Hoje nas notícias: rendas, imigrantes e seguros de crédito

  • ECO
  • 3 Fevereiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

O Estado paga 2,8 milhões de euros em rendas por 290 imóveis disponibilizados no âmbito do Programa Arrendar para Subarrendar, quando apenas 62 destas casas estão ocupadas. As contribuições dos imigrantes para os cofres da Segurança Social atingiram um novo recorde no ano passado, totalizando os 3.645 milhões de euros, mais 30% do que em 2023. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta segunda-feira.

Estado paga 2,8 milhões em rendas, mas 80% das casas estão vazias

O Programa Arrendar para Subarrendar (PAS) disponibiliza 290 imóveis, pelos quais o Estado pagou 2,8 milhões de euros em rendas no ano passado. No entanto, segundo os dados do Instituto da Habitação e Reabilitação Urbana (IHRU), só 62 dessas casas estão ocupadas, a maioria (76%) por jovens até aos 35 anos e as restantes a famílias monoparentais, sendo que houve 2.732 candidatos. Tendo em conta que apenas 21% dos 290 fogos estão ocupados, o “desperdício” do Estado em rendas foi de 2,2 milhões de euros em 2024. O programa, lançado em 2023 pelo anterior Governo, continua longe da meta inicial de 320 casas.

Leia a notícia completa no Diário de Notícias (acesso pago)

Contribuições dos imigrantes para a Segurança Social bateram recorde em 2024

As contribuições dos imigrantes para a Segurança Social atingiram os 3.645 milhões de euros no ano passado, um aumento de 30% em relação a 2023. Estes dados, divulgados pelo Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social (MTSSS), representam um novo recorde do volume de contribuições dos imigrantes e voltam a evidenciar que os imigrantes dão mais à Segurança Social do que recebem: só em 2024, o valor de prestações sociais pagas a cidadãos estrangeiros foi de 687 milhões de euros, cinco vezes menos do que os 3.645 milhões de euros das contribuições.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago)

Estado paga à COSEC quatro vezes mais em comissões do que em serviço

As receitas e despesas apresentadas pela COSEC, seguradora mandatada pelo Estado português para analisar e gerir os Seguros com Garantia do Estado, estão apuradas e relevadas “de forma adequada”, mas o valor das comissões de gestão representam cerca de 297% do custo dos respetivos serviços prestados ao Estado, indica a Inspeção-Geral de Finanças (IGF) na mais recente auditoria, referente a 2023. Segundo o documento, a remuneração do Estado relativa a comissões de gestão fixa e variável ascendeu a cerca de dois milhões nesse ano, “valor muito superior aos correspondentes gastos”, de 700 mil euros. Além disso, refere que o valor global da exposição do Estado aumentou 7,5%, para 825 milhões de euros, enquanto as indemnizações pagas pelo Estado totalizaram 1,7 milhões de euros (mais 121% face a 2022).

Leia a notícia completa no Jornal Económico (acesso pago)

Grandes gestoras vão aos saldos da bolsa de Lisboa

No último ano, as grandes gestoras de ativos aproveitaram os preços de saldo de algumas das cotadas da bolsa de Lisboa, que não conseguiu acompanhar as valorizações das principais congéneres mundiais. Segundo dados da Bloomberg, o Norges Bank e a Vanguard, por exemplo, compraram mais de 13 mil ações da EDP cada um, enquanto a AllianceBernstein adquiriu mais de 68 mil ações, aproveitando a desvalorização de 32% da elétrica liderada por Miguel Stilwell d’Andrade. Por sua vez, o MFS Investment Management comprou quase 20 mil ações da EDP Renováveis, que em 2024 caiu 45,8%. Na Mota-Engil, cujas perdas foram de 26,4%, destacam-se as investidas dos espanhóis da Azvalor, que passaram a deter mais de 4,7 milhões de títulos da construtora, e da Vanguard, dona de 3,2 milhões de ações.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago)

Escolas de Lisboa com mais chumbos do que as do Norte

A taxa de conclusão do ensino secundário (10.º ao 12.º ano) é melhor no norte do país, onde 83% dos alunos terminaram o secundário em três anos, enquanto a região da Grande Lisboa apresenta o pior registo, com apenas 70%. Estes dados, divulgados pela Direção-Geral de Estatísticas da Educação e Ciência, indicam, assim, que a percentagem de alunos que reprovam na Grande Lisboa (30%) é quase o dobro da do Norte (17%). Uma das justificações para esta disparidade, segundo o diretor do Agrupamento de Escolas de Viso, em Viseu, é o maior número de alunos imigrantes, “cujos resultados escolares são piores”, além de que “no Norte estão os professores mais experientes, enquanto no Sul estão os mais novos”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago)

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

“Quanto mais experiência ganhamos, mais nos apercebemos de que, às vezes, pensamos pequeno”

  • ECO
  • 3 Fevereiro 2025

Ambição, sucesso e liderança foram alguns dos temas discutidos no 15º episódio do podcast E Se Corre Bem?, com Mauro Xavier, sócio da PwC, em Madrid.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Mauro Xavier, sócio da PwC em Madrid, é o mais recente convidado do podcast E Se Corre Bem?. Com uma carreira marcada pela consultoria, Mauro Xavier tem a responsabilidade de desenvolver o negócio da PwC na área da consultoria com a Microsoft, depois de ter passado 18 anos na própria Microsoft. No início da sua trajetória profissional, esteve três anos na Accenture e chegou a ser vice-presidente do Instituto Português da Juventude (IPJ).

Apaixonado pelo Benfica, Mauro Xavier tem as suas prioridades bem definidas e acredita que a organização do tempo é essencial para alinhar aquilo que realmente é importante. “Eu costumo dizer que onde alocamos o nosso tempo são as nossas prioridades, e eu aloco o meu tempo em quatro coisas: primeiro na minha família, depois no meu trabalho e de seguida no meu clube de futebol e nos meus investimentos. Depois, percebi que me faltava aqui uma peça – o tempo para mim. Passei a dedicar tempo do meu dia ao ócio, ou seja, tempo para ouvir música, para ler, para fazer uma caminhada, para ouvir um podcast…”, conta.

Ao longo da conversa, Mauro Xavier reflete sobre mentalidade e ambição, destacando como a forma de pensar pode limitar o crescimento. “Durante algum tempo, embora sempre quisesse alcançar muito, eu acho que pensei mais pequeno do que devia. Eu acho que é uma coisa muito portuguesa, de que quanto mais experiência ganhamos, mais nos apercebemos de que, às vezes, pensamos pequeno”, explica.

"Eu acho que o sucesso ainda é um tabu, ou seja, nós não partilhamos uns com os outros com a frequência que se devia partilhar as coisas básicas”

Mauro Xavier, partner e líder da Aliança com a Microsoft EMEA na PwC

Defende que o sucesso ainda é um tema tabu e que muitas vezes falta uma visão mais clara do impacto individual dentro das organizações. “Eu acho que o sucesso ainda é um tabu, ou seja, nós não partilhamos uns com os outros com a frequência que se devia partilhar as coisas básicas. […] Quantos de nós trabalhamos numa organização sem sabermos qual é o lucro total dessa organização e qual é o nosso contributo individual para essa organização?”, questiona.

Com um percurso marcado pela ambição e pela capacidade de adaptação, Mauro Xavier deixa uma reflexão final sobre um erro de gestão que, na sua opinião, acontece quando se tenta transformar equipas de trabalho em famílias. “Eu acho que o erro acontece quando tu começas a dizer que às pessoas com quem tu trabalhas que são a tua família, isso cria a perceção errada. […] Quando queremos construir um grupo de trabalho, nós queremos ser os mais produtivos. Acho que é um erro tremendo confundirmos os papéis”, explica.

A ambição (ou a falta dela), a importância do seu percurso pelo IPJ para a sua aprendizagem sobre liderança, e o seu amor ao Benfica foram alguns temas abordados ao longo desta conversa.

Este podcast está disponível no Spotify e na Apple Podcasts. Uma iniciativa do ECO, que Diogo Agostinho, COO do ECO, procura trazer histórias que inspirem pessoas a arriscar, a terem a coragem de tomar decisões e acreditarem nas suas capacidades. Com o apoio do Doutor Finanças e da Nissan.

Se preferir, assista aqui:

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lidl aumenta salário de entrada para 900 euros brutos

Novo salário de entrada representa uma subida de 5,9% face ao ano passado, ou seja, mais 50 euros do que no ano anterior, e mais 30 euros do que os 870 euros de SMN fixado pelo Governo.

O Lidl aumentou para 900 euros o salário de entrada dos trabalhadores, mais 50 euros do que no ano passado e 30 euros acima do salário mínimo nacional (SMN) fixado para este ano. Ao todo, a cadeia investiu 8,3 milhões de euros em aumentos salariais para os cerca de nove mil trabalhadores de lojas, entrepostos e escritórios.

“Reconhecer e valorizar o contributo das nossas pessoas não é apenas essencial para nós, como também é preponderante para assegurar resultados sustentáveis que contribuem de forma relevante para a economia portuguesa”, diz Hélder Rocha, CEO do Lidl Portugal, num comunicado a que o ECO teve acesso.

Desde o início do ano, a cadeia de retalho oferece um pacote salarial de entrada de mais de 1.100 euros. Desse valor, 900 euros são relativos ao salário base, valor a que se soma o subsídio de refeição de 9,60 euros (cerca de 200 euros mensais) — montante que vigora já desde outubro de 2023.

O novo salário de entrada, que representa uma subida de 5,9% face ao ano passado, aplica-se, desde janeiro, aos novos trabalhadores que entrem para as lojas e entrepostos para uma carga horária de 40 horas semanais.

“A partir de março deste mesmo ano, os aumentos irão abranger também os restantes colaboradores Lidl a nível nacional, perfazendo um investimento total de 8,3 milhões de euros. Este acréscimo de remuneração, iniciado em janeiro deste ano, traduz-se num aumento de até 10%”, refere a cadeia em comunicado.

O Lidl destaca ainda o seu “investimento regular em benefícios em prol do desenvolvimento e bem-estar das pessoas”, destacando medidas como “investimento permanente em formação a todos os colaboradores a nível nacional”, “três dias adicionais de férias anuais na ausência de faltas injustificadas”, oferta do dia de aniversário ou “um seguro de saúde de referência a todos os colaboradores, independentemente da sua carga horária ou contrato, com um valor de mercado anual de 785 euros”. Mas, quando questionado pelo ECO sobre o montante investido em 2025 neste tipo de política de benefícios não adiantou valores.

Também no setor do retalho, em dezembro foi anunciado que um aumento do salário de entrada no Ikea iria de 2,5%, para 1.025 euros brutos (valor a que acresce subsídio de oito euros) em 2025. Já na Decathlon o vencimento base subiu para 950 euros mensais (o equivalente a um acréscimo de 6%), valor que aumenta para 1.093 euros com o subsídio de refeição, para os trabalhadores efetivos.

Novas lojas previstas para 2025

Com mais de 280 lojas no país, este ano o retalhista alimentar tem planos para mais aberturas. “O ano de 2024 foi de forte expansão, com um ritmo e um progresso que iremos manter para este novo ano. Neste sentido, ainda em fevereiro, abriremos a nossa loja de Alcains, Castelo Branco e reabriremos mais duas lojas, Sintra – Cacém e Odivelas – Heróis do Chaimite, mais modernas, privilegiando a simplicidade e eficiência para proporcionar ao cliente uma experiência de compra rápida e confortável”, adianta fonte oficial da cadeia ao ECO.

“As novas contratações estarão em linha com as necessidades deste crescimento“, refere a mesma fonte, sem precisar números.

“O nosso nível de compromisso e investimento para com Portugal vai manter-se em 2025, procurando garantir uma maior proximidade com os portugueses”, diz ainda.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de fevereiro

  • ECO
  • 3 Fevereiro 2025

Ao longo desta segunda-feira, 3 de fevereiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Todos os clubes da LaLiga voltam a aderir à campanha da Associação Espanhola Contra o Cancro

  • Servimedia
  • 3 Fevereiro 2025

Todos os clubes da LaLiga juntam-se à iniciativa da Associação Espanhola Contra o Cancro “Pulseiras da Esperança” para continuar a sensibilizar para a doença e aumentar a taxa de sobrevivência.

Neste sentido, durante as jornadas 22 da LaLiga EA Sports e 25 da LaLiga Hypermotion, que se disputam em vésperas do Dia Mundial do Cancro, serão realizadas diferentes ativações para “unir o poder de visibilidade e o alcance social da LaLiga com os objetivos da Associação Espanhola Contra o Cancro”, segundo um comunicado da associação espanhola de futebol profissional.

Antes dos jogos do dia em ambas as competições, “os jogadores dos clubes da LaLiga entrarão em campo com uma braçadeira verde semelhante à que é habitualmente utilizada em momentos de luto. A fita será também usada pela equipa técnica, pelos árbitros e pelos meios de comunicação social para maximizar a sua visibilidade”.

Segundo o comunicado, o objetivo da iniciativa “é simbolizar a esperança e a sobrevivência, positivando um dos símbolos que mais acompanha a doença”.

Tanto a LaLiga como os clubes vão divulgar a iniciativa nas suas redes sociais e nos seus estádios “com mensagens nos placares, no ‘U’ da televisão e com informações durante as transmissões”. A campanha, que se repete após o sucesso do ano passado, envolverá os 20 clubes da LaLiga EA Sports e os 22 clubes que compõem a LaLiga Hypermotion.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

A Escola de Enfermagem da FJD-UAM inaugura o seu Campus Pintor Rosales

  • Servimedia
  • 3 Fevereiro 2025

A instituição integra experiência e vanguarda para oferecer um ensino “de qualidade, personalizado, participativo e próximo”.

A Escola de Enfermagem da Fundación Jiménez Díaz, dependente da Universidade Autónoma de Madrid (FJD-UAM), inaugurou o seu novo Campus Pintor Rosales, situado em Moncloa, para onde foram transferidas em setembro as suas instalações, até agora situadas no Hospital Universitário da Fundación Jiménez Díaz, com o objetivo de “continuar a dar resposta à crescente procura atual de enfermeiros em Espanha e continuar a oferecer um ensino de qualidade, personalizado, participativo e próximo”, segundo a instituição.

Este novo campus, a poucos minutos da Fundación Jiménez Díaz, tem uma capacidade de formação de 140 alunos por curso, o que, somado aos 50 alunos por curso do Campus Villalba – inaugurado em 2020 no Hospital Universitário Geral de Villalba – permite à escola consolidar a sua posição na formação anual de cerca de 200 profissionais de saúde.

A instituição explicou que se trata de “uma estratégia que combina excelência académica, instalações de última geração que favorecem a aprendizagem integral, inovação tecnológica, um corpo docente do mais alto nível de profissionalismo e vocação, um compromisso real com a humanização dos cuidados e a proximidade com o hospital de Madrid – que permite que o extenso programa de estágios seja seguido no centro e que os profissionais de saúde continuem o seu trabalho de ensino – numa instituição que forma enfermeiros desde a sua criação pelo Professor Carlos Jiménez Díaz em 1962 e cujos alunos têm uma taxa de empregabilidade de cem por cento, bem como o aval da UAM”.

“O nosso compromisso não é apenas formar profissionais altamente qualificados sob um paradigma inovador e humano – ‘formar pessoas que cuidam de pessoas’, como diz o nosso lema – mas também preparar enfermeiros capazes de liderar a mudança na qualidade dos cuidados”, disse a Dra. Paloma Rodríguez, Diretora da Escola de Enfermagem da FJD-UAM, na inauguração oficial do novo campus.

MODELO EDUCATIVO

Para tal, indicaram que o modelo educativo da instituição se baseia na aplicação de metodologias de ensino inovadoras e na tecnologia como ferramenta de apoio à aprendizagem, e numa abordagem caracterizada pela integração dos avanços da Neurociência e do ensino teórico-prático sob uma “Escola de Valores”, reconhecendo que cada aluno tem um processo de aprendizagem diferente e concebendo metodologias diferentes para melhorar a sua experiência e promover a humanização através da formação de competências sociais.

Este modelo, continuam, está adaptado ao Espaço Europeu do Ensino Superior, integrando o ensino teórico e prático, as atividades académicas dirigidas e o trabalho pessoal do estudante. Promove a utilização de plataformas online, aulas interativas com tecnologia, gamificação, realidade virtual e impressão 3D, sendo pioneira no acompanhamento online das práticas clínicas com a plataforma digital exclusiva “GESDOC”, que facilita a comunicação entre alunos, tutores assistenciais e tutores da escola.

Neste contexto, a simulação clínica está no centro da metodologia, permitindo que os estudantes pratiquem e aperfeiçoem as suas competências num ambiente seguro e sem riscos para o doente. “Esta abordagem, combinada com empatia, comunicação eficaz e trabalho em equipa, garante cuidados de saúde mais humanos e centrados na segurança do doente”, acrescentou o Dr. Rodríguez, antes de agradecer o trabalho e o esforço de todas as pessoas e instituições envolvidas no processo de criação da escola.

“Hoje é um dia de festa, não só para a escola, mas para o futuro da enfermagem, cujos profissionais são cada vez mais necessários”, disse Ana Gloria Moreno, Diretora de Enfermagem da Fundação Jiménez. É nesta escola que se formam os futuros melhores enfermeiros”, disse, ‘mas não só pelas suas magníficas instalações e pelos seus tutores altamente qualificados, mas também pela formação em valores que lhes são transmitidos e que depois levarão para o hospital: compaixão, empatia, integridade profissional, segurança, tratamento do doente, que colocamos verdadeiramente no centro do nosso trabalho’.

Por sua vez, Santiago Palacios, Vice-Reitor de Estudos de Graduação da UAM, descreveu a abertura do novo campus como “um evento que marcará um marco muito importante para o futuro do hospital e da universidade”. “É um testemunho do nosso compromisso com a formação e a excelência académica com uma clara projeção para o futuro que, para além da transmissão de conhecimentos, vai mais além da transmissão de conhecimentos, aprofunda a vocação de serviço público e uma preocupação centrada nas pessoas com um propósito comum: continuar a formar os melhores enfermeiros, com os melhores professores e os meios mais avançados, dentro do ecossistema científico, académico e de investigação que é a UAM, para fornecer à sociedade os profissionais de saúde que ela exige e melhorar a sua saúde e bem-estar, o motor deste salto em frente que a nova escola representa”, salientou.

PROGRAMA ACADÉMICO

A Escola de Enfermagem da FJD-UAM oferece uma ampla gama de programas académicos, incluindo o Bacharelato em Enfermagem, que ao longo de quatro anos prepara os alunos para liderar no campo dos cuidados, combinando uma sólida base teórica, prática clínica de alta qualidade e a integração da tecnologia na sua aprendizagem.

Em 2024-2025, este grau teve uma nota de corte de 10,77 e 10,68 nos campus de Pintor Rosales e Villalba, respetivamente, com um total de 590 alunos inscritos entre as duas instalações – um número que aumentará progressivamente para 760 em 2027-2028 – e para os quais a escola garante cem por cento de empregabilidade, seja em ambientes hospitalares, Cuidados Primários e Comunitários ou no âmbito sócio-sanitário, com possibilidades de formação, docência e investigação e trabalho em organismos internacionais e ONG, graças a uma formação integral e transversal, a estágios na Fundación Jiménez Díaz, ao seu reconhecimento internacional e à formação em áreas emergentes e especializadas.

Os estudantes podem também continuar a sua formação e adquirir competências avançadas em áreas-chave da enfermagem com programas de pós-graduação como o Mestrado em cuidados avançados do doente em anestesia, reanimação e gestão da dor, ou a formação contínua em Simulação Clínica Avançada, debriefing e segurança do doente; cursos de especialização em acesso vascular guiado por ultra-sons ou em inovação na gestão e esterilização do bloco operatório; ou o Diploma de Especialização em simulação clínica.

FORMAÇÃO CLÍNICA AVANÇADA

Uma proposta de formação que, com 2.400 m2, dedica uma parte prioritária ao seu Centro Avançado de Simulação Clínica, um espaço que integra tecnologia avançada, design realista e metodologias inovadoras para garantir uma aprendizagem segura e eficaz, de acordo com os mais elevados padrões internacionais de qualidade. Mais concretamente, dispõe de nove salas de simulação (hospitalização, triagem, consulta, UCI, bloco operatório, neonatologia, ginecologia, maternidade, etc.), material e tecnologia avançados (pequenos procedimentos cirúrgicos, realidade virtual, simuladores de alta fidelidade, sistema SIMStation, etc.) e metodologia de simulação baseada em SimZones.

De acordo com a satisfação dos alunos, o novo campus não só está a corresponder às expectativas, como também as está a exceder, segundo Mónica Rodríguez, delegada do 2º C, e Jorge Iborra, delegado do 4º C, nos seus discursos em nome dos alunos da escola: “Sempre soube que a mudança para este novo campus seria o início de grandes sucessos, um lugar onde poderíamos continuar a cultivar a nossa formação como enfermeiros”, recordou Rodríguez, considerando-se ‘privilegiada, feliz e entusiasmada por poder treinar nestas instalações e pela mão de uma grande equipa de tão bons profissionais que já considero a minha família’. Por seu lado, Iborra destacou o equipamento tecnológico da escola e o seu programa de estágios, “que nos permite rodar por diferentes departamentos do hospital para descobrir a área em que cada um de nós se quer especializar”.

Por fim, o Dr. Javier Arcos, diretor da Fundación Jiménez Díaz, concluiu sublinhando “a importância do papel da Enfermagem, que ajuda as instituições de saúde a enfrentar com flexibilidade as mudanças que o sistema de saúde exige” e agradeceu “o esforço feito num contexto em que, apesar da enorme necessidade de aumentar o número de vagas, não é fácil criar mais para responder às necessidades do sistema de saúde”. Um projeto conjunto, em estreita ligação com os hospitais universitários Fundación Jiménez Díaz e General de Villalba, que permite aos nossos alunos desenvolver competências únicas num ambiente de alto desempenho e receber formação com os mais elevados padrões de qualidade técnica e humana”, afirmou.

“Aqui, os alunos adquirem conhecimentos, são formados em valores essenciais para transformar a qualidade dos cuidados e são preparados para enfrentar e liderar os desafios de um sistema de saúde em constante evolução, em qualquer contexto de saúde, nacional ou global”, acrescentou, acrescentando: ”Em suma, a Escola de Enfermagem da FJD-UAM é a escolha ideal para quem procura excelência académica, oportunidades profissionais únicas e uma formação que transcende a técnica para fazer a diferença na vida das pessoas. Aqui formamos não apenas enfermeiros, mas agentes de mudança na saúde global”.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Margem de refinação da Galp caiu 15% no último trimestre de 2024

Diferença entre o custo de aquisição do petróleo e o preço de venda dos produtos refinados (como gasolina e gasóleo) cai pelo terceiro trimestre seguido em termos anuais, para 5,2 dólares por barril.

A Galp Energia viu a sua margem de refinação cair para 5,2 dólares por barril de petróleo no quarto e último trimestre do ano passado, o que representa uma redução de 15% face aos 6,1 dólares por barril que tinha registado no período homólogo.

Ainda assim, este indicador que traduz a diferença entre o custo de aquisição do petróleo e o preço de venda dos produtos refinados (como a gasolina e o gasóleo) recuperou em relação aos três meses anteriores (4,7 dólares por barril).

Estes dados constam do trading update da Galp, comunicado esta manhã à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), que a empresa mostra aos investidores para os preparar para a apresentação de resultados agendada para 17 de fevereiro, antes da abertura das bolsas.

Entre outubro e dezembro, a produção working interest da companhia que deixou de ser liderada por Filipe Silva ficou-se pelos 110 mil barris de petróleo ou equivalente por dia. Significa uma descida de 13% em relação ao mesmo período do ano passado e também face aos três meses anteriores, ainda que mais ligeira (-2%).

Em termos comerciais, a venda de produtos petrolíferos aumentou 6% em termos homólogos e caiu 2% face ao trimestre anterior. No caso do gás natural, a comercialização escalou 27%, enquanto a venda de eletricidade aos clientes progrediu a um ritmo superior (29%) em relação ao quarto trimestre de 2023.

Ainda de acordo com o trading update do último trimestre do ano passado, a produção de energia renovável tropeçou 3% para 346 GWh (gigawatt por hora) em termos anuais e afundou 59% em relação ao terceiro trimestre de 2024, mantendo a capacidade instalada.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Javier Tebas: “Não é muito sério apresentar a Superliga sem falar de governação e com três formatos em três anos”

  • Servimedia
  • 3 Fevereiro 2025

Javier Tebas manifestou a sua oposição ao último projeto da Superliga que considera ser uma ameaça à sobrevivência das competições nacionais e ao atual ecossistema do futebol europeu.

Tebas insistiu que o último projeto da Superliga, em dezembro passado, “não é sério” porque “estão a tentar enganar o futebol europeu, por isso temos de o explicar. Se não o fizermos, alguns clubes podem acreditar. As pessoas não devem pensar apenas no formato: o modelo desportivo é elitista e oligárquico. Foi o que afirmou em entrevistas ao “The Guardian” e ao “El País”.

Salienta ainda que o objetivo da A22, promotora da possível competição, é “gerar instabilidade e incerteza no futebol europeu” e, por isso, o dirigente considera que “é preciso estar atento, porque o dia a dia de um clube absorve-nos tanto que não temos tempo para analisar em profundidade este tipo de abordagem. As ligas deviam falar claramente sobre este problema.

“Não é sério que tenhamos três formatos em três anos e apresentemos um formato que não fala de governação. Não podemos estar a falar de salvar o futebol, como disse o presidente Pérez, e fazer isto”, observou na entrevista ao El País.

Além disso, face ao novo formato do campeonato A22, que apresenta uma competição com acesso a partir das ligas nacionais, Javier Tebas descreveu-o no “El País” como “elitista”, porque 12 dos 16 clubes da categoria Star – a categoria mais elevada do projeto da Superliga – pertencem às cinco grandes ligas e observou que “se os mesmos clubes forem sempre para uma competição que presumimos que vai gerar muito dinheiro, haverá ainda mais um fosso nas competições nacionais. E quanto maior for o fosso económico, menos competitiva será a competição e mais valor perderá”.

Tebas disse ainda ao Guardian que tem “a certeza de que estão a tentar pressionar a UEFA para chegar a algum tipo de acordo”. Sei que a A22 se reuniu com alguns clubes, falou sobre o assunto e explicou-o, mas ninguém deu esse passo em frente. O que eles querem é chantagear a UEFA”.

Os direitos audiovisuais do futebol também serão afetados por este projeto. Foi o que afirmou o dirigente ao “El País”, que falou da “insegurança” causada por projetos como a Superliga, uma vez que “já há alguns sítios que obrigam a colocar nos contratos que o preço será revisto”. O modelo audiovisual proposto pela A22 “não é viável”, afirmou. E acrescentou: “Um dia é tudo gratuito, outro dia é híbrido, outro dia não sei como é que é… Isto parece um circo”, na linha do que também defendeu para as inúmeras alterações no formato do concurso.

A entidade indicou que a implementação de uma competição como a Superliga teria um impacto no atual sistema do futebol europeu e poderia afetar uma estrutura que, em Espanha, de acordo com o estudo “Impacto socioeconómico do futebol profissional em Espanha” elaborado pela KPMG, cria mais de 194.000 empregos, gera 8.390 milhões de euros em impostos e representa cerca de 1,44% do PIB nacional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 3 Fevereiro 2025

O INE divulga a estimativa da inflação em janeiro na Zona Euro e o Banco de Portugal revela a dívida pública. Já a CMVM apresenta os objetivos para este ano e o Plano Estratégico para 2025-2028.

No início de uma semana marcada desde logo pelo alívio no preço dos combustíveis, o Gabinete de Estatísticas da União Europeia divulga uma estimativa rápida sobre o nível da inflação na Zona Euro em janeiro, enquanto o Banco de Portugal divulga os dados da dívida pública referentes ao último mês do ano. Já a Comissão do Mercado de Valores Mobiliários apresenta esta segunda-feira os seus objetivos para este ano, bem como o seu Plano Estratégico para o período entre 2025 e 2028. O Tribunal de Contas promove a conferência “Melhorar a Eficiência e a Transparência da Contratação Pública – Controlo do Tribunal de Contas para uma Contratação Pública Eficiente em Portugal”.

Como evoluiu a inflação na Europa?

Esta segunda-feira é dia de o Eurostat dar conta de como a inflação evoluiu em janeiro na Zona Euro, através da publicação de uma estimativa rápida. No último mês de 2024 foi registada uma taxa de inflação mais alta na Zona Euro, depois de o índice de preços no consumidor a ter subido para 2,4% em dezembro, face aos 2,2% registados em novembro.

Banco de Portugal revela dívida pública

Esta segunda-feira, o Banco de Portugal vai divulgar os dados da dívida pública referentes a dezembro de 2024. Em novembro, a dívida pública manteve a tendência iniciada a meio do ano passado e voltou a cair. De acordo com os dados divulgados pela instituição, a queda de 633,69 milhões de euros face ao mês anterior levou o endividamento público para 269,1 mil milhões de euros. No entanto, situa-se 2,3 mil milhões de euros acima do registado em igual período de 2023.

CMVM apresenta objetivos para este ano e Plano Estratégico para 2025-2028

A Comissão do Mercado de Valores Mobiliários apresenta esta segunda-feira os seus objetivos para este ano, bem como o seu Plano Estratégico para o período entre 2025 e 2028. Uma das ideias a incluir no plano passa pela criação de contas de serviços mínimos para investidores. “A CMVM assumiu em 2024 o compromisso de estudar a possibilidade de criação de uma conta de custos e serviços mínimos de valores mobiliários, mas os contactos exploratórios efetuados neste contexto levaram a que a ideia possa vir a ser redesenhada e reconfigurada no âmbito do Plano Estratégico para 2025-2028“, afirmou fonte oficial da CMVM ao ECO.

Combustíveis aliviam esta semana

Os preços dos combustíveis vão ficar mais baratos esta semana. A gasolina deverá descer um cêntimo e o gasóleo, o combustível mais usado em Portugal, deverá recuar 2,5 cêntimos. Quando for abastecer, deverá passar a pagar 1,644 euros por litro de gasóleo simples e 1,760 euros por litro de gasolina simples 95, tendo em conta os valores médios praticados nas bombas à segunda-feira. Esta descida levou também o ministro das Finanças a manter a posição de ‘esperar para ver’ antes de mexer na fiscalidade que incide sobre os combustíveis.

Tribunal de Contas debate eficiência e transparência da contratação pública

Esta segunda-feira, o Tribunal de Contas promove a conferência “Melhorar a Eficiência e a Transparência da Contratação Pública – Controlo do Tribunal de Contas para uma Contratação Pública Eficiente em Portugal”. A iniciativa consiste na conferência de encerramento do projeto colaborativo para a criação de um modelo de avaliação de risco dos contratos públicos baseado em inteligência artificial e análise de dados avançados, desenvolvido em parceria com a NOVA IMS, com o apoio da OCDE e financiamento da Comissão Europeia. No evento vão ser apresentados os principais avanços do projeto iniciado em 2023, bem como os próximos passos na digitalização e modernização das auditorias públicas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

54% das zonas húmidas de Espanha estão em mau estado e precisam de mais proteção

  • Servimedia
  • 3 Fevereiro 2025

Espanha é o quinto país do mundo com as zonas húmidas mais importantes, embora 54% estejam em mau estado e precisem de ser melhor protegidas para garantir a biodiversidade e o equilíbrio ambiental.

Este domingo é o Dia Mundial das Zonas Húmidas e os dados indicam que a Espanha enfrenta uma grave crise neste domínio. É o que demonstra a última análise da Convenção de Ramsar, o tratado internacional que promove a conservação e a utilização sustentável destas zonas naturais.

O relatório revela que 30% das zonas húmidas espanholas estão em estado “muito mau”, enquanto outros 24% estão em estado “mau”. Isto significa que apenas 15% estão em estado “moderado” e apenas 12% podem ser consideradas “bem conservadas”. Os restantes 19% estão ainda em processo de avaliação, pelo que o seu estado é incerto.

Estes números evidenciam a necessidade urgente de intensificar os esforços de proteção destes ecossistemas fundamentais para a biodiversidade e o equilíbrio ambiental. Por este motivo, o Ministério da Transição Ecológica e do Desafio Demográfico apresentou o Plano Estratégico para as Zonas Húmidas até 2030, com o objetivo de prevenir e inverter a degradação das zonas húmidas em Espanha.

SETOR PRIVADO

Com este projeto, o Governo cumprirá o compromisso proposto em 2021 de melhorar a conservação destes espaços fundamentais devido ao seu papel fundamental como protectores da biodiversidade e mitigadores das alterações climáticas. O Governo transferiu um total de 120 milhões de euros para as comunidades autónomas para a realização de projectos relacionados com a melhoria do conhecimento, conservação, gestão e restauração de zonas húmidas.

Este compromisso com a recuperação das zonas húmidas foi também adotado por algumas organizações privadas, que lançaram acções para melhorar o estado destes ecossistemas.

A Sanitas, em colaboração com a WWF, lançou um projeto de recuperação de zonas húmidas em 2024 no Parque Regional do Sudeste de Madrid, localizado na bacia do rio Tejo. Por outro lado, a Suntory Global Spirits, juntamente com a Fundación Naturaleza y Hombre, lançou uma iniciativa de recuperação e criação de zonas húmidas, reflorestação e educação ambiental na Reserva Biológica de Campanarios de Azaba e nas bacias dos rios Eresma e Duero, em Castela e Leão. De igual modo, o CaixaBank, através do projeto “Vida Restaurada”, em colaboração com a Fundação Montemadrid, transformou o Charco del Tamujo de terreno agrícola em zona húmida protegida.

Estas iniciativas reflectem o interesse do governo espanhol e do sector privado na conservação das zonas húmidas. A sua perda ou deterioração pode ter consequências graves para o nosso planeta, como a perda de biodiversidade, a redução da disponibilidade de água potável e o agravamento das alterações climáticas.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Como a tecnologia está a tratar-nos da saúde, com Isabel Vaz e Eduardo Freire Rodrigues. Oiça o podcast À Prova de Futuro

Isabel Vaz, CEO da Luz Saúde, e Eduardo Freire Rodrigues, CEO da Uphill Health, explicam como a tecnologia está a transformar os cuidados de saúde e a relação entre profissionais e doentes.

powered by Advanced iFrame free. Get the Pro version on CodeCanyon.

“Estamos a viver um momento magnífico de desenvolvimento, avassalador”, afirma Isabel Vaz, presidente executiva do grupo Luz Saúde e convidada deste episódio do À Prova de Futuro, um podcast do ECO apoiado pelo Meo Empresas.

A medicina vai ser cada vez mais preditiva, mais personalizada e digital, com os doentes a assumirem um papel mais ativo na gestão da sua saúde, com a ajuda crescente das aplicações e da inteligência artificial, prevê Isabel Vaz. A gestora fala também dos desafios da Luz Saúde, que este ano completa um quarto de século de existência.

Eduardo Freire Rodrigues, CEO da Uphill Health, é o Gestor sem Medo deste episódio. A startup, fundada em 2015, desenvolveu uma espécie de “piloto automático” para os médicos, que os apoia na tomada de decisões e a gerir o acompanhamento do doente de forma mais eficiente e eficaz.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Futuros juízes passam a ter estatuto de bolseiro no apoio à doença e parentalidade

A nova “Lei do CEJ” – que define regras da formação de futuros juízes e magistrados do Ministério Público – já está em vigor e será aplicada já ao próximo concurso de admissão de setembro.

A nova “Lei do CEJ” – que define regras da formação de futuros juízes e magistrados do Ministério Público – já está em vigor e será aplicada ao próximo concurso de admissão, que vai ser lançado em setembro.

Uma das principais alterações previstas no diploma passa por dar a possibilidade de ingresso no Centro de Estudos Judiciários (CEJ) aos licenciados em Direito pós-processo de Bolonha apenas com mestrado, sem necessidade da respetiva tese. Até agora, era necessária a conclusão, na íntegra, de um dos ciclos de estudos avançados – doutoramento ou mestrado.

A proposta do Governo, agora aprovada, contempla ainda a constituição de reservas de recrutamento para ingressar na formação inicial de magistrados – para quem não entrar à primeira, estando dispensado de fazer novos exames de admissão –, a atribuição de um regime de segurança social que abrange situações de parentalidade e de doença – equivalente ao Estatuto do Bolseiro de Investigação – aos formandos não abrangidos por qualquer regime de proteção social, aplicação de um regime tributário especial aplicado à bolsa e criação de seguro de acidentes de trabalho.

O vice-presidente do Conselho Superior da Magistratura, o juiz conselheiro Luís Azevedo Mendes, sublinhou ao ECO/Advocatus que “esta revisão legislativa é a adaptação possível aos desafios atuais dos tribunais e à enorme falta de magistrados com as aposentações que ocorrem e ocorrerão de forma muito preocupante nos próximos cinco anos. Têm em vista alargar a base de recrutamento de juízes e garantir condições de formação mais inclusivas e flexíveis, incluindo as de descentralização do CEJ e da sua atividade de formação inicial”, disse o magistrado.

“O alívio de algumas exigências, como a tese de mestrado, e a criação de mecanismos de apoio social são passos relevantes para atrair talento diversificado, sem comprometer o rigor na seleção e formação. O Conselho Superior da Magistratura acompanhará com atenção a implementação destas medidas, especialmente as que dizem respeito ao impacto na qualidade da formação e na preparação dos futuros juízes.”

Tomada de posse do Juiz Conselheiro Luís Azevedo Mendes como Vice-Presidente do Conselho Superior da Magistratura - 10MAI23
Juiz Conselheiro Luís Azevedo Mendes, Vice-Presidente do Conselho Superior da MagistraturaHugo Amaral/ECO

Lista das principais mudanças

  • No recrutamento, para alargar a base de recrutamento, deixa de se exigir o mestrado completo aos licenciados pós-Bolonha (além da licenciatura, precisam apenas da parte curricular do mestrado, sem obrigatoriedade da tese).
  • Podem candidatar-se os licenciados em Direito com cinco anos de experiência profissional na área forense;
  • Podem concorrer licenciados pré-Bolonha, sem necessidade de mestrado;
  • Aplicação de um regime tributário especial (mais favorável) aplicável a quem tenha bolsa;
  • Criação de seguro de acidentes de trabalho;
  • Passam a estar abrangidos por um regime de segurança social que abrange situações de parentalidade e de doença;
  • Criação da cobertura de despesas de transporte;
  • Elimina a prova curricular e a prova escrita de temas culturais, sociais ou económicos;
  • Acaba com a prova oral de discussão sobre temas de direito administrativo e direito económico para quem vai para os tribunais judiciais;
  • Elimina o sorteio com 48 horas de antecedência que define o tema da prova dos formandos;
  • É criada a figura da reserva de recrutamento (quem for aprovado e não quiser entrar logo, ou não tiver vaga disponível fica em “lista de reserva” para o concurso seguinte, sem necessidade de novos exames);
  • É alterado o modelo de governo do CEJ com um quarto diretor-adjunto;
  • Descentraliza-se a formação de magistrados com a criação e um polo do CEJ em Vila do Conde com 45 vagas (que serão 60 a médio prazo);
  • Para simplificar o concurso, digitaliza-se a maioria dos atos do concurso (candidaturas, provas, correção das provas).
  • Para unificar as vias de acesso, os candidatos pela via académica ou pela via profissional (quem, sendo licenciado em Direito, tenha mais de cinco anos de exercício de uma profissão jurídica) passam a ser avaliados pelo mesmo júri e a fazer as mesmas provas.

O alívio de algumas exigências, como a tese de mestrado, e a criação de mecanismos de apoio social são passos relevantes para atrair talento diversificado, sem comprometer o rigor na seleção e formação. O Conselho Superior da Magistratura acompanhará com atenção a implementação destas medidas, especialmente as que dizem respeito ao impacto na qualidade da formação e na preparação dos futuros juízes.

Luís Azevedo Mendes

Juiz conselheiro e vice-presidente do CSM

Retrato dos juízes em Portugal em 2024

No total, com estágio incluído, a formação para magistrados tem a duração de praticamente três anos. O 1.º ciclo do curso de formação teórico-prática realiza-se na sede do Centro de Estudos Judiciários e tem a duração de dez meses. Segundo dados da Direção-Geral de Política de Justiça, em 2023 existiam 2.100 juízes. E 1.520 magistrados do MP.

Mas o CSM aponta para apenas 1.800 juízes em funções nos tribunais portugueses e a média de idades, dependente do grau, era de 32 anos a 63 anos. À data, encontravam-se colocados em efetividade de funções 1.790 juízes. Destes, 41 em regime de estágio, 1.301 juízes de direito (na primeira instância), 392 nos Tribunais da Relação e 56 no Supremo Tribunal de Justiça.

Apesar do crescimento consistente entre 1991 e 2013, desde 2014 que o número de juízes nos tribunais de primeira instância e superiores tem vindo a diminuir muito ligeiramente. Segundo dados da Pordata, em 2021, estavam em funções 1.735. O ponto mais alto dos últimos anos foi em 2013 com 1.816 juízes.

Relativamente à média de idades dos juízes em funções, varia de grau para grau. A média de juízes em regime de estágio é de 32 anos, de juízes de direito é de 47 anos, nos tribunais da Relação é de 58 anos e no Supremo Tribunal de Justiça de 63 anos, revelou o CSM.

Já o número de juízes nos tribunais judiciais de 1.ª instância reduziu entre 2015 e 2021. Segundo o relatório, a escassa admissão de magistrados entre 2011 e 2015 e o grande número de saídas por jubilação contribuiu para este decréscimo.

A despesa total do Estado português com o sistema judicial, em percentagem do PIB, diminui ligeiramente entre 2018 e 2019. Os tribunais são o setor da Justiça com uma maior alocação de despesa. Segundo os dados do Relatório Justiça 2015-2020, do Ministério da Justiça, a Bulgária é o país da Europa em que a despesa é maior e no Chipre a menor. Em termos comparativos com os restantes países europeus, Portugal encontra-se a meio da tabela, sendo a variação da despesa total do Estado muito pequena entre 2017 e 2019.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.