Morais Leitão assessora dstelecom em refinanciamento

A equipa multidisciplinar da Morais Leitão responsável pela assessoria jurídica à dstelecom foi liderada por Maria Soares do Lago (Sócia), e incluiu ainda os Sócios Tomás Vaz Pinto e Nuno Peres Alves.

Morais Leitão assessora dstelecom em refinanciamento

A Morais Leitão assessorou a Dstelecom no processo de refinanciamento de dívida e de financiamento do crescimento do grupo Dstelecom, num montante total de até 350 milhões de euros. Este refinanciamento permitiu à Dstelecom aproveitar as atuais condições de mercado para melhorar as condições da dívida existente e, ao mesmo tempo, aumentar os montantes disponíveis para financiamento do investimento previsto para os próximos anos.

A dstelecom é o operador de uma rede de fibra ótica nas zonas de menor densidade populacional do país, com o objetivo de permitir a todos os operadores de telecomunicações prestar aos seus clientes qualquer serviço de comunicações, TV e acesso à Internet disponível no mercado.

A equipa multidisciplinar da Morais Leitão responsável pela assessoria jurídica à dstelecom foi liderada por Maria Soares do Lago (Sócia), e incluiu ainda os Sócios Tomás Vaz Pinto e Nuno Peres Alves, bem como as advogadas Anna Zemskaia, Joana Duro e Sofia Monge de Araújo, contando também com a participação da advogada estagiária Ana Patrícia Magalhães.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Stone Point investe 2,5 mil milhões de dólares na dona da MDS

  • ECO Seguros
  • 30 Junho 2025

O investimento, que avaliou o grupo em 14 mil milhões de dólares, registou uma forte procura por parte de co-investidores ligados à Stone Point, assim como à MDP e à HPS.

O fundo de risco liderado pela Stone Point concluiu o investimento de capital de 2,5 mil milhões de dólares no Grupo Ardonagh, dona da mediadora de origem portuguesa MDS. Deste modo, a Stone Point é agora um grande acionista da Ardonagh, juntamente com a Madison Dearborn Partners (MDP) a HPS Investment Partners (HPS) e outras grandes instituições globais, incluindo uma subsidiária da Abu Dhabi Investment Authority (ADIA).

José Manuel Dias Fonseca, CEO do Grupo MDS: O apoio da Stone Point “será fundamental para expandir a nossa presença nos mercados latino-americano e ibérico e aumentar ainda mais o valor que entregamos aos nossos clientes e parceiros.”.Hugo Amaral/ECO

O investimento, que avaliou o grupo em 14 mil milhões de dólares, registou uma forte procura por parte de co-investidores ligados à Stone Point, assim como à MDP e à HPS. “Com um apoio financeiro tão sólido, a Ardonagh está altamente capacitada para capitalizar as oportunidades de crescimento futuras e gerar valor para os nossos clientes, investidores e colaboradores”, afirmou David Ross, CEO do grupo.

Fundado em 2017 através da fusão de várias empresas de seguros do Reino Unido, o Grupo Ardonagh é agora um dos 20 maiores grupos de corretagem a nível global, gere 18 mil milhões de dólares em prémios e opera em toda a cadeia de valor da distribuição de seguros.

“O investimento da Stone Point Capital representa um forte reconhecimento da solidez do Grupo MDS e um apoio fundamental para a nossa trajetória de crescimento. O seu suporte será fundamental para expandir a nossa presença nos mercados latino-americano e ibérico e aumentar ainda mais o valor que entregamos aos nossos clientes e parceiros.”, afirmou José Manuel da Fonseca, CEO do Grupo MDS.

A Ardonagh adquiriu o MDS Group em dezembro de 2022, expandindo o seu alcance para Portugal, Brasil, Angola e Moçambique. Em 2023, a MDS adquiriu a RSG, sediada no Chile, a Renaissance, no Chipre e, em 2024, anunciou a entrada em Espanha com a aquisição da Cobian Insurance Brokers, em Madrid.

Fundada há mais de 40 anos, a MDS gere anualmente um volume de prémios de mais de 2,7 mil milhões de euros, contando com mais de 2.300 colaboradores, em 54 escritórios em 11 países. Foi a maior corretora de seguros no ano passado em Portugal em termos de receita com um volume de negócios de 42.047.408 de euros.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Advogados do Benfica pedem condenação de Rui Pinto superior a cinco anos

  • Lusa
  • 30 Junho 2025

Rui Pinto responde por 201 crimes de acesso ilegítimo qualificado, 22 de violação de correspondência agravados e 18 de dano informático. Em causa está a "integridade e segurança das informações".

Os advogados que representam o Benfica insistiram esta segunda-feira na condenação do criador do Football Leaks, Rui Pinto, alegando que a pena de prisão não deve ser inferior a cinco anos, e rejeitaram considerar o arguido um denunciante.

No Tribunal Central Criminal de Lisboa, a sessão desta segunda ficou marcada pelas alegações finais dos assistentes no processo Benfica, Benfica SAD e Benfica Estádio, bem como da representante do ex-presidente do clube Luís Filipe Vieira.

“O arguido é praticamente reincidente, não confessou os factos, não revelou um mínimo de arrependimento, estes factos revelam uma personalidade adversa às normas e regras sociais, há uma motivação fútil das suas ações e tem diversidade de alvos. Ponderando tudo isto, será justa uma pena, por mais de uma centena de crimes, mais próxima de um ano do que do limite máximo de 25 anos?”, indagou o advogado Rui Costa Pereira, representante do Benfica, durante a sua intervenção.

Rui Costa Pereira, Senior Associate na VdA Vieira de Almeida, em entrevista ao ECO/Advocatus - 26JAN22

Acusando Rui Pinto de procurar “o melhor de dois mundos” e “atirar areia para os olhos do tribunal”, apregoando vontade de colaborar com a justiça, mas a “entrar mudo e sair calado” do tribunal, recusando-se a responder aos “ofendidos pelos seus crimes”, o advogado do Benfica apontou que o arguido “procurou reinventar” o conceito de denunciante e lamentou não se saber em que processos colaborou.

“Rui Pinto é um justiceiro, e um justiceiro não é um denunciante. Merece proteção reforçada, por força da proximidade que tem, num contexto profissional, com a fonte das informações que acaba por revelar. Tentou comprovadamente extorquir uma das vítimas e apressou-se a montar um esquema que permitisse encobrir as suas motivações”, disse, apontando que “tudo faz para fugir à responsabilidade”.

Desta forma, constatou, o Benfica procurou a “reparação dos danos de natureza não patrimonial que foram provocados pela conduta criminosa de Rui Pinto”, uma vez que os encarnados “gozam de prestígio e reputação que vai além-fronteiras”.

“É evidente que a ação do arguido provocou danos sobre esses valores, dado que a ação do arguido quebrou a imagem de integridade e segurança das informações. Seguiu-se insegurança, incredulidade, desconfiança e incerteza. Por maior que a segurança dos sistemas ou a confiança nas pessoas responsáveis seja, não existe pessoa ou instituição que não considere que pode voltar a acontecer”, salientou.

A representar a Benfica SAD e a Benfica Estádio, o advogado David Silva Ramalho corroborou as acusações e detalhou o que, no seu entender, são incongruências nos argumentos de Rui Pinto, que “não tem uma boa história” e se apresenta em audiência já condenado a quatro anos de prisão, embora tendo a pena suspensa.

“O arguido já foi amnistiado de vários crimes, teve processos suspensos e, agora, sugere-se que a condenação fique no limiar dos cinco anos. Um hacker já foi condenado a seis anos por 28 crimes informáticos. O arguido cometeu, ao todo, cerca de 500 crimes, está a ser julgado por mais de 200 e, a ser condenado, não deverá nunca ser condenado a menos de cinco anos”, realçou ainda o causídico.

Marisa Falcão, representante de Luís Filipe Vieira, o presidente das ‘águias’ à data dos factos, sublinhou que Rui Pinto “nem ousa alegar, em sede de julgamento, a tese de denunciante”, e que devem ser desatendidas as “palavras plasmadas na contestação”, porque “não saíram da boca do arguido” e “não tem valor de prova”.

“Luís Filipe Vieira sentiu-se responsável pela gestão dos danos e viu-se abalado profundamente durante meses pelas consequências que isto teve. Gerou imensa desconfiança entre todos e a fuga de segredos afetou parcerias do Benfica. Teve consequências também na esfera da vida privada. A sua mulher foi incomodada na rua e ele esteve quase um ano deslocado no Seixal para ter sossego”, reforçou.

Rui Pinto responde em julgamento por um total de 241 crimes: 201 de acesso ilegítimo qualificado, 22 de violação de correspondência agravados e 18 de dano informático.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Tribunal Penal Internacional alvo de novo incidente de cibersegurança

  • Lusa
  • 30 Junho 2025

O Tribunal Penal Internacional já tinha sido alvo, em setembro de 2023, de um ciberataque que então qualificou como "sem precedentes".

O Tribunal Penal Internacional (TPI) anunciou esta segunda-feira ter detetado e contido um “novo incidente de cibersegurança sofisticado e direcionado” que ocorreu no final da semana passada.

“Este incidente, o segundo deste tipo contra o TPI nos últimos anos, foi rapidamente identificado, confirmado e circunscrito graças aos mecanismos de alerta e resposta do Tribunal”, de acordo com um comunicado.

Um porta-voz do TPI disse à agência de notícias France-Presse que não podia fornecer mais pormenores sobre quando ocorreu o incidente. “Está em curso uma análise de impacto à escala do Tribunal e já estão a ser tomadas medidas para atenuar os efeitos”, acrescentou o TPI.

Este tribunal tem sede em Haia, cidade que na semana passada acolheu numerosos chefes de Estado e de governo, incluindo o norte-americano, Donald Trump, para a cimeira da NATO. O TPI já tinha sido alvo, em setembro de 2023, de um ciberataque que então qualificou como “sem precedentes”. Suspeitou que o motivo deste último fosse espionagem, mas não deu mais pormenores.

O comunicado não dá qualquer informação sobre um potencial suspeito relacionado com o último ataque, mas o TPI está atualmente a tratar de vários casos muito mediáticos, como o do mandado de detenção contra o Presidente russo, Vladimir Putin, pela deportação de crianças da Ucrânia para a Rússia.

Também o ex-presidente das Filipinas Rodrigo Duterte está detido por este tribunal, aguardando um eventual julgamento por homicídios cometidos durante “a guerra” que desencadeou contra a droga. O TPI também emitiu um mandado de prisão contra o primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, acusando-o de crimes de guerra e crimes contra a humanidade cometidos na operação militar na Faixa de Gaza.

Esta decisão suscitou a indignação dos Estados Unidos, que decidiram impor sanções a altos responsáveis do TPI, incluindo quatro juízes e o procurador-geral Karim Khan. O TPI processa indivíduos suspeitos dos crimes mais graves do mundo, nomeadamente crimes de guerra, crimes contra a humanidade e genocídios.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Unidade de biocombustíveis na Figueira da Foz não pode funcionar sem estudo ambiental, avisa Governo

  • Lusa
  • 30 Junho 2025

A empresa, que investiu cerca de 27 milhões de euros na unidade na Figueira da Foz, pretendia produzir anualmente 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos alimentares usados.

A unidade de biocombustíveis da empresa portuguesa BioAdvance instalada no porto marítimo da Figueira da Foz não tem estudo de impacte ambiental e não pode funcionar, disse esta segunda-feira a ministra do Ambiente e Energia.

“Uma empresa não pode laborar sem um estudo de impacte ambiental positivo”, reforçou Maria da Graça Carvalho na Câmara da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, onde presidiu à assinatura do contrato de alimentação artificial de praia no troço costeiro a sul do concelho (Cova Gala – Costa de Lavos).

A governante respondia desta forma ao presidente da Câmara, Pedro Santana Lopes, que na sua intervenção falou do facto de aquela unidade ter estado a laborar com pareceres positivos de vários organismos públicos e de ter recebido financiamento e obtido empréstimo bancária para a sua construção, mas não possuir as licenças necessárias.

A BioAdvance, sediada no concelho de Pombal (distrito de Leiria), onde tem uma unidade mais pequena, instalou-se junto ao terminal de granéis líquidos do porto da Figueira da Foz, depois de uma candidatura aprovada ao “Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial – Verde” e do projeto ter sido reconhecido com o estatuto de PIN – Projeto de Interesse Nacional.

A empresa, que investiu aproximadamente 27 milhões de euros na unidade, pretendia produzir anualmente 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos alimentares usados, bem como quatro mil toneladas de glicerina.

No entanto, a falta de licenças levou as autoridades competentes a suspenderem o estatuto de projeto PIN e à elaboração de um auto de notícia para a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território, além de muita contestação de autarcas e população, que acendeu o debate político na Figueira da Foz.

“A nossa orientação política é do maior rigor em relação a estes projetos e de ouvir as populações e os autarcas, porque é impossível ter projetos desta dimensão que não sejam aceites pelas populações e autarcas e que tenham impactos negativos no ambiente e difíceis de mitigar”, disse a ministra Maria da Graça Carvalho.

A titular da pasta do Ambiente e Energia disse que a responsabilidade atual é da APA, que “vai ter de se debruçar e decidir se o projeto tem ou não estudo de impacte ambiental”.

“Se não há estudo de impacte ambiental, a empresa não está aprovada. A legislação portuguesa precisa de um estudo de impacte ambiental positivo”, vincou a ministra, remetendo a decisão para a APA. Aos jornalistas, o presidente da APA, Pimenta Machado, disse que o empresário ainda não conseguiu finalizar o processo, que dura há vários meses, sem se alongar em mais comentários.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Mesmo com as mudanças no mundo, sabemos qual é o nosso propósito. Faremos o que for preciso para cumpri-lo”, garante Lagarde

A presidente do BCE alertou que a elevada incerteza levará a uma inflação mais volátil, mas defendeu que as ferramentas do banco central são as corretas para responder aos desafios futuros.

Mesmo com as mudanças no mundo à nossa volta, sabemos qual é o nosso propósito. E faremos o que for preciso para cumpri-lo“. A frase de Christine Lagarde a fazer lembrar o “tudo o que for preciso” de Mario Draghi, quando em 2012, durante a crise das dívidas soberanas prometeu salvar a moeda única, foi proferida após ter alertado que a incerteza internacional deverá levar a uma inflação mais volátil.

Treze anos depois de Mario Draghi o fazer, num contexto diferente e com menos fulgor, a presidente do Banco Central Europeu (BCE) reafirmou o compromisso com a estabilidade de preços, no dia em que a instituição anunciou os resultados da avaliação estratégica que manteve os princípios já em vigor. Na prática, a mensagem de Lagarde era clara: o futuro terá mais incerteza, e por isso a inflação será mais volátil, mas Frankfurt tem a caixa de ferramentas necessária para lhe responder.

“É o nosso futuro que estabelece a lei do nosso hoje”. Foi a citar o filósofo alemão Friedrich Nietzsche que Christine Lagarde abriu o Fórum do BCE numa Sintra mais encalorada do que o habitual. Perante uma plateia de governadores, académicos, especialistas e alguns jornalistas, a presidente do BCE quis sinalizar que as expetativas sobre o futuro funcionam como um pêndulo sobre as decisões da instituição no presente.

“Quando revimos a nossa estratégia na última vez, há quatro anos, o nosso pensamento foi moldado – naturalmente – pelo passado recente: uma década de inflação muito baixa, agravada pela pandemia. Mas, como Nietzsche alertou, existe o perigo de deixar o passado dominar o nosso pensamento. Às vezes, é o futuro – ainda vagamente compreendido – que já está a moldar o nosso presente. E logo após essa revisão, o mundo mudou de formas que não tínhamos previsto“, afirmou.

No discurso que marca o tradicional jantar de boas-vindas oferecido pelo BCE aos convidados na véspera do primeiro dia de discussões, Christine Lagarde defendeu que a avaliação estratégica do banco central “tem sido um exercício de evolução, não de revolução” – “e, de fato, muitas das conclusões já se refletem na nossa conduta atual”.

Christine Lagarde, presidente do BCE, no painel de debate dos governadores © Your Image for the ECB

A presidente do BCE aludia à revisão estratégica conhecida esta segunda-feira e na qual Frankfurt confirmou o objetivo simétrico de 2% para a inflação a médio prazo e destacou que a “simetria exige uma resposta adequadamente vigorosa ou persistente da política monetária a grandes desvios sustentados da inflação em relação ao objetivo, em ambos os sentidos“. A revisão estabelece ainda que “o conjunto de instrumentos disponíveis permanece inalterado e a escolha, a conceção e a implementação dos mesmos possibilitarão uma resposta ágil a novos choques”.

Lagarde recordou que o banco respondeu ao recente choque inflacionista com ações inicialmente “vigorosas” e, em seguida, persistentes, com o objetivo de levar a inflação de volta à meta o mais rapidamente possível, mas com o menor impacto possível.

Recordando a turbulência vivida desde a última revisão, como a pandemia e a invasão da Ucrânia pela Rússia, argumentou que a estratégia do se mantiveram, tal “como deveriam, porque uma estratégia sólida deve ser robusta face a um ambiente em mudança”.

"A nossa meta de inflação simétrica de 2% provou ser eficaz na ancoragem das expectativas. E a nossa orientação de médio prazo deu a flexibilidade essencial para absorver um grande choque.”

Christine Lagarde

A nossa meta de inflação simétrica de 2% provou ser eficaz na ancoragem das expectativas – mesmo perante alguns dos choques mais severos e persistentes da história económica recente. E a nossa orientação de médio prazo deu a flexibilidade essencial para absorver um grande choque”, afirmou.

Neste sentido, justificou a decisão de não revistar estes pilares. “Razão pela qual nos referimos ao exercício que acabámos de concluir como uma avaliação estratégica e não como uma revisão”, disse.

As três “lições” aprendidas

A presidente do BCE elencou, no entanto, três “lições”: a natureza do novo ambiente, como a instituição avalia os riscos que dele decorrem e como ajusta a função de reação para salvaguardar a estabilidade de preços “neste novo mundo”.

Ou seja, segundo Lagarde, perante um mundo “mais incerto – e essa incerteza provavelmente tornará a inflação mais volátil” (com “sinais claros de que os choques de oferta estão a tornar-se mais frequentes”), a análise de cenários terá um papel fundamental e, é por isso, que na estratégia o BCE se compromete a garantir que as decisões têm em conta não apenas a trajetória mais provável da inflação e da economia, mas também os riscos e a incerteza circundantes – incluindo através do uso de análises de cenários e sensibilidade.

Perante este contexto, sublinha que o Conselho do BCE considera que sua função de reação será melhor descrita como a exigência de “ações de política monetária apropriadamente enérgicas ou persistentes em resposta a desvios significativos e sustentados da inflação em relação à meta, em qualquer direção”.

“Todos os nossos instrumentos continuam disponíveis no conjunto de ferramentas. Mas a palavra apropriadamente é importante, pois realça que a escolha dos instrumentos e a intensidade com que os utilizamos devem refletir a proporcionalidade”, referiu.

Em junho considerou a postura da política monetária como “num bom lugar”. Após a conclusão desta avaliação estratégica, acrescentou que aestratégia de política monetária também está num bom lugar – fortalecida pela experiência e melhor equipada para os desafios do futuro”.

A estratégia atualizada do BCE será aplicada a partir da próxima reunião de política monetária do Conselho do BCE em 23 e 24 de julho, com a próxima avaliação a estar prevista para 2030.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Durão critica “vassalagem” dos líderes europeus a Trump na Defesa. “Estão a baixar-se demais”

Os europeus “têm de estar preparados para outras aventuras” de Putin e aumentar gastos em Defesa, mas Durão Barroso “não [gostou] de ver alguma subserviência” dos líderes europeus na cimeira da NATO.

José Manuel Durão Barroso considera que foi um “erro elementar” Donald Trump achar que conseguia acabar em 24 horas com o conflito entre a Rússia e a Ucrânia, lembrando que “as grandes forças podem impor a guerra, mas não podem impor a paz”. Antecipa que “não vai haver paz num futuro previsível” e avisa até que “os europeus têm de estar preparados para outras aventuras do presidente Putin”.

Mas se é “por isso que temos de investir mais na defesa” e encarou como uma boa notícia os compromissos assumidos com a defesa no quadro da NATO por parte dos países da União Europeia (UE), durante a cimeira da semana passada em Haia, o antigo presidente da Comissão Europeia “não [gostou] de ver alguma subserviência” por parte dos líderes europeus.

Citando um provérbio que ouviu repetido pela mãe transmontana (‘quem muito se baixa, vê-se-lhe o rabo’), Durão Barroso considerou que “alguns europeus estão a baixar-se demais”. “Não podemos aceitar uma posição de vassalagem em relação a ninguém. Nada é mais importante do que a nossa dignidade”, criticou.

Durante uma intervenção na conferência anual da Associação Business Roundtable Portugal (BRP), no Porto, frisou ainda que a Europa, que continua a ser a maior potência comercial a nível mundial, “não pode estar a politizar todas as suas relações externas”. No caso da China, aconselhou Bruxelas a “ter posições de princípio, mas a ideia de cortar a relação é contra o nosso interesse”.

Questionado por Cristina Fonseca, cofundadora do unicórnio Talkdesk, sobre qual deve ser a prioridade europeia, respondeu que será concluir a união bancária, com a garantia de depósitos, mas sobretudo a chamada união do mercado de capitais.

“Porque é que a Europa não tem uma união no mercado de capitais? Porque na Europa muitos políticos não gostam de mercados, não gostam de capital e não gostam de união. [risos]. Andámos a falar disto há dezenas de anos. Agora temos uma comissária portuguesa [Maria Luís Albuquerque] que está a fazer o que pode, mas temos de ver se os Estados aprovam ou não. Porque a Comissão tem a iniciativa, que é importante, mas não decide”, resumiu.

José Manuel Durão Barroso e Cristina Fonseca (cofundadora da Talkdesk) durante a conferência anual da Associação Business Roundtable Portugal (BRP), no PortoRicardo Castelo/ECO

A este propósito, sustentou ainda que “é fácil ter a Comissão Europeia como bode expiatório”, porém “pior do que a burocracia europeia são 27 burocracias nacionais”. E sobre as críticas que se foram ouvindo durante a sessão ao bloco comunitário, nomeadamente por parte de Nuno Palma, professor de Economia na Universidade de Manchester e autor do livro “As causas do atraso português”, ripostou que os portugueses devem estar agradecidos à UE.

“A maior máquina de convergência económica que há no mundo é a UE e Portugal beneficiou com isso. Estou cansado de ouvir políticos e académicos a europeizar o fracasso e a nacionalizar o sucesso. Temos de ver as coisas com equilíbrio. Há disfuncionalidades na UE, mas a maior parte delas são provocadas pelos países. Quem resiste a completar o mercado interno europeu não é a Comissão, mas os governos que não querem perder as suas posições de privilégio. A UE não é para principiantes”, completou.

Já no que toca às tarifas e ao “fim do comércio livre internacional”, como lhe chamou, Durão Barroso antecipou que “pelo menos um ‘chão’ de 10% de aumento médio vai acontecer”. E a incerteza geopolítica irá não só afetar o crescimento económico, como “ter consequências nos fluxos financeiros e até na estabilidade monetária”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

UE receptiva a tarifas de Trump mas quer exceções em áreas chave, avança Bloomberg

  • ECO
  • 30 Junho 2025

Bruxelas quer que a administração Trump reduza as taxas aduaneiras nos setores farmacêutico, álcool, semicondutores e aviões comerciais.

A União Europeia está recetiva a um acordo comercial com os EUA que imponha taxas aduaneiras universais de 10% às suas exportações, mas pretende um compromisso dos americanos para reduzir as tarifas em setores chave, como o farmacêutico, álcool, semicondutores e aviação comercial, avança a Bloomberg.

Os responsáveis europeus também querem que os EUA implementem quotas e exceções para aliviar de forma efetiva as tarifas de 25% sobre os automóveis e componentes automóveis, assim como em relação às tarifas de 50% sobre o aço e o alumínio, segundo adiantaram fontes do processo à agência de notícias.

A Comissão Europeia, que tem a competência exclusiva das negociações comerciais da UE, considera que o acordo favorece ligeiramente os EUA, mas é algo com o qual poderiam concordar.

Donald Trump estabeleceu o dia 9 de julho como o prazo para fechar um acordo comercial com os parceiros económicos. No caso da UE, sem um acordo, as exportações do bloco europeias para os EUA terão uma taxa aduaneira de 50%.

As duas partes acreditam que podem alcançar um acordo comercial antes do prazo.

(notícia atualizada às 20h01)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro apela ao esforço “patriótico” para aproveitar os fundos comunitários

  • Lusa
  • 30 Junho 2025

"Faço um apelo a todos os envolvidos neste processo, que é verdadeiramente patriótico todo o esforço no sentido de garantirmos a máxima execução dos fundos à nossa disposição", disse o ministro.

O ministro da Economia e da Coesão Territorial, Castro Almeida, fez esta segunda-feira um apelo ao “esforço patriótico” de todos os agentes envolvidos para garantir a máxima execução dos fundos comunitários.

Castro Almeida falava no encerramento do Congresso da Região de Aveiro, perante representantes de autarquias e de várias entidades públicas, reconhecendo que a Comunidade Intermunicipal da Região de Aveiro “já se encontra a executar o pacote financeiro significativo de fundos europeus do programa Centro 2030”.

“Faço um apelo a todos os envolvidos neste processo, que é verdadeiramente patriótico todo o esforço no sentido de garantirmos a máxima execução dos fundos à nossa disposição”, disse. Segundo o ministro, “cumprir as metas é garantir o contrato de confiança com a Comissão Europeia”, sendo essa “uma questão fundamental”.

Referindo “a importância de executar depressa e bem os fundos” à disposição, Castro Almeida salientou que “o Estado português tem um conjunto de metas de execução muito ambiciosa, já este ano”.

Isso implica que todos – os promotores, as autoridades de Estado, os organismos intermédios, os auditores – estejam bem cientes do seu papel neste compromisso coletivo de não desperdiçarmos um único euro à nossa disposição”.

Elogiando a capacidade exportadora da região de Aveiro e o seu dinamismo económico, Castro Almeida disse que “é importante continuar a colocar o foco no crescimento das exportações e na diversificação de mercadorias como forma de atingir esse objetivo”.

“O Estado deve apostar decididamente nas exportações de bens e serviços, apontando para um valor acima dos 50%, a chegar próximo dos 55%, o que é um objetivo muitíssimo ambicioso, dado que estamos atualmente com 46,5%”, indicou. É a vocação exportadora da região de Aveiro, conforme referiu, “que faz dela a segunda comunidade intermunicipal do território nacional, logo a seguir à Grande Lisboa, no índice sintético de desenvolvimento regional”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ponte de Sor inaugura novo hangar no aeródromo e já produz capacetes LD Helmet para pilotos

Novo hangar no Aeródromo Municipal, da LD Helmet, já está a funcionar, e produz capacetes de última geração para pilotos civis e militares de aeronaves.

A Câmara de Ponte de Sor e a LD Helmet inauguram, esta quarta-feira, um novo hangar no Aeródromo Municipal, que envolveu um investimento de três milhões de euros, e se destina à produção de capacetes de última geração para pilotos civis e militares de aeronaves de altas prestações.

A unidade, já em funcionamento, também produz diversos componentes, como viseiras e acessórios. “Representa um passo decisivo no reforço da presença industrial e tecnológica da empresa em território nacional”, assinala a autarquia liderada por Hugo Hilário.

Esta inauguração acontece depois de “um período de adaptação do espaço, instalação de equipamentos e obtenção das necessárias licenças e certificações aeronáuticas, bem como o recrutamento e formação da equipa técnica”, detalha o município.

A construção do hangar representou um investimento na ordem dos 1,3 milhões de euros e, adianta a autarquia, “enquadrou-se no pacote de modernização do Aeródromo Municipal de Ponte de Sor, ao abrigo do programa Portugal 2020, Eixo III – Competitividade e Internacionalização”.

Já a empresa LD Helmet investiu dois milhões de euros na aquisição de equipamentos, devendo gastar mais 500 mil euros em reforço de equipamento, contratação de novos colaboradores e ações de formação especializada.

A sessão conta com a presença do autarca Hugo Hilário e do CEO LD Helmet, Richard Francoise, além de representantes da Comissão de Coordenação Regional (CCDR) Alentejo, ADRAL – Agência de Desenvolvimento Regional do Alentejo e IAPMEI – Agência para a Competitividade e Inovação.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Livre quer impedir aumento do IVA de equipamentos energéticos

  • Lusa
  • 30 Junho 2025

Livre propõe a revogação da norma que define o fim, a partir de 1 de julho, da taxa reduzida de IVA a 6% a equipamentos para aproveitar a energia solar, eólica, geotérmica e outras.

O Livre apresentou esta segunda-feira um projeto de lei que para manter a taxa reduzida de IVA em equipamentos energéticos e de aproveitamento de energias renováveis, impedindo que estes produtos passem a ser tributados a 23% a partir de julho.

Neste projeto entregue no parlamento, o Livre propõe a revogação da norma que define o fim, a partir de 1 de julho, da aplicação da taxa reduzida de IVA a 6% a equipamentos destinados exclusiva ou principalmente à captação e aproveitamento de energia solar (como sejam os painéis fotovoltaicos), eólica, geotérmica e outras formas alternativas de energia, como as bombas de calor ou ar condicionado, prevendo que se comece a cobrar a taxa normal de 23%.

Na exposição de motivos, o Grupo Parlamentar do Livre considera que o fim da taxa reduzida de IVA nestes equipamentos representa um “retrocesso fiscal significativo”, referindo que a associação ambientalista ZERO designou este aumento como um “atentado à política climática”.

O partido salienta que Portugal tem condições privilegiadas para a produção e utilização de energia renovável, sendo estas fontes de energia, de acordo com dados da Associação Portuguesa de Energias Renováveis (APREN) citados no documento, responsáveis por mais de 80% da geração de eletricidade.

“O setor das energias renováveis tem sofrido um desenvolvimento e inovação notavelmente rápidos, impulsionados por avanços tecnológicos e pela urgência em combater as alterações climáticas”, acrescenta o Livre no documento.

O Livre defende que as iniciativas públicas para acelerar a transição energética “devem ser prioritárias” e parte dessa estratégia deve passar por benefícios fiscais “tantos às pessoas como ao setor privado”, acrescentando que esse tipo de benefícios “é essencial para garantir previsibilidade, atratividade e justiça no esforço coletivo de descarbonização”.

Para o partido, o fim previsto na lei dos benefícios fiscais aplicáveis à compra e manutenção destes equipamentos constitui uma “circunstância que importa reverter”, de modo a “restituir a justiça e o incentivo ao acesso” a soluções energéticas mais eficientes e baseadas em fontes renováveis, permitindo também que as pessoas possam responder “às condições climatéricas adversas que se vêm registando”.

A 26 de junho, a associação ambientalista Zero, face a este aumento previsto, lamentou a “ausência de uma fiscalidade verde e coerente com os objetivos de redução de emissões e adaptação climáticas de Portugal, estando assim o país a caminhar em sentido contrário à União Europeia”.

Para a Zero, esta alteração do IVA “representa um retrocesso fiscal significativo, que poderá comprometer os esforços do país na transição energética de apoio às renováveis e na redução das emissões de gases com efeito de estufa (GEE)”, para além de ir contra o garantir às famílias “um melhor e mais eficiente conforto térmico e assegurar um menor impacte na saúde pública nos casos de ondas de calor e frio”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Una usa OutSystems para comunicar com os clientes

  • ECO Seguros
  • 30 Junho 2025

A seguradora acredita que o novo portal representa um marco na interação digital com os clientes pela utilização pioneira da plataforma low-code com tecnologia de IA da OutSystems.

A Una Seguros anunciou o lançamento oficial do seu novo portal de clientes – My UNA. Segundo avançou a seguradora, a plataforma foi desenvolvida em OutSystems, uma “plataforma low-code com tecnologia de IA que permite às empresas criar aplicações de forma mais rápida e segura”.

Eurico Amaral, diretor de Dados e Sistemas de Informação da UNA Seguros: “O My UNA não é apenas um portal de consulta, mas sim uma plataforma interativa que permite aos nossos clientes aceder e gerir todas as suas informações com a companhia”.

A seguradora acredita que o novo portal representa um marco significativo na interação digital com os clientes, e que reflete o seu compromisso contínuo com a inovação e excelência no serviço ao cliente.

“O My UNA não é apenas um portal de consulta, mas sim uma plataforma interativa que permite aos nossos clientes aceder e gerir todas as suas informações com a companhia. Desde a participação de sinistros até à comunicação direta com o gestor UNA, este portal oferece uma experiência integrada e intuitiva“, comenta Eurico Amaral, diretor de Dados e Sistemas de Informação da UNA Seguros.

Com o OutSystems, a UNA Seguros garante alcançar uma maior agilidade na entrega de novas funcionalidades, mantendo “rigorosos padrões de segurança e performance”.

“Estamos entusiasmados por sermos pioneiros na utilização da plataforma low-code com tecnologia de IA da OutSystems. Esta colaboração sublinha o nosso compromisso em oferecer soluções tecnológicas de ponta que proporcionam valor acrescentado aos nossos clientes”, acrescentou Eurico Amaral.

Para a OutSystems, o lançamento do novo Portal My UNA exemplifica como a sua tecnologia “ode acelerar a transformação digital em setores altamente exigentes, acrescentado ter orgulho “em acompanhar a UNA neste projeto que coloca o cliente no centro da experiência digital”, afirma Ricardo Ponce, vice-presidente Regional da OutSystems.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.