Jaime Antunes deixa vice-presidência do Benfica e administração da SAD

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

Jaime Antunes, em carta enviada à direção do clube no início desta semana, terá alegadamente mostrado desacordo com a gestão do futebol e a política desportiva.

Jaime Antunes deixou a vice-presidência do Benfica e a administração da SAD ‘encarnada’, informou esta quinta-feira o clube e a sociedade desportiva benfiquista, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

“O Sport Lisboa e Benfica informa que Jaime Antunes apresentou ao presidente da Mesa da Assembleia Geral (MAG), José Pereira da Costa, a renúncia ao cargo de vice-presidente do clube. Pessoalmente, esta tarde, informou igualmente o presidente da direção, Rui Costa, invocando razões de ordem pessoal”, lê-se no sítio oficial do clube na Internet, acrescentando que “José Francisco Gandarez assume de imediato a condição de vice-presidente efetivo”.

No mesmo comunicado, o emblema das ‘águias’ “agradece ao vice-presidente Jaime Antunes todo o enorme contributo para o clube ao longo destes anos, com particular relevância no processo de revisão dos Estatutos, o qual se encontra concluído no que à responsabilidade da direção diz respeito, estando agora na MAG para votação final global, bem como nas diferentes iniciativas encetadas na área das infraestruturas, como o projeto de alargamento do Estádio da Luz para os 70 mil lugares”.

“A Sport Lisboa e Benfica — Futebol, SAD informa (…) que Jaime Rodrigues Antunes apresentou, em 30 de janeiro de 2025, renúncia ao cargo de Vogal do Conselho de Administração da Benfica SAD”, lê-se no comunicado da sociedade ‘encarnada’ enviado à CMVM.

O economista, candidato à presidência do Benfica em 2003, então derrotado por Luís Filipe Vieira, acabou por integrar a lista do antigo líder ‘encarnado’ no ato eleitoral de 2020, para o quadriénio 2020-2024, como vice-presidente suplente, tornando-se efetivo em julho de 2021, na sequência da renúncia do empresário, devido ao processo ‘Cartão Vermelho’, que investigou negócios e financiamentos superiores a 100 milhões de euros, com prejuízos para o Estado, SAD do clube e Novo Banco.

De acordo com a estação televisiva CNN, Jaime Antunes demitiu-se da vice-presidência ‘encarnada’ em carta enviada à direção do clube no início desta semana, alegadamente em desacordo com a gestão do futebol e a política desportiva. Jaime Antunes é o segundo ‘vice’ eleito em 09 de outubro de 2021 na lista encabeçada pelo atual presidente Rui Costa a deixar a direção, depois de Luís Mendes, que detinha a pasta financeira, em junho do ano passado.

Essa saída levou à efetividade do ‘vice’ Rui do Passo, restando, como suplente na lista de Rui Costa, o a partir de hoje efetivo José Francisco Gandarez, que já integra a administração da SAD desde a remodelação desencadeada pela demissão de Luís Mendes, em setembro último.

Na mesma altura, Fernando Seara também abandonou a presidência da Mesa da Assembleia Geral, durante uma reunião magna sobre a revisão estatutária do clube, que ainda não foi concluída.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Marcelo decidiu não voltar a pronunciar-se sobre o caso gémeas por falta de “novos dados”

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

"Está tomada a decisão: não me pronuncio, por falta de matéria sobre a qual me pronunciar", anunciou o Presidente da República.

O Presidente da República anunciou esta quinta-feira que decidiu não voltar a pronunciar-se sobre o chamado caso das gémeas tratadas no Hospital de Santa Maria por não terem surgido novos dados relacionados com qualquer intervenção sua.

“Fiz a minha ponderação e, perante o facto de não haver novos dados de facto que respeitem a qualquer intervenção do Presidente da República, entendi que não há matéria sobre a qual me pronunciar”, declarou Marcelo Rebelo de Sousa aos jornalistas, na Culturgest, em Lisboa.

O chefe de Estado referiu que esperou “este tempo todo, um ano e meio, que surgissem novos factos, que eventualmente tivessem a ver com a intervenção do Presidente da República” e terminados os testemunhos na comissão parlamentar de inquérito “não apareceu, até agora, nenhum facto”.

“Está tomada a decisão: não me pronuncio, por falta de matéria sobre a qual me pronunciar. E, portanto, vou enviar ao senhor presidente da Assembleia da República – é o mínimo de cortesia que é devido – a minha resposta”, acrescentou o Presidente da República.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Álvaro Sobrinho confirma ser o rosto por detrás do fundo que controlou a Global Media

  • + M
  • 30 Janeiro 2025

A informação é avançada por uma investigação SIC/Expresso, à qual o empresário angolano admitiu ser acionista do fundo que assumiu o controlo do grupo.

Está desfeito o mistério. Álvaro Sobrinho era o rosto por detrás do fundo que controlou entre meados de 2023 e o verão do ano passado a Global Media (GMG), dona do Diário de Noticias e na altura também do Jornal de Notícias e da TSF.

A informação é avançada por uma investigação SIC/Expresso, à qual o empresário angolano admitiu ser acionista do fundo que assumiu o controlo do grupo.

A versão de Sobrinho destaca os problemas de liquidez que o GMG enfrentava, situação que, afirma, serviu de pretexto ao desafio que dois representantes do GMG, Luís Bernardo e José Paulo Fafe, lhe colocaram. Os dois consultores de comunicação perguntaram ao empresário angolano se este teria interesse em investir no GMG. Álvaro Sobrinho diz-nos que negou o convite, mas, em contrapartida, abriu a porta do WOF a Fafe e a Luís Bernardo”, escrevem os títulos da Impresa.

Os donos do fundo, recorde-se, nunca foram divulgados, levando inclusive a Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) a abrir uma investigação que levou à suspensão dos direitos de voto e patrimoniais do World Opportunity Fund na Global Media.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chefe da diplomacia dos EUA avisa que Trump quer mesmo comprar a Gronelândia

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

"Não é uma brincadeira", assegurou o novo chefe da diplomacia dos EUA. "O Presidente Trump deixou claro o que pretende fazer, que é comprar", adiantou Marco Rubio.

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, avisou esta quinta-feira que o Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, está a falar a sério quando afirma que pretende comprar o território autónomo dinamarquês da Gronelândia.

“Não é uma brincadeira”, assegurou o chefe da diplomacia de Washington num programa de rádio SiriusXM, acrescentando que “o Presidente Trump deixou claro o que pretende fazer, que é comprar”. Segundo Rubio, “não se trata de adquirir terras por adquirir terras”, mas do “interesse dos Estados Unidos e a questão deve ser resolvida”, insistindo que “não é uma piada”.

Donald Trump, que tomou posse em 20 de janeiro para um novo mandato na Casa Branca, disse que a Dinamarca, aliada da NATO, acabará por recuar em relação à Gronelândia, embora Copenhaga reafirme que o território autónomo e rico em recursos não está à venda.

A primeira-ministra dinamarquesa, Mette Frederiksen, afirmou na terça-feira ter recebido “um apoio muito forte” dos seus homólogos europeus durante a sua viagem pela Europa, face aos objetivos de Trump. Rubio manifestou ainda a preocupação de que a China, que tem também ambições no Ártico, possa ganhar terreno na Gronelândia.

“É bastante realista pensar que os chineses acabarão, talvez até a curto prazo, por tentar fazer com a Gronelândia o que fizeram com o Canal do Panamá e outros locais”, declarou o secretário de Estado, referindo-se à intenção do Presidente norte-americano de assumir o controlo daquela infraestrutura vital para o comércio global.

Donald Trump disse pela primeira vez que queria comprar a Gronelândia em 2019, durante o seu primeiro mandato na Casa Branca, uma oferta que tanto o território autónomo como a Dinamarca rejeitaram. Esta ilha ártica com dois milhões de quilómetros quadrados (80% dos quais cobertos de gelo) conta com uma população de apenas 56 mil habitantes.

Desde 2009, a Gronelândia tem um novo estatuto que reconhece o direito à autodeterminação. Os EUA mantêm uma base militar no norte da Gronelândia ao abrigo de um amplo acordo de defesa assinado em 1951 entre Copenhaga e Washington.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova designação de Álvaro Almeida para diretor executivo do SNS

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

Álvaro Almeida, após "pronúncia favorável da Cresap, tem luz verde para iniciar um mandato de três anos à frente da direção-executiva do SNS.

O Governo aprovou esta quinta-feira a designação de Álvaro Almeida para diretor executivo do SNS nos próximos três, na sequência da pronúncia favorável da Comissão de Recrutamento e Seleção para a Administração Pública (CReSAP).

Em comunicado, o executivo adiantou que o Conselho de Ministros, que se reuniu em Lisboa, aprovou uma resolução que “designa o diretor executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS), Álvaro Almeida, para um mandato de três anos, após a pronúncia favorável da CReSAP”.

O nome de Álvaro Almeida tinha sido anunciado pela ministra da Saúde, Ana Paula Martins, em 21 de janeiro, quatro dias depois de o médico militar António Gandra d’Almeida ter apresentado a demissão do cargo, na sequência de uma investigação jornalística sobre acumulação de funções.

Economista e professor universitário, o novo diretor executivo do SNS foi deputado do PSD na Assembleia da República e não é primeira vez que assume pastas ligadas à saúde. Candidato à Câmara Municipal do Porto nas autárquicas de 2017, Álvaro Santos Almeida, de 60 anos, liderou a Entidade Reguladora da Saúde entre 2005 e 2010 e, em 2015, assumiu a Administração Regional de Saúde do Norte.

O substituto de António Gandra D’ Almeida tem um doutoramento em Economia pela London School of Economics and Science e é professor associado na Faculdade de Economia da Universidade do Porto. Na Porto Business School é diretor da Pós-Graduação em Gestão e Direção de Serviços de Saúde.

Gandra D´Almeida anunciou a sua demissão depois de a SIC ter noticiado que acumulou, durante mais de dois anos, as funções de diretor do INEM do Norte, com sede no Porto, com as de médico tarefeiro nas urgências de Faro e Portimão e que terá recebido por esses turnos mais de 200 mil euros.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) anunciou uma inspeção à eventual acumulação de funções públicas e privadas de António Gandra d’Almeida nos períodos em que foi diretor do INEM do Norte e diretor executivo do SNS.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo aprova lei de execução do OE para uma “gestão responsável das finanças públicas”

Foi aprovado o diploma que define as normas de execução do OE para 2025. Diploma quer acelerar a substituição de trabalhadores das empresas públicas sem colocar em causa o equilíbrio orçamental.

O Governo aprovou esta quinta-feira o decreto-lei que estabelece as normas de execução do Orçamento do Estado para 2025 (OE2025). A indicação consta do comunicado do Conselho de Ministros, divulgado após o fim da reunião. Diploma quer agilizar a substituição e contratação de trabalhadores das empresas públicas sem colocar em causa o equilíbrio orçamental.

O diploma reflete “o compromisso do Governo em promover uma gestão responsável das finanças públicas, de forma a contribuir para o desenvolvimento sustentável e inclusivo de Portugal”, refere o comunicado. O Executivo sublinha ainda que o decreto-lei está “alinhado com as prioridades estratégicas do país” e “visa garantir um controlo eficiente e transparente da execução orçamental”.

O objetivo passa por assegurar o controlo adequado da execução orçamental, um elemento essencial ao cumprimento do OE2025, em vigor desde 1 de janeiro.

O comunicado detalha que, para uma boa gestão das contas públicas, será necessário avançar com:

a) a simplificação de todos os programas orçamentais, permitindo o aumento da capacidade gestionária por parte dos programas orçamentais;

b) a simplificação e celeridade do processo associado às “pensões de preço de sangue”;

c) a agilização da substituição e do recrutamento de trabalhadores do setor empresarial do Estado, sem pôr em causa o equilíbrio orçamental.

O teor do decreto-lei do Orçamento (DLEO) só será conhecido após a publicação em Diário da República, que terá ainda de ser promulgado pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O OE2025 foi aprovado na votação final global com votos favoráveis dos dois partidos que suportam o Governo, PSD e CDS-PP, a abstenção do PS e o voto contra do Chega, Iniciativa Liberal, Bloco de Esquerda, PCP, Livre e PAN.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

É oficial. Conselho consultivo do Banco de Portugal tem quatro novos membros

Conselho de Ministros deu 'luz verde' aos nomes de Ferreira Leite, Cecília Meireles, Filipe Santos e João Pedro Nunes propostos pelo ministro das Finanças.

O Governo aprovou esta quinta-feira os quatro nomes propostos pelo ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, para o Conselho Consultivo do Banco de Portugal (BdP). Como avançado pelo ECO, a antiga ministra das Finanças, Manuela Ferreira Leite, Cecília Meireles, secretária-geral da ATIC e antiga secretária de Estado do Turismo no Governo de Pedro Passos Coelho, Filipe Santos, dean da Católica Business School, e João Pedro Nunes, professor de Finanças do ISCTE, são os nomes escolhidos.

O Conselho de Ministros “procede à designação, sob proposta do Ministro de Estado e das Finanças, de Manuela Ferreira Leite, Filipe Simões, Cecília Meireles e João Pedro Nunes para o Conselho Consultivo do Banco de Portugal, para um mandato de três anos”, adianta em comunicado.

O conselho consultivo é presidido pelo governador, integra os vice-governadores, os antigos governadores, o presidente do conselho de auditoria do banco central e “quatro personalidades de reconhecida competência em matérias económico-financeiras e empresariais”. Fazem ainda parte deste órgão o presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB), o presidente do Instituto de Gestão do Crédito Público e representantes das Regiões Autónomas dos Açores e da Madeira, que são designados pelos governos regionais.

De acordo com os estatutos, “o conselho consultivo pronuncia-se, não vinculadamente, sobre o relatório anual da atividade do Banco de Portugal, a atuação do banco decorrente das funções que lhe estão cometidas e sobre os assuntos que lhe forem submetidos pelo governador ou pelo conselho de administração”.

Como o ECO explicou aqui, o conselho consultivo já não tinha as quatro personalidades independentes desde 2020, após a demissão de Francisco Louçã e de João Talone, nomeados em 2017. Louçã, à data, entendeu dever sair por ter sido nomeado pelo então ministro das Finanças, Mário Centeno, quando era expectável que este viesse a ser nomeado governador, tal como veio a suceder.

Em 2007, Mário Centeno, enquanto ministro das Finanças, além de Louçã e de Talone, escolheu Francisco Murteira Nabo, ex-ministro de António Guterres e ex-presidente da Galp e da PT, e Luís Nazaré, ex-presidente dos CTT e da Plataforma de Meios Privados.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Indústria do turismo em Portugal superou no ano passado metas de 2027

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

“Em 2024, vamos superar aquilo que eram as metas que tínhamos em 2027, [que era] chegarmos aos 27 mil milhões de euros [de receita] e aos 30 milhões de turistas internacionais”, disse Pedro Machado.

A indústria do turismo em Portugal superou, no ano passado, as metas que estavam previstas “para 2027”, com cerca de 30 milhões de turistas internacionais, revelou esta quinta-feira o secretário de Estado da tutela, Pedro Machado.

Em 2024, vamos superar aquilo que eram as metas que tínhamos em 2027, [que era] chegarmos aos 27 mil milhões de euros [de receita] e aos 30 milhões de turistas internacionais”, disse à agência Lusa o governante, em Almodôvar, no distrito de Beja, à margem da assinatura de contratos no âmbito da Agenda do Turismo para o Interior.

De acordo com o secretário de Estado do Turismo, baseado nos dados que já tem sobre 2024, Portugal deverá “superar as metas que tinham sido traçadas” para o setor, “o que traduz um crescimento em fluxo entre os 4% e os 6% e em receitas entre os 9% e os 11%”. Pedro Machado acrescentou que “Portugal continua a ser um país de referência em dois ou três produtos” turísticos, “em particular a gastronomia, cultura e os vinhos”.

“Não é por acaso que Portugal ganha, em 2024, o estatuto de melhor destino do mundo de enoturismo”, frisou. A par disso, continuou, também o golfe e o turismo equestre têm potenciado o crescimento da atividade turística em Portugal. “Portugal tem hoje um pipeline de novos investimentos na indústria do turismo equestre”, os quais “representam centenas de milhões de euros”, sublinhou.

Para o governante, a localização do país no contexto europeu, distante de conflitos bélicos, também tem beneficiado esta indústria. “O valor da segurança que Portugal tem, o valor da saúde ou da perceção da saúde que existe, com padrões europeus, sobretudo nos mercados estrangeiros, e a hospitalidade portuguesa fazem toda a diferença em relação a outras geografias”, afirmou.

Questionado pela Lusa sobre as expectativas do Governo relativamente ao setor do turismo em 2025, o secretário de Estado assumiu que a ambição passa por “consolidar crescimento em cima das metas de 2024”.

“Estimamos um crescimento na ordem dos 4% a 5% para 2025, com base em testemunhos que temos hoje na indústria do golfe” ou nas “reservas ao nível da hotelaria, o que faz antever um ano promissor”, concluiu.

 

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Sondagem. Gouveia e Melo e Ventura podem disputar segunda volta nas presidenciais

Almirante lidera as intenções de voto. O líder do Chega surge na segunda posição, Seguro ou Vitorino seguem em terceiro e Marques Mendes aparece em quarto lugar.

O almirante Henrique Gouveia e Melo lidera as intenções de voto às eleições presidenciais, mas não deve escapar a uma segunda volta com André Ventura, que surge na segunda posição, segundo uma sondagem do ICS/ISCTE, feita para o Expresso e a SIC com base em 805 entrevistas presenciais válidas. António José Seguro ou António Vitorino seguem em terceiro e Marques Mendes aparece em quarto lugar, apontam os dados divulgados esta quinta-feira.

Com 15% dos inquiridos a dizerem ainda não saber em quem votar, Gouveia e Melo segue destacado na frente com 25% das intenções de voto, o que, mesmo com uma margem de erro de 3,5%, não chega para vencer à primeira volta.

Bastante abaixo, e com percentagens semelhantes entre si, surge André Ventura com 16% das intenções de voto, António José Seguro com 15%, que passa a 14% quando o nome testado é António Vitorino, e Marques Mendes com 13%. O exercício foi feito apenas com os nomes dos candidatos, ou potenciais candidatos, que já são dados como praticamente certos, assumindo-se ainda assim a hipótese de haver outros apoiados por cada um dos restantes partidos (BE, IL, PCP, CDS e PAN), de acordo com o semanário.

O eleitor de Gouveia e Melo é bastante homogéneo: é mais escolhido por homens, é o preferido por idosos, sendo exatamente proporcio­nal nos diferentes graus de escolaridade, rendimento e ideologia. É de longe o mais forte entre os eleitores sem preferência partidária, que são de resto a fatia ainda mais indecisa.

O almirante apanha perto de um terço dos eleitores do PSD e do PS (35% e 30%), sendo apenas mais fraco entre os simpatizantes do Chega (12%). Ou seja, o eleitorado do Chega cerra mais fileiras à volta de Ventura (85%) do que os eleitores do PSD à volta de Marques Mendes (48%) ou os do PS em torno quer de Seguro quer de Vitorino (45%).

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Trabalhadores da Cabelte em Gaia em greve na sexta-feira por melhores salários

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

Os trabalhadores reivindicam melhores salários, a criação da quinta diuturnidade e o pagamento das horas noturnas a partir das 20:00.

Os trabalhadores da Cabelte das instalações de Arcozelo, em Vila Nova de Gaia, vão estão em greve na sexta-feira entre as 13:00 e as 17:00, reclamando por melhores condições salariais, revelou esta quinta-feira à Lusa o dirigente sindical.

Segundo Joaquim Fernandes, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadores, Energia e Atividades do Ambiente do Norte, os trabalhadores reivindicam melhores salários, a criação da quinta diuturnidade e o pagamento das horas noturnas a partir das 20:00.

O horário escolhido para a concentração, explicou, visa abranger os trabalhadores do primeiro e segundo turnos, sendo que o primeiro termina às 12:00 e o segundo começa às 16:00. Segundo Joaquim Fernandes, a “empresa há muito que deixou de querer negociar aumentos, argumentando que tem investimentos previstos e que não pode corresponder”.

O responsável do sindicato estima reunir cerca de 500 trabalhadores em frente às instalações em Arcozelo, descontentes com uma administração que no último relatório “aprovou lucros de 16 milhões de euros e pagou apenas 14 milhões em salários”. A Lusa tentou uma reação da administração da empresa, mas não foi possível obter.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Governo português mantém que “não é oportuno” reconhecer Palestina

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

"É por este governo defender nas palavras, no papel, e nos atos, a solução dos dois Estados, que continuamos a considerar que não é oportuna uma declaração de reconhecimento", disse Rangel.

O Governo português continua a considerar que “não é oportuno” reconhecer o Estado da Palestina, disse esta quinta-feira o ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Rangel, no parlamento, durante um debate de iniciativas da esquerda a pedir este passo.

“É por este governo defender nas palavras, no papel, e nos atos, a solução dos dois Estados, que continuamos a considerar que não é oportuna uma declaração de reconhecimento”, afirmou o chefe da diplomacia portuguesa.

Para Paulo Rangel, “na atual conjuntura, em que há perspetivas sérias e razoáveis de um novo ciclo, com virtualidade de solução, mas ainda largamente incerto, parece avisado manter aquela que é a tradicional e era a consensual posição de Portugal”.

O governante dirigia-se ao Partido Socialista, que enquanto liderou o Governo, considerou que não era o momento para reconhecer o Estado da Palestina, e que apresentou agora um projeto de resolução a pedir esse reconhecimento “de forma imediata”.

Rangel anunciou que “nos próximos dias” fará um périplo pelo Médio Oriente, visitando Israel, Ramallah (Cisjordânia) e Egito.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Maior associação nacional do setor estima aumento de 15% na produção de azeite

  • Lusa
  • 30 Janeiro 2025

"O preço não depende da produção nacional”, sendo “definido por Espanha, o maior produtor a nível mundial”, explica a diretora executiva da Olivum.

A produção de azeite em Portugal deverá subir este ano quase 15% em relação ao ano passado e atingir as 170 mil toneladas, estimou esta quinta-feira a maior associação nacional do setor, responsável por 120 mil toneladas. Em declarações à agência Lusa, Susana Sassetti, diretora executiva da Olivum – Associação de Olivicultores e Lagares de Portugal, indicou que esta estimativa é feita com base na produção dos associados da organização.

Os olivicultores e lagares da Olivum, salientou, produziram, “no ano passado, à volta das 105 mil toneladas” de azeite e a produção apurada na campanha deste ano “foi de 120 mil toneladas”, correspondendo a um aumento de cerca de 15%. “De acordo com a percentagem que representávamos na produção do ano passado, que era mais ou menos de 70%, prevemos que a campanha nacional deste ano ande à volta das 170 mil toneladas”, adiantou a responsável.

Segundo a diretora executiva da Olivum, citando dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), a produção nacional de azeite na campanha de 2024 tinha atingido as 150 mil toneladas. “Esta percentagem [da representação da produção dos associados da Olivum em termos nacionais] pode não corresponder à realidade”, pois “muitos novos olivais foram plantados e entraram em produção”, advertiu.

Questionada pela Lusa sobre se o aumento da quantidade produzida em Portugal pode fazer descer o custo do azeite, Susana Sassetti esclareceu que “o preço não depende da produção nacional”, sendo “definido por Espanha, o maior produtor a nível mundial”.

Se Portugal anda à volta das 150 mil ou das 200 mil toneladas, em Espanha há anos que chega a 1,4 milhões de toneladas”, comparou, lembrando que as campanhas mais recentes no país vizinho tiveram produções mais baixas, devido à seca, fazendo disparar os preços. Assinalando que, este ano, “Espanha volta a ter a produção que normalmente costuma ter”, a diretora executiva da Olivum observou que o preço tem vindo a baixar, mas “não voltará ao nível em que estava há quatro ou cinco anos”.

Quanto à campanha deste ano, Susana Sassetti realçou que “a produção de azeitona foi maior do que a do ano passado”, mas, “em termos do rendimento em azeite, ou seja, a transformação da azeitona em azeite, acabou por ser igual à do ano passado, por causa das condições climatéricas”.

“Foi uma campanha que começou mais cedo do que normalmente costuma começar e originou bons azeites”, apesar de, na parte final, ter havido “alguma chuva e calor ao mesmo tempo, o que não é bom e favorece o surgimento de doenças ou pragas nos olivais”, acrescentou.

Com sede em Beja, a Olivum é uma associação de olivicultores e lagares e foi constituída em 2013 para dar respostas a novas questões da cultura do olival, incluindo a necessidade da defesa e representatividade do setor, na altura quase inexistente. Esta associação representa mais de 50 mil hectares de olival, 20 lagares e cerca de 70% da produção nacional de azeite. Portugal é o sexto maior produtor olivícola mundial e o quarto europeu.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.