Habit e Oney lançam seguros integrados na compra de equipamentos desportivos da Deporvillage

  • ECO Seguros
  • 14 Janeiro 2025

Clientes da Deporvillage podem adquirir o seguro diretamente nas lojas físicas e, em breve, online. "O nosso objetivo é tornar o seguro o mais simples possível para os consumidores", diz CEO da Habit.

A Oney Servicios Financieros e a Oney Insurance uniram-se à Habit, insurtech que fornece tecnologia e plataformas para a distribuição de seguros, para oferecer soluções de seguros personalizadas aos clientes da Deporvillage, um dos maiores retalhistas online de desporto da Europa. Segundo comunicado pela Habit, a partir desta semana, é possível adquirir seguros contra danos acidentais para equipamentos de fitness e produtos de mobilidade diretamente nas lojas físicas da Deporvillage, com a funcionalidade prevista para chegar em breve à sua plataforma online.

Domingos Bruges, CEO da Habit: “O nosso objetivo é tornar o seguro o mais simples possível para os consumidores”.

Os clientes da Deporvillage já podem proteger os seus equipamentos com planos de um ou dois anos. Estão disponíveis seguros de danos acidentais para equipamentos de fitness e máquinas de ginásio e seguros de danos acidentais e roubo para produtos de mobilidade, incluindo bicicletas e trotinetes. Em breve, a oferta será ampliada para incluir a proteção de dispositivos eletrónicos, consolidando a iniciativa como uma solução abrangente para proteger bens de alto valor.

A Oney Servicios Finanieros e a Oney Insurance juntaram-se à Habit para integrar seguros diretamente na experiência de compra, de forma simples e eficiente. Segundo Salvador Loscertales Martín, diretor-geral da Oney Servicios Financieros, o objetivo da colaboração é “simplificar e melhorar a experiência do consumidor”, trazendo uma abordagem inovadora para a oferta de seguros no setor desportivo. Loscertales Martín acrescentou que a integração representa um passo importante para redefinir a forma como os seguros “são oferecidos e consumidos na indústria de equipamentos desportivos”

Com acidentes e roubos a serem as preocupações comuns entre clientes, a Deporvilagge considera a parceria como “um valor acrescentado significativo para a sua base de clientes oferecendo-lhes uma forma simples de proteger as suas compras de alto valor”. Para Jordi Satué, CFO da Deporvillage, o compromisso da empresa é proporcionar o máximo de conveniência aos clientes, e a introdução de seguros embutidos está perfeitamente alinhada com essa missão.

“O nosso objetivo é tornar o seguro o mais simples possível para os consumidores, e esta parceria demonstra o poder de integrar seguros na jornada do cliente, proporcionando proteção instantânea sem necessidade de processos adicionais.”, afirmou Domingos Bruges, CEO da Habit. “

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Trump anuncia que vai criar organismo para cobrar impostos a outros países

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2025

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu vai criar um organismo para "cobrar tarifas aduaneiras, impostos e todas as receitas de origem estrangeira".

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou esta terça-feira que vai criar um organismo para “cobrar tarifas aduaneiras, impostos e todas as receitas de origem estrangeira”, comparando-o ao Internal Revenue Service (IRS), que cobra impostos aos norte-americanos.

Vamos começar a cobrar àqueles que lucram às nossas custas com o comércio, e eles começarão a pagar, FINALMENTE, a parte que lhes cabe”, escreveu Trump, numa mensagem na sua rede social, Truth Social.

Segundo Trump, o Serviço de Receitas Externas (ERS, na sigla em inglês), como se designará, será lançado a 20 de janeiro, dia da sua posse como 47.º Presidente dos Estados Unidos, em que se espera que tome as primeiras decisões do seu segundo mandato na Casa Branca (2025-2029).

O republicano criticou também os “acordos comerciais suaves e pateticamente fracos” até agora em vigor.

“A economia norte-americana proporcionou crescimento e prosperidade ao mundo, enquanto nos tributava a nós mesmos”, afiançou.

Há meses que Trump insiste em impor mais tarifas aduaneiras, tendo chegado a afirmar que “tarifa” é, para si, “a palavra mais bonita do dicionário”.

Entre outras coisas, o republicano – que cumpriu um primeiro mandato presidencial recheado de polémicas entre 2017 e 2021 – indicou que imporá uma taxa aduaneira de 25% ao México e ao Canadá sobre todos os produtos que entrem no país e tenciona aplicar outra, de 10%, a todos os produtos chineses, até que Pequim trave a entrada de fentanil em território norte-americano.

Apesar de não ter fornecido mais pormenores sobre o funcionamento deste novo serviço de impostos, subentende-se que será este organismo a cobrar estas tarifas aos países estrangeiros, caso entrem em vigor, embora os Estados Unidos já tenham o IRS para cobrar impostos.

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Entidade das Contas incapaz de cumprir prazos legais por falta de meios. Há “sérios riscos de prescrição de processos”

  • Lusa
  • 14 Janeiro 2025

"Com a falta extrema de meios humanos e técnicos que nós temos, corremos sérios riscos de prescrição de processos", alerta a presidente da Entidade das Contas.

A presidente da Entidade das Contas alertou esta terça-feira que não consegue cumprir os prazos previstos na lei por falta de meios humanos e técnicos, advertindo que o volume de processos pendentes é imenso e a dificuldade de recrutamento também.

Com a “falta extrema de meios humanos e técnicos que nós temos, corremos sérios riscos de prescrição de processos. Temos andado a lutar para conseguir não declarar a prescrição de qualquer processo, mas o volume de processo pendentes é muito e a dificuldade de recrutamento é imensa“, advertiu Carla Cardador durante uma audição na comissão eventual para o acompanhamento integrado da execução e monitorização da Agenda Anticorrupção.

A presidente da Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) frisou que entidade está a trabalhar para “tentar evitar ao máximo” prescrições, mas defendeu que precisa de ser dotada de meios técnicos, apresentando um conjunto de dados que mostram que a elaboração de decisões é sempre feita no limite dos prazos legais.

Assim, só em dezembro de 2024 é que a entidade proferiu 12 decisões sancionatórias relativamente às eleições legislativas de 2019, cujo prazo de prescrição se esgotava em fevereiro de 2025. Atualmente, ainda ainda a elaborar decisões relativamente a eleições como as autárquicas de 2017, as regionais dos Açores de 2020 ou as presidenciais de 2021.

“Como se verifica inequivocamente, a ECFP não consegue desenvolver a sua atividade nos prazos previstos na lei, existindo uma grande dilação entre a apresentação de contas e a decisão final sancionatória, caso existam irregularidades no processo”, referiu a presidente da ECFP.

Entre os fatores que identificou que dificultam a atividade da entidade, Carla Cardador destacou em particular a “falta extrema de meios humanos e técnicos”, frisando que, atualmente, trabalham na ECFP apenas 14 colaboradores, “entre os quais quatro técnicos superiores e cinco prestadores de serviços”, para além da direção (composta pela presidente e dois vogais).

A esta falta de meios humanos, Carla Cardador referiu ainda que a ECFP tem dificuldade em recrutar mais membros, salientando que, em 2024, abriu sete concursos para nove técnicos superiores, “tendo sido apenas possível recrutar um colaborador”, porque a remuneração proposta não é atrativa e a maioria dos que a aceitam “não possuem qualquer experiência em matéria de auditoria nem em matéria de contraordenações”.

“Portanto, o que se verifica é que posições remuneratórias tão reduzidas impedem a admissão do número de técnicos superiores previstos no mapa de pessoal e isso causa uma grave perturbação na atividade da Entidade”, disse.

Questionada pelo deputado do Chega Pedro Correia se essa falta de meios pode afetar a capacidade fiscalizadora da ECFP nas eleições autárquicas deste ano, Carla Cardador admitiu que sim.

“São eleições que nos dão muito trabalho a nível de número de candidaturas e, por isso, é importantíssimo conseguirmos obter um reforço do quadro de meios humanos e técnicos”, afirmou.

Já interrogada pelo deputado do PSD Almiro Moreira se o facto de a ECFP poder recorrer a serviços de auditoria externos não permite mitigar essa falta de meios, Carla Cardador respondeu que essa “tem sido a única forma” entidade tem arranjado para conseguir cumprir os prazos.

“Nós atualmente só temos auditores enquanto prestadores de serviços. Não conseguimos arranjar técnicos, porque só temos orçamento para a primeira e segunda posição remuneratória, que são pessoas sem experiência nenhuma”, referiu.

Carla Cardador defendeu que, para “o regular e eficaz funcionamento da entidade”, é necessário alterar um decreto-lei relativo ao funcionamento da secretaria e dos serviços de apoio do Tribunal Constitucional para reforçar o orçamento da ECFP.

“É necessário ter um reforço dos valores com vista a conseguir aliciar técnicos qualificados e reforçar os meios humanos na área da propaganda política, para robustecer a monitorização. (…) Sem estas premissas, torna-se impossível assegurar o regular funcionamento da entidade e evitar a ocorrência da prescrição de alguns processos”, alertou.

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Sérvulo assessora Lusospace no envio do PoSAT-2, satélite português, a bordo do SpaceX

A equipa multidisciplinar da Sérvulo & Associados foi liderada por Sofia Carreiro, sócia responsável pelo departamento de Comercial e M&A.

A Sérvulo assessorou a LusoSpace, que lançou esta terça-feira o PoSAT-2, o satélite da constelação ATON que se dedicará à monitorização do tráfego marítimo. O Satélite português será lançado a bordo do foguetão Falcon 9 da norte-americana SpaceX, de Elon Musk.

A Sérvulo prestou assessoria jurídica no desenvolvimento, conceção e contratação de serviços necessários ao lançamento do satélite. A equipa multidisciplinar da firma foi liderada por Sofia Carreiro, sócia responsável pelo departamento de Comercial e M&A, e contou com Ana Rita Paínho, sócia responsável pelo departamento de Direito Espacial, Inês Sá, advogada do departamento de TMT, Alberto Saavedra, sócio do departamento de Europeu e Concorrência, e Catarina Marques da Silva, advogada de Comercial e M&A.

Inês Sá, Advogada do departamento de TMT da Sérvulo

“No âmbito da nova área de prática de Direito Espacial, foi um grande desafio para a Sérvulo encabeçar a assessoria deste projeto da LusoSpace, que desenvolve novas áreas de mercado espacial, nomeadamente a monitorização dos oceanos”, realça a equipa que prestou a assessoria.

O lançamento foi feito às 18h48 de terça-feira (hora de Lisboa) da base espacial de Vandenberg, na Califórnia, Estados Unidos. Conforme avançado, em Lisboa, vão estar reunidos representante da área do estudo do espaço em Portugal e altas entidades para comemorar o marco histórico.

O PoSAT-2, o primeiro de uma constelação de 12 microssatélites para monitorização do tráfego marítimo, custou cerca de um milhão de euros e vai permitir receber dados sobre a localização de navios, através de um novo sistema de comunicação naval, possibilitando às embarcações receber alertas de mau tempo ou de possíveis ameaças de piratas e enviar mensagens de socorro.

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Novobanco alarga parceria tecnológica com Nasdaq

  • ECO
  • 14 Janeiro 2025

Para comemorar a expansão desta parceria, o banco português surgiu na semana passada no ledhall da Nasdaq em plena Time Square, em Nova Iorque.

O Novobanco alargou a parceria tecnológica com a Nasdaq, com o banco português a expandir a sua utilização da plataforma Calypso para apoiar as operações no mercado de capitais, segundo anunciou esta terça-feira.

Há mais de uma década que o Novobanco (antigo BES) utiliza a solução para o processamento de back office. Agora irá incorporar a funcionalidade de risco e front office “para integrar totalmente a tecnologia subjacente às suas operações de tesouraria”, esclarece em comunicado.

“Consolidar a nossa função de tesouraria numa única plataforma é mais um passo importante no nosso posicionamento como um banco português independente, sólido e de sucesso”, afirmou Nuno Duarte, diretor de tesouraria e finanças do Novobanco.

“Esta parceria com a Nasdaq vem simplificar a nossa infraestrutura e melhorar a eficiência de nossas operações, ficamos melhor posicionados para oferecer uma experiência mais personalizada e centrada no cliente, enquanto asseguramos um crescimento sustentável”, acrescenta.

Em comunicado, o banco português explica que o Nasdaq Calypso é “uma plataforma global de gestão de comércio multi-asset projetada para agilizar a negociação, compensação, gestão de risco e pós-venda” e que “ao adotar esta solução vai aumentar a sua eficiência operacional e agilidade”.

Para comemorar a expansão desta parceria, o Novobanco surgiu na semana passada no ledhall da Nasdaq em plena Time Square, em Nova Iorque.

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Uría Menéndez assessora a Oakberry na criação de uma joint venture com a Fortitude

A equipa da Uría Menéndez que assessorou a Oakberry na criação da joint venture com a Fortitude foi liderada por Antonio Villacampa Serrano (sócio, M&A) e por Joana Torres Ereio (sócia, M&A).

A Uría Menéndez prestou assessoria jurídica à Oakberry na criação de uma joint venture com a Fortitude, através da constituição da Oakberry Southern Europe, S.A., sociedade que deterá o capital social dos master franqueados da marca Oakberry em Portugal, Espanha e Itália.

A equipa da Uría Menéndez que assessorou a Oakberry na criação da joint venture com a Fortitude foi liderada por Antonio Villacampa Serrano (sócio, M&A) e por Joana Torres Ereio (sócia, M&A) e contou com o apoio dos advogados António Castro Caldas (sócio, Fiscal) e Marta Sampaio Pinto (associada sénior, M&A).

Edifício Uría Menéndez; Marquês de Pombal, Lisboa.

A Fortitude Capital fechou uma parceria com a Oakberry para alavancar a expansão da marca brasileira conhecida pelos “bowls” e “smoothies” de açaí na Europa. O plano passa por triplicar o número de lojas em Portugal, Espanha e Itália para entre 300 e 350, gerar mil empregos e atingir uma faturação combinada na ordem dos 60 milhões de euros dentro de três anos.

A Fortitude é uma empresa de private equity que faz parte da lista das entidades selecionadas para investimento no âmbito do Programa Consolidar, um dos programas de investimento do Fundo de Capitalização e Resiliência (FdCR), gerido pelo Banco Português de Fomento e criado no contexto do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) nacional.

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Vendas da Jerónimo Martins crescem 9,3% em 2024

Dona do Pingo Doce justifica a subida com o "contínuo investimento das insígnias" e o “foco na competitividade de preço". Todas contribuíram para o crescimento do grupo.

As vendas da Jerónimo Martins, dona dos hipermercados Pingo Doce, cresceram 9,3% no ano passado, atingindo 33,5 mil milhões de euros, indicou o grupo esta terça-feira, num comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Este crescimento resultou do “contínuo investimento das insígnias no reforço da competitividade dos preços e da atratividade das propostas de valor”.

“Antecipámos um ano de 2024 difícil, conscientes que a queda da inflação alimentar, acompanhada por uma elevada inflação nos custos, levaria à intensificação da concorrência nos mercados em que operamos e a uma maior pressão sobre o negócio”, afirma o presidente do conselho de administração e CEO, Pedro Soares dos Santos.

“Num contexto em que o consumidor permaneceu cauteloso”, Pedro Soares dos Santos garante que “todas as nossas insígnias investiram no reforço do seu posicionamento de preço, oferecendo as melhores oportunidades de poupança, e, em simultâneo, na melhoria do seu sortido, na experiência global de compra e na expansão da sua presença nos respetivos mercados (com um total de 386 aberturas e 366 remodelações no ano)”.

O grande motor de crescimento do grupo Jerónimo Martins continua a ser a Biedronka. A insígnia polaca faturou o equivalente a 23,6 mil milhões de euros no ano passado, uma subida de 9,6% em termos homólogos, passando a pesar 70,4% no volume de negócios global da companhia. Abriu 187 novas lojas (161 adições líquidas) e remodelou 280 localizações.

No caso do Pingo Doce, as vendas cresceram 4,5%, para 5,1 mil milhões de euros em 2024, num período em que abriu dez novas localizações e encerrou três. Esta insígnia pesou 15,2% no volume de negócios o grupo.

Quanto ao Recheio, as vendas apresentaram um crescimento mais moderado de 1,9%, atingindo 1,4 mil milhões de euros. “Apesar do desempenho do canal Horeca ter refletido alguma contração no consumo interno em out-of-home, o Recheio reforçou o investimento e protegeu sua posição no mercado”, diz o grupo no comunicado enviado à CMVM. Portugal vale menos de 20% das vendas totais do grupo.

No relatório de vendas preliminares relativas ao ano passado, divulgado esta terça-feira, destaca-se ainda a subida de 17% na Colômbia, onde o grupo opera com a insígnia Ara, com as vendas a rondar os 2,9 mil milhões.

Já a “Hebe registou um bom desempenho em 2024″, totalizando vendas de 583 milhões de euros, o que representa um crescimento de 24,3% quando comparado com 2023. As vendas online representaram perto de 20% das vendas totais do ano. A Hebe registou 36 aberturas de lojas no mercado polaco (33 adições líquidas), a que acresceram, no final do ano, a abertura de duas lojas-bandeira na Eslováquia e uma outra na República Checa.

“Neste arranque de 2025, face a um ambiente que permanecerá turbulento e incerto, pelo menos na primeira metade do ano”, Pedro Soares dos Santos antecipa “que o comportamento do consumidor continue a pautar-se por prudência e contenção, e que a dinâmica concorrencial dos mercados se mantenha sob elevada pressão”,

Em dezembro, a dona do Pingo Doce anunciou que pagou uma dívida de 30 milhões ao Estado, após 12 anos a recorrer aos tribunais portugueses para impugnar a cobrança.

A Jerónimo Martins fechou os primeiros nove meses de 2024 com um resultado líquido de 440 milhões de euros, o que representa uma quebra de 21,2% face aos 558 milhões de euros reportados no período homólogo.

(Notícia atualizada às 19h04 com mais informação)

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Administrador de insolvência recomenda liquidação da dona da Visão

Os trabalhadores vão receber esta quarta-feira 25% do ordenado de dezembro. Administrador de insolvência pediu que o plano de Delgado fosse analisado no dia 29, o que foi indeferido.

André Correia Pais, nomeado no início de dezembro administrador de insolvência da Trustin News (TiN), já recomendou ao tribunal a liquidação da dona da Visão, da Exame, da Ativa e da Caras, avançou o próprio ao +M.

A decisão será fundamentada no parecer que entregará no dia 21, oito dias antes da assembleia de credores da empresa, mas, no essencial, André Correia Barros informou no dia 8 de janeiro que a empresa não gera receitas para pagar as despesas. Em simultâneo, pediu ao tribunal para que na mesma assembleia de credores de dia 29 fosse analisada a proposta de plano de recuperação que foi entregue por Luís Delgado no final de dezembro, pedido que foi indeferido.

“Face à situação da empresa, entendo que deve entrar em liquidação. Mas havendo um plano, devia ser apreciado”, aponta.

O objetivo seria, na assembleia de credores, queimar etapas. Ou seja, “o plano podia ser apreciado de forma condicional. Estarão lá dois credores, Autoridade Tributária e Segurança Social, que no conjunto têm mais de 50% da dívida, logo poder de decisão”, diz.

Tendo o pedido sido indeferido — por ainda não ter decorrido o prazo de impugnação da lista de credores –, na assembleia de credores será decidido se se avança para liquidação ou se é marcada uma nova assembleia, que demora sempre no mínimo 20 dias, para analisar a viabilidade de um plano de recuperação. Até lá, e em teoria, a empresa mantinha-se em funções. “Esta indefinição não é boa para ninguém”, resume ao +M.

Entretanto, os cerca de 130 trabalhadores da TiN ainda não receberam os ordenados de dezembro, com apenas 25% do montante a entrar nas suas contas esta quarta-feira, dia 15.

Não me posso afastar é dos factos. A insolvente não gera receitas suficientes para as despesas e a massa insolvente também não está a conseguir gerar receitas suficientes”, comenta, lembrado que no dia 20 há também impostos para pagar, estes já referentes ao mês de dezembro, ou seja, pelos quais é responsável.

Entretanto, para os próximos dias, foi também pedida pelos mandatários de Luís Delgado uma reunião para apresentar o seu plano aos credores. Sobre este, André Correia Pais diz não ter opinião formada, uma vez que ainda não o analisou “do ponto de vista técnico”.

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Corretora Verspieren com aquisições e expansão da equipa

  • ECO Seguros
  • 14 Janeiro 2025

A corretora concretizou a aquisição da Brokinsisurance e integrou as carteiras de João Bernardino e António Domingos. Quer atingir os 80 milhões de euros em seguros no final deste ano.

A corretora Verspieren adquiriu a mediadora de seguros Brokinsurance, sediada em Cantanhede, mantendo-se em atividade os gestores João Guerra e Rui Guerra, até agora proprietários em partes iguais, bem como toda a equipa da Brokinsurance agora enquanto parte da VCS – Vespieren Portugal.

Todos na mesma equipa: Paulo Ferreira Almeida, Diretor Comercial Norte VCS, Rui Guerra e Jorge Guerra, da Brokinsurance, Anabela Azevedo, CFO VCS) e Rogério Dias, CEO da VCS.

Além desta aquisição, a Verspieren iniciou o ano com a integração das carteiras de João Bernardino e António Domingos, um movimento que representa no total um crescimento expressivo de 6,5 milhões de euros em volume de prémios e mais de 750 mil euros em comissões anuais.

No conjunto destas operações, a empresa passa a deter mais quatro escritórios localizados em Loures, Tires, Cantanhede e Vilarinho do Bairro e reforça a sua equipa com mais 12 profissionais especializados na área de seguros, num total de 40 escritórios e de mais de 100 colaboradores.

“Um elemento importante destas operações é a continuidade das marcas associadas às empresas adquiridas, que passam agora a ser ativos estratégicos da Verspieren Portugal”, afirma fonte da empresa acrescentando ser “esta decisão o compromisso da empresa em preservar a identidade e a reputação locais das marcas, enquanto amplia a oferta de serviços sob a sua gestão”.

“Com esta expansão, reforçamos a nossa posição no mercado, mantendo a qualidade e a confiança que sempre nos distinguiram,” afirma Orlando Cardoso, que, enquanto Chief Operating Officer, foi o “grande responsável pelo sucesso na concretização destas operações, para além dos Diretores Comercial Sul e Norte, Ana Matos e Paulo Ferreira Almeida, respetivamente”, refere o comunicado da VCS.

Para a corretora este “é mais um passo para se consolidar como uma referência nacional na corretagem de seguros, ampliando a sua rede de serviços e fortalecendo a sua presença em regiões estratégicas”.

Depois do fecho de 2024 a ultrapassar a meta dos 7 milhões de euros de comissões, a empresa estima agora para 2025 um volume de prémios superior a 80 milhões de euros e mais de 9 milhões de euros de comissões.

Em 2024 a VCS – Verspieren tinha adquirido a Postura Distinta, de Vila Nova de Famalicão, a Giraldo, em Évora, 100% do capital da mediadora Topclasse, com escritório em Algueirão-Mem Martins e realizou também a operação de integração da Alvo Seguro, uma mediadora exclusiva Generali Tranquilidade com base na Maia, bem como da Zita Silva, localizada em Paredes.

Anteriormente a VCS já tinha juntado ao grupo a Macedo’s, a Link, a João Maria Silva, a Serseguro, a Rubisar e a Opinatus.

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Produção automóvel nacional teve segundo melhor ano de sempre em 2024

Disparo de 33% da produção em dezembro elevou o número de unidades produzidas para o valor mais alto desde o recorde atingido em 2019.

A produção automóvel em Portugal cresceu 4,5% em 2024, tendo saído das fábricas nacionais 332.546 veículos no ano passado, segundo dados da Associação Automóvel de Portugal (ACAP) divulgados esta terça-feira.

Foi o segundo melhor ano de sempre para a produção automóvel nacional, depois dos 345.688 automóveis produzidos em 2019.

Concretamente no mês de dezembro, a produção de veículos de todas as categorias disparou 33% em termos homólogos, para 25.337 unidades (ver tabela).

Produção automóvel em Portugal:

Fonte: ACAP

A esmagadora maioria, mais de 20 mil, foram automóveis ligeiros de passageiros, segmento que cresceu 7,3% em 2024. Pelo contrário, os segmentos de ligeiros de mercadorias e de veículos pesados registaram quedas de, respetivamente, 0,6% e 50,4%.

Com quase 98% desta produção direcionada à exportação, a ACAP salienta que “a Europa continua a ser o mercado líder nas exportações dos veículos fabricados em território nacional”, principalmente Alemanha, Itália, França e Espanha.

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Centeno, impostos e défice: os temas ‘quentes’ para Miranda Sarmento no Parlamento

Ministro das Finanças é ouvido esta quarta-feira no Parlamento. Reunião da comissão de vencimentos do Banco de Portugal, contas públicas e impostos são temas que têm marcado as críticas da oposição.

O ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, é ouvido esta quarta-feira na Comissão de Orçamento, Finanças e Administração Pública (COFAP) numa altura em que o Governo tem sido pressionado para esclarecer as alterações às regras de remuneração do secretário-geral. A convocação da reunião da comissão de vencimentos do Banco de Portugal, as contas públicas e os impostos são alguns dos temas que poderão estar em cima da mesa na audição que antecede a da secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, sobre o IMI das barragens.

Nomeação de Hélder Rosalino e a mudança da legislação

O ex-administrador do Banco de Portugal, Hélder Rosalino, que foi apontado para exercer funções como secretário-geral do Governo, desistiu do cargo, após a polémica em torno da sua remuneração, mas o tema continua ‘quente’. Apesar da função ter passado a estar sob a tutela do ministro da Presidência, António Leitão Amaro, é esperado que também o ministro das Finanças seja questionado pelos deputados da COFAP sobre a alteração levada a cabo pelo Governo às regras de remuneração dos quadros dirigentes da nova estrutura de forma a permitir a Rosalino um salário mensal de mais de 15 mil euros, isto é superior ao do primeiro-ministro. A medida originou críticas e levou o PS a pedir a apreciação parlamentar do diploma. Entretanto, foi nomeado para o cargo Carlos Costa Neves.

Reunião da comissão de vencimentos para avaliar salários no Banco de Portugal

A comissão de vencimentos do Banco de Portugal vai voltar a reunir-se mais de uma década depois para avaliar a política salarial do regulador bancário. A convocação foi feita pelo ministro das Finanças, após a polémica em torno do salário de Rosalino e do Banco de Portugal invocar as regras do Eurosistema para não arcar com os custos dessa remuneração. Ao ECO, o supervisor bancário explicou que “no caso dos trabalhadores do Banco de Portugal cedidos para o exercício de funções em entidades públicas, a responsabilidade pelo pagamento das remunerações e outros benefícios de proteção social compete à entidade de destino, de acordo com o quadro legal vigente”. A comissão de vencimentos é composta pelo Ministro das Finanças ou um seu representante, que preside, pelo presidente do conselho de auditoria do Banco de Portugal, Óscar Manuel Machado Figueiredo, e por um antigo governador, designado para o efeito pelo conselho consultivo, liderado por sua vez pelo atual governador, Mário Centeno.

Reforma fiscal

O antigo Presidente da República, Aníbal Cavaco Silva, e o ex-ministro da Economia, Carlos Tavares, lançaram o repto ao Governo de Luís Montenegro para avançar com uma comissão para uma reforma fiscal, ideia bem vista dentro do Executivo e, segundo o comentador Luís Marques Mendes, o Conselho de Ministros desta semana irá aprovar um pacote de simplificação fiscal. Paralelamente, há duas entidades no terreno a trabalhar sobre assuntos fiscais: a comissão para a revisão do processo e procedimento tributário e das ­garantias dos contribuintes e a Unidade Técnica de Avaliação Tributária e Aduaneira (U-Tax), que deverão entregar antes do verão recomendações. A ideia de uma reforma fiscal tem sido defendida por instituições como o Fundo Monetário Internacional (FMI), que sugere a aposta em “medidas fiscais destinadas a simplificar o sistema e a reduzir significativamente as isenções.”

Impostos nos combustíveis

A taxa do imposto sobre os produtos petrolíferos (ISP) nos combustíveis subiu em cerca de três cêntimos a partir de 1 de janeiro, compensando a descida da taxa de carbono em 2025. A medida foi anunciada pelo ministro das Finanças numa audição parlamentar, em 19 de dezembro, que garantiu a estabilidade fiscal para os consumidores, mas tem sido criticada pelo PS. “A 1 de janeiro, a alteração será neutra do ponto de vista dos preços e da carga fiscal. Os portugueses não pagarão mais impostos nos combustíveis, haverá uma composição diferente na tributação sobre os combustíveis”, disse Joaquim Miranda Sarmento. O objetivo passou por avançar com uma reversão parcial das medidas temporárias que foram tomadas durante a crise inflacionista e após a Comissão Europeia ter considerado que a proposta de Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) apresentada pelo Governo não está totalmente alinhada com as recomendações do executivo comunitário.

Excedente ou défice?

O Governo prevê que o Estado tenha registado, em contabilidade nacional, um excedente orçamental de 0,4% em 2024 e que caia ligeiramente para 0,3% este ano. No entanto, no boletim económico de dezembro, o Banco de Portugal prevê um excedente orçamental de 0,6% no ano passado e um regresso aos défices já em 2025, ano para o qual estima um saldo negativo de 0,1%. A instituição liderada por Mário Centeno alertou ainda que o cumprimento das novas regras orçamentais europeias poderá estar em causa. “Ao longo do horizonte, a orientação da política orçamental é expansionista e pró-cíclica, refletindo-se numa deterioração acumulada do saldo primário estrutural superior a dois pontos percentuais do PIB nos anos de 2024 a 2027, num contexto em que o PIB permanece acima do seu potencial”, refere. Neste sentido, advertiu que, se não forem adotadas novas medidas de contenção da despesa ou de aumento da receita, será difícil atingir as metas com as quais o Governo se comprometeu em Bruxelas.

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Meta vai despedir os 5% de trabalhadores com pior avaliação

Num "ano intenso" em que a Meta manterá o foco na inteligência artificial (IA), Mark Zuckerberg decidiu substituir os 3.600 trabalhadores com piores desempenhos na ótica da empresa.

Mark Zuckerberg, criador do Facebook, prepara-se para despedir os cerca de 5% de trabalhadores do grupo Meta com piores avaliações de desempenho, prevendo contratar novas pessoas para ocuparem os mesmos cargos.

O CEO da Meta anunciou esta decisão numa plataforma interna, revelou esta terça-feira a Bloomberg. A percentagem corresponderá a 3.600 pessoas, aproximadamente, assumindo que a empresa norte-americana empregava 72 mil pessoas no final de setembro, de acordo com a agência de informação financeira.

“Esperamos despedir aproximadamente outros 5% dos nossos trabalhadores atuais que estão connosco há tempo suficiente para ter recebido uma avaliação de desempenho”, explicou o gestor, garantindo que os funcionários abrangidos pelo corte terão uma indemnização “generosa”.

Na mesma nota, Zuckerberg afirma que o objetivo é melhorar o processo de gestão da Meta num “ano intenso” em que o foco estará na inteligência artificial (IA), nos óculos inteligentes e no futuro das redes sociais. A Meta também detém o Instagram e o Threads, assim como a plataforma de comunicação WhatsApp.

Esta medida surge no mesmo mês em que a Meta decidiu acabar com o seu programa de verificação de factos nos EUA: “Os verificadores têm sido demasiado orientados politicamente e têm contribuído mais para reduzir a confiança do que para a melhorar, especialmente nos EUA”, disse Zuckerberg, numa decisão que foi interpretada como uma aproximação ao novo Presidente, Donald Trump, que tomará posse no próximo dia 20.

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