área de negócio que democratiza o acesso à cibersegurança, permitindo a qualquer empresa identificar vulnerabilidades e reduzir riscos”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores em lay-off caem 48,5% em junho

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

O número de trabalhadores em lay-off está a recuar há cinco meses consecutivos, isto é, desde fevereiro, depois de em janeiro ter subido 77,5% face a dezembro de 2024.

O número de trabalhadores em lay-off caiu 48,5% em junho, face ao período homólogo, e baixou 21,8%, face a maio, para 3.701, o número mais baixo desde agosto de 2023, segundo dados da Segurança Social.

Em junho, “o número total de situações de lay-off com compensação retributiva, (concessão normal, de acordo com o previsto no Código do Trabalho), foi de 3.701″, segundo a síntese elaborada pelo Gabinete de Estratégia e Planeamento (GEP) do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social divulgada esta segunda-feira.

Face ao período homólogo regista-se um decréscimo de 3.490 prestações processadas, o equivalente a uma queda de 48,5%. Já na comparação em cadeia, observou-se uma queda de 1.030 prestações processadas, o que se traduz numa descida de 21,8% face aos 4.731 trabalhadores nesta situação registados em maio.

O número de trabalhadores em lay-off está a recuar há cinco meses consecutivos, isto é, desde fevereiro, depois de em janeiro ter subido 77,5% face a dezembro de 2024. Representa cerca de um terço do valor registado em janeiro (eram 12.364) e trata-se do valor mais baixo desde agosto de 2023, isto é, é quase dois anos, quando eram 3.643, segundo a análise da Lusa com base nos dados disponíveis.

Segundo o GEP, o regime de redução de horário de trabalho abrangeu 2.347 pessoas, menos 43,6% face a junho de 2024 (menos 1.818 prestações) e uma diminuição de 22,3% (674 prestações) face a maio. Já o regime de suspensão temporária registou uma redução homóloga de 55,3% (menos 1.672 processamentos) e recuou 20,8% face a maio (menos 356 processamentos), totalizando os 1.354.

Em junho, as prestações de lay-off foram processadas a 237 entidades empregadoras, o que representa uma diminuição de 180 face ao período homólogo e um decréscimo de 45 face ao mês anterior.

O lay-off consiste na redução temporária dos períodos normais de trabalho ou suspensão dos contratos de trabalho efetuada por iniciativa das empresas, durante um determinado tempo, devido a motivos de mercado, motivos estruturais ou tecnológicos ou catástrofes ou outras ocorrências que tenham afetado gravemente a atividade normal da empresa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Cerejeira Namora, Marinho Falcão assessora aquisição de 1898 Home & Suites Guest House

A operação foi assessorada por Pedro da Costa Mendes, sócio da área de Corporate da Cerejeira Namora, Marinho Falcão.

A Cerejeira Namora, Marinho Falcão assessorou a aquisição de 1898 Home & Suites – Guest House. A aquisição da totalidade das participações sociais da AtlasProgress, sociedade detentora da importante Guest House de luxo em Lisboa – 1898 Home & Suites, bem como a aquisição da totalidade do imóvel do seculo XIX onde a mesma se encontra instalada, foi assessorada por Pedro da Costa Mendes, sócio da área de Corporate da Cerejeira Namora, Marinho Falcão.

A equipa Cerejeira Namora, Marinho Falcão adstrita à operação contou, entre outros advogados, com Francisco Paula Santos (Associado). A assessoria compreendeu todo o processo de preparação, negociação e finalização da documentação da transação, bem como o acompanhamento da escritura pública de aquisição do imóvel, do ato de transmissão das participações sociais, registos e atos subsequentes. O valor da transação e imóveis envolvidos não foi publicamente revelado, mas ascende a vários milhões de euros de investimento.

Esta operação de aquisição coloca a Guest House de luxo em Lisboa – 1898 Home & Suites preparada para novos investimentos e com uma gestão focada na satisfação das necessidades e exigências dos clientes num sector diferenciado e premium.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Mais-valia de terreno rústico paga IRS ainda que seja para abater no crédito da casa

Se a parcela fosse para construção ou urbanizável já podia beneficiar da isenção do imposto na amortização do capital em dívida de habitação própria e permanente.

A mais-valia gerada pela venda de terreno rústico não pode beneficiar da isenção de IRS mesmo que seja aplicada na amortização de crédito de habitação própria e permanente pelo facto de não ser um imóvel para construção ou urbanizável, determina a Autoridade Tributária (AT) numa informação vinculativa publicada esta segunda-feira no Portal das Finanças.

A dúvida foi suscitada por um contribuinte em que o cônjuge é proprietário de um imóvel, que diz ser, “terreno para construção” e pretende “aproveitar da exclusão de tributação prevista no artigo 50.º da Lei 56/2023 de 6 de outubro”, vulgarmente designada de Mais Habitação, “no caso de alienar o terreno e aplicar o produto de realização resultante da venda na amortização do empréstimo à habitação e que constitui a habitação própria e permanente do agregado familiar”, lê-se na exposição dirigida à AT.

De facto, o artigo 50.º da Lei n.º 56/2023, de 6 de outubro “veio, através do disposto no seu n.º 1, permitir a exclusão de tributação dos ganhos provenientes da transmissão onerosa de terrenos para construção ou de imóveis habitacionais que não sejam destinados a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar desde que:

a) o valor de realização, deduzido da amortização de eventual empréstimo contraído para a aquisição do imóvel, seja aplicado na amortização de capital em dívida em crédito à habitação destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo, do seu agregado familiar ou dos seus descendentes;

b) a amortização referida na alínea anterior seja concretizada num prazo de três meses contados da data de realização.”

Porém, é necessário que o terreno em causa seja urbanizável, isto é, para construção. Apesar de ser esse o entendimento do contribuinte que solicitou o pedido de esclarecimentos, o Fisco tem outra interpretação o que anula o disposto do Mais Habitação.

No caso concreto, verificando-se, de acordo com os elementos constantes do sistema informático da AT, que o único imóvel registado em nome do sujeito passivo, é um imóvel inscrito na matriz rústica da freguesia de XXX, supõe-se que seja esse o imóvel que se pretende alienar”, de acordo com o mesmo ofício.

Assim, e de acordo com os dados registados na AT”, trata-se de “um terreno rústico”, pelo que a mais-valia gerada com a sua venda “não poderá estar excluída de tributação […], porquanto não estamos na presença de um terreno para construção, nem de um imóvel habitacional que não seja destinado a habitação própria e permanente do sujeito passivo ou do seu agregado familiar como exige esta disposição legal”, justifica a administração tributária.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS vai propor soluções para situações de emergência como a de Loures

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

"As soluções de demolição dessas estruturas devem obedecer ao humanismo e à responsabilidade social.", disse o secretário-geral do PS.

O secretário-geral do PS disse esta segunda-feira que irá apresentar esta semana soluções para responder a situações de emergência como as vividas no concelho de Loures, onde foram demolidas dezenas de barracas.

As soluções de demolição dessas estruturas devem obedecer ao humanismo e à responsabilidade social. Eu não sou o primeiro-ministro, mas durante esta semana vou apresentar soluções para também responder às situações de emergência, como aquelas que têm estado a ser vividas em vários municípios da área de Lisboa”, afirmou.

José Luís Carneiro falava aos jornalistas no final de uma reunião com o presidente da Rede Europeia Anti Pobreza/Portugal, no Porto. Questionado sobre a situação em Loures, o líder socialista considerou que todas estas soluções de construções precárias não são soluções de vida condignas e escusou-se a responder se mantém a confiança no presidente daquela autarquia, eleito pelo PS, Ricardo Leão.

Loures iniciou na semana passada uma operação de demolição de 64 barracas, onde viviam 161 pessoas, tendo sido demolidas 51 no primeiro dia e outras quatro no segundo. A operação foi entretanto suspensa após o despacho de um tribunal de Lisboa, na sequência de uma providência cautelar interposta por 14 moradores.

Das 55 famílias que ocupavam as construções precárias demolidas, 14 estão a receber apoio da Câmara Municipal de Loures, que disse ter atendido 38 dos agregados até sexta-feira. Segundo informações da autarquia, outras 14 famílias encontraram alternativa habitacional junto de familiares ou amigos, três recusaram o apoio e sete não manifestaram interesse nas soluções apresentadas.

Cinco famílias conseguiram aceder ao mercado de arrendamento, tendo beneficiado do apoio municipal para o pagamento da caução e do primeiro mês de renda, acrescenta a autarquia.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Hungria vai construir um novo oleoduto com Sérvia e Rússia

  • Lusa
  • 21 Julho 2025

A União Europeia está a “cortar ligações e a bloquear rotas” para o gás proveniente da Rússia, mas é preciso “alargar as rotas e as fontes”, disse o chefe da diplomacia húngara.

A Hungria vai construir em conjunto com Moscovo e com Belgrado um oleoduto que ligará o país à Sérvia, contrariando as diretivas da União Europeia, anunciou esta segunda-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros da Hungria, Peter Szijjarto.

Estamos a avançar com os nossos parceiros sérvios e russos para construir um novo oleoduto entre a Hungria e a Sérvia”, escreveu Szijjarto nas redes sociais, criticando os parceiros europeus pela sua postura em relação à energia russa. A União Europeia está a “cortar ligações e a bloquear rotas” para o gás proveniente da Rússia, mas é preciso “alargar as rotas e as fontes”, defendeu o ministro húngaro.

Szijjarto alertou que “a Hungria não será vítima das decisões desastrosas” que estão a ser tomadas em Bruxelas e que, segundo considerou numa outra declaração, levaram ao aumento dos preços. “Temos de pagar muito mais do que noutros sítios”, protestou.

“Bruxelas quer agora que as contas das famílias húngaras aumentem duas a quatro vezes em comparação com o período anterior ao abandono do petróleo e do gás natural russos. Não vamos permitir isso, não devemos fechar rotas de transporte nem cortar o acesso da Europa às fontes de energia. Temos é de abrir novas”, afirmou.

O gasoduto planeado terá, segundo o ministro, 180 quilómetros de comprimento e poderá estar operacional em 2027. A União Europeia aprovou na sexta-feira o 18.º pacote de sanções contra a Rússia com várias medidas entre as quais se incluem algumas destinadas a afetar a indústria petrolífera e energética russa.

Bruxelas determinou, nomeadamente, um teto de preço dinâmico para o petróleo russo, que é de 15% abaixo do valor médio de mercado. Além disso, proibiu todas as transações futuras de energia provinda dos dois oleodutos Nord Stream e a importação de produtos petrolíferos refinados produzidos a partir de petróleo bruto russo, mesmo que processado num país terceiro.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Made for Germany”. Empresas prometem investir 631 mil milhões de euros na Alemanha até 2028

  • Joana Abrantes Gomes
  • 21 Julho 2025

Mais de 60 empresas alemãs garantiram ao Governo de Friedrich Merz fazer investimentos no valor total de 631 mil milhões de euros para ajudar a recuperar economia do país.

O chanceler alemão, Friedrich Merz, reúne-se esta segunda-feira com representantes de 61 empresas que, no seu conjunto, prometeram investir 631 mil milhões de euros até 2028 para restaurar a confiança na economia do país.

As empresas presentes, que incluem o Deutsche Bank e a Siemens, vão apresentar a Merz e ao ministro das Finanças, Lars Klingbeil, a sua iniciativa “Made for Germany”.

Os 631 mil milhões de euros incluem investimentos de capital, despesas de investigação e desenvolvimento (I&D) e ainda compromissos de investimento internacional, de acordo com as empresas.

A economia alemã, a maior da Zona Euro, está em recessão há dois anos consecutivos e as previsões dos analistas antecipam que 2025 será mais um ano difícil, com projeções de crescimento entre as mais fracas dos países desenvolvidos.

Em declarações ao jornal Handelsblatt, o CEO da Siemens, Roland Busch, esclareceu que o dinheiro anunciado pelas empresas é “capital novo, mas também capital que já foi comprometido”, acrescentando que é preciso “coragem para mudanças estruturais na política e [que] é imperativo que sejam dados grandes passos”.

Espera-se que as empresas, presentes na reunião desta segunda-feira, pressionem o Governo alemão a aprovar mais rapidamente projetos de infraestruturas e medidas para combater a escassez do mercado de trabalho na Alemanha.

O Governo liderado por Merz, por sua vez, adiantou que a reunião se irá focar em como melhorar o clima de investimento e a atratividade da Alemanha como destino de negócios.

Os investimentos da iniciativa são um sinal muito poderoso de que estamos a viver uma mudança de sentimento e a consolidá-la. A mensagem é muito clara: a Alemanha está de volta. Vale a pena investir novamente na Alemanha. Não somos um lugar do passado, mas um lugar do presente e, acima de tudo, do futuro”, afirmou o chanceler alemão.

O líder conservador fez da revitalização da economia alemã uma das suas principais prioridades desde que assumiu o cargo de primeiro-ministro, sublinhando, numa conferência de imprensa na semana passada, que a sua coligação estava a “levar a questão da redução da burocracia muito a sério”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.