Presidente da Bondalti aplaude simplificação na sustentabilidade. “Tudo o que seja menos pressão burocrática é muito positivo”

João de Mello, presidente da Bondalti, aplaude a vontade da Comissão Europeia em construir uma indústria química competitiva na Europa.

O presidente da Bondalti aplaude as medidas de simplificação das exigências de sustentabilidade apresentadas esta quinta-feira pela Comissão Europeia. “Tudo o que que seja ter menos pressão burocrática nas empresas é muito positivo”, afirmou João de Mello em declarações ao ECO. “São medidas bastante positivas que darão um alento à indústria, sem dúvida”.

A Comissão Europeia apresentou, esta quarta-feira, as medidas para simplificar as normas europeias de sustentabilidade. O número de empresas abrangidas pela Diretiva de Relatórios de Sustentabilidade Corporativa vai encolher em 80%, no âmbito do pacote de simplificação lançado esta quarta-feira pela Comissão Europeia, o Omnibus. A aplicação das exigências também é adiada em dois anos.

Foi também conhecido o Pacto da Indústria Limpa, que avança com 100 mil milhões de euros para financiar a transição verde e cria um Banco para a Descarbonização Industrial com a mesma quantia, a amealhar no espaço de 10 anos.

A indústria química está a viver um momento complicado, derivado da regulamentação excessiva e também da energia elétrica cara ou nada competitiva. E também aí a presidente da Comissão Europeia foi muito vocal, dizendo que iriam trabalhar para que houvesse uma indústria química competitiva na Europa, para alavancar investimentos e fazer com que as empresas possam competir à escala global”, destacou João de Mello sobre o discurso de Ursula von der Leyen.

O presidente da Bondalti, empresa química que em 2023 teve receitas superiores a 500 milhões de euros, elogiou a referência da presidente do Executivo de Bruxelas à necessidade “de aumentar, de vez, as interligações entre países, para que a energia seja efetivamente algo europeu e transnacional”, e à manutenção da energia nuclear.

Sobre o Pacto para a Indústria Limpa, que visa reduzir em 30% as emissões da indústria, João de Mello salientou que a indústria química é essencial para que se atinjam as metas de descarbonização definidas. “Todos temos noção que as camadas jovens não nos perdoariam se não avançássemos nessa direção”, afirmou.

O presidente da Bondalti salientou “a afirmação muito clara da parte da presidente da Comissão Europeia de que a indústria tem que ser competitiva, que a indústria química europeia é para existir, nomeadamente a indústria eletrointensiva, e que tudo fará para que as empresas voltem a investir e que o setor seja gerador de emprego qualificado, com a utilização de energias limpas e tecnologias avançadas”.

Isto tudo é muito positivo. Há que pôr em prática agora“, apelou. João de Mello elogiou também o compromisso de Ursula von der Leyen de, dentro de um ano, realizar uma cimeira em Antuérpia para fazer o balanço do que foi feito. “Isso a mim também me dá um alento que as coisas vão avançar e vão ser postas em prática”, disse.

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Cartel da banca? “Desfecho adequado, mas não pelo caminho certo”, diz Miguel Maya

Miguel Maya defendeu que a absolvição dos bancos no caso do cartel foi o "desfecho adequado", mas considerou que a prescrição "não foi o melhor caminho".

O CEO do BCP considera que o caso conhecido como cartel da banca teve “um desfecho adequado”, mas tem dúvidas sobre se a prescrição das infrações foi o “caminho certo” para salvar os bancos de coimas de mais de 200 milhões de euros. Miguel Maya ressalvou ainda assim que o banco aprendeu as lições.

Parece-me o desfecho adequado, não sei se pelo caminho certo, mas asseguro que no BCP nada do que se passou é indiferente”, referiu o gestor na apresentação dos resultados de 2024.

“O que tínhamos a aprender, aprendemos. Hoje estamos mais robustos do que estávamos nesta matéria”, acrescentou, explicando que ele próprio, o conselho de administração e trabalhadores em várias áreas tiveram formação “obrigatória” sobre a concorrência. “Há dez anos, muitas poucas pessoas sabiam o que eram restrições à concorrência”, disse.

O Tribunal da Relação de Lisboa considerou que os factos do caso prescreveram e absolveram os bancos de uma coima milionária, mas a Autoridade da Concorrência já avançou com recurso para o Tribunal Constitucional.

“Muito contente” com revisão das contribuições para o FdR

Esta quarta-feira, o governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, admitiu que se poderia rever o modelo de contribuições dos bancos para o Fundo de Resolução, um tema em relação ao qual o BCP tem sido muito crítico.

“Fico muito contente e com a expectativa que haja coragem – creio que do poder político – de alterar a situação que não é a correta”, afirmou Miguel Maya aos jornalistas.

Para o líder do BCP, o modelo mais justo passa por alargar a taxa para o Fundo de Resolução “a todas as entidades que prestam serviços financeiros aos contribuintes” e não apenas aos bancos que têm sede em Portugal”.

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AICEP invoca falta de licenças para suspender estatuto de projeto PIN na Figueira da Foz

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2025

A Aicep e a CCDR indicam que a suspensão do projeto PIN se deve à falta de licenças da unidade de biocombustíveis da BioAdvance na Figueira da Foz.

A Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP) invocou esta quarta-feira a falta de licenças da unidade de biocombustíveis da BioAdvance na Figueira da Foz para suspender o estatuto de projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN).

Em resposta enviada à agência Lusa, aquele organismo referiu que a empresa instalada no terminal do porto da Figueira da Foz, no distrito de Coimbra, se encontra em laboração sem “a obtenção de todas as licenças necessárias, nomeadamente o Título de Exploração e a Licença Ambiental”.

“Informamos que a Comissão Permanente de Apoio ao Investidor (CPAI) deliberou por unanimidade, no dia 20 de janeiro, manifestar a intenção de suspender imediatamente o acompanhamento PIN a este projeto, na sequência de ter sido comunicado o resultado da Ação de Fiscalização de dia 13 de janeiro de 2025, realizada pela Unidade de Fiscalização da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC)”.

A deliberação da CPAI, que integra a AICEP, “foi comunicada ao promotor, no dia 6 de fevereiro, tendo este apresentado pronúncia contrária em sede de audiência dos interessados, nos termos do disposto no n.º 1 do artigo 121.º do Código de Procedimento Administrativo, a qual uma vez concluída a necessária apreciação, será submetida à deliberação final”.

Nos esclarecimentos prestados, a AICEP sublinhou que o regime PIN não dá acesso a apoios financeiros, nem a qualquer preferência na sua concessão. Dados consultados pela agência Lusa mostram que a empresa já recebeu cerca de quatro milhões de euros de fundos comunitários.

A CCDRC também confirmou esta quarta-feira a suspensão do estatuto de projeto de Potencial Interesse Nacional (PIN) da unidade biocombustíveis da BioAdvance por falta de Título Digital de Instalação, “que habilitaria a execução do projeto do estabelecimento industrial do tipo 1”.

“Não possuindo aquele título, não poderia ter executado o projeto e, consequentemente, não pode exercer qualquer atividade no local”, adiantou num esclarecimento prestado à agência Lusa.

A CCDRC confirmou que foi realizada uma ação de fiscalização no dia 13 de janeiro, tendo sido lavrado auto de notícia que foi encaminhado para a Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território (IGAMAOT), entidade competente para a instrução do processo de contraordenação.

Naquela ação, a CCRDC concluiu que a empresa “só poderá laborar quando estiver na posse de todas as licenças previstas na lei, situação que não se verifica”.

“Foi ainda solicitada a fiscalização à Autoridade de Segurança e Atividades Económicas (ASAE), entidade com competências de fiscalização no âmbito do Sistema da Indústria Responsável”, adiantou aquele organismo da administração do Estado.

Na segunda-feira, em declarações à agência Lusa, o proprietário da BioAdvance referiu que a empresa recebeu a comunicação da CPAI de suspensão do acompanhamento da candidatura no dia 06 de fevereiro, com 10 dias úteis para se pronunciar, e que respondeu dentro do prazo. “Já enviámos informação de que o processo está submetido a licenciamento junto das entidades responsáveis, o que não tinha acontecido, pelo que o processo não foi suspenso”, disse Paulo Gaspar.

A empresa BioAdvance, sediada no concelho de Pombal (distrito de Leiria), onde possui uma unidade mais pequena, instalou-se junto ao terminal de granéis líquidos do porto da Figueira da Foz, depois de uma candidatura aprovada ao “Sistema de Incentivos à Inovação Empresarial – Verde” e do projeto ter sido reconhecido com o estatuto de PIN.

A sua instalação resultou de um contrato de concessão assinado em agosto de 2022 com a administração do porto, que emitiu em dezembro do mesmo ano o alvará de licença. A BioAdvance, que investiu aproximadamente 27 milhões de euros na unidade, pretende produzir anualmente 20 mil toneladas de biodiesel a partir de óleos alimentares usados, bem como quatro mil toneladas de glicerina.

 

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Betano entrega conta de meios à Initiative

  • + M
  • 26 Fevereiro 2025

A agência liderada por Rui Freire vai trabalhar as vertentes de estratégia, planeamento e compra de todos os meios, offline e digitais, bem como de outras áreas de ativação da marca.

A Initiative é a nova agência de planeamento e compra de media da Betano. O processo decorreu na sequência de uma consulta efetuada a várias agências e envolve as vertentes de estratégia, planeamento e compra de todos os meios, offline e digitais, bem como de outras áreas de ativação da marca, explicam as empresas.

Esta é uma conquista muito importante para a Initiative que vem fortalecer o nosso portfólio de clientes e reforça a nossa posição como uma das principais agências de media, sempre focada em criar soluções eficazes, data-driven e em fazer os nossos clientes superarem os seus resultados”, comenta Rui Freire, diretor-deral da Initiative e chief growth officer do Grupo IPG Mediabrands.

“Para além da qualidade inegável dos seus recursos, e do cuidado colocado na resposta ao briefing que apresentámos, houve uma demonstração muito forte, por parte da Initiative, do empenho em trabalhar com a Betano e em nos ajudar a chegar ainda mais longe“, acrescenta citado em comunicado José Almeida, marketing manager da Betano Portugal.

A conta do operador de apostas desportivas e casino online, detida pela Kaizen Gaming, estava com a Media Gate.

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PS considera que alteração à lei dos solos “garante resposta à classe média”

Marina Gonçalves admite que o diploma da lei dos solos "não vem resolver os problemas da habitação". Contudo, o PS anui, desde que responda à classe média e inverta o aumento de custo da habitação.

A deputada socialista Marina Gonçalves considerou que as alterações da lei dos solos aprovadas esta quarta-feira, na especialidade, “garantem uma resposta mais dirigida à classe média e não ao aumento do custo da habitação, que era a grande preocupação do PS”.

As propostas de alteração dos partidos à lei dos solos foram esta quarta-feira discutidas na Comissão de Economia, no Parlamento. Em reação às alterações feitas, Marina Gonçalves disse que o PS está satisfeito por grande parte das suas propostas terem sido aprovadas.

Uma das “premissas” fundamentais dos socialistas era precisamente “garantir que, a existir um instrumento complementar, que respondesse à classe média”. Uma preocupação assumida era de que se verificasse “o aumento do custo da habitação por via da versão inicial que existia do diploma”, detalhou a socialista, apontando o dedo ao Decreto-Lei 117/2024 aprovado pelo Governo no final de dezembro.

 

“Desde o primeiro momento que temos dito que é um diploma que achamos que não vem resolver os problemas da habitação”, notou a deputada do PS. “Aliás, as medidas que resolvem os problemas da habitação têm ficado na gaveta por parte deste Governo e temos assistido ao aumento dos preços”, acusou Mariana Gonçalves.

Ainda assim, ressalvou, “podendo ser este um instrumento que garante resposta dirigida à classe média, o que fizemos foi, nesta apreciação parlamentar, olhar para o diploma e percebermos como é que poderia ser mitigado, de maneira a chegar à classe média e por forma a não ter um conflito com a utilização do solo e mitigar os eventuais danos”.

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Mais de 32% das declarações Modelo 10 estão por entregar ao Fisco e o prazo termina esta semana

Sexta-feira é o último dia e faltam entrar mais de 160 mil formulários, a manter-se o número do ano passado. Ordem dos Contabilistas teme "constrangimentos no portal das Finanças".

Mais de 32% das declarações Modelo 10, relativas a particulares com empregados domésticos ou empresas que paguem rendimentos dispensados do reporte mensal à Autoridade Tributária, estão por submeter no portal das Finanças e o prazo termina esta sexta-feira, dia 28.

A bastonária da Ordem dos Contabilistas Certificados (OCC), Paula Franco, teme “constrangimentos no portal”, o que pode forçar o Governo a adiar a data, tal como aconteceu com a validação das faturas para o IRS.

As estatísticas da Autoridade Tributária (AT) mostram que, à data desta quarta-feira e a dois dias do fim do limite para submissão, deram entrada 331.554 declarações, ou seja, menos 32,6% ou 160.139 formulários, a manter-se os 491.693 contribuintes que apresentaram o Modelo 10 no ano passado.

“Estamos preocupados. O prazo está a terminar e ainda faltam entregar centenas de declarações, mais de 160 mil, o que pode levar a constrangimentos no acesso ao portal, devido ao elevado tráfego que se espera nestes últimos dias”, alertou a bastonária da OCC, Paula Franco, em declarações ao ECO. A contabilista reconhece que o Governo “já reforçou o site ao nível informático, depois do problema com a validação das faturas para o IRS”.

No entanto, “há sempre o risco de erros e motivos técnicos que impeça a submissão do Modelo 10″, o que pode levar a um novo adiamento do período para a obrigação declarativa, indica. De lembrar que, normalmente, a data limite de entrega é dia 10 de fevereiro, mas um despacho da secretária de Estado dos Assuntos Fiscais, Cláudia Reis Duarte, veio prolongar até 28 de fevereiro.

O número de declarações por entrar ainda pode ser “bem superior aos 160 mil ou 32%, tendo em conta que, este ano, há o incentivo fiscal para as famílias reportarem os salários pagos aos trabalhadores domésticos”, salienta Paula Franco.

Este é o primeiro ano em que é possível usufruir deste benefício que permite deduzir à coleta do IRS 5% das remunerações pela prestação de serviço de limpeza até ao limite global de 200 euros por agregado familiar.

Independentemente desta benesse, a bastonária avisa que as famílias com empregados domésticos registados na Segurança Social estão obrigadas a entregar o Modelo 10. “Muitos particulares não entregam a declaração, porque não sabem que estão obrigados a fazê-lo“, afirmou. “E arriscam coimas entre 75 e 3.750 euros, dependendo da situação, e que depois podem agravar-se”, alertou.

“Normalmente, a Autoridade Tributária não aplica coimas”, assinala a bastonária. Mas, este ano, a Segurança Social passou a enviar ao Fisco os NIF das pessoas com retribuições declaradas a trabalhadores domésticos, bem com o valor (em euros) dos salários pagos neste âmbito. A portaria, que definiu esta transmissão eletrónica de dados, refere que “o Instituto da Segurança Social tem até 15 de fevereiro” para fazer esse reporte.

Ou seja, a informação sobre os particulares que pagaram contribuições sociais relativa a remunerações de trabalhadores domésticos já foi comunicada ao Fisco. Por isso, será mais fácil à Autoridade Tributária apanhar os incumpridores.

O Modelo 10 não é apenas obrigatório para quem tem empregados domésticos. Todas as entidades ou pessoas singulares residentes no território nacional que efetuaram pagamentos sujeitos a IRS, IRC ou a retenções na fonte que não foram reportados através da Declaração Mensal de Remunerações (DMR) têm de submeter este documento.

Em concreto, os particulares que pagaram salários de trabalho dependente, não declarados mensalmente ou dispensados desse reporte, que é o o caso dos vencimentos dos empregados domésticos, têm de apresentar o Modelo 10. Mas não só.

Entidades devedoras de rendimentos empresariais e profissionais, prediais, de capitais ou de incrementos patrimoniais também estão abrangidas por esta obrigação declarativa quando as retribuições em causa estejam sujeitas a retenção na fonte, ainda que dela possam estar dispensadas. Também as instituições que pagam pensões têm de apresentar o Modelo 10.

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CEO da Air France-KLM volta a Portugal antes da privatização da TAP

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2025

Benjamin Smith é dos gestores que vão acompanhar o Presidente de França na visita a Portugal esta semana.

O CEO da Air France-KLM é um dos gestores que vão acompanhar o Presidente francês na visita a Portugal esta semana, avançou esta quarta-feira a Bloomberg e confirmou o ECO. Benjamin Smith regressa a Lisboa, num momento em que decorre o processo até à privatização da TAP e o grupo que lidera é um dos interessados.

Olivier Mazzucchelli, CEO da companhia aérea low cost do grupo, Transavia, é outro dos membros da delegação de executivos franceses que vem com Emmanuel Macron, segundo a agência financeira.

A empresa franco-neerlandesa enviou representantes a Portugal em meados de janeiro com o objetivo de reunir apoios para a privatização da TAP e abrir portas a negócios futuros, sobretudo na área da sustentabilidade, noticiou na altura o Expresso.

Já no final de outubro uma delegação do grupo de aviação esteve em Lisboa com o mesmo tema em cima da mesa. Semanas depois, o CEO da Air France-KLM afirmou, em conferência de imprensa, que teve “uma ótima reunião com o Governo” sobre a privatização da TAP.

Benjamin Smith explicou que o processo ainda não está oficialmente lançado, mas que a empresa está interessada “em ir atrás desta oportunidade, assumindo que vai ao encontro das nossas ambições estratégias e que somos capazes de cumprir com quaisquer que sejam as exigências do Governo português”.

A Air France-KLM estará disposta a cumprir as exigências do Governo para garantir uma posição na TAP.

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Jeff Bezos anuncia “mudança significativa” na secção de opinião do Washington Post

  • + M
  • 26 Fevereiro 2025

A alteração levou à saída de David Shipley, editor de opinião da publicação norte-americana. O CEO do jornal apoiou a decisão, mas os jornalistas já se mostraram desagradados.

Jezz Bezos, fundador da Amazon e proprietário do The Washington Post, anunciou esta quarta-feira uma “mudança significativa” na secção de opinião do jornal.

A “mudança significativa” prende-se com o facto de o The Washington Post passar a publicar diariamente opiniões assentes em dois “pilares” editoriais: “liberdades pessoais e mercado livre” (personal liberties e free markets, em inglês), segundo explicou Jeff Bezos, numa publicação no X (ex-Twitter).

Embora a secção de opinião do jornal de que é proprietário vá continuar a cobrir outros temas, Bezos adiantou quepontos de vista opostos a esses pilares serão deixados para serem publicados por outros [jornais]”.

“Estou confiante de que os mercados livres e liberdades pessoais são certos para a América. Também acredito que esses pontos de vista estão a ser mal servidos no atual mercado de ideias e de opinião nos media. Estou animado para que juntos preenchamos esse vazio”, escreveu ainda Bezos.

O magnata partilhou também que David Shipley, editor de opinião do The Washington Post, vai deixar a empresa, tendo decidido afastar-se, embora lhe tenha sido oferecida a oportunidade de continuar.

“Ofereci a David Shipley, a quem admiro muito, a oportunidade de liderar este novo capítulo. Sugeri que se a resposta não fosse ‘claro que sim’, então teria de ser ‘não’. Após uma cuidadosa consideração, David decidiu afastar-se. Esta é uma mudança significativa, não será fácil e exigirá 100% de comprometimento — respeito sua decisão”, escreveu Bezos, acrescentando que o Washington Post irá procurar um novo editor de opinião para “assumir” a posição deixada vaga no jornal norte-americano.

A decisão de Bezos – que já foi aplaudida por Elon Musk – foi também defendida por Will Lewis, CEO do jornal, que, num email interno, avançou que com a alteração no jornal “não se trata de ficar do lado de nenhum partido político”, mas sim de “ser absolutamente claro sobre o que defendemos como jornal”, cita a CNN. “Fazer isso é uma parte essencial para funcionarmos como uma publicação de notícias de referência em toda a América e para todos os americanos“, escreveu Lewis.

A mudança, no entanto, não parece estar a ser bem recebida junto dos jornalistas da publicação. O jornalista Jeff Stein, por exemplo, apelidou a mudança de “intrusão maciça de Jeff Bezos”, que deixa claro que “opiniões divergentes não serão publicadas ou toleradas”.

“Ainda não senti nenhuma intrusão na minha cobertura jornalística, mas se Bezos tentar interferir no lado noticioso, vou pedir imediatamente a demissão”, disse Stein, também através de uma publicação no X.

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Trump prepara tarifa de 25% sobre importações da UE

  • ECO
  • 26 Fevereiro 2025

O Presidente dos EUA adiantou que será implementada uma tarifa de 25% sobre as importações de produtos da UE. Bruxelas volta a prometer uma "reação firme e imediata contra barreiras injustificadas".

Donald Trump disse esta quarta-feira que os Estados Unidos estão a preparar uma nova tarifa de 25% sobre as importações de produtos oriundos da União Europeia (UE), de acordo com declarações citadas pelo Financial Times. “Tomámos a decisão e vamos anunciá-la muito em breve. Será de 25%”, afirmou o Presidente norte-americano, no âmbito de uma reunião governamental.

A Comissão Europeia, através do seu porta-voz, já reagiu a mais este anúncio de Trump, ao reiterar que a UE “reagirá firme e imediatamente contra barreiras injustificadas ao comércio livre e justo, incluindo quando as tarifas são utilizadas para desafiar políticas não-discriminatórias”.

Considerando que a UE “foi criada para tramar os Estados Unidos”, Trump detalhou que a nova tarifa sobre os produtos com origem na UE aplicar-se-á de forma “generalizada”. No entanto, o Presidente norte-americano também mencionou especificamente um alvo: as importações de automóveis.

“Eles não aceitam os nossos carros. Eles não aceitam, essencialmente, os nossos produtos agrícolas. Eles usam todo o tipo de razões para justificar isso. E nós aceitamos tudo deles. Nós temos um défice de cerca de 300 mil milhões de dólares com a UE”, queixou-se o Presidente aos jornalistas, apesar de reconhecer ter descendência europeia (especificamente, alemã).

Questionado sobre o que acontecerá se a UE retaliar, como já prometeu a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, Trump respondeu: “Não podem. Ou melhor, podem tentar. Mas os números nunca serão equivalentes aos nossos. Nós somos o pote de ouro que toda a gente quer.”

Mercado europeu “providencial” para EUA, responde Bruxelas

Entretanto, um porta-voz da Comissão Europeia já respondeu que a UE “é o maior mercado de comércio livre do mundo” e tem sido “providencial” para os Estados Unidos. “Ao criar um mercado único vasto e integrado, a UE facilitou o comércio, reduziu os custos para os exportadores dos EUA e harmonizou as normas e regulamentações em 27 países”, sublinhou, em comunicado.

Em referência às novas ameaças do Presidente norte-americano, a UE afirmou que reagirá “firme e imediatamente” a novas taxas alfandegárias, cuja introdução não está ainda agendada.

“A UE protegerá sempre as empresas, os trabalhadores e os consumidores europeus contra taxas alfandegárias injustificadas”, afirmou o porta-voz do executivo europeu. A mesma fonte defendeu ainda o “trabalho em conjunto para preservar oportunidades para os cidadãos e as empresas”, em vez de ações “uns contra os outros”.

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BCP admite olhar para o Novobanco, mas diz “que será bem-vindo na bolsa”

O presidente executivo do BCP voltou a dizer que analisa todas as oportunidades e frisou que, se houver um IPO, o Novobanco "será bem-vindo na bolsa".

Se o Novobanco avançar para a oferta pública inicial (IPO), o banco “será bem-vindo na bolsa”, declarou esta quarta-feira o CEO do BCP, Miguel Maya, que tem sido um dos candidatos a avançar para a compra da instituição.

“Se o Novobanco for para o mercado, ficamos entusiasmados, não tira valor ao BCP. Estamos sozinhos no mercado, será bem-vindo na bolsa”, disse Miguel Maya aos jornalistas durante a conferência de imprensa de apresentação dos resultados.

O líder do BCP – o único banco cotado na bolsa de Lisboa – reitera que o banco pretende crescer de forma orgânica e que não precisa de aquisições para expandir a atividade. Mas diz ao mesmo tempo que é uma obrigação olhar para as oportunidades que surgirem no mercado, nomeadamente se acrescentarem valor para os acionistas.

Recusou, ainda assim, fazer comentários sobre a avaliação do Novobanco. “Se vale este valor? Fico mais entusiasmado com o que vale o BCP“, referiu.

No início do mês, Miguel Maya afirmou que se o Novobanco tiver “um preço adequado, se criar valor para os acionistas e fizer sentido para a economia portuguesa”, o BCP poderia “considerar” a aquisição do concorrente.

“Governador tem visão mais completa”

Questionado sobre as declarações do governador do Banco de Portugal, que alertou que uma venda do Novobanco a outro concorrente em Portugal teria consequências sistémicas, Miguel Maya afirmou que Mário Centeno “terá razão”. “O senhor governador tem uma visão mais completa. Para fazer essa afirmação terá suportado em dados que não são do nosso conhecimento“.

O gestor também disse que “é normal e desejável que haja uma apreciação da concorrência se houver uma operação de consolidação”. “Não passaria pela cabeça que não houvesse”, disse.

O BCP anunciou lucros de 906 milhões de euros em 2024, uma subida de 6% em relação ao ano anterior.

(Notícia atualizada às 18h19)

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EDP Renováveis avança com um novo aumento de capital em 2025

EDP Renováveis vai voltar a fazer um aumento de capital por incorporação de reservas através do seu programa de scrip dividend, mediante um pay-out de 40% de um dividendo de 8 cêntimos por ação.

A EDP Renováveis (EDPR) EDPR 0,00% pretende dar continuidade ao seu programa de remuneração flexível aos acionistas, conhecido como scrip dividend, para este ano. Esta decisão, que segue a linha das propostas apresentadas em 2023 e 2024 pela equipa de Miguel Stilwell, será submetida à aprovação na próxima Assembleia Geral Ordinária de Acionistas, refere a empresa em comunicado ao mercado.

O Conselho de Administração da EDPR decidiu propor a manutenção do programa de scrip dividend com um pay-out de 40%, que se traduz num dividendo proposto de 8 cêntimos por ação. Este mecanismo oferece aos acionistas a opção de receber o seu dividendo em novas ações da empresa, em dinheiro, ou numa combinação de ambos.

Este anúncio surge no seguimento da apresentação das contas de 2024, que revelaram um prejuízo de 556 milhões de euros em 2024, que compara com um lucro de 309 milhões de euros obtidos no ano anterior.

O programa de scrip dividend da EDPR funciona através de um aumento de capital por incorporação de reservas. Os acionistas recebem direitos de subscrição gratuitos, correspondentes às ações que detêm. Estes direitos podem posteriormente ser negociados no mercado durante um período definido ou utilizados para receber novas ações da empresa.

A flexibilidade do script dividend permite à EDP Renováveis otimizar a sua estrutura de capital e reinvestir na empresa, enquanto oferece aos acionistas a liberdade de escolher a forma de remuneração que melhor se adequa às suas necessidades.

A EDP, que detém 71,3% do capital da EDPR, já anunciou ao mercado que, à semelhança da decisão que tomou no ano passado e em 2023, pretende voltar a receber as ações da EDPR correspondente à sua posição na empresa, ao abrigo desse programa e, como tal, não irá vender os direitos de incorporação que lhe sejam atribuídos.

“Esta intenção reflete a importância estratégica que a EDPR continua a ter para a EDP e para a execução do seu plano de negócios, dando prioridade ao reinvestimento do cash-flow em crescimento rentável”, refere a EDP em comunicado.

Para os acionistas, que preferirem receber o dividendo em dinheiro, a EDPR compromete-se a comprar os direitos de subscrição a um preço fixo garantido. Este preço é calculado segundo a fórmula estabelecida na proposta e será anunciado antes do início do período de negociação dos direitos.

A flexibilidade deste programa permite à EDPR otimizar a sua estrutura de capital e reinvestir na empresa, enquanto oferece aos acionistas a liberdade de escolher a forma de remuneração que melhor se adequa às suas necessidades. Além disso, o scrip dividend pode proporcionar vantagens fiscais para alguns investidores, dependendo da jurisdição aplicável.

A implementação deste programa está sujeita à aprovação da Assembleia Geral de Acionistas e às condições de mercado vigentes na altura da execução.

Ações da EDP Renováveis em bolsa

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Escrutínio dos media “pode ser desagradável” mas é o “preço” a pagar pelos políticos, diz Marcelo

  • Lusa
  • 26 Fevereiro 2025

O Presidente da República defendeu que "a comunicação social tem um papel a desempenhar", que pode ser "desagradável para os titulares de poderes políticos, mas é um preço".

O Presidente da República defendeu esta quarta-feira que o escrutínio da comunicação social é um preço a pagar por quem exerce cargos políticos, referindo que, “juntamente com coisas que são agradáveis, há coisas desagradáveis”.

Marcelo Rebelo de Sousa falava em resposta a perguntas dos jornalistas, à saída da Casa da Imprensa, em Lisboa, onde participou na sessão de abertura de um debate sobre a Lei de Imprensa de 1975.

Interrogado se considera que os jornalistas estão a pressionar o Governo, a propósito da empresa da família do primeiro-ministro, Luís Montenegro, e de governantes com empresas imobiliárias, o chefe de Estado respondeu que não iria comentar “casos concretos” relativos “a questões políticas e a notícias e especulações e tal”.

Em seguida, o Presidente da República defendeu que “a comunicação social tem um papel a desempenhar”, que pode ser “desagradável para os titulares de poderes políticos, mas é um preço”. Marcelo Rebelo de Sousa invocou a sua experiência: “Esse papel que desempenha muitas vezes é desagradável, e todos sabemos, isso já me aconteceu uma vez, duas vezes, cem vezes, mil vezes”.

“Quem escolhe um certo tipo de responsabilidades sabe que, juntamente com coisas que são agradáveis, há coisas desagradáveis, coisas que considera justas e coisas que considera injustas. Isso é o pluralismo próprio da vida democrática”, reforçou. Interrogado se o primeiro-ministro deve vir prestar explicações sobre esta matéria, o chefe de Estado recusou responder, “uma vez que há quem tenha suscitado isso no parlamento e possa suscitar mais vezes, no parlamento ou fora do parlamento”.

“Portanto, deixo aos protagonistas o formularem os seus juízos e dizerem aquilo que entendem que devem dizer, e pedirem mais, se entenderem que devem pedir mais”, acrescentou. Nesta ocasião, Marcelo Rebelo de Sousa foi também questionado sobre a chamada lei dos solos, tendo em conta as declarações que fez na terça-feira questionando a eficácia da sua aplicação em ano de eleições autárquicas, que se irão realizar entre setembro e outubro.

Sem nada adiantar quanto à sua posição, o Presidente da República referiu que o parlamento “está a reapreciar se muda ou não alguma coisa nessa matéria” e poderá aprovar “um novo diploma”, que lhe será submetido. “Vamos esperar”, aconselhou.

Antes, repetiu que vários autarcas lhe falaram no assunto dizendo que “era um mau ano” para aplicarem a lei, que lhes atribui a decisão de “avançar ou não com determinadas escolhas em matéria de ordenamento do território ou urbanísticas”, por ser um ano eleitoral. “Devo dizer, confesso, que não tinha passado isto pela cabeça, mas tem lógica aquilo que disseram. É verdade que eles são livres de atuar ou não atuar. Ali ninguém impõe que devam atuar ou não”, acrescentou Marcelo Rebelo de Sousa.

O decreto-lei que alterou o Regime Jurídico dos Instrumentos de Gestão Territorial, a chamada lei dos solos, foi aprovado pelo Governo e promulgado pelo Presidente da República no fim do ano passado.

O chefe de Estado voltou também a referir que estão em causa fundos europeus, não do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), mas “sobretudo fundos do Portugal 2030, que, embora tendo um horizonte um bocadinho maior, é também muito urgente”.

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