Novo Nordisk anuncia saída do CEO. Ações descem 4%

Saída de Lars Fruergaard Jørgensen é justificada pelo mau momento da empresa em bolsa e pela maior concorrência no mercado. Substituição do CEO está a ser preparada.

A farmacêutica dinamarquesa Novo Nordisk anunciou que o CEO Lars Fruergaard Jørgensen vai abandonar a liderança da empresa. A saída surge num momento em que a companhia, que fabrica o medicamento Ozempic, enfrenta crescente concorrência no mercado de medicamentos para a obesidade e as ações têm estado sob pressão. Numa primeira reação à demissão do CEO, os títulos da farmacêutica seguem a cair 4% para 416,9 coroas dinamarquesas.

O CEO, que sai por mútuo acordo com a empresa, vai permanecer no cargo “por um período para apoiar uma transição suave para a nova liderança”, adiantou a empresa em comunicado, acrescentando que a farmacêutica está a preparar o anúncio do substituto de Jørgensen, o qual será feito em breve.

“A estratégia do Novo Nordisk permanece inalterada e a administração está confiante nos planos de negócios atuais da empresa e na sua capacidade de executá-los”, afirmou o chairman Helge Lund em comunicado. “As mudanças são feitas à luz dos recentes desafios de mercado que a Novo Nordisk vem enfrentando e da evolução do preço das ações da empresa desde meados de 2024”, justificou na mesma nota.

Ações afundam 50% desde meados de 2024

As ações da gigante europeia do setor da saúde estão a ser fortemente penalizadas em bolsa — afundam mais de 50% desde meados de 2024 — devido à maior concorrência no mercado de medicamentos para a obesidade e aos resultados dececionantes dos testes apresentados pela Novo Nordisk para os seus tratamentos de última geração. Apenas em 2025, as ações tombam mais de 33%.

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Buffett desinveste em bancos e aposta em cerveja e piscinas

O Oráculo de Omaha fecha posições no Citigroup e no Nubank, reforça posições em líderes no setor cervejeiro e das piscinas, e mantém uma posição recorde de 300 mil milhões de euros em liquidez.

A Berkshire Hathaway vendeu todas as suas ações do Citigroup e do brasileiro Nubank no primeiro trimestre de 2025, numa clara estratégia de redução da exposição ao setor financeiro. Em contraciclo, Warren Buffett dobrou a aposta na fabricante de cervejas Constellation Brands e aumentou significativamente a posição na distribuidora de equipamentos para piscinas Pool Corp.

O “Oráculo de Omaha”, como também é conhecido Buffett, continua a mostrar sinais claros de desconfiança relativamente ao setor bancário. Segundo os dados divulgados através do formulário 13F apresentado à Securities and Exchange Commission (SEC), a Berkshire Hathaway liquidou completamente a sua participação no Citigroup, vendendo todas as 14.639.502 ações que detinha da instituição financeira.

Pelo décimo trimestre consecutivo que a empresa de Warren Buffett é uma vendedora líquida de ações, com o volume de vendas a ser superior ao montante das compras.

A empresa de Buffett não ficou por aqui e também eliminou totalmente a sua posição no banco digital brasileiro Nubank, vendendo aproximadamente 40,1 milhões de ações avaliadas em cerca de 370 milhões de euros. Esta decisão foi tomada poucos dias depois de o Nubank ter reportado um aumento de 37% no lucro líquido ajustado do primeiro trimestre, para mais de 540 milhões de euros.

Adicionalmente, a Berkshire Hathaway reduziu em 7,2% o número de ações que detém no Bank of America, vendendo mais de 48 milhões de títulos do banco norte-americano. Apesar desta redução significativa, o Bank of America continua a ser a quarta maior posição acionista da empresa, representando 10,19% do portefólio acionista avaliado em mais de 230 mil milhões de euros e que conta atualmente com 36 empresas, onde pontificam a Apple (26%), American Express (16%) e a Coca-Cola (11%).

Entre os desinvestimentos no setor financeiro, o conglomerado do Oráculo de Omaha também cortou 4% da sua posição na Capital One Financial.

Apostas reforçadas em cervejas, piscinas e rádio por satélite

Em contraste com o desinvestimento no setor bancário, Buffett aumentou significativamente a sua exposição a outras áreas de negócio. A Berkshire Hathway mais do que duplicou a sua participação na Constellation Brands, aumentando em 114% a sua posição para mais de 12 milhões de ações desta empresa conhecida por distribuir marcas de cerveja como Modelo e Corona nos EUA.

Outra aposta significativa de Buffett no primeiro trimestre foi na Pool, com um aumento de 145% do número de ações em carteira face à posição do último trimestre do ano passado, adicionando cerca de 865 mil novos títulos, que se traduz numa posição atual de cerca de 260 milhões de euros.

A Pool é a maior distribuidora por atacado mundial de equipamentos para piscinas, tendo reportado uma receita de quase mil milhões de euros no primeiro trimestre deste ano, ficando em linha com as estimativas dos analistas, apesar de ter registado uma queda de 4% nas receitas em comparação com o ano anterior.

A Berkshire Hathwaway também reforçou a sua participação na Sirius XM, empresa de radiodifusão por satélite, adquirindo cerca de 2,3 milhões de ações adicionais desde janeiro (um aumento de 2%), num investimento de aproximadamente 45 milhões de euros. Este aumento coloca a Sirius XM entre as 15 maiores posições do portefólio acionista de Buffett, com um valor de mercado de cerca de 2,6 mil milhões de euros.

Estas movimentações ocorrem num contexto em que a Berkshire Hathaway continua a acumular liquidez, atingindo um recorde de quase 300 mil milhões de euros em caixa e títulos do Tesouro dos EUA, como resultado de o primeiro trimestre de 2025 marcar também o décimo trimestre consecutivo em que a empresa de Buffett é uma vendedora líquida de ações, tendo comprado 2,9 mil milhões de euros em títulos e vendido aproximadamente 4,2 mil milhões de euros entre janeiro e março

O crescimento contínuo da reserva de caixa da carteira de Buffett levanta questões sobre as perspetivas de investimento do Oráculo, especialmente num contexto em que as suas operações no trimestre indicam uma preferência por empresas com posições dominantes nos seus mercados. A Sirius XM, por exemplo, detém um monopólio na rádio por satélite, enquanto a Constellation Brands controla marcas líderes no mercado cervejeiro norte-americano.

Estas decisões de investimento ganham ainda maior relevância à luz do anúncio feito por Warren Buffett no início de maio, de que deixará o cargo de CEO da Berkshire Hathaway no final do ano, passando o comando para Greg Abel, atual vice-presidente da empresa.

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A reindustrialização da Europa e as oportunidades para Portugal

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  • 16 Maio 2025

No dia em que celebra o 4º aniversário, a AEMinho organizou a conferência "O Estado da Arte", que irá abordar a reindustrialização da Europa e as oportunidades para Portugal. Acontece a 23 de maio.

A reindustrialização da Europa tem-se afirmado como uma prioridade estratégica face às profundas alterações geopolíticas, tecnológicas e ambientais que marcam a atualidade. A pandemia, a guerra na Ucrânia e as crescentes tensões com a China vieram expor de forma clara a vulnerabilidade da Europa perante a sua dependência de cadeias de abastecimento externas e de setores industriais deslocados. Paralelamente, os entraves à inovação e o peso da burocracia têm comprometido a agilidade necessária para enfrentar estes desafios de forma eficaz.

Em resposta, a União Europeia tem vindo a lançar políticas orientadas para o reforço da autonomia estratégica, a aceleração da digitalização e a concretização da transição verde, fomentando um novo ciclo de investimento, inovação e requalificação industrial. Neste contexto de reconfiguração profunda do modelo produtivo europeu, Portugal tem diante de si uma oportunidade singular. A sua localização geográfica privilegiada, a estabilidade institucional, a flexibilidade do seu tecido industrial e a crescente orientação para a sustentabilidade e inovação colocam o país numa posição vantajosa.

O verdadeiro desafio, porém, não reside apenas na atração de investimento externo, mas sim na edificação de uma base industrial robusta, moderna e competitiva, fortemente ancorada em valor acrescentado nacional e plenamente alinhada com as metas europeias de neutralidade carbónica e transformação digital para 2030 e 2050.

Com o objetivo de discutir os desafios, mas também as oportunidades deste momento, a AEMinho organizou a conferência “O Estado da Arte”, que terá como mote a reindustrialização da Europa e as oportunidades para Portugal. O evento, que acontecerá no dia em que a AEMinho celebra o seu 4º aniversário (23 de maio), em Ponte de Lima, contará com a presença de oradores de referência que irão focar-se nas oportunidades concretas para a economia regional e nacional.

O dia ficará ainda marcado pela oferta de uma obra de arte urbana ao Município, bem como o habitual sunset, que irá fechar a conferência.

Conheça, abaixo, o programa da conferência:

Os interessados em participar na conferência deverão inscrever-se aqui.

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Falências e registos de empresas na UE caíram no primeiro trimestre

Quedas homólogas foram de 0,9% e 5,1%, respetivamente. Construção, comércio, serviços de alojamento e restauração não registavam tão poucas empresas desde 2019. Portugal está a meio da tabela.

As falências e os registos de novas empresas na União Europeia (UE) caíram no primeiro trimestre do ano, informou esta sexta-feira o Eurostat. Entre janeiro e março de 2025, o número de declarações de insolvência na UE diminuiu 0,9%, em termos homólogos, e os registos de empresas reduziram 5,1%.

Apesar da queda, as falências ainda se mantêm acima do período pré-pandemia, em 2018 e 2019, segundo o organismo de estatística da UE. E não está a refletir-se na criação de novas empresas, uma vez que, no primeiro trimestre, os registos de empresas desceram em todos os setores de atividade económica, tendo a queda mais notável sido observada na construção, comércio e informação e comunicação.

“Os registos das empresas desceram para níveis inferiores aos anteriores à crise da Covid-19 (quarto trimestre de 2019) em setores da economia tais como: construção, comércio, serviços de alojamento e restauração. Na indústria, houve menos empresas registadas no primeiro trimestre de 2025 do que no quarto trimestre de 2019, antes da pandemia”, lê-se no relatório do Eurostat publicado esta manhã.

Portugal viu as insolvências baixarem 10,8% do quarto trimestre de 2024 para o primeiro trimestre de 2025, o que coloca o país a meio da tabela. Nesta comparação em cadeia, entre os países da UE para os quais existem dados disponíveis, os maiores aumentos nas declarações de falência foram registados na Grécia (+35,9%), na Suécia (+22,7%) e na Estónia (+20,4%), enquanto as maiores quedas observaram-se no Chipre (-70,0%), em Malta (-66,6%) e na Letónia (-21%).

Quanto aos registos de novas empresas, Portugal ficou na linha de água na comparação em cadeia (+0,2%). O ranking dos Estados-membros da UE com os maiores aumentos nos registos de novas empresas, do último trimestre do ano passado para o primeiro de 2025, foi liderado pelo Chipre (+9,8%), na Lituânia (+8,9%) e na Croácia (+4,2%). Já as maiores reduções nos registos de novas empresas verificaram-se nos Países Baixos (-38,4%), na Roménia (-32,3%) e em Espanha (-16,1%).

O índice de registo de empresas e falências dos 27 Estados-membros contraiu de 107.1 nos primeiros três meses de 2024 para 101.6 entre janeiro e março deste ano, sendo que em Portugal se manteve semelhante de um ano para o outro (121.3 e 121.6, respetivamente). Trata-se do sexto valor mais elevado da tabela dos países da UE, logo abaixo da Alemanha.

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Já são conhecidos os vencedores dos Prémios da Compensação

  • Trabalho
  • 16 Maio 2025

Os Prémios da Compensação reconhecem as empresas que estão a "transformar o mundo do trabalho". Natixis, Volt Games, Weezie, Untile, SIXT e Padaria Portuguesa estão entre os premiados da 1ª edição.

Estão encontrados os vencedores dos Prémios da Compensação, uma iniciativa promovida pela Coverflex que distingue empresas e profissionais que lideram o futuro do trabalho em Portugal, através de estratégias focadas no bem-estar, na inovação e na flexibilidade.

A cerimónia de entrega dos prémios decorreu em Lisboa e reuniu mais de 100 convidados, entre finalistas, especialistas em gestão de pessoas e vozes influentes do ecossistema empresarial, num momento de celebração e reflexão sobre o futuro da compensação.

Vencedores: categoria Empresas

Na categoria de Empresas, a distinção de “Melhor Política de Compensação” foi atribuída à Natixis (segmento de grandes empresas), à Zühlke Engineering (médias empresas) e à Ubbu (pequenas empresas), reconhecendo estratégias consistentes e centradas nas pessoas.

O título de “Líder em Inovação na Compensação” foi entregue à Carwow, nas médias empresas, e à Volt Games, nas pequenas empresas, pela capacidade de desenvolver abordagens diferenciadoras na forma como compensam os seus colaboradores.

A Mobilwave e a Weezie receberam uma distinção no segmento de “Líder em Transparência na Compensação”, enquanto média e pequena empresas, respetivamente, posicionando-se como exemplos de comunicação aberta e prática justa na gestão da compensação.

Já o prémio “Líder em Literacia Financeira” destacou novamente a Natixis, a Aqualab e New Trading Horizons (NTH), nas categorias de grandes, médias e pequenas empresas, respetivamente, pelo seu compromisso com a capacitação financeira das suas equipas.

Vencedores: categoria Pessoas

Além das empresas, os Prémios da Compensação incluem uma categoria dedicada a Pessoas, que reconhece profissionais que estão a implementar e a inspirar práticas mais humanas nas suas organizações.

Elisabete Duarte, chief pperating officer da Untile, foi distinguida como “Embaixadora da Compensação”; Adriana Rodrigues, executive people business partner da SIXT, venceu o prémio de “Embaixadora de Diversidade e Inclusão”, e Susana Rosa, chief people officer da Padaria Portuguesa, recebeu o título de “Embaixadora de Inovação para Pessoas”.

“A compensação assume um papel cada vez mais estratégico na forma como as organizações atraem e valorizam talento. Com esta iniciativa, quisemos reconhecer quem está a liderar esse caminho em Portugal — com práticas mais transparentes, inclusivas e centradas nas pessoas. Esta primeira edição dos Prémios da Compensação representa um passo importante na construção de uma nova cultura de gestão de pessoas, e é com grande entusiasmo que vemos tantas empresas a contribuir ativamente para essa transformação”, afirma Inês Odila, country manager da Coverflex em Portugal.

Esta 1.ª edição dos Prémios da Compensação marca o início de um movimento a que a Coverflex pretende dar continuidade, destacando o que de melhor se faz na gestão de talento e compensação.

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Portuguesa i-charging é a tecnológica de mais rápido crescimento na Europa, diz Deloitte

A tecnológica de carregamento elétrico lidera o ranking "Technology Fast 500 EMEA 2024", da Deloitte. Ao todo, Portugal colocou 15 empresas no ranking.

A portuguesa i-charging é a tecnológica de mais rápido crescimento no mercado da Europa e Médio Oriente (EMEA). Com a startup, que atua no setor da mobilidade elétrica, estão outras 14 startups nacionais, duas das quais no top 10 do “Technology Fast 500 EMEA 2024”, da Deloitte.

Depois de liderar o ranking nacional da Deloitte, o “Technology Fast 50 Portugal”, com um crescimento de 65.881% a startup portuguesa, que desenvolve tecnologia de carregamento elétrico, lidera o ranking da Deloitte para o mercado europeu e do Médio Oriente.

No “top 10” das 500 mais, a startup é ainda acompanhada pelas portuguesas Bloq.it (32.351%), na segunda posição do ranking global, e pela Coverflex que, com um crescimento 10.534%, ocupa a 7.ª posição da tabela.

Fonte: “Technology Fast 500 EMEA 2024”, da Deloitte.

Das 50 startups nacionais que tinham registado crescimentos elevados no ranking nacional da Deloitte, um total de 15 alcançou o ranking das 500 mais na Europa e Médio Oriente.

Além da i-charging, da Bloq.it e da Coverflex, atingiram o ranking a Horus Software (no 135.º lugar, com um crescimento de 1.187%); a EFFY (138.º lugar, com 1.138%), a Genesis.studio (221.º lugar, com 840% de crescimento), a Ztech (280.ª posição, com um crescimento de 672%); a EVOX Technologies (371.ª posição, com uma taxa de 490% de crescimento).

No 381.º lugar surge a Replai (com 479% de crescimento); seguida da Musiversal (394.ª posição com uma evolução de 455%); a Biometrid (406.º lugar com uma crescimento de 446%); a knok (423.º lugar com uma evolução de 426%); a PICadvanced (457.ª posição, com uma evolução de 395%); a Addvolt (473.ª posição, com crescimento de 381%), também presentes no ranking. Por fim, quase a fechar a tabela, no 499.º lugar, surge a Infraspeak, com um crescimento de 351%.

Fonte: “Technology Fast 500 EMEA 2024”, da Deloitte.

Portugal coloca 15 tecnológicas entre as 500 de maior elevado crescimento na Europa e Médio Oriente, superando países como Espanha (cinco empresas), Itália (quatro) ou Bulgária (oito). Mas é o Reino Unido, com um total de 78 empresas, que obtém o maior número de presenças no ranking da Deloitte, seguido da Suécia, Noruega e Finlândia, com 50 empresas cada.

Em média as tecnológicas presentes no ranking registam um crescimento de 1,585%, havendo 178 tecnológicas com crescimentos acima dos 1,000%. Portugal tem cinco tecnológicas com esse desempenho.

Analisando por setor, as empresas de software dominam o ranking — com 243 presenças, seguidas de fintech —, embora em termos de taxas de crescimento sejam as tecnológicas do setor ambiental que assinalam a maior evolução média: 3.121%.

Fonte: “Technology Fast 500 EMEA 2024”, da Deloitte.

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Infraestruturas de Portugal é até agora o maior beneficiário do PRR

PRR pagou 7.731 milhões de euros aos beneficiários até 14 de maio. Ou seja, os beneficiários receberam mais 106 milhões face à semana anterior. Empresas lideram com mais verbas pagas.

A Infraestruturas de Portugal é o beneficiário do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) que mais verbas recebeu da bazuca, destronando o Banco de Fomento, que ocupava essa posição há muito. Os pagamentos aos beneficiários finais chegam aos 7,73 mil milhões de euros, de acordo com a atualização dos dados publicada esta sexta-feira pela estrutura de missão Recuperar Portugal.

Com 289,97 milhões de euros recebidos, a IP está no topo. Mas, na verdade, ainda lhe falta receber quase outro tanto. A empresa liderada por Miguel Cruz já recebeu 57% das verbas que lhe estão destinadas, um valor que contrasta com os 98% já recebidos pelo Banco de Fomento (264,13 mil milhões de euros).

Em terceiro lugar surge a Secretaria-Geral da Educação e Ciência, que já recebeu 100% das verbas da bazuca — 228,16 milhões de euros.

Destaque ainda para o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana (IHRU), que apesar de já ter recebido 168,48 milhões de euros, esse montante corresponde apenas a 22% do bolo total a receber e não sofreu qualquer alteração. Um sinal dos problemas que a entidade tem enfrentado para cumprir a meta de construir ou reabilitar 26 mil casas com verbas da bazuca. Ainda esta semana, o Governo admitiu que “a execução dos projetos do PRR, destinados ao alojamento estudantil a preços acessíveis tem tido algumas dificuldades para manter o normal ritmo e a concretização das intervenções previstas”. Estão apenas prontas 2.139 camas das 19 mil previstas, o que coloca a taxa de execução em 11%.

Em termos gerais, o PRR pagou 7.731 milhões de euros aos beneficiários até 14 de maio. Ou seja, os beneficiários receberam mais 106 milhões face à semana anterior. O total de pagamentos corresponde a 35% da dotação e do valor contratado e a 36% do aprovado.

As empresas continuam a ter o montante recebido mais elevado (2.735 milhões), seguidas das entidades públicas (1.665 milhões) e das autarquias e áreas metropolitanas (948 milhões).

Já as aprovações de projetos estão em 21.461 milhões de euros, o que corresponde a 97% da dotação e do valor contratado e a mais 187 milhões de euros comparativamente com a semana anterior, uma forte aceleração face aos 35 adicionais que se registaram na semana de 7 de maio.

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Fisco não dá isenção automática de IRS a quem arrendou casas ao Estado

  • ECO
  • 16 Maio 2025

Proprietários de casas arrendadas ao Estado para que este as subarrenda não podem entregar declaração de IRS automática para beneficiar da isenção de IRS prevista no Arrendar para Subarrendar.

A isenção de IRS é uma das principais motivações para a adesão ao Programa Arrendar para Subarrendar, no qual privados arrendam imóveis ao Estado para que este os subarrende a preço acessível. Mas, na hora de tratar deste imposto, os proprietários estão a descobrir que a Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) trata aquele rendimento como tributável e não dá isenção automática, revela o Diário de Notícias (acesso pago).

“O valor pago pelo IHRU [Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana] aparece como não estando isento, o sistema englobou os rendimentos [as rendas mais o produto do trabalho] e o resultado é que tenho, por ter recebido o valor de um ano de rendas no ato de assinatura do contrato, mais de 3.800 euros para pagar”, relata o proprietário de um T3 em Cascais que aderiu ao programa.

O proprietário enviou um pedido de esclarecimento ao IHRU, que lhe respondeu que, para beneficiar da isenção do IRS, “será necessário preencher corretamente a Declaração de Rendimentos modelo 3 do IRS” e salienta que, “para garantir o direito à isenção, a declaração não poderá ser submetida de forma automática“.

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Marcelo Lebre, da unicórnio Remote, junta-se à rede Endeavor

Empreendedor português foi selecionado num painel de seleção internacional extraordinário, em Lisboa, à margem do encontro Outliers, realizado em Portugal e, pela primeira vez, fora dos EUA.

Marcelo Lebre, co-fundador da Remote, em entrevista ao ECO/Pessoas - 06OUT21Marcelo Lebre, cofundador e presidente da unicórnio Remote, é o mais recente Endeavor Entrepreneur de Portugal. O empreendedor português foi selecionado num painel de seleção internacional extraordinário, em Lisboa, à margem do encontro Outliers, realizado em Portugal e, pela primeira vez, fora dos EUA.

“Tornar-me parte da rede internacional que ajuda a amplificar o impacto dos empreendedores é uma forma de partilhar a minha experiência, enquanto fundador e empresário, e simultaneamente retribuir, conectar e apoiar outros founders. Essa também é uma forma de empreender. Estou muito entusiasmado por poder representar Portugal na lista global de empreendedores Endeavor”, diz Marcelo Lebre, cofundador e presidente da Remote, citado em comunicado.

O fundador da Remote junta-se a oito empreendedores portugueses — que inclui o fundador da Indie Campers, Hugo Oliveira, selecionado em fevereiro de 2025; José Salgado e Sérgio Vieira, fundadores da Bizay, selecionados em 2023, e os fundadores da Coverflex, Luís Rocha, Miguel Santo Amaro, Nuno Pinto, Rui Carvalho e Tiago Fernandes, que integraram a rede em março de 2024 — parte do grupo de Endeavor Entrepreneur de Portugal.

“Ter a oportunidade de selecionar um empreendedor português num painel de seleção internacional em solo nacional tem outro sabor. A experiência do Marcelo Lebre, como cofundador de um unicórnio desenvolvido em plena pandemia, traz à Endeavor Portugal e à rede global um reforço na importância da visão e resiliência necessárias para criar valor para a economia e para o ecossistema nacional. É tempo de celebrar e continuar a construir a rede com os melhores fundadores portugueses”, assinala Ricardo Mesquita, managing director da Endeavor Portugal, citado em comunicado.

Com foco no conceito de “efeito multiplicador” dos empreendedores, que criam um círculo virtuoso, investindo e criando novas empresas, a Endeavor apoia as empresas em fase de crescimento para escalarem mais rapidamente, com acesso a mentoria, capital entre outras ferramentas de suporte.

A rede está presente em 45 países e apoia mais de 2.000 empreendedores, cujas empresas juntam um lucro agregado de mais de 28 mil milhões de dólares, sendo criadores de mais de 3,9 milhões de empregos e, em 2021, levantaram mais de 4 mil milhões de dólares de capital, segundo dados partilhados pela organização.

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Euribor desce a três e seis meses para novos mínimos desde dezembro de 2022 e abril passado

  • Lusa
  • 16 Maio 2025

Com as alterações desta sexta-feira, a taxa a três meses, que baixou para 2,101%, ficou abaixo da taxa a seis (2,156%) e a 12 meses (2,142%).

A Euribor desceu esta sexta-feira a três, a seis e a 12 meses em relação a quinta-feira, nos dois prazos mais curtos para mínimos desde dezembro de 2022 e 23 de abril passado, respetivamente.

Com as alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,101%, ficou abaixo da taxa a seis (2,156%) e a 12 meses (2,142%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou esta sexta-feira, ao ser fixada em 2,156%, menos 0,005 pontos e um novo mínimo desde 23 de abril. Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a março indicam que a Euribor a seis meses representava 37,65% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável.

Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,39% e 25,67%, respetivamente.

  • No mesmo sentido, no prazo de 12 meses, a taxa Euribor baixou, ao ser fixada em 2,142%, menos 0,019 pontos do que na quinta-feira.
  • Também a Euribor a três meses, que está abaixo de 2,5% desde 14 de março passado, recuou esta sexta-feira, para 2,101%, menos 0,026 pontos e um novo mínimo desde 20 de dezembro de 2022.

Em abril, as médias mensais da Euribor caíram fortemente nos três prazos, mais intensamente do que nos meses anteriores e no prazo mais longo (12 meses).

A média da Euribor a três, a seis e a 12 meses em abril desceu 0,193 pontos para 2,249% a três meses, 0,183 pontos para 2,202% a seis meses e 0,255 pontos para 2,143% a 12 meses.

Em 17 de abril, na última reunião de política monetária, o Banco Central Europeu (BCE) desceu a taxa diretora em um quarto de ponto para 2,25%.

A descida, antecipada pelos mercados, foi a sétima desde que o BCE iniciou este ciclo de cortes em junho de 2024.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 05 e 06 de junho em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da zona euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Exportações da UE para os EUA disparam quase 60% em março

Excedente comercial do bloco europeu atingiu um novo recorde, com os EUA a continuarem a ser o principal destino das exportações, que dispararam num mês que ficou marcado pelo anúncio das tarifas.

As exportações da União Europeia para os Estados Unidos dispararam cerca de 60% em março, um mês que ficou marcado pelo anúncio de tarifas sobre vários países e setores por parte da administração republicana. O forte crescimento das vendas para os EUA, que é o principal mercado de exportação do bloco, impulsionou um novo recorde da balança comercial de bens da UE.

Os anúncios de novas taxas aduaneiras aceleraram as vendas aos EUA, com os clientes a anteciparem a entrada em vigor destas tarifas. Segundo o Eurostat, as exportações para os EUA subiram 59,5% face ao período homólogo, para 71,4 mil milhões de euros. Este valor representa 28,2% das exportações de 254,8 mil milhões de euros da UE, em março.

Os EUA são o principal destino das vendas fora do bloco europeu, tendo absorvido mais de 20% das exportações no ano passado. No entanto, a política comercial mais agressiva adotada por Donald Trump afetou os fluxos de vendas, sobretudo num momento em que havia ainda muito incerteza sobre o real impacto das medidas. À data, Trump ainda não tinha anunciado quais seriam as tarifas a aplicar sobre os bens que chegavam da União Europeia, mas já tinha deixado claro que iria avançar com taxas sobre as importações europeias.

Em termos mensais, as exportações para os EUA também cresceram. Aumentaram 38,5% face aos 51,9 mil milhões de euros exportados para terras de Tio Sam em fevereiro.

Na lista dos principais compradores da UE, em março, segue-se o Reino Unido, com exportações no valor de 30,8 mil milhões, e a Suíça com 20,9 mil milhões de euros.

Já a China foi o principal fornecedor da União Europeia. Dos 219,5 mil milhões de euros registados em importações pelos 27, 48,6 mil milhões de euros tiveram como origem a China, enquanto os EUA exportaram 30,7 mil milhões de euros para a União Europeia.

Excedente volta a fixar novo recorde

A União Europeia continua a conseguir desequilibrar favoravelmente a balança das exportações e das importações, garantindo um excedente da balança comercial de bens recorde de 52,1 mil milhões de euros no primeiro trimestre do ano, o que compara com os 50,9 mil milhões registados nos primeiros três meses de 2024.

Em março, o excedente comercial subiu para 35,3 mil milhões de euros, acima dos 22,3 mil milhões registados no mesmo mês de 2024. A sustentar este crescimento estiveram as exportações (254,8 mil milhões de euros), que aumentaram 15,2% face ao período homólogo, ao passo que as importações, de 219,5 mil milhões, subiram a um menor ritmo: 10,4%.

O grupo dos produtos químicos e afins registou um saldo positivo de 41,6 mil milhões de euros, o que representa um aumento de 20 mil milhões em relação ao mesmo mês do ano anterior.

Em sentido oposto, os produtos industriais, alimentos e bebidas e matérias-primas apresentaram uma descida dos seus excedentes de 4,4 mil milhões, 2,1 mil milhões e 0,7 mil milhões, respetivamente, refere o Eurostat.

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S&P: Novobanco pode protagonizar maior IPO na banca europeia em mais de dez anos

Agência de rating lembra percurso de sucesso do Novobanco: "De um dos bancos falidos mais conhecidos da Europa transformou-se num banco mais rentável e eficiente que a maioria dos pares europeus".

Se o Novobanco decidir avançar para a bolsa, poderá protagonizar a maior oferta pública inicial (IPO, na sigla em inglês) de um banco europeu em pelo menos dez anos, de acordo com a agência de notação financeira Standard & Poor’s.

O maior IPO de um banco na Europa foi concretizado pelo neerlandês ABN Amro, em 2015, no valor de 3,84 mil milhões de euros. Desde então, todas as entradas em bolsa de bancos europeus tiveram valores abaixo.

O Novobanco pode assim trazer um novo capítulo na banca europeia. O banco português está a trabalhar no IPO há vários meses – em fevereiro a Lone Star, que detém uma participação de 75%, deu o mandato à administração para avançar nesse caminho. O CEO Mark Bourke tem insistido na ideia de ter um “banco independente” e adiantou recentemente que essa operação poderá acontecer no final de junho ou em setembro, mediante as condições do mercado.

Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir a tabela.

O banco português poderá estar avaliado entre 5,5 mil milhões e sete mil milhões de euros, de acordo com a corretora espanhola JB Capital. Ou seja, “se for para a bolsa, o IPO do Novobanco poder ser o maior de um banco europeu em anos”, lembra a S&P numa nota publicada esta quinta-feira.

Os analistas da agência de rating americana lembram que a Lone Star dispõe de outras opções para a venda do banco, nomeadamente a transação com um concorrente direto.

A Bloomberg adiantou na semana passada que o fundo de private equity estava em conversações com o Caixabank, o dono espanhol do BPI. O ECO já tinha avançado em abril com o interesse do grupor francês BPCE, que detém o Natixis. E a Caixa Geral de Depósitos (CGD) também referiu publicamente que estava a analisar o Novobanco.

A S&P faz ainda um resumo do percurso do Novobanco nos últimos dez anos, desde a resolução aplicada ao BES em 2014: “De um dos bancos falidos mais conhecidos da Europa transformou-se num banco mais rentável, eficiente e bem capitalizada do que a maioria dos outros grandes bancos europeus”.

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