Marcelo elogia Portugal e Brasil em “tempos de oligarquias”

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

O Presidente da República descreveu Portugal e Brasil como dois países unidos em "fazer paz no meio das guerras mais violentas e mais injustas, mas a verdadeira paz, a paz da justiça e da dignidade".

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, descreveu esta segunda-feira Portugal e Brasil como dois países unidos pela defesa da paz, livres e solidários em tempos de oligarquias e de começo de um novo ciclo histórico.

O chefe de Estado discursava numa cerimónia na Faculdade de Direito da Universidade Federal de Pernambuco (UEFP), no Recife, em que lhe foi atribuído um doutoramento honoris causa.

Neste novo ciclo histórico a amanhecer, e em que, por entre o lusco-fusco, desaparece outro, o que o nos une e unirá, Brasil e Portugal, é incomensurável: o sermos ambos universais, o sermos ambos plataforma, ponte entre culturas, civilizações, povos, oceanos e continentes, o querermos fazer paz no meio das guerras mais violentas e mais injustas, mas a verdadeira paz, a paz da justiça e da dignidade”, afirmou.

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, os dois países destacam-se por serem “visceralmente livres e solidários, mesmo em tempos de oligarquias, de securitarismos, de desigualdades”, e também estão unidos pela “preocupação climática e o zelo pela natureza”.

Marcelo Rebelo de Sousa realçou que Portugal e Brasil partilham “uma das línguas mais faladas no mundo” e considerou que têm também em comum aliarem “a emoção à razão, a aventura às raízes, a clarividência e inovação literária, artística, musical à científica e tecnológica” e “o viver habitualmente com os rasgos dos heroísmos extremos e inesperados”.

“Somos assim e seremos assim, cada qual na sua dimensão territorial, ambos numa gigantesca dimensão espiritual”, acrescentou.

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Mais pessimista sobre crescimento, Bruxelas avisa para ambiente internacional “imprevisível”

Comissário europeu sinalizou que crescimento da União Europeia será revisto em baixa e advertiu para a elevada incerteza, sobretudo das políticas comerciais.

A economia da União Europeia irá crescer a um ritmo mais lento do que o esperado, refletindo o impacto das políticas protecionistas norte-americanas. O aviso é do comissário europeu responsável pela pasta do Comércio, Valdis Dombrovskis, que alertou os países da moeda única para se prepararem para um contexto internacional com maior imprevisibilidade.

A posição do comissário europeu foi transmitida esta sexta-feira aos jornalistas, em conferência de imprensa, após a reunião do Eurogrupo, na qual o crescimento económico e a política orçamental estiveram em cima da mesa de debate. “No geral, esperamos que a economia da UE cresça em um ritmo mais lento em comparação ao que projetamos na previsão de outono”, afirmou.

Em novembro do ano passado, Bruxelas previu um crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) da União Europeia (UE) de 0,9% em 2024 e de 1,5% em 2025 e da Zona Euro de 0,8% no ano passado e de 1,3% este ano. Os dados do Eurostat apontam para uma taxa de crescimento de 0,9% na UE e de 0,7% na Zona Euro em 2024.

Dombrovskis salientou que a incerteza é “elevada” e que aumentou substancialmente, sobretudo associada às políticas comerciais resultado da posição norte-americana, destacando que “limita o investimento e reduz as perspetivas” externas para a economia europeia.

Ademais, sinalizou, os preços da energia aumentaram novamente nos últimos meses, o que está a pesar no desempenho da economia. “No entanto, apesar de todos esses desafios, as condições para uma recuperação gradual do ímpeto de crescimento ao longo deste ano continuam”, disse. Ainda assim, defendeu que “a Zona Euro deve preparar-se para um ambiente internacional cada vez mais imprevisível”.

“Precisaremos fazer um uso total dos nossos pontos fortes e abordar os nossos pontos fracos com a máxima urgência. Teremos que assumir mais responsabilidade no que toca à nossa segurança e defesa e melhorar nossa competitividade e fundamentos económicos”, elencou.

O comissário europeu indicou ainda que os ministros dos países da moeda única responsáveis pelas Finanças endossaram a orientação orçamental que deve guiar os Estados-membros. “A recomendação deste ano destaca a necessidade urgente de abordar a produtividade e a inovação em atraso, enfatizando a importância de continuar os nossos esforços para aumentar a competitividade da Zona Euro”, sublinhou.

Paralelamente, a recomendação coloca uma forte ênfase na necessidade de fortalecer o Mercado Único.

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Ucrânia. Zelensky alerta para risco de ‘Afeganistão 2.0’

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

Volodymyr Zelensky opôs-se a negociações de paz que retirem a adesão da Ucrânia à NATO.

O Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, advertiu esta segunda-feira que o fim da guerra poderia resultar num cenário semelhante ao do Afeganistão em 2021 e opôs-se a negociações de paz que retirem a adesão da Ucrânia à NATO. “Não se pode retirar a adesão à NATO. Não é assim que funciona. Acho que ninguém está interessado num Afeganistão 2.0”, afirmou Zelensky à ARD, a principal emissora pública alemã.

De acordo com Zelensky, a “falta de respeito pela vida humana” levou à “tragédia” que resultou no regresso dos talibãs ao poder no Afeganistão em agosto de 2021, resultante da retirada caótica das tropas norte-americanas do país. “A experiência mostra o que acontece quando alguém põe fim a algo sem pensar bem e se retira demasiado depressa”, sublinhou o líder ucraniano.

Zelensky referiu ainda que, apesar de a Ucrânia ter conseguido desenvolver a sua própria indústria de defesa ao longo dos três anos de guerra contra a Rússia, “não será possível alcançar uma vitória ucraniana sem o apoio dos Estados Unidos”. Segundo o líder ucraniano, as negociações de cessar-fogo também teriam de incluir garantias de segurança.

Numa altura em que o Presidente norte-americano, Donald Trump, propõe um contingente europeu para ajudar a Ucrânia, Zelensky contrapôs que “os norte-americanos deveriam estar lá”. O Presidente ucraniano voltou igualmente a rejeitar qualquer acordo sem a Ucrânia.

É “inútil porque, infelizmente, a guerra está a decorrer no nosso solo”, sublinhou, explicando que a Rússia e os Estados Unidos só podem chegar a acordo sobre as suas relações bilaterais. “Não podem certamente negociar sobre o nosso povo e as nossas vidas. Sobre o fim da guerra sem nós. Somos um Estado independente”, reiterou Zelensky.

“Legalmente, não abdicaremos dos nossos territórios”, afirmou o líder ucraniano, mostrando-se confiante de que as partes do país que foram conquistadas e anexadas pela Rússia, em violação do direito internacional, voltarão um dia a fazer parte da Ucrânia. “É claro que vamos recuperar tudo. O respeito pelo direito internacional regressará. Se não for hoje, será amanhã”, sublinhou.

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Ferramenta que calcula exposição dos bens a riscos climáticos em consulta pública

  • ECO Seguros
  • 17 Fevereiro 2025

A EIOPA quer facilitar o acesso a ferramenta que calcula o risco climático dos bens imóveis dos cidadãos europeus e que lhes indique medidas de prevenção e mitigação dos riscos.

A Autoridade Europeia dos Seguros e Pensões Complementares de Reforma (EIOPA) lançou para consulta pública, até 28 de fevereiro, a iniciativa de criar uma ferramenta para todos os cidadãos europeus poderem conhecer a exposições dos seus bens imóveis a riscos climáticos.

Segundo avança a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF), a iniciativa centra-se nos riscos mais comuns e potencialmente mais devastadores como o risco sísmico, incêndios florestais, inundações decorrentes da subida do nível dos rios, inundações costeiras e ações dos ventos.

A ferramenta calcularia a exposição ao risco com base na localização do imóvel através da atribuição de pontuação aos riscos.

Além de mostrar aos utilizadores os riscos climáticos que enfrentam, também aconselharia na adoção de medidas de prevenção e mitigação e sensibilizaria para a necessidade de consultar atentamente os termos da apólice de seguros, com especial atenção para as exclusões dos contratos.

A EIOPA visa com esta ferramenta ajudar “os cidadãos a compreender melhor em que medida os seus bens imóveis estão sujeitos a riscos de catástrofes naturais, quais os benefícios de uma cobertura de seguro adequada e quais as medidas de prevenção que podem tomar de forma a reduzir possíveis perdas (antes, durante e após a ocorrência do evento de catástrofe natural)”. O regulador defende que a literacia para os seguros é uma das formas de reduzir as lacunas de proteção.

Pode submeter comentários nesta consulta pública aqui.

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Primeiro capacete tecnológico com seguro integrado lançado em Portugal

  • ECO Seguros
  • 17 Fevereiro 2025

O Fusion+ combina o capacete conectado Cosmo Fusion, que inclui uma luz traseira inteligente com deteção de quedas e sinalização ativa, com um seguro de acidentes pessoais da Allianz Partners.

A Allianz Partners e a Cosmo Connected unem-se para o lançamento de uma oferta que combina um capacete conectado de alta tecnologia e um ano de seguro de acidentes pessoais incorporado, anunciou a seguradora em comunicado.

Mais que a luz traseira inteligente com deteção de quedas e sinalização ativa – o capacete incorpora um seguro de acidentes pessoais fornecido pela Allianz Partners, que cobre as despesas médicas e as perdas financeiras em caso de acidente do proprietário.

O Fusion+ é uma novidade na Europa que visa combater a lacuna de proteção nos seguros pessoais do uso de veículos de mobilidade pessoal ao garantir “proteção física e financeira aos utilizadores”. “Ao integrarmos diretamente o seguro de acidentes, simplificamos o acesso a uma cobertura essencial e damos uma resposta clara aos crescentes desafios de segurança da micromobilidade”, afirmou Romain Afflelou, fundador e CEO da Cosmo Connected.

O produto está disponível em Portugal e também em Espanha, Alemanha, Itália e Países Baixos prometendo uma expansão gradual para restantes países europeus.

Expansão que não se limita a países mas à própria parceria. O fundador e CEO da Cosmo Connected confirmou que este lançamento “é apenas o começo” e que ambas estão “já a trabalhar na implementação de soluções de seguros adicionais, incluindo cobertura de responsabilidade civil, para melhorar ainda mais a proteção e proporcionar maior tranquilidade aos utilizadores”.

O Fusion+ combina o capacete conectado Cosmo Fusion – que inclui uma luz traseira inteligente com deteção de quedas e sinalização ativa – com um seguro de acidentes pessoais fornecido pela Allianz Partners, que cobre as despesas médicas e as perdas financeiras em caso de acidente do proprietário do capacete, indica a seguradora em comunicado.

O Fusion+ vai estar disponível para compra em mais de 500 lojas de retalho e online, incluindo a Fnac e a Amazon.

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Seguradora Emose avisa que prejuízos dos protestos em Moçambique não são cobertos

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

"À luz da apólice, as manifestações causadas por eventos políticos não são cobertas” declarou o presidente do conselho de administração da Empresa Moçambicana de Seguros (Emose), Janfar Abdulai.

A seguradora estatal moçambicana Emose avisou esta segunda-feira que os prejuízos provocados pelas manifestações pós-eleitorais no país não são cobertas pelas apólices de seguro, apesar das “solicitações” que tem recebido.

De forma geral não são cobertas”, afirmou o presidente do conselho de administração da Empresa Moçambicana de Seguros (Emose), Janfar Abdulai, embora admita que, pontualmente, algumas empresas têm apólices que contemplam exceções.

“Importa referir que à luz da apólice, as manifestações causadas por eventos políticos não são cobertas”, disse o administrador, que falava aos jornalistas, em Maputo, à margem da 34.ª reunião nacional de gestores e quadros daquela seguradora, uma das maiores do país, detida pelo Estado.

A Confederação das Associações Económicas de Moçambique (CTA) estimou em 30 de dezembro à Lusa que mais de 500 empresas foram vandalizadas durante as manifestações pós-eleitorais em Moçambique, desde 21 de outubro, e pelo menos 12 mil pessoas ficaram sem emprego.

Pelo menos 327 pessoas morreram, incluindo cerca de duas dezenas de menores, e cerca de 750 foram baleadas durante os protestos, de acordo com a plataforma eleitoral Decide, organização não-governamental que acompanha os processos eleitorais.

São manifestações e paralisações que têm provocado a destruição generalizada de equipamentos públicos e privados, convocadas pelo então candidato presidencial Venâncio Mondlane, que não reconhece os resultados oficiais das eleições gerais de 9 de outubro.

Na intervenção na reunião desta segunda-feira da Emose, Janfar Abdulai afirmou que o contexto atual do setor dos seguros em Moçambique exige “uma postura proativa, informada e estrategicamente ajustada à dinâmica do mercado”.

“O ano que passou colocou-nos à prova, com desafios complexos impulsionados por fatores sociopolíticos e económicos. No entanto, soubemos responder com rigor e competência, garantindo a continuidade das operações e fortalecendo a confiança dos nossos clientes, parceiros e ‘stakeholders’. Mas sejamos claros: o que nos trouxe até aqui não será suficiente para nos levar adiante”, afirmou o presidente do conselho de administração.

“O setor segurador está em constante transformação. A concorrência intensifica-se, as exigências regulatórias tornam-se mais rigorosas e os riscos assumem novas configurações. Diante desta realidade, não podemos apenas reagir. Devemos antecipar, planear com precisão e executar com eficiência”, apontou ainda.

A Lusa noticiou anteriormente que a Emose reverteu os prejuízos dos últimos anos (até 2022), passando em 2023 a registar lucros, de 43,4 milhões de meticais (65 mil euros), apesar de perder quota de mercado e a liderança.

Segundo o relatório e contas de 2023 da Emose, a que a Lusa teve acesso, a seguradora registou prejuízos de mais de 1.193 milhões de meticais (17,8 milhões de euros) em 2021 e de 52,5 milhões de meticais em 2022 (784 mil euros).

A emissão de prémios brutos nos seguros vida da Emose recuou em 2023 0,5%, para 3.208 milhões de meticais (46,1 milhões de euros), enquanto nos seguros não vida caíram 0,4%, para 19.037 milhões de meticais (274 milhões de euros).

Com isto, a quota da Emosa no mercado segurador moçambicano caiu 3,6 pontos percentuais, de 18 para 14,4% (em 2023), ficando atrás da Hollard (16,5% de quota) e da portuguesa Fidelidade (14,8%).

O Estado moçambicano detém uma participação de 31% diretamente no capital social da Emose e, através do Instituto de Gestão das Participações do Estado (IGEPE), outra de 39%. Entre outros pequenos acionistas, contam-se ainda a Cooperativa dos Gestores Técnicos e Trabalhadores da Emose, com uma quota de 20%.

O mercado segurador de Moçambique conta com 19 empresas autorizadas e era liderado há mais de 40 anos pela Emose, criada dois anos após a independência nacional através da nacionalização e fusão das seguradoras Lusitânia, Tranquilidade de Moçambique e a Nauticus.

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Projeto-lei quer seguradoras a pagar 100% do recheio das casas após incêndios nos EUA

  • ECO Seguros
  • 17 Fevereiro 2025

Se esta lei for aprovada, a Califórnia será o primeiro e único estado dos EUA a exigir pagamento 100% da cobertura sem a apresentação do inventário de perdas.

O Comissário dos Seguros da Califórnia, Ricardo Lara, uniu-se ao ao legislador estadual, Ben Allen, para propor uma nova lei que forçaria as seguradoras a pagar a totalidade da cobertura para o recheio das habitações destruídas nos incêndios que assolaram a região em janeiro.

Segundo avançou o The New York Times (acesso pago), esta medida garantiria que os segurados não precisariam de passar pelo trauma de se relembrarem do que perderam ao escrever o inventário dos prejuízos para enviar às empresas de seguros.

Se esta lei for aprovada, a Califórnia será o primeiro e único estado dos EUA a exigir pagamento 100% da cobertura sem a apresentação do inventário de perdas. Esta medida abrange apenas as casas que apenas foram destruídas em desastres, de acordo com o promotor do projeto-lei, Ricardo Lara, e o autor, Ben Allen.

“A ideia que nos transmitimos aqui é que ‘olhe, este é o plano de seguro que possui. Teve uma perda total e não o vamos obrigar a desenhar esta lista de itens neste momento de grande dor e vulnerabilidade”, declarou Ben Allen, cujo distrito inclui as áreas ardidas do Pacific Palisades.

A proposta de lei surge uma semana após o comissário ter emitido um pedido às empresas de seguro para pagarem voluntariamente 100% da cobertura aos segurados afetados pelos incêndios. Esta notificação não é vinculativa e nem tem a força de uma lei e o comissário afirmou ser clara a necessidade de se ir mais longe nesta matéria.

A proposta passará agora pelo processo legislativo da Califórnia, que tipicamente vota na primavera. Ben Allen indicou que poderá solicitar um voto adiantado. Várias seguradoras já pagaram o limite.

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Ucrânia. É o “momento errado” para discutir envio de forças de paz, diz Scholz

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

O chanceler alemão defendeu ainda que "não deve haver divisão de segurança e de responsabilidade entre a Europa e os Estados Unidos".

O chanceler alemão, Olaf Scholz, instou esta segunda-feira a Europa e os Estados Unidos a continuarem a “agir em conjunto” face aos receios causados pelas iniciativas do Presidente norte-americano, Donald Trump, acerca do conflito na Ucrânia.

No final da reunião informal de emergência convocada pelo presidente francês, Emmanuel Macron, em Paris e na qual participaram os principais líderes europeus, o chanceler alemão defendeu que “não deve haver divisão de segurança e de responsabilidade entre a Europa e os Estados Unidos”.

“A NATO baseia-se no facto de agirmos sempre em conjunto e partilharmos os riscos (…) Isto não deve ser posto em causa”, acrescentou Olaf Scholz, para quem este é o “momento errado” para discutir o envio de forças de paz para a Ucrânia e defendeu o apoio militar a Kiev, se necessário com recurso a empréstimos.

O chanceler alemão manifestou-se surpreendido com os debates atuais, referindo os “resultados de conversações que não tiveram lugar, para as quais a Ucrânia não deu o seu consentimento e para as quais não foi convidada a participar”.

Em declarações à imprensa alemã, à saída da reunião, Olaf Scholz considerou ainda haver uma “discussão inadequada, no momento errado e sobre o assunto errado”, já que a paz ainda não foi alcançada numa “guerra brutal” entre Kiev e Moscovo prestes a completar três anos. Scholz congratulou-se com o facto de haver contactos entre os EUA e a Rússia, mas sublinhou que não pode haver “uma paz imposta e que a Ucrânia tenha de aceitar o que quer que aconteça”.

A prioridade para o chanceler alemão é que Kiev seja capaz de continuar o caminho da adesão à UE, defender a sua soberania e segurança e ter um exército forte e para tal precisa dos apoios europeu e norte-americano. “Estes aspetos não são negociáveis. É importante que deixemos isto bem claro”, sublinhou.

De acordo com Scholz, os líderes reunidos em Paris também debateram a forma de “tornar a Europa mais forte” e todos partilham o objetivo de 2% do PIB para a defesa, embora “alguns ainda não tenham chegado, mas estão a caminho”. É agora necessário um “debate cuidadoso” sobre a forma de garantir que todos os países membros conseguem atingir este objetivo e cumprir os objetivos de capacidade da NATO, para os quais deverá ser previsto o financiamento através de empréstimos, afirmou.

“A Alemanha pode aceitar que se um país quiser gastar mais de 2% na defesa não deve ser bloqueado com base nos critérios da UE para o financiamento do Estado”, afirmou. Scholz, na reta final da campanha para as eleições legislativas alemãs do próximo domingo, salientou que este cenário também se aplica à Alemanha e que é inviável financiar o “apoio contínuo e necessário à Ucrânia” com cortes nas infraestruturas ou na coesão social.

Tal falharia e seria rejeitado pelos cidadãos, defendeu, pelo que só é possível continuar a apoiar Kiev e aumentar o investimento na defesa se for criada uma “margem adicional” com uma reforma do travão da dívida. O chanceler alemão rejeitou também a ideia de uma “divisão de segurança e de responsabilidade” entre os EUA e a UE e afirmou que “o princípio de que a NATO age em conjunto e assume riscos em conjunto não pode ser posto em causa”.

Além de Scholz, participaram na reunião os chefes de governo espanhol, Pedro Sánchez; dos Países Baixos, Dick Schoof; da Polónia, Donald Tusk; da Itália, Georgia Meloni; do Reino Unido, Keir Starmer; bem como os presidentes do Conselho Europeu, António Costa, e da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e o secretário-geral da NATO, Mark Rutte.

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ECO Cidade analisa em Matosinhos as novas metas de gestão de resíduos

Desde 1 de janeiro, as autarquias têm novas obrigações na gestão de resíduos. Com a Sociedade Ponto Verde e a Câmara Municipal de Matosinhos, o ECO Cidade discute, dia 21, a sustentabilidade no país.

A nova fase da lei de resíduos, iniciada este ano, traz desafios e responsabilidades acrescidas aos municípios, criando obrigações inexistentes até 1 de janeiro, como é o caso da recolha de mobiliário, têxteis e resíduos perigosos.

Nesta sexta-feira, 21 de fevereiro, o ciclo de conferências ECO Cidade levará a Matosinhos a discussão de um tema vital para a redução da pegada de carbono das instituições, entidades públicas e cidadãos em Portugal. Como ficou patente no primeiro evento do ciclo de conferência ECO Cidade, realizado em Mafra no passado mês de novembro, cada cidadão residente em Portugal produziu em 2022, em média, 507 quilos de resíduos. Por outro lado, sabendo-se que o depósito de resíduos em aterro contraria as regras da sustentabilidade, da reciclagem e da circularidade da economia, Portugal tem pela frente um longo caminho até atingir as metas europeias. Exemplo desse atraso, o depósito em aterro foi o destino, no mesmo ano 2022, de mais de metade dos resíduos produzidos no território continental.

As boas práticas exigidas aos cidadãos, ao setor privado e às entidades públicas serão discutidas nesta sexta-feira, com participação da presidente da Sociedade Ponto Verde, Ana Isabel Trigo Morais, da autarca Luísa Salgueiro, presidente da Câmara Municipal de Matosinhos e da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP), numa conferência que terá abertura do diretor do ECO, António Costa, e o encerramento assegurado pelo secretário de Estado do Ambiente, Emídio Sousa.

Destaque ainda para a participação da vereadora com o pelouro do Ambiente e Transição Energética, Ambiente e Transição Energética, Maria Manuela de Carvalho Álvares, e da diretora executiva da SmartWaste, Luísa Magalhães, além de Fernando Leite, presidente da LIPOR, associação que junta oito municípios do Grande Porto.

O primeiro evento do ciclo de conferências ECO Cidade decorreu em Mafra, no passado mês de novembroHugo Amaral/ECO

Este segundo evento do ECO Cidade, projeto que une o ECO, o Local Online e a Sociedade Ponto Verde, tem entrada gratuita e a participação pressupõe inscrição. O evento terá lugar no Salão Nobre dos Paços do Concelho, em Matosinhos, a partir das 10h30.

Inscreva-se aqui.

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Barcelos contrai empréstimo de 25 milhões para investir em obras estruturantes

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

O empréstimo terá ainda de ser aprovado em Assembleia Municipal e destina-se a “grandes investimentos em obras estruturais” para o desenvolvimento do concelho.

A Câmara de Barcelos aprovou um empréstimo de 25 milhões de euros para um conjunto de “grandes investimentos em obras estruturais” para o desenvolvimento do concelho, entre as quais a variante urbana do novo hospital, foi anunciado esta segunda-feira.

Em comunicado, o município refere que o empréstimo se destina também à execução da variante urbana nascente, a partir da rotunda das Andorinhas, e à repavimentação de cerca de 45 quilómetros de estradas municipais.

Outras obras são a construção do Centro Operacional do município, a construção das piscinas municipais em Galegos Santa Maria e em Viatodos e a elaboração do projeto de uma nova ponte urbana sobre o rio Cávado. O empréstimo terá ainda de ser aprovado em Assembleia Municipal.

Para o presidente da Câmara, Mário Constantino Lopes, estes investimentos “são o cumprimento de compromissos eleitorais sufragados pelos barcelenses”. O autarca sublinhou que aquelas obras já estão inscritas nas grandes opções do Plano e Orçamento para 2025 e anos seguintes.

Mário Constantino Lopes frisou que só é possível concretizar este empréstimo de médio e longo prazo “porque, em devido tempo, o seu executivo eliminou o ‘garrote financeiro’ da sentença condenatória de 214 milhões de euros, referente ao caso da água, e que estagnou o concelho durante 12 anos”.

O presidente da Câmara aludiu a terá “uma década de desenvolvimento nunca visto na história do concelho”, com os investimentos que decorrerão ao abrigo do empréstimo aliados aos do Plano de Recuperação e Resiliência, como a ecovia, passadiços, fecho da circular urbana e ao programa de erradicação dos caminhos em lama.

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Para o setor da construção “o diabo vem depois de 2030”, antecipa António Ramalho

O negócio da construção só é financiado pela venda ou leasing dos ativos, sublinha António Ramalho. O modelo de financiamento é "muito pouco atrativo" e tem de mudar porque os fundos estão a acabar.

Para o setor da construção “o diabo vem depois de 2030”. A constatação é feita por António Ramalho. O antigo CEO do Novobanco sublinha que é necessário mudar o modelo de financiamento que é “muito pouco atrativo” e alerta que os fundos europeus estão a chegar ao fim.

O negócio da construção só é financiado pela venda ou leasing dos ativos, sublinha o agora chairman da Touro Capital Partners. Ramalho critica o facto de se desperdiçar 635 milhões de euros de poupança em habitação. Os dois milhões de famílias que têm a casa paga ao banco, são famílias médias, que pouparam no imobiliário com endividamento.

“A poupança está alocada a ativos pouco móveis. As famílias portuguesas são das mais ricas na Europa do ponto de vista patrimonial, mas não têm dinheiro para comprar medicamentos”, lamenta.

“A partir de 2030 já não há Plano de Recuperação e Resiliência, nem Portugal 2030 e se não encontrarmos razoabilidade não vamos ter capacidade de financiar o setor”, alerta. António Ramalho aponta o dedo aos bancos e critica o facto de não estar a ser feita qualquer discussão em torno do modelo de negócio deste setor que é “conceptualmente de project finance“.

“Este é um negócio que se paga pelo ‘pelo do cão'”, diz. “Em 2025 e 2026, vamos ter o maior volume de fundos que alguma vez se usou em Portugal. Temos a execução financeira do PRR quase toda por fazer e o PT2030 por executar”, explicou também o ministro Adjunto e da Coesão que tem a tutela dos fundos comunitários. Mas, “num futuro relativamente próximo, seis a dez anos, vamos assistir uma quebra”, vaticina.

“Pela primeira vez, digo que o ciclo vai mudar e os próximo ciclos de fundos serão substancialmente menores”, afirmou Castro Almeida. “O PRR está a ser executado com dinheiro emprestado, que vai ter de ser pago. Se as receitas da UE são as mesmas, a parte alocada ao serviço na dívida vai faltar nos fundos tradicionais. E a Europa vai ter de se reforçar do ponto de vista militar, logo vai faltar dinheiro para a Coesão ou a Agricultura. Já para não falar da adesão da Ucrânia”, elencou o ministro para justificar a sua afirmação.

A partir de 2030 haverá uma incerteza, face ao contexto favorável ao investimento que existe até aqui”, corroborou Fernando Alfaiate. O presidente da Estrutura de Missão Recuperar Portugal sublinhou que as carteiras de encomendas estão “recheadas” até 2030 o que permite às construtoras trabalhar de forma tranquila, ainda que a mão-de-obra é um problema, talvez até “fruto da política de baixos salários”, mas ainda há tempo para “fazer formação e capacitação, existem fundos para colmatar essa deficiência e temos de os aproveitar”, sublinhou.

O excesso de dependência da mão-de-obra não especializada pode agudizar as debilidades da economia nacional e impedir que a economia consiga absorver a mão-de-obra qualificada que produz, alerta o bastonário da Ordem dos Economistas, António Mendonça. Um fenómeno que já acontece em Portugal e que se traduz numa forte emigração dos jovens licenciados.

“Portugueses parecem ter dificuldade em caminhar para as áreas com maior valor acrescentado”, lamentou dizendo que as empresas têm dificuldade em trabalhar nas marcas e internacionalização, mas isso não acontece na área da construção, onde as empresas vendem o trabalho final, “mas não fomos capazes de congregar toda a cadeia de valor”, disse. “É por isso que a construção me irrita”, frisou, defendendo que a solução “está no mercado”. “Sem exagero”, acrescenta.

Uma opinião que não é partilhada pelo bastonário. António Mendonça sublinha que em Portugal há uma “grande capacidade de fazer diagnóstico, mas há uma incapacidade de levar para a frente as coisas”. “Agora já se fala de necessidade de coerência estratégica em termos de grandes orientações para que as empresas não fiquem defraudadas”, sublinhou o economista.

Defendendo uma parceria público privada para o Estado realizar os seus investimentos estratégicos, António Mendonça lamentou o facto de 20 anos depois as discussões serem as mesmas. “Estamos a fazer que já devíamos ter feito há 20 anos, mas agora com o risco de ficar para trás e não conseguir acompanhar as tendências internacionais.”

Recordando que esse é o grande alerta do Relatório Draghi – “a pedrada no charco que diz as coisas como elas são” –, António Mendonça criticou “a tendência de procrastinação”, em Portugal. “Andamos sempre a discutir a mesma coisa e adiar as mesmas coisas”, concluiu.

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Marco Rubio chega a Riade para encontro com Lavrov

  • Lusa
  • 17 Fevereiro 2025

Rubio tem o primeiro encontro presencial marcado com Sergei Lavrov, após terem conversado por telefone, e está empenhado em "reiniciar as relações russo-americanas".

O secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, aterrou esta segunda-feira na capital saudita para uma reunião com o seu homólogo russo, Sergei Lavrov. O primeiro encontro presencial entre ambos, depois de terem conversado por telefone, deve acontecer esta terça-feira, para “reiniciar” as relações russo-americanas, afetadas pela guerra na Ucrânia, despoletada pela invasão russa em fevereiro de 2022.

A reunião será o culminar de uma semana de desenvolvimentos significativos nas relações entre a Rússia, na sequência do telefonema entre o Presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o seu homólogo russo, Vladimir Putin, de quarta-feira passada, na qual concordaram em tentar pôr fim à guerra na Ucrânia, o que suscitou a apreensão de Kiev e dos europeus relativamente ao seu envolvimento nas negociações de paz.

O encontro entre os dois representantes diplomáticos deverá ainda servir para preparar uma possível próxima cimeira entre os líderes norte-americano e russo, também na Arábia Saudita, que desempenha um papel de relevo devido às suas relações com Moscovo e Washington. Rubio foi ainda recebido pelo príncipe herdeiro saudita, Mohammed bin Salmane, para discutir a situação em Gaza, segundo a comitiva norte-americana.

Rubio pretende discutir com o príncipe herdeiro saudita a situação na Faixa de Gaza após a proposta do Presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de assumir o controlo do enclave controlado pelo Hamas desde 2007. O encontro teve início pouco antes das 18:00 locais (15:00 de Lisboa), segundo um funcionário do Departamento de Estado norte-americano.

Marco Rubio aterrou esta segunda de manhã no aeroporto de Riade, proveniente de Israel, onde ofereceu todo o apoio dos EUA ao primeiro-ministro israelita, Benjamin Netanyahu, dando-lhe de facto carta-branca na Faixa de Gaza. Pouco depois da sua chegada à Arábia Saudita, o chefe da diplomacia norte-americana encontrou-se com o seu homólogo, Faisal ben Farhane, mas os dois responsáveis não fizeram declarações à imprensa.

A visita de Rubio ao reino saudita ocorre num momento de grande tensão no Líbano, na Síria e na Faixa de Gaza, onde a segunda fase do acordo de cessar-fogo entre Israel e o movimento extremista palestiniano Hamas, que entrou em vigor a 19 de janeiro, continua ainda por ser negociada.

O Presidente norte-americano provocou uma grande vaga de reações por todo o mundo, após ter proposto tomar o controlo da Faixa de Gaza e a remoção dos palestinianos do enclave para a Jordânia e o Egito, argumentando que o território palestiniano se havia tornado inabitável, após ter sido devastado por mais de 15 meses de guerra, que provocou a morte de mais de 48 mil pessoas.

Os países árabes manifestaram a sua recusa categórica de qualquer deslocação de população na Faixa de Gaza.

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