Audi Q6 e-tron: Elegância urbana com alma off-road

O SUV elétrico da marca alemã brilha tanto no asfalto como em trilhos fora de estrada, mas o preço para o "levar a passear" está longe de chegar à maioria das carteiras.

O novo Audi Q6 SUV 55 e-tron quattro representa um avanço significativo no segmento dos SUV elétricos de luxo. Com dimensões imponentes de 4,8 metros de comprimento, quase 2 metros de largura de 1,6 metros de altura, este “bólide” oferece uma presença marcante na estrada.

À primeira vista sobressai imediatamente o seu design imponente e elegante. A frente vertical com a grelha completamente fechada e invertida segue linha estilística escolhida pela Audi para os seus modelos elétricos da Audi, conferindo-lhe um aspeto distintivo e futurista.

No interior, os apontamentos de veludo nas portas e no tablier conferem um toque de sofisticação, enquanto o sistema de som Bang & Olufsen premium com 20 altifalantes transformam a paisagem sonora de uma viagem em família ao Alentejo.

À medida que deixámos a autoestrada e entramos nos caminhos sinuosos que serpenteiam entre as colinas alentejanas, o Q6 e-tron revelou a sua verdadeira natureza. A suspensão pneumática adaptativa, que inicialmente absorvia com mestria as irregularidades do asfalto, provou ser igualmente eficaz nos terrenos mais acidentados. Ao selecionar o modo de condução off-road, o SUV ajustou-se para enfrentar os desafios que se avizinhavam.

Nos trilhos de terra batida que serpenteiam os olivais centenários, o Q6 e-tron surpreendeu pela sua agilidade. Apesar do seu peso considerável de mais de 2,3 toneladas, o SUV manteve-se estável e responsivo.

Nas subidas íngremes das serras alentejanas, os dois motores elétricos, que produzem uma potência combinada de 387 cv e um binário impressionante de 855 Nm, demonstraram todo o seu potencial. A resposta imediata do acelerador e a tração integral “quattro” proporcionaram uma ascensão suave e confiante, mesmo nos troços mais exigentes.

Ao descer as encostas, o sistema de travagem regenerativa provou ser não só eficiente na recuperação de energia, mas também uma ferramenta valiosa para controlar a velocidade do veículo nos declives mais acentuados. A integração perfeita entre os travões convencionais e o sistema regenerativo ofereceu uma sensação de segurança e controlo em todos os momentos.

Nos trilhos de terra batida que serpenteiam os olivais centenários, o Q6 e-tron surpreendeu pela sua agilidade. Apesar do seu peso considerável de mais de 2,3 toneladas, o SUV manteve-se estável e responsivo. O sistema de direção, embora um pouco leve, ofereceu precisão suficiente para navegar com confiança entre pedras e sulcos.

Durante toda a aventura, o ecrã panorâmico Audi MMI e o assistente de voz inteligente provaram ser aliados valiosos, permitindo ajustes fáceis nas configurações do veículo e no fornecimento de informações úteis sobre o terreno e a autonomia.

Com uma bateria de 100 kWh, que oferece uma autonomia até perto dos 600 quilómetros, o Q6 e-tron manteve um consumo médio próximo dos 20 kWh/100 km, permitindo explorar os recantos mais remotos do Alentejo sem ansiedade de autonomia.

No final da viagem, ao regressar às estradas pavimentadas, o Q6 e-tron voltou sem esforço ao seu papel de cruzador de luxo. O interior espaçoso, com amplo espaço para as pernas na segunda fila, provou ser um refúgio confortável após um dia de aventuras. Assim, não só superou o desafio alentejano com distinção, mas também provou ser um companheiro versátil e capaz para quem procura um veículo que combine luxo, tecnologia e capacidade fora de estrada.

Com um preço de quase 117 mil euros para a versão testada (o preço base do Q6 e-tron é de 70.535 euros), não é certamente um investimento leve. No entanto, para quem procura um SUV elétrico premium que se sinta igualmente em casa nas ruas da cidade e nos trilhos mais remotos do Alentejo, o Q6 e-tron apresenta-se como uma proposta convincente.

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Mikheil Kavelashvili chega a Presidente da Georgia numa eleição sem oposição

  • ECO e Lusa
  • 14 Dezembro 2024

Marcou um golo pelo Manchester City contra Schmeichel e Cantona, e agora é presidente da Georgia, contra o Ocidente. Atual chefe de Estado recusa deixar o cargo.

A Georgia tem um novo Presidente, Mikheil Kavelashvili, político crítico do Ocidente e visto como pró-russo. Eleito de forma indireta por um colégio eleitoral com apenas 300 pessoas, das quais 224 votaram a seu favor, o ex-futebolista que não conseguiu chegar a presidente da federação de futebol do seu país, torna-se o sucessor de Salomé Zurabishvili.

A ainda chefe de Estado recusa deixar o cargo até que haja novas eleições legislativas, contestando os resultados apurados a 26 de outubro. Nas ruas, registam-se grandes protestos contra a eleição.

A eleição deste sábado decorreu com apenas um candidato, apoiado pelo Sonho Georgiano, que reclama vitória nas eleições legislativas de 26 de outubro. Este partido foi fundado por Bidzina Ivanishvili, milionário que fez fortuna na Rússia na década de 1990 e, aquando da chegada de Putin ao poder, se mudou para França.

Já a oposição, que contesta o resultado das legislativas, recusou-se a participar nesta escolha que levou o político de extrema-direita com 53 anos a Presidente. Os opositores do Sonho Georgiano asseguram que não se sentarão no Parlamento.

No futebol, o agora Presidente começou a jogar no Dinamo Tbilisi, em 1989. O auge da carreira foi a passagem, curta, pelo Manchester City, onde o avançado marcou no primeiro jogo, em abril de 1996, contra o rival Manchester United, onde estavam jogadores como Peter Schmeichel (que, três anos depois, viria a ingressar no Sporting Clube de Portugal) e Eric Cantona.

 

Agora, na Georgia, a oposição pretende que sejam convocadas novas eleições legislativas e alega que os deputados não têm legitimidade suficiente para nomear o sucessor de Zurabishvili, cujo mandato termina oficialmente na próxima quarta-feira.

Os grupos da oposição continuam a recusar-se a reconhecer a vitória do partido no poder, o Sonho Georgiano, nas eleições de outubro e alertaram para o facto de se tratar de um partido próximo da Rússia e que está a afastar o país da via da integração europeia.

A situação levou as autoridades a ordenar o envio de reforços para as imediações do parlamento, palco de protestos contra o Governo há mais de duas semanas, que estima que mais de 400 pessoas tenham sido presas desde o início das manifestações.

A situação levou as autoridades a ordenar o envio de reforços para as imediações do parlamento, palco de mais de duas semanas de protestos antigovernamentais. Desde o início dos protestos já foram detidas mais de 400 pessoas.

A eleição deste sábado para Presidente foi, pela primeira vez, conduzida por um Colégio Eleitoral, órgão composto por deputados e representantes dos governos locais, bem como das regiões de Ayaria e Abkhazia, esta última que o governo georgiano ainda considera parte do seu território, apesar da sua independência “de facto”.

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Presidente que declarou lei marcial na Coreia do Sul foi destituído

  • Lusa e ECO
  • 14 Dezembro 2024

O parlamento sul-coreano aprovou hoje a destituição do Presidente Yoon Suk-yeol, com o apoio de membros do próprio partido do Presidente. Primeiro-ministro promete governação estável.

O parlamento sul-coreano aprovou hoje a destituição do Presidente Yoon Suk-yeol, com o apoio de membros do próprio partido do Presidente, por Yoon ter declarado a lei marcial em 3 de dezembro.

Participaram no processo todos os 300 deputados da Assembleia Nacional (parlamento), tendo o resultado sido 204 votos a favor da moção apresentada pela oposição para destituir Yoon, 85 contra, três abstenções e oito votos nulos.

Para aprovar a moção, eram necessários pelo menos 200 votos a favor para obter uma maioria de dois terços no hemiciclo e, embora o voto seja secreto, pelo menos 12 deputados do Partido do Poder Popular (PPP), conservador e no poder, tinham de apoiar a destituição, uma vez que os partidos da oposição têm um total de 192 lugares.

Entretanto, o primeiro-ministro sul-coreano, Han Duck-soo, já veio prometer “assegurar uma governação estável”.

“O meu coração está pesado. Mobilizarei todas as minhas forças (…) para assegurar uma governação estável”, declarou Han, que é o Presidente em exercício, a jornalistas.

A oposição saudou a destituição de Yoon Suk Yeol, votada hoje no parlamento, considerando que foi “uma vitória para o povo e para a democracia”.

“A destituição de hoje é uma grande vitória para o povo e para a democracia”, declarou Park Chan-dae, líder do grupo parlamentar do Partido Democrático, a principal força da oposição.

Na sequência da contagem dos votos para destituição do presidente, Yoon foi imediatamente desqualificado e o primeiro-ministro Han Duck-soo assumiu o cargo de Chefe de Estado e de Governo interino.

Na Coreia do Sul, aguarda-se agora uma decisão do Tribunal Constitucional no prazo de 180 dias sobre se o Presidente violou ou não a Constituição ao declarar a lei marcial em 3 de dezembro.

Se o Tribunal Constitucional determinar que sim, Yoon será o segundo presidente em exercício a ser desqualificado em democracia na Coreia do Sul, depois de a também conservadora Park Geun-hye ter sido afastada do poder e presa em 2017 por um complexo esquema de corrupção.

O liberal Roh Moo-hyun também foi destituído pelo parlamento em 2004 por uma alegada violação da lei eleitoral, embora o mais alto órgão judicial da Coreia do Sul tenha decidido, dois meses depois, reintegrá-lo como presidente.

No exterior da Assembleia Nacional, em Seul, milhares de pessoas que se reuniram para exigir a destituição de Yoon manifestaram a sua satisfação com o resultado do processo.

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PSD quer candidatos autárquicos aprovados até março e mais mulheres em lugar elegível

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2024

O PSD quer os candidatos autárquicos homologados no primeiro trimestre do próximo ano e admite apoiar independentes. Nos municípios maiores, fixa "concertação obrigatória" com a direção nacional.

O PSD quer todos os candidatos autárquicos homologados até ao fim do primeiro trimestre do próximo ano, abre a porta a apoiar candidaturas independentes e, nos municípios maiores, fixa uma “concertação obrigatória” com a direção nacional.

Estes princípios estão expressos no documento de orientação estratégica para as autárquicas a que a Lusa teve acesso e que reitera o objetivo de o PSD se “tornar a força política mais representativa do país” nas eleições que decorrerão em setembro/outubro de 2025.

Os sociais-democratas comprometem-se ainda com “uma maior participação feminina efetiva nas listas”, “não para efeitos de cumprimento das quotas legais, mas para assegurar que não deixa de identificar as melhores candidatas de cada estrutura para participarem no processo eleitoral em lugares efetivamente elegíveis”.

“Aumentar a presença e a influência do partido em todas as freguesias e municípios com o objetivo de alcançar a liderança da Associação Nacional dos Municípios e da Associação Nacional de Freguesias“, aponta-se no documento, já aprovado pela Comissão Política Nacional.

Nas capitais de distrito e municípios com mais de cem mil eleitores, a escolha dos candidatos a presidentes de Câmara terá de passar por “uma concertação prévia obrigatória entre as lideranças das secções, das distritais e a direção nacional do PSD”.

“Este procedimento tem como objetivo garantir uma avaliação criteriosa e estratégica destas candidaturas, fortalecendo a unidade partidária e assegurando que as decisões tomadas refletem o interesse coletivo e a visão do partido”, refere o documento, salvaguardando que este mecanismo “não retira as competências estatutárias atribuídas às secções e distritais”.

De acordo com os estatutos do PSD, cabe às distritais do partido “aprovar as listas de candidaturas aos órgãos das autarquias locais sob proposta da Comissão Política da Secção”.

No cronograma definido, refere-se que a Comissão Política Nacional (CPN) deve tomar conhecimento até final deste ano das decisões de recandidatura dos presidentes de Câmara Municipal em exercício.

“A homologação de todas as candidaturas devem ser concluídas pela CPN até ao final do 1º trimestre”, estipula-se.

Por regra, estabelece-se que o PSD deverá concorrer em listas próprias, “sem prejuízo do estabelecimento de alianças partidárias decorrentes da vontade conjugada ao nível local, distrital e nacional”.

“Sublinha-se que devem ser continuadas as coligações atualmente existentes que se tenham revelado positivas quer eleitoralmente, quer em termos de desempenho autárquico”, lê-se.

Em circunstâncias muito específicas e decorrentes de avaliação de todos os intervenientes (Coordenadora Autárquica e Órgãos Concelhios, Distritais e Nacional), poderá o PSD decidir pelo apoio a candidaturas independentes

Documento de orientação estratégica para as autárquicas do PSD

Além de incentivar a participação de cidadãos independentes nas listas do PSD, este documento também admite o apoio dos sociais-democratas a esse tipo de candidaturas: “Em circunstâncias muito específicas e decorrentes de avaliação de todos os intervenientes (Coordenadora Autárquica e Órgãos Concelhios, Distritais e Nacional), poderá o PSD decidir pelo apoio a candidaturas independentes”.

Nos casos de coligações ou apoio a candidaturas independentes as propostas deverão ser apresentadas pelas distritais à Comissão Coordenadora Autárquica, “com a fundamentação clara das suas vantagens políticas, até ao final do primeiro trimestre”.

O documento aponta ainda como regra o apoio à recandidatura dos atuais presidentes de Câmara e de Junta de Freguesia “a menos que existam situações que contrariem os princípios estratégicos” do partido ou “indiquem uma falta de reconhecimento popular que possa comprometer os resultados eleitorais”.

A Comissão Coordenadora Autárquica é composta pelo coordenador nacional autárquico, Pedro Alves, pelo vice-presidente do PSD Rui Rocha e pelo presidente dos Autarcas Sociais-Democratas, Pedro Pimpão.

Nos princípios gerais, o documento refere que os candidatos do PSD devem ter compromissos com “a transparência e integridade” na gestão dos recursos públicos, com a “idoneidade e a ética”, devendo apresentar “uma conduta irrepreensível”, ou com a descentralização.

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Montenegro visita militares portugueses na Roménia antes do Natal

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2024

O primeiro-ministro visita na próxima sexta-feira os militares portugueses que integram a missão da NATO, acompanhado pelo ministro da Defesa, Nuno Melo.

O primeiro-ministro visita na próxima sexta-feira os militares portugueses das Forças Nacionais Destacadas na Roménia, que integram a missão da NATO neste país, acompanhado pelo ministro da Defesa Nacional, Nuno Melo, disse à Lusa fonte do gabinete de Luís Montenegro.

Na primeira visita de Montenegro a militares portugueses em missão no estrangeiro, estarão ainda o chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, general Nunes da Fonseca, e o chefe do Estado-Maior do Exército, general Mendes Ferrão.

As Forças Nacionais Destacadas (FND) na Roménia — país que faz fronteira com a Ucrânia – são compostas por uma Companhia de Atiradores Mecanizada e uma Força de Operações Especiais, englobando 241 militares dos três ramos das Forças Armadas, que participam em exercícios e treinos com unidades congéneres, no âmbito das suas missões, refere a mesma fonte.

Portugal integra, desde 2022, a missão ‘Enhanced Vigilance Activities’ da NATO, que tem por objetivo afirmar a coesão e determinação dos membros da Aliança Atlântica e aumentar a prontidão desta organização, reforçando a capacidade de dissuasão e demonstrando o empenhamento na defesa coletiva.

A visita ao contingente português ocorrerá no aquartelamento de Caracal onde serão prestadas honras militares, seguindo-se uma apresentação do enquadramento das FND e um lanche convívio com os militares portugueses, com um discurso do primeiro-ministro, no qual Montenegro levará “uma mensagem de solidariedade nesta época natalícia”.

A 6.ª Força Nacional Destacada (FND) na Roménia recebeu a transferência de autoridade do anterior contingente na sexta-feira e é comandada pelo major Daniel Gomes, segundo informações no site do Estado-Maior-General das Forças Armadas.

Em outubro, Nuno Melo já esteve em Caracal, situada a cerca de 60 quilómetros de Craiova e a 200 quilómetros de Bucareste, e disse aos militares portugueses na base romena que não estão nesta missão da NATO apenas para treinar, mas também para atuar se as circunstâncias o exigirem.

“O estado de prontidão, o nível de preparação e os equipamentos desta força destacada demonstram bem que não estão aqui apenas para treinar. Estão aqui para atuar, se as circunstâncias assim o exigirem, e em defesa de um bem maior”, declarou.

Portugal participa em exercícios conjuntos na Roménia desde 2022 nesta missão da NATO que tem como objetivo contribuir para o esforço de dissuasão e defesa da Aliança Atlântica no seu flanco sudeste.

O plano de forças nacionais destacadas para 2022 já previa o envio de um contingente de militares portugueses para a Roménia no segundo semestre desse ano, como tinha acontecido em 2021, mas a partida foi antecipada na sequência da invasão da Ucrânia pela Rússia, em 24 de fevereiro de 2022.

A 1.ª Força Nacional Destacada, composta por 222 militares portugueses, partiu para a Roménia em 15 de abril de 2022 e recebeu a visita do então primeiro-ministro António Costa em maio desse ano.

Próximo do Natal de 2022, foi o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, quem visitou os militares da 2.ª Força Nacional Destacada na base militar de Caracal.

Este ano, o chefe do Estado visitará nos dias 20 e 21 de dezembro a 1.ª Força Nacional Destacada na Eslováquia, onde Portugal participa numa missão da NATO com um efetivo de cerca de 25 militares do Exército.

O primeiro acordo entre Portugal e a Roménia ao nível militar foi assinado em 1995 e, entre outras consequências, traduziu-se na venda pela parte portuguesa de 17 aviões F-16 à Força Aérea romena.

Em 2022, foi assinada uma revisão deste acordo durante a visita de António Costa.

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ECO Quiz. Trump, Lufthansa e BCE

  • Tiago Lopes
  • 14 Dezembro 2024

Agora que termina mais uma semana, chegou a altura de testar o seu conhecimento. Está a par de tudo o que se passou?

A semana que agora termina ficou marcada por várias notícias, entre elas o anúncio da ‘Personalidade do Ano’ para a revista Time. Na última reunião do ano, o Banco Central Europeu (BCE) colocou a taxa de depósito nos 3%, o valor mais baixo desde março de 2023. A Lufthansa Technik anunciou na segunda-feira a construção de uma nova unidade de 54 mil metros quadrados em Santa Maria da Feira. A futura fábrica de reparação de peças de motores e componentes de aviões deverá estar concluída até ao final de 2027.

O ECO publica todas as semanas um quiz que desafia a sua atenção. Tem a certeza que está a par de tudo o que se passou durante a semana? Teste o seu conhecimento.

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TikTok: tribunal dos EUA confirma possibilidade de proibição já a 19 de janeiro

  • Lusa
  • 14 Dezembro 2024

A justiça dos Estados Unidos rejeitou um recurso da ByteDance e confirmou que a TikTok será proibida no país caso a empresa chinesa não venda a plataforma de vídeos até 19 de janeiro.

A justiça dos Estados Unidos rejeitou um recurso da ByteDance e confirmou que a TikTok será proibida no país caso a empresa chinesa não venda a plataforma de vídeos até 19 de janeiro.

A ByteDance tinha pedido a um tribunal federal para suspender a implementação da lei, assinada pelo Presidente norte-americano Joe Biden em abril, até o Supremo Tribunal analisar a questão.

O Tribunal de Recurso da capital, Washington, rejeitou o pedido, considerando-o injustificado.

Os queixosos “não identificaram nenhum caso em que um tribunal, depois de rejeitar uma contestação constitucional a uma lei do Congresso, tenha proibido a lei de entrar em vigor enquanto a revisão é solicitada no Supremo Tribunal”, referiu a decisão.

No recurso, apresentado na semana passada, os advogados da empresa chinesa acrescentaram que o “atraso modesto” na aplicação da lei iria permitir ao presidente eleito, Donald Trump, “determinar a sua posição” sobre o assunto.

O republicano Trump vai tomar posse a 20 de janeiro, um dia depois do limite dado à TikTok pelo antecessor, o democrata Joe Biden.

Há cerca de um mês, Trump nomeou Brendan Carr, o principal representante republicano na Comissão Federal de Telecomunicações, como novo presidente do regulador da radiodifusão, das telecomunicações e da Internet.

Carr posicionou-se publicamente contra o TikTok e insistiu que deveria ser removida das lojas de aplicações da Apple e da Google devido a riscos de segurança e violação de privacidade dos utilizadores.

Isto porque uma lei chinesa de 2017 exige que as empresas locais entreguem dados pessoais que possam interessar à segurança nacional da China, mediante pedido das autoridades.

O Partido Republicano acusou também a plataforma de vídeos de permitir a Pequim espiar e manipular os norte-americanos.

Em abril, a ByteDance garantiu não ter intenção de vender o TikTok.

O TikTok disse que uma eventual interdição da plataforma nos Estados Unidos ia “violar a liberdade de expressão” dos 170 milhões de utilizadores no país.

Um porta-voz da aplicação acrescentou que a lei ia “devastar sete milhões de empresas e fechar uma plataforma que contribui com 24 mil milhões de dólares (22,4 mil milhões de euros) por ano para a economia norte-americana”.

Com vídeos de curta duração, o TikTok atraiu mais de 1,5 mil milhões de utilizadores em todo o mundo.

Mas a aplicação tem sido alvo de críticas, nomeadamente depois de, em 6 de dezembro, o Tribunal Constitucional da Roménia ter anulado as eleições presidenciais.

Isto após o Presidente Klaus Iohannis ter desclassificado informações que alegavam que a Rússia tinha levado a cabo uma campanha, com 25 mil contas no TikTok, para promover um candidato eurocético, Calin Georgescu.

No final de março, Taiwan declarou a plataforma uma “ameaça à segurança nacional”, devido ao “controlo substancial” de “atores estrangeiros hostis”.

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Já a pensar nas férias? Veja aqui os feriados e pontes de 2025

  • ECO
  • 14 Dezembro 2024

No próximo ano, pelo menos dez feriados calham em dias de semana, incluindo o Carnaval. Sem contar com feriados municipais, há cinco fins de semana prolongados e outras tantas possibilidades de ponte.

Se já está a pensar nas férias do próximo ano, saiba que 2025 vai contar com mais fins de semana prolongados e oportunidades para fazer ponte do que 2024.

Ao todo, serão cinco fins de semana prolongados — seis se trabalhar em Lisboa — e o mesmo número de possibilidades de ponte, a que se soma mais um se trabalhar no Porto.

Janeiro, que tem a fama de ser um mês longo, não tem mais feriados além do Ano Novo, mas o segundo mês do ano também não reserva dias de pausa. O primeiro convite a fazer ponte surge na terça-feira de Carnaval, celebrada no próximo ano a 4 de março.

O mês de abril já conta com dois feriados colados ao fim de semana — a Sexta-Feira Santa e o 25 de Abril –, permitindo assim três dias consecutivos de descanso numa semana, em vez dos habituais dois.

Com o Dia do Trabalhador (1 de maio) e os feriados do Dia de Portugal (10 de junho) e do Corpo de Deus (19 de junho), surgem outras três possibilidades de fazer ponte, que só volta a reaparecer no Natal, que calha a uma quinta-feira.

Mas até 25 de dezembro ainda há mais três fins de semana prolongados: um deles no Dia de Nossa Sra. da Assunção, a 15 de agosto, e os outros dois em dezembro, com os feriados da Restauração da Independência (dia 1) e da Imaculada Conceição (dia 8) a acontecerem numa segunda-feira.

Os portugueses podem ganhar mais uma pausa dependendo do dia da semana em que calhar o feriado do seu município. Por exemplo, no caso de quem trabalha em Lisboa, o Santo António, que se assinala a 13 de junho, calha numa sexta-feira, prolongando o fim de semana. No São João, a 24 de junho, os residentes no Porto (e noutros 33 concelhos do país, como Braga) podem fazer ponte, já que decorre a uma terça-feira.

Por outro lado, os portugueses ‘perdem’ dois feriados no próximo ano, já que o Dia da Implantação da República (5 de outubro) e o Dia de Todos os Santos (1 de novembro) calham ao fim de semana. Veja aqui o calendário do próximo ano:

 

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Ana Pinho sucede a Rui Vilar na presidência do Conselho de Fundadores de Serralves

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2024

Ana Pinho deverá iniciar as novas funções até ao final do ano, não havendo ainda indicação sobre quem ocupará a presidência da administração da instituição.

A ainda presidente do conselho de administração da Fundação de Serralves, Ana Pinho, vai suceder a Rui Vilar na presidência do Conselho de Fundadores da instituição, revelou o Presidente da República no final de uma reunião daquele órgão.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, no decurso da intervenção que encerrou a reunião desta sexta-feira, deu os parabéns a Ana Pinho pelas novas funções à frente do Conselho de Fundadores e agradeceu o empenho ao presidente cessante.

A escolha de Ana Pinho ocorre após ter atingido o limite de mandatos à frente da administração da fundação, ao todo nove anos distribuídos por três mandatos, algo que aconteceu pela primeira vez na história da instituição sediada no Porto. Em 2021, os estatutos da fundação foram alterados para passar a permitir três mandatos a quem presidia ao conselho de administração.

Segundo fonte da Fundação de Serralves, Ana Pinho deverá iniciar as novas funções até ao final do ano, não havendo ainda indicação sobre quem ocupará a presidência da administração da instituição. De acordo com os estatutos da fundação, cabe aos membros do próprio conselho de administração a designação de novos elementos, assim como a eleição por voto secreto e por maioria absoluta de presidente e vice-presidentes.

O conselho de administração da fundação é atualmente composto pela presidente, Ana Pinho, pelos vice-presidentes Manuel Ferreira da Silva, Isabel Pires de Lima e José Pacheco Pereira (estes dois últimos representantes do Estado, ambos a terminar o terceiro mandato na administração) e pelos vogais Manuel Sobrinho Simões, Fernando Cunha Guedes, Tomás Jervell, Armando Cabral e Luís Silva Santos.

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Turquia diz que convenceu a Rússia e o Irão a não intervirem na queda do regime sírio

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2024

Para o chefe da diplomacia turca, se Bashar al-Assad tivesse recebido o apoio da Rússia e do Irão, corria-se o risco de "a vitória da oposição (...) levar muito tempo e isso teria sido sangrento".

A Turquia convenceu a Rússia e o Irão a não intervirem na Síria, durante a ofensiva dos rebeldes que levou à queda do regime ditatorial no país, afirmou esta sexta-feira o ministro turco dos Negócios Estrangeiros.

A coisa mais importante a fazer era conversar com os russos e com os iranianos e ter certeza de que não entrariam militarmente na equação. Conversámos com os russos e com os iranianos, eles entenderam”, disse o ministro Hakan Fidan, numa entrevista ao canal televisivo NTV.

O presidente da Síria, Bashar al-Assad, fugiu com a família no passado domingo e pediu asilo político na Rússia, depois de uma coligação de rebeldes ter conseguido tomar Damasco e anunciado o fim de cinco décadas de poder da família. A coligação vitoriosa é liderada pela Organização Islâmica de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham, ou HTS, em árabe) e inclui fações pró-turcas.

Para o chefe da diplomacia turca, se Bashar al-Assad tivesse recebido o apoio da Rússia e do Irão, corria-se o risco de “a vitória da oposição (…) levar muito tempo e isso teria sido sangrento”.

“Temo-nos esforçado para conseguir [o menor número de perda de vidas] sem derramamento de sangue, prosseguindo negociações direcionadas com os dois atores importantes capazes de usar a força”, afirmou o ministro turco.

Os rebeldes islamitas que derrubaram o regime sírio nomearam Mohammad al-Bashir como novo primeiro-ministro responsável pela transição na Síria e o partido Baath, no poder há mais de 50 anos, anunciou a suspensão das suas atividades “até nova ordem”.

Ofensiva relâmpago dos rebeldes sírios planeada durante anos

Os rebeldes islamitas sírios, que surpreenderam o mundo ao derrubar o presidente Bashar al-Assad numa ofensiva relâmpago, planeavam a operação há mais de um ano, adiantou um dos seus comandantes militares ao jornal britânico Guardian.

Abu Hassan al-Hamwi, comandante militar da Organização de Libertação do Levante (Hayat Tahrir al Sham ou HTS, em árabe) e antigo chefe do ramo militar do grupo islamista sunita, examinou ao detalhe, na entrevista publicada esta sexta, os bastidores desta operação que terminou com os 24 anos de regime de Assad.

Denominada “repelir a agressão”, os preparativos para esta operação começaram há um ano, embora o grupo já se preparasse anteriormente. Só no final de novembro é que sentiu que era o momento certo. Para isso, foi necessário primeiro unir os diferentes grupos rebeldes que operam no país. “O problema fundamental foi a ausência de uma liderança unificada”, frisou Al-Hamwi, de 40 anos.

Foi criada uma sala de operações, reunindo comandantes de cerca de 25 grupos rebeldes do sul, que coordenariam os movimentos dos seus combatentes entre si e com o HTS do norte. Uma vez formada a coligação, tendo o grupo HTS como ‘cabeça de guerra’, começou a treinar combatentes e a desenvolver uma doutrina militar.

“Estudámos o inimigo em profundidade, analisámos as suas táticas, de dia e de noite, e utilizámos esse conhecimento para desenvolver as nossas próprias forças”, acrescentou. O grupo, formado por insurgentes, transformou-se lentamente numa força de combate disciplinada, descreveu o comandante ao jornal britânico.

A HTS começou também a produzir as suas próprias armas, veículos e munições. Recursos que se mantiveram limitados, ao contrário dos do Presidente Assad, que contava com o apoio da Rússia e do Irão. Neste contexto, foi criada uma unidade militar dedicada aos drones, juntando engenheiros, mecânicos e cientistas.

“Unificamos os seus conhecimentos e definimos objetivos claros: precisávamos de drones de reconhecimento, drones de ataque e drones explosivos, com ênfase no alcance e na resistência”, sublinhou Al-Hamwi, acrescentando que a sua produção começou em 2019. Estes “drones explosivos” foram destacados este mês contra as forças do ex-presidente sírio.

No final de uma ofensiva de 11 dias, a coligação rebelde dominada pelo HTS derrubou no domingo o poder de Bashar al-Assad, que fugiu para a Rússia com a sua família, segundo agências russas. Mohammad al-Bashir foi nomeado primeiro-ministro na terça-feira para liderar um governo de transição até 01 de março.

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Meloni e Milei reafirmam “estreita coordenação” em novo encontro

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2024

Na reunião em Roma, os dois líderes avançaram "com o objetivo de concluir nos próximos meses um plano de ação para 2025-2030, que permitirá aprofundar" as áreas de cooperação entre os dois países.

A primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, e o Presidente da Argentina, Javier Milei, voltaram a reunir-se esta sexta-feira, desta feita em Roma, tendo reafirmado vontade de aprofundar a cooperação em diversas áreas, incluindo “os principais temas da agenda internacional”.

Menos de um mês depois do anterior encontro, que teve lugar em Buenos Aires a 20 de novembro, Meloni recebeu no Palácio Chigi, sede do Governo italiano, o chefe de Estado argentino, que no sábado participará num evento organizado pela ala jovem do partido pós-fascista liderado pela primeira-ministra italiana, os Irmãos de Itália (‘Fratelli d’Italia’).

Numa nota divulgada pelo gabinete de Meloni, lê-se que os dois líderes “tiveram a oportunidade de reafirmar a vontade comum de reforçar ainda mais a já sólida parceria bilateral, com o objetivo de concluir nos próximos meses um plano de ação para 2025-2030, que permitirá aprofundar as já amplas áreas de cooperação entre as duas nações”.

“O encontro permitiu ainda reafirmar a importância atribuída à cooperação judiciária e de segurança, com particular referência à luta contra a criminalidade organizada transnacional, bem como a vontade da Itália de aumentar a sua presença económica e comercial na Argentina, a partir dos setores da energia e de alto valor acrescentado”, prossegue o comunicado.

A terminar, a nota do Palácio Chigi indica que “os dois líderes concordaram em manter uma estreita coordenação também sobre os principais temas da agenda internacional”.

Este foi o quinto encontro entre Meloni e Milei, que, antes da reunião, foi homenageado num evento promovido pelo Instituto Milton Friedman, pela rede Students for Liberty Italia e pelo jornal italiano Il Tempo, recebendo o “Prémio Internacional Milton Friedman 2024” pelo seu “importante contributo para a promoção dos princípios da liberdade económica e política, salientando a importância de uma visão orientada para o crescimento e para o mercado livre no contexto mundial”.

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Governo dos Açores admite que SATA voe para São Tomé

  • Lusa
  • 13 Dezembro 2024

De visita a São Tomé, o vice-presidente do Governo Regional do Açores disse que a SATA tem capacidade e aviões para voar para aquele destino e o assunto será analisado.

A companhia açoriana SATA pode vir a voar para São Tomé em resposta ao pedido do primeiro-ministro são-tomense, admitiu esta sexta-feira o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, que considerou a ideia como uma “oportunidade muito interessante”.

Segundo Artur Lima, a questão da conectividade aérea foi abordada no encontro que manteve com o primeiro-ministro de São Tomé e Príncipe, Patrice Trovoada, que “manifestou essa vontade”. O vice-presidente do Governo Regional do Açores disse que a SATA tem capacidade e aviões para este fim e o assunto será analisado pelo Governo dos Açores junto do conselho de Administração da empresa.

Já fazemos ligações dos Açores a Cabo Verde. A SATA tem um avião ideal para isso […] que é exatamente o avião que a TAP tem a operar para cá (para São Tomé), portanto, um avião ideal para essa rota”, referiu. Artur Lima sublinhou que “o Governo dos Açores é o acionista maioritário da SATA” e que “haverá todo o interesse” do executivo regional em avançar com o projeto.

Julgo que [São Tomé] é um mercado interessante para a SATA também que é uma empresa que poder ganha dinheiro porque o turismo para São Tomé pode aumentar e julgo que é uma oportunidade muito interessante, julgo real e com grande probabilidade de vir a acontecer”, disse Artur Lima em declarações à Lusa.

Segundo o vice-presidente do Governo Regional dos Açores, durante o encontro foram analisadas outras áreas, ligadas ao mar, ciências agrárias, biologia, saneamento e tratamento do lixo, ensino superior, formação, incluindo doutoramentos e mestrados para professores são-tomenses, e intercâmbios para estudantes.

Admitiu ainda a promoção da formação profissional e “trocas de experiências mutuas” ao nível de hotelaria tendo em conta a falta de mão de obra que existe nos Açores nos serviços, restauração, comércio e indústria.

“Foi com grande satisfação que recebemos a disponibilidade do senhor primeiro-ministro em estabelecermos este primeiro passo na nossa colaboração e, pela parte dos Açores, será naturalmente com todo o interesse porque somos dois povos insulares com muito mais em comum do que a separar-nos”, disse Artur Lima.

O vice-presidente do Governo Regional dos Açores está em São Tomé para a apresentação de projetos do programa territorial ‘Interreg Mac 2021–2027’, que conta com financiamento de 200 milhões de euros da União Europeia para atividades desenvolvidas pelas regiões ultraperiféricas de Espanha e Portugal (Canárias, Madeira e Açores) e dos convidados Senegal, Mauritânia e Cabo Verde, Gana, Gâmbia, Costa do Marfim, e São Tomé e Príncipe que integrou em 2021.

Na quinta-feira Artur Lima reuniu-se com o Presidente do Governo Regional da ilha do Príncipe, Filipe Nascimento, tendo assegurado o interesse em estreitar os laços, “não só de cooperação institucional, mas sobretudo de amizade entre o povo dos açores o povo do Príncipe”.

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