Guerra só termina quando Rússia alcançar “resultado firme e duradouro que seja aceitável”

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

Moscovo exige que o exército ucraniano se renda, que Kiev renuncie a cinco regiões total ou parcialmente ocupadas, que renuncie à adesão à NATO e que sejam criadas novas autoridades no país vizinho.

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, afirmou esta segunda-feira que a Rússia só cessará os combates na Ucrânia quando obtiver o que pretende das negociações que os presidentes russo e norte-americano querem lançar.

“Só cessaremos as hostilidades quando estas negociações produzirem um resultado firme e duradouro que seja aceitável para a Federação Russa”, disse Lavrov numa conferência de imprensa durante uma visita a Ancara, na Turquia.

Moscovo exige que o exército ucraniano se renda, que Kiev renuncie a cinco regiões total ou parcialmente ocupadas, que renuncie à adesão à NATO e que sejam criadas novas autoridades no país vizinho.

Lavrov fez a declaração no dia em que se assinala os três anos da guerra russa contra a Ucrânia, desencadeada pela invasão lançada em 24 de fevereiro de 2022.

Os presidentes russo, Vladimir Putin, e norte-americano, Donald Trump, falaram ao telefone e pretendem lançar negociações sobre o fim do conflito na Ucrânia.

Na conferência de imprensa conjunta com Lavrov, o ministro dos Negócios Estrangeiros turco, Hakan Fidan, defendeu que as negociações de paz entre a Ucrânia e a Rússia devem envolver “ambos os lados” da guerra.

“Ao entrarmos no quarto ano de guerra, atribuímos grande importância à nova iniciativa norte-americana. Acreditamos que é possível encontrar uma solução através de negociações em que participem ambas as partes”, insistiu Fidan.

“A Turquia está sempre pronta a assumir o papel de facilitador. O nosso objetivo é pôr termo a esta guerra devastadora o mais rapidamente possível e sarar as feridas na região”, acrescentou.

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Inflação na zona euro desce em janeiro para 2,5%. Portugal fica acima da média

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

Inflação anual no bloco da moeda única foi de 2,8% em janeiro de 2025. Compara com 2,7% em dezembro de 2024 e com 3,1% no primeiro mês do ano passado.

A taxa de inflação da zona euro fixou-se em 2,5% em janeiro, abaixo dos 2,8% homólogos e acima dos 2,4% de dezembro passado, com Portugal a ficar acima da média (2,7%), segundo o Eurostat.

Dados publicados pelo gabinete estatístico da União Europeia (UE) revelam que, no primeiro mês de 2025, no conjunto da UE, a inflação anual (medida pelo índice harmonizado de preços no consumidor) foi de 2,8% em janeiro de 2025, o que compara com 2,7% em dezembro de 2024 e com 3,1% no primeiro mês do ano passado.

Portugal registou, em janeiro de 2025, uma taxa de inflação anual de 2,7% (acima das médias da zona euro e da UE), uma descida face aos 3,1% de dezembro de 2024 e uma subida relativamente aos 2,5% de janeiro de 2024.

No conjunto dos 27 países da UE, no que toca à variação em cadeia, as taxas anuais mais elevadas foram registadas na Hungria (5,7%), na Roménia (5,3%) e na Croácia (5,0%), enquanto as mais baixas se verificaram na Dinamarca (1,4%), Irlanda, Itália e Finlândia (todas com 1,7%).

Também em comparação com dezembro de 2024, a inflação anual diminuiu em oito Estados-membros, permaneceu estável em quatro e aumentou em 15, ainda de acordo com o Eurostat.

O gabinete estatístico adianta que, em janeiro de 2025, o maior contributo para a taxa de inflação anual da zona euro está relacionado com o setor dos serviços (+1,77 pontos percentuais, pp), seguido pelo dos produtos alimentares, álcool e tabaco (+0,45 pp), da energia (+0,18 pp) e dos produtos industriais não energéticos (+0,12 pp).

O Banco Central Europeu estipulou o objetivo de 2% de inflação para estabilidade dos preços e ambiciona que o regresso a essa taxa, após valores históricos relacionados com a covid-19 e com a crise energética, aconteça ainda este ano.

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Austrália multa Telegram em 580 mil euros

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

A multa resulta de um atraso de cinco meses do Telegram em explicar que esforços estava a desenvolver contra a publicação de material ligado a abuso infantil e violência extremista.

A Austrália impôs uma multa de 957.780 dólares australianos (580 mil euros) à plataforma de mensagens Telegram pela demora em esclarecer as medidas para combater material terrorista e a exploração sexual infantil.

Em 2024, a Comissão de Segurança Eletrónica australiana pediu às plataformas e redes sociais YouTube, Facebook, Telegram e Reddit que explicassem os esforços que estão a tomar contra a publicação de material ligado a abuso infantil e violência extremista.

O regulador disse em comunicado que o Telegram respondeu com um atraso de cinco meses. A rede social deveria ter enviado as respostas antes de 06 de maio, mas só o fez a 13 de outubro.

A transparência atempada não é um requisito voluntário na Austrália e esta ação reforça a importância de todas as empresas cumprirem a lei australiana“, disse a comissária de segurança eletrónica, Julie Inman Grant.

A comissão considerou que o atraso da Telegram prejudicou o trabalho do regulador na implementação das medidas de segurança eletrónica, refere o texto.

A punição surge numa altura em que a plataforma de mensagens está sob crescente escrutínio desde que a França iniciou uma investigação, em agosto de 2024, sobre a alegada utilização da aplicação para atividades ilegais.

O fundador da aplicação, Pavel Durov, está em liberdade sob fiança e está a ser investigado por 12 crimes de disseminação de conteúdo criminoso, como tráfico de droga, pornografia infantil ou fraude, através do Telegram.

A Comissão Australiana pediu às empresas tecnológicas que sejam transparentes para evitar que as plataformas sejam mal utilizadas, especialmente no que diz respeito à disseminação online de material extremista.

Descobrir como e onde algumas destas plataformas podem estar a falhar (e também a ter sucesso) em lidar com este conteúdo é vital para proteger a comunidade e elevar os padrões de segurança em todo o setor, especialmente quando se trata deste conteúdo abominável“, concluiu Grant.

O governo australiano, que aprovou em 2021 uma lei que exige a cooperação das empresas tecnológicas, tem tentado controlar as plataformas de Internet e em novembro proibiu os menores de 16 anos de aceder às redes sociais.

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Conferência New Money regressa para debater segurança dos pagamentos digitais

  • ECO
  • 24 Fevereiro 2025

O evento acontece a 20 de maio, na Morais Leitão, em Lisboa. Outro dos temas em destaque será os impactos do Regulamento MiCA no sistema financeiro nacional.

No dia 20 de maio, na Morais de Leitão, em Lisboa, acontece a 5.ª edição da Conferência New Money – New Wave of Digital Money. Numa manhã, irão estar reunidos especialistas do setor da indústria financeira e prestadores de serviços a entidades que prestem serviços com criptoativos para discutir os impactos do Regulamento MiCA no sistema financeiro nacional e interceções com a resiliência operacional digital.

Para assistir ao evento ao vivo, deve inscrever-se aqui.

PROGRAMA:

10:00 Abertura

António Costa, Diretor do ECO

10h15 Impactos do Regulamento MiCA no sistema financeiro nacional e interceções com a resiliência operacional digital

Miguel Trindade Rocha, Partner da stinma e Presidente Executivo do OPCR
João Matos Cruz, Vice-Presidente da ANIPE
Catarina Veloso, Director, Regulatory and Compliance da Notabene
Moderação: Vera Esteves Cardoso, Consultora da Morais Leitão e Nicole Fortunato, Associada Coordenadora da Morais Leitão

11h15 Coffee-Break

11h30 Pagamentos: como compatibilizar crescentes expectativas de usabilidade dos consumidores com as maiores exigências de segurança

Tiago Oom, Head of Merchant Acquiring da Unicre
Moderação: Tiago Freire, Subdiretor do ECO

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Tribunal de Instrução confirma acusação contra Salgado por fraude fiscal qualificada

O Tribunal de Instrução Criminal confirmou integralmente a acusação deduzida pelo Ministério Público contra Salgado e o seu primo pela prática de crimes de fraude fiscal qualificada.

O Tribunal Central de Instrução Criminal confirmou integralmente a acusação deduzida pelo Ministério Público num processo de fraude fiscal do Universo BES. A acusação é contra Ricardo Salgado e o seu primo, Manuel Fernando Espírito Santo Silva, pela prática de um crime de fraude, dois crimes de fraude fiscal qualificada (um dos quais em coautoria) e de um crime de fraude fiscal qualificada (em coautoria), respetivamente.

“Por despacho de pronúncia proferido esta sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025, o Tribunal Central de Instrução Criminal confirmou integralmente a acusação deduzida pelo Ministério Público do DCIAP no processo de fraude fiscal do Universo BES“, lê-se no comunicado publicado no site oficial do Ministério Público.

A acusação, deduzida em janeiro de 2024, estima um prejuízo de cerca de 5,5 milhões de euros para os cofres do Estado português, tendo o Ministério Público deduzido o correspondente pedido de indemnização civil.

“Os factos constantes da acusação reconduzem-se à auto atribuição de honorários, através de entidades não residentes pertencentes ao Grupo Espírito Santo, mormente a Espírito Santo International, SA, ou seja, com recurso ao que foi comummente conhecido por saco azul do GES”, referia o comunicado do Ministério Público. O processo teve origem em certidão extraída do processo principal do Universo Espírito Santo.

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Ações sorriem com resultado das eleições na Alemanha. Bunds e euro também valorizam

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Fevereiro 2025

Principal índice da Bolsa de Frankfurt lidera ganhos entre os congéneres na Europa. Obrigações alemãs sobem, assim como o euro face ao dólar.

As ações e as obrigações alemãs estão a subir esta segunda-feira, depois de os conservadores terem vencido sem maioria absoluta as eleições legislativas antecipadas na Alemanha, tal como apontavam as sondagens, enquanto os investidores aguardam pelas negociações para a formação de um novo governo de coligação.

O DAX, principal índice da Bolsa de Frankfurt, é mesmo o que mais sobe (+0,8%) entre os congéneres europeus esta manhã. Seguem-se o PSI, em Lisboa, que soma ganhos de 0,35%, e o espanhol IBEX 35 (+0,2%).

Mais cautelosos, o pan-europeu Stoxx 600 e o britânico FTSE 100 abriram na linha de água, e, em Paris, o índice CAC 40 recua mesmo 0,2%.

Já a taxa de rendibilidade das Bunds alemãs a 10 anos, que serve de referência para a Zona Euro, subia 2 pontos base, para 2,48%, na manhã desta segunda-feira, enquanto o euro valorizava 0,44% face ao dólar norte-americano.

Os investidores esperam que o próximo Governo na Alemanha reforme o chamado travão da dívida para aumentar a despesa fiscal e impulsionar a maior economia da Zona Euro, sobretudo face à pressão da nova administração norte-americana para que os países europeus invistam mais na sua própria Defesa.

“No final, [foi] um resultado que se aproximou das últimas sondagens e deverá ser um resultado muito favorável ao mercado”, disse Peter Schaffrik, estratega macro global da RBC Capital Markets, citado pela Reuters.

Embora Merz pareça determinado a aliviar o chamado travão da dívida, que limita o endividamento anual a 0,35% do PIB, não será fácil porque ele precisará de uma maioria de dois terços no Parlamento”, reconhece Susannah Streeter, chefe de mercados da Hargreaves Lansdown.

O bloco dos conservadores alemães, CDU/CSU, liderado por Friedrich Merz, venceu as eleições deste domingo com 28,6% dos votos, seguido pelo partido de extrema-direita AfD (20,8%), segundo dados oficiais.

Um novo governo alemão com uma orientação favorável às empresas pode assegurar um novo impulso muito necessário à enferma economia alemã, sobretudo se se tratar de facto de desregulação e de redução da carga fiscal.

Christoph Berger

CIO de Ações da Europa da AllianzGI

O Partido Social-Democrata (SPD), do chanceler cessante Olaf Scholz, obteve cerca de 16,4% nas eleições de domingo, enquanto os Verdes, parceiro de coligação, tiveram cerca de 11,6% dos votos. A Esquerda (Die Linke) alcançou cerca de 8,8%, acima dos 4,9% de 2012.

Friedrich Merz prepara-se agora para encetar negociações para a formação de um novo Governo de coligação. Ainda não é claro se este incluirá um ou dois parceiros.

“Um novo governo alemão com uma orientação favorável às empresas pode assegurar um novo impulso muito necessário à enferma economia alemã, sobretudo se se tratar de facto de desregulação e de redução da carga fiscal. Isto também pode revitalizar o consumo alemão e, por conseguinte, o crescimento económico alemão”, sublinha Christoph Berger, Diretor de Investimento (CIO) de Ações da Europa da Allianz Global Investors (AllianzGI).

Na sequência das eleições alemãs, a XTB refere que “a coligação entre a CDU e o SPD – parece ser a alternativa mais viável, pelo menos a curto prazo e provavelmente positiva tanto para o euro como para o DAX, o principal índice bolsista alemão.

“No entanto, a médio e longo prazo, ainda não é claro se o DAX acabará por considerar este resultado eleitoral como positivo ou negativo”, acrescenta a corretora.

Estabilidade na confiança empresarial

Esta terça-feira, na ressaca do ato eleitoral, foram publicados dados sobre a confiança dos empresários na Alemanha em fevereiro, que se mantinha estável antes da ida às urnas, quando o inquérito foi realizado.

O Instituto Alemão de Investigação Económica (Ifo) informou que o índice de confiança dos empresários para o conjunto da Alemanha se manteve em 85,2 pontos em fevereiro, valor idêntico ao verificado em janeiro. A avaliação do estado atual da economia piorou, mas as expectativas para os próximos meses melhoraram.

O instituto Ifo compila este indicador de confiança com as respostas de 9.000 empresas dos setores da indústria transformadora, dos serviços, do comércio grossista e retalhista e da construção.

As empresas inquiridas mostraram-se menos satisfeitas com a sua situação atual, mas melhoraram as suas perspetivas. “A economia alemã está à espera”, afirmou o presidente do Ifo, Clemens Fuest, ao apresentar o inquérito de confiança.

No setor da indústria transformadora, a confiança dos empresários melhorou porque as empresas estão menos pessimistas em relação aos próximos meses, embora considerem que a sua situação atual é pior. Além disso, a evolução das encomendas estabilizou no setor da indústria transformadora.

A confiança piorou no setor dos serviços porque as empresas estão menos satisfeitas com a sua situação atual e avaliam as suas perspetivas de forma menos favorável.

O ceticismo aumentou especialmente nos setores dos transportes e da logística.

No setor do comércio, tanto grossista como retalhista, a confiança aumentou. E no setor da construção, a confiança dos empresários aumentou porque as perspetivas são menos pessimistas, embora as empresas tenham afirmado que continua a haver falta de encomendas.

Crescimento mínimo no trimestre, prevê Bundesbank

Entretanto, o Bundesbank, banco central da Alemanha, observou esta segunda-feira que a economia alemã continua estagnada e prevê um crescimento mínimo no primeiro trimestre, depois de uma contração de 0,2% no quarto trimestre de 2024 em relação ao trimestre anterior.

No boletim mensal de fevereiro, os economistas do Bundesbank afirmam que “tudo considerado, a economia poderá crescer no primeiro trimestre”. Mas “na tendência básica, a economia alemã continua como antes, presa na estagnação”, acrescenta o banco central alemão.

O Bundesbank sublinha que o enfraquecimento acentuado das exportações é um dos fatores que travam o crescimento económico da Alemanha.

“O consumo privado está a beneficiar do forte crescimento dos salários. No entanto, as perspetivas do mercado de trabalho estão a piorar”, o que faz com que a insegurança dos consumidores aumente e o consumo privado diminua, segundo os economistas do Bundesbank.

A produção na indústria também voltou a cair, enquanto a situação no setor da construção melhorou. “Dado o agravamento da sua posição concorrencial, a indústria alemã não pôde beneficiar do crescimento dos mercados de vendas no estrangeiro”, afirma o Bundesbank.

As exportações alemãs e a produção industrial são a principal preocupação do Bundesbank, especialmente o setor automóvel e os setores de energia intensiva.

A produção industrial caiu acentuadamente em dezembro devido à fraca produção automóvel. Excluindo estes setores, a produção industrial teria aumentado.

“A procura de produtos industriais alemães é fraca”, como mostra a queda das encomendas recebidas no setor da indústria transformadora em janeiro. A utilização da capacidade no setor industrial alemão tem vindo a diminuir desde outubro de 2022.

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Mónica Lemos reforça equipa da Franco Zibaia

Transitando da AMMC Legal, a advogada Mónica Lemos integrou a equipa da Franco Zibaia na qualidade de consultora sénior.

A Franco Zibaia reforçou a equipa com a integração da consultora sénior Mónica Lemos. A advogada transita da AMMC Legal.

“Estamos muitos entusiasmados com a integração da Mónica na nossa equipa. Com cerca de 20 anos de experiência, a Mónica possui uma trajetória profissional notável. Esta integração é um marco muito importante na nossa estratégia de crescimento e um sinal evidente da nossa aposta na construção de uma equipa coesa e de excelência”, sublinha em comunicado a sócia fundadora Catarina Franco Madeira.

Segundo a sócia, com a contratação de Mónica Lemos reforçam a oferta atual como também alargam o portfólio de serviços em áreas. “A experiência e conhecimento adquiridos pela Mónica ao longo das últimas duas décadas, a par das suas qualidades humanas, são uma garantia de que esta integração muito contribuirá para a consolidação e expansão do nosso projeto“, acrescenta.

Assim, a Franco Zibaia reforça a sua prática atual e estende a sua atividade a novas áreas: Urbanismo e Ordenamento do Território, Ambiente – incluindo Transição Energética, Alterações Climáticas e ESG -, bem como Proteção de Dados, Prevenção da Corrupção e Whistleblowing.

O novo reforço da Franco Zibaia tem prestado assessoria e consultoria jurídica a entidades públicas, incluindo a autarquias locais, bem como a entidades privadas, nas áreas do Direito Administrativo, Ordenamento do Território, Urbanismo, Ambiente, Energia e Regulação das Alterações Climáticas, Direito da Função Pública, Contencioso Administrativo e Civil. Tem ainda experiência em Proteção de Dados e Compliance.

Mónica Lemos tem ainda acompanhado múltiplos procedimentos administrativos e de contratação, relativos a diferentes atividades económicas e a diversos regimes de licenciamento. Assessorou, ainda, a implementação de políticas de proteção de dados e de canais de denúncia, na vertente jurídica, possuindo uma vasta experiência no patrocínio de processos judiciais.

Foi ainda adjunta no Gabinete do Secretário de Estado do Ambiente e Ordenamento do Território e técnica especialista no Gabinete do Secretário de Estado do Empreendedorismo, Competitividade e Inovação. Foi também assessora jurídica do gabinete do vice-presidente e membros do Conselho Superior da Magistratura, tendo sido responsável pelo contencioso.

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União Europeia aprova 16.º pacote de sanções à Rússia no terceiro aniversário da guerra na Ucrânia

  • Joana Abrantes Gomes
  • 24 Fevereiro 2025

A 'luz verde' foi dada na reunião desta manhã dos ministros dos Negócios Estrangeiros da UE, numa reunião em Bruxelas na qual participa o chefe da diplomacia portuguesa, Paulo Rangel.

Com António Costa e Ursula von der Leyen de visita a Kiev para assinalar o terceiro aniversário do início da invasão russa da Ucrânia, Bruxelas anunciou o 16.º pacote de sanções contra Moscovo, tendo em vista “aumentar ainda mais a pressão” sobre a economia russa e o financiamento da guerra.

Em comunicado, a Comissão Europeia detalha que as novas sanções à Rússia visam setores como a energia, o comércio, os transportes, as infraestruturas e os serviços financeiros, incluindo ainda “medidas destinadas a combater a evasão”. Visam mais 48 pessoas e 35 entidades.

“Com este forte pacote de sanções, a Europa está a responder com unidade e determinação para demonstrar o nosso empenho inabalável em apoiar a Ucrânia e o seu povo”, afirma a comissária para os Serviços Financeiros, a portuguesa Maria Luís Albuquerque, citada no comunicado.

Conheça as principais medidas do pacote de sanções

  • Proibição das importações comunitárias de alumínio primário da Rússia;
  • Inclusão de 74 novos navios na lista de embarcações da frota sombra ou que contribuem para as receitas energéticas da Rússia;
  • Restrições específicas às exportações de 53 novas empresas que apoiam o complexo militar-industrial russo ou que participam na evasão às sanções, das quais 34 empresas de outros países que não a Rússia;
  • Restrições à exportação de produtos de dupla utilização como precursores químicos, software relacionado com máquinas-ferramentas de controlo numérico computorizado (CNC) e minérios e compostos de crómio;
  • Proibição total do armazenamento temporário ou da colocação de petróleo bruto ou de produtos petrolíferos russos em portos da UE ao abrigo de procedimentos da Zona Franca;
  • Alargamento da atual proibição de software para restringir a exportação, o fornecimento ou a prestação de software de exploração de petróleo e gás;
  • Impede o aumento da propriedade russa para mais de 25% nas empresas de transporte rodoviário da UE, colmatando assim potenciais lacunas para contornar as sanções existentes;
  • Mais 13 bancos adicionados à lista de entidades sujeitas à proibição de prestação de serviços especializados de mensagens financeiras;
  • Prorrogação da proibição de transações para permitir à UE elaborar uma lista das instituições financeiras e dos fornecedores de ativos criptográficos que participam na evasão ao limite máximo imposto ao preço do petróleo;
  • Proibição dos serviços de construção prestados por operadores da UE na Rússia;
  • Proibição total de transações em dois aeroportos de Moscovo (Vnukovo e Zhukovsky), quatro aeroportos regionais e os portos de Astrakhan, no Volga, e Makhachkala, no Mar Cáspio. Foram também incluídos os portos marítimos de Ust-Luga e Primorsk, no Mar Báltico, e de Novorossiysk, no Mar Negro;
  • Suspensão de mais oito órgãos de comunicação social.

(Notícia atualizada às 9h51)

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“Sem o turismo a marca e o projeto Black Pig não teriam o crescimento que têm hoje”

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  • 24 Fevereiro 2025

O CEO e fundador Black Pig Gin explica a importância dos turistas para a promoção e crescimento do projeto, que no último ano contou com mais de 120 mil visitantes.

Miguel Ângelo Nunes, CEO e fundador Black Pig Gin, conta com o Turismo pela importância extrema que esta atividade tem para o crescimento do projeto, o primeiro parque temático de Gin em todo o mundo. No último ano foram mais de 120 mil os visitantes do parque Black Pig, 95% dos quais fora do seu município. Estes clientes, por sua vez, são vitais na promoção e no crescimento do projeto e isto só é possível graças a uma forte aposta no turismo.

O que é o projeto Eu conto com o Turismo?

Um empresário do têxtil, uma varina da Nazaré, um vendedor de bolas de Berlim, a proprietária de uma loja de produtos dos Açores, um piloto de voos de recreio, uma empresária do setor vinícola… e tantos, tantos outros. Todos nós, na verdade. Todos somos beneficiários do turismo e contamos com o turismo para melhorar as nossas vidas.

O turismo tem vindo a assumir um papel crescente na economia portuguesa e é o principal responsável pela maioria dos indicadores positivos dos últimos anos. Cria emprego, anima o tecido empresarial, revitaliza as cidades.

O projeto Eu conto com o Turismo tem como objetivo dar voz a pessoas, mais e menos conhecidas, das mais variadas atividades e regiões, que, de alguma forma, beneficiam do turismo.

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Empresas da saúde com recorde de 4 mil milhões em exportações

A fileira da saúde está mais sã no que toca ao comércio internacional. Pela primeira vez, alcançou os 4 mil milhões em vendas fora de Portugal. Já são 183 os países de destino.

Os negócios portugueses da saúde estão mais ‘saudáveis’ a nível internacional e a culpa é dos medicamentos e do mercado alemão. As empresas deste setor conseguiram terminar 2024 com um recorde de mais de 4 mil milhões de euros em exportações, pela primeira vez, o que corresponde a um aumento de 21,7% em relação ao ano anterior.

Ainda longe do aumento das tarifas anunciado por Donald Trump, que irá impactar as empresas, as exportações da fileira da saúde alcançaram um valor total de 4,036 mil milhões de euros, de acordo com os dados da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) e do Instituto Nacional de Estatística (INE), compilados esta segunda-feira pela associação Health Cluster Portugal – Polo de Competitividade da Saúde, que reúne o ecossistema.

“O crescimento consistente e contínuo das exportações reflete a aposta na internacionalização e a capacidade de Portugal enquanto fornecedor de produtos inovadores e de qualidade. O setor da saúde tem-se demonstrado bastante dinâmico, mesmo num contexto global cada vez mais desafiador, e continua a afirmar-se como motor de desenvolvimento económico e social do país”, afirmou o diretor executivo do Health Cluster Portugal, Joaquim Cunha.

O Health Cluster Portugal defende que a tendência de crescimento continua, até porque as exportações desta indústria já representam 5,1% do total das exportações nacionais. É graças às chamadas preparações farmacêuticas (medicamentos), que registaram o valor mais elevado do total das exportações (82,8%), o equivalente a mais de 3 mil milhões de euros.

Seguem-se logo em segundo lugar os dispositivos médicos, que alcançaram um volume total na ordem dos 500 milhões de euros, seguidos dos produtos farmacêuticos de base, que representam 3,8% do total das exportações.
Atualmente, a fileira portuguesa da saúde exporta para 183 mercados.

Na tabela dos cinco maiores destinos mantêm-se os Estados Unidos, com um volume de exportações de produtos de saúde que ascendeu aos 29,6% em 2024, seguidos da Alemanha com 27,5% – país onde o aumento, em termos homólogos, foi mais significativo – e a Espanha, a França e a Bélgica, respetivamente.

Em Portugal, o setor da saúde tem cerca de 118 mil empresas, que empregam aproximadamente de 424 mil pessoas, e representa um volume de negócios anual superior a 40 mil milhões de euros e um valor acrescentado bruto de cerca de 14 mil milhões de euros.

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Industriais alemães pressionam “urgente” formação de “governo estável e funcional”

  • Lusa
  • 24 Fevereiro 2025

Líder da poderosa Federação das Indústrias Alemãs diz ser necessário “sair rapidamente do impasse em questões-chave”, como a redução da burocracia, o investimento público, a energia ou a segurança.

A Federação das Indústrias Alemãs (BDI) já reclamou um processo rápido na formação de um governo de coligação na sequência das eleições legislativas na Alemanha, sublinhando a urgência de reformas para reanimar a principal economia da Europa.

“A economia alemã precisa urgentemente de um governo estável e funcional, com uma maioria clara no centro democrático”, afirmou o presidente da BDI, Peter Leibinger, numa altura em que ainda não há resultados oficiais das eleições, ganhas pelos conservadores da CDU, que terão no entanto de encontrar um ou mais parceiros de coligação para formar governo.

Apontando que é necessário “sair rapidamente do impasse em questões-chave”, como a redução da burocracia, investimento público, energia e segurança, Leibinger advertiu que, “quanto mais tempo a incerteza persistir, maior será a relutância das empresas e dos consumidores em investir, enfraquecendo assim o país”.

A Federação das Indústrias Alemãs é a organização de cúpula da indústria alemã, representando 39 associações industriais e mais de 100 mil empresas, com cerca de 8 milhões de trabalhadores.

A Alemanha, dependente da energia russa barata, viu a situação económica agravar-se há três anos, com a invasão da Ucrânia pela Rússia e subsequente imposição de sanções contra o Kremlin, o que fez disparar os custos da energia.

Por outro lado, as exportações, principal motor da terceira maior economia do mundo e a maior da Europa, estão a ser afetadas pela concorrência chinesa e ameaçadas pelas tarifas anunciadas pela nova administração norte-americana, desde a posse de Donald Trump como Presidente dos Estados Unidos.

A OCDE prevê que a Alemanha terá o menor crescimento económico da União Europeia, após dois anos de recessão.

Nas suas primeiras declarações após a divulgação das projeções, o líder da União Democrata-Cristã (CDU) e futuro chanceler, Friedrich Merz, disse pretender formar rapidamente uma coligação governamental, afirmando que “o mundo lá fora não está à espera da Alemanha e não está à espera de longas conversações de coligação em negociações”.

“Precisamos de voltar a funcionar rapidamente, para podermos fazer o que temos a fazer a nível interno e recuperar a nossa presença na Europa, para que o mundo possa ver que a Alemanha está novamente a ser governada de forma fiável”, disse, admitindo, contudo, que “não será uma tarefa fácil”.

Merz reiterou ainda a rejeição categórica a qualquer cooperação com o partido de extrema-direita AfD, que pouco antes se oferecera para integrar um futuro governo.

De acordo com as mais recentes projeções das eleições legislativas antecipadas de hoje, a CDU obterá 28,4 a 28,6 % dos votos, enquanto a extrema-direita da AfD deverá superar os 20%, quedando-se os socialistas do SPD de Scholz pelos 16,3 a 16,4 %.

Se estes resultados se confirmarem, CDU e SPD ficariam aquém dos 316 lugares necessários para uma maioria no Bundestag (câmara baixa do parlamento) e o futuro Governo alemão voltaria a ter de ser integrado por uma terceira força política.

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“O valor de uma empresa está na sua execução, porque a ideia em si vale zero”

  • ECO
  • 24 Fevereiro 2025

Paulo Andrez acredita que o sucesso de uma startup está na execução, não na ideia. O empreendedor e Business Angel defende a mitigação de riscos e a mudança de mentalidade sobre o fracasso.

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Paulo Andrez, empreendedor e Business Angel, é um verdadeiro símbolo do empreendedorismo em Portugal. Começou cedo, aos 18 anos, a vender produtos portugueses em Inglaterra, batendo porta a porta e agendando reuniões com potenciais clientes. “Agendei durante um mês mais de 100 reuniões. Dessas, 90 não tiveram interesse, mas houve 10 que mostraram alguma curiosidade. No final, comecei a vender para três empresas e percebi uma nova oportunidade de negócio.” Foi assim que montou uma fábrica de barricas e vasos de madeira para exportar para o Reino Unido, enquanto ainda estudava na universidade.

"Sempre que viajo, vejo oportunidades de negócio, só não tenho tempo para desenvolver todas. A perspetiva de olhar para as coisas e perceber oportunidades de negócio, penso que é algo muito importante para qualquer empreendedor”

Paulo Andrez, empreendedor e Business Angel

Para o empreendedor, a oportunidade pode estar em cada esquina. “Sempre que viajo, vejo oportunidades de negócio, só não tenho tempo para desenvolver todas. A perspetiva de olhar para as coisas e perceber oportunidades de negócio, penso que é algo muito importante para qualquer empreendedor”, diz.

Paulo Andrez nunca trabalhou por conta de outrem e acredita que o sucesso de uma startup não está apenas na ideia, mas na sua execução. “O valor de uma empresa está na sua execução, porque a ideia em si vale zero”, explica. Defende que muitos empreendedores na Europa dependem demasiado do financiamento público em vez de se focarem na mitigação de riscos. Um problema que, para o empreendedor, começa na mentalidade. “Há muito dinheiro nos privados e há investidores, o problema é que do lado dos empreendedores há excesso de risco e o Estado pode ajudar a reduzir o risco”, refere.

Paulo Andrez, empreendedor e Business Angel, é o 18º convidado do podcast E Se Corre Bem?

A forma como se encara o fracasso precisa de mudar, principalmente na Europa. “Nos EUA, os empreendedores assumem os seus erros e não têm medo de dizer onde falharam e o que aprenderam. Na Europa, tentam sempre justificar os seus falhanços com terceiros”, explica.

Autor do livro Startup Risco Zero, Paulo Andrez investe em negócios que demonstram capacidade de execução e resiliência. Para quem quer empreender, deixa um conselho: “90% das pessoas que têm uma ideia não cria o seu negócio. Mas não há razão para isso. Há sempre uma forma de encontrar uma solução”.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

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