“It’s the Economy” com Paulo Caiado, Presidente da APEMIP

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  • 18 Dezembro 2024

Paulo Caiado, Presidente da APEMIP é o quinto convidado do videocast Leadership Bites by KW.

No quinto episódio de “Leadership Bites” – videocast sobre liderança, pessoas, empresas, empreendedorismo e inovação – Marco Tairum recebe o Presidente da APEMIP – Associação dos Profissionais e Empresas de Mediação Imobiliária, Paulo Caiado. Produzido pela Keller Williams para celebrar os 10 anos em Portugal, “Leadership Bites” fala de vários temas e setores de atividade com o objetivo de descobrir e partilhar, através de testemunhos de alguns thought leaders nacionais, fórmulas e caminhos para o sucesso, em diferentes áreas da vida. No ar todas as quartas-feiras, a condução deste videocast cabe a Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal.

Para Paulo Caiado, a liderança deve ser genuína e assentar em princípios e valores. Neste episódio, o Presidente da APEMIP fala sobre a importância de uma boa liderança, da formação e sobre a necessidade de uma base legislativa que estabeleça metas e requisitos para operar em áreas como o setor imobiliário.

Paulo Caiado, Presidente da APEMIP e Marco Tairum, CEO da Keller Williams Portugal

Segundo o Presidente da APEMIP, o mundo já não é o lugar estável e previsível a que nos habituámos e por isso devemos estar preparados para os desafios que caracterizam os tempos atuais. Acredita que fatores de teor sociológico como casamentos, divórcios, trabalho, entre outros, estão na base das principais transações imobiliárias, um ciclo de teor autónomo ligado às vidas individuais que, apesar de poder ser acelerado ou refreado mediante a conjetura, tem a sua própria autonomia.

Para Paulo Caiado, o setor imobiliário contribui, inclusivamente, para a retenção de talento e para o crescimento do País. Por um lado, é uma área cada vez mais interessante para quem deseja desenvolver o seu lado empreendedor. Por outro, quanto mais expressiva for a atividade imobiliária, mais significativos serão os benefícios e o crescimento da nossa economia.

Assista ao episódio completo aqui:

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Os dois lados da IFRS 17

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  • 18 Dezembro 2024

José Gonçalves, Chief Financial Officer da PRÉVOIR, aborda a IFRS 17, realçando não só as vantagens desta norma contabilística, mas também os potenciais riscos decorrentes da sua implementação.

A IFRS 17 (International Financial Reporting Standard 17) foi emitida pelo IASB (International Accounting Standards Board) e publicada pela UE através do Regulamento n.º 2021/2036, de 19 de novembro de 2021, com efeitos a 1 de janeiro de 2023. Foi aprovada em Portugal através da atual redação da Norma Regulamentar n.º 10/2016 da ASF, correntemente denominada por Plano de Contas para as Empresas de Seguros (PCES).

A IFRS 17 é uma norma contabilística que se aplica especificamente a contratos de seguros, tendo substituído a IFRS 4. Os seus principais propósitos passaram por trazer uma maior consistência, transparência e comparabilidade na contabilização de contratos de seguro.

Eis os objetivos da IFRS 17:

  • Transparência: tornar mais claros e evidentes os principais drivers de rentabilidade e dos fluxos financeiros subjacentes aos contratos de seguro. Com isto, pretende-se que os investidores e outros stakeholders das seguradoras entendam melhor os seus resultados técnicos e financeiros;
  • Comparabilidade: através do estabelecimento de princípios comuns na contabilização de contratos de seguro, visa reduzir-se algumas diferenças relevantes no reconhecimento e contabilização existentes, anteriormente, em diferentes empresas e países.
  • Consistência: compatibilizar e eliminar alguns mismatchs entre ativos e passivos, nomeadamente com a IFRS 9 (Instrumentos Financeiros);
  • Reconhecimento temporal: reconhecer os proveitos inerentes a contratos de seguro de forma a refletirem o seu real desempenho, em cada período contabilístico, permitindo que os lucros dos contratos de seguro sejam reportados ao longo do período de cobertura dos mesmos.
  • Gestão de riscos: incentivar as companhias de seguros a alinharem as suas práticas contabilísticas com princípios de gestão de riscos financeiros e operacionais coerentes com a realidade económica.
José Gonçalves, Chief Financial Officer da PRÉVOIR

Aspetos Positivos da IFRS 17:

  • Foco na economia real: os princípios da norma implicam o reconhecimento, nas demonstrações financeiras, do desempenho económico real de cada contrato de seguro, proporcionando, assim, uma visão mais precisa sobre os resultados das seguradoras;
  • Melhoria na tomada de decisão: dada a granularidade da análise do desempenho dos contratos de seguro, quer os gestores, quer os investidores, poderão tomar decisões mais informadas;
  • Incentivo à eficiência operacional: a necessidade de adequação, adaptação e obtenção de novos dados para cumprimento dos requisitos da IFRS 17 pode levar as seguradoras a reverem os seus processos internos, promovendo melhorias na sua gestão económica e financeira.

Aspetos Negativos da IFRS 17:

  • Custos de implementação: a adaptação dos sistemas, processos intensivos de formação sobre a IFRS 17 e, acima de tudo, a necessidade de implementação de software específico para o efeito e a concomitante consultoria subjacente à sua implementação foi, e continua a ser, muito dispendiosa;
  • Complexidade: a norma é tecnicamente densa e de difícil de interpretação para quem não tem conhecimentos atuariais, implicando que o objetivo inicial de transparência da norma seja, para já, muito relativo;
  • Comparabilidade: pelo que sabe até à presente data, dando o exemplo da comparabilidade geográfica, é algo que está muito longe de se ter conseguido. Dois exemplos: Em França, apenas as seguradoras cotadas em bolsa estão a aplicá-la, não se sabendo se as demais serão ou não obrigadas a fazê-lo. Em Espanha, ainda existe uma fase de transição em curso;
  • Desafios tecnológicos: a necessidade de sistemas avançados para o cálculo e reporte contabilístico de informação inerente à IFRS 17, assim como de equipas especializadas e exclusivamente dedicadas à mesma, sobrecarregam as seguradoras com necessidade de readaptação dos seus RH e das suas infraestruturas tecnológicas.

Pelo que acima foi exposto, a IFRS 17 é bastante desafiadora, sendo de assinalar que Portugal foi dos primeiros países a adotar esta norma integralmente.

No entanto, há um risco elevado de que este seja mais um fator que propicie a ocorrência de fusões entre seguradoras, quer devido à imperiosa necessidade de incrementos de escala para se conseguir absorver todos os custos de contexto exigíveis à atividade, quer quanto aos requisitos de capital que possam vir a ser necessários.

Veremos se, no futuro, isto virá a acontecer e quais serão as consequências para os consumidores, uma vez que, menos concorrência normalmente significa preços mais elevados.

José Gonçalves, Chief Financial Officer da PRÉVOIR

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Os benefícios tangíveis e intangíveis da transformação tecnológica

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  • 18 Dezembro 2024

Sofia Amorim, Sales & Marketing Director da Cleva, reflete sobre as vantagens da transformação tecnológica, considerando a mesma como uma oportunidade para estabelecer novas práticas.

Num mundo em acelerada mudança, a tecnologia é um meio incontornável em qualquer setor de atividade mas não é nunca um fim em si mesma. Quando a tecnologia não evolui para acompanhar a mudança no contexto do negócio, em particular na indústria seguradora, o tempo poderá ditar que esta se torne um fim, pela criticidade que os riscos operacionais, não tratados no momento certo, poderão representar.

Quando adiamos a modernização tecnológica pela potencial complexidade, impactos e investimento que a mesma pode representar num futuro imediato, estamos a comprometer o crescimento e inovação no negócio a mais longo prazo. Mas mais do que uma ameaça, a modernização tecnológica é uma oportunidade.

É uma oportunidade de simplificação, racionalização e mitigação de riscos. É uma oportunidade de estabelecer novas práticas e melhores instrumentos para a resposta aos desafios de digitalização da companhia de seguros. É uma oportunidade para renovar equipas e talento, combinando experiência e inovação.

E essa oportunidade traz benefícios tangíveis e intangíveis.

Dentro dos benefícios tangíveis, que podem ir desde a melhoria e eficiência operacional até à experiência do cliente, destaco este último por ser um imperativo. Os clientes são os mais beneficiados (e ávidos) por tudo o que a evolução tecnológica pode trazer, desde ter informação à distância de um click até à contratualização e obtenção de proteção sem ter de sair de casa ou numa experiência integrada com outras compras de bens e serviços.

Sofia Amorim, Sales & Marketing Director da Cleva

Entramos assim nos benefícios intangíveis em que a reputação de uma companhia, a sua imagem enquanto parceiro inovador, presente e colaborativo, antecipando necessidades dos clientes e proporcionando uma experiência cómoda e de confiança, pode fazer toda a diferença relegando para 2º plano o critério preço.

A fidelização dos clientes, por um serviço de excelência na rapidez, comunicação e respostas que a transformação tecnológica permite oferecer, é também um dos benefícios a realçar.

Adicionando os temas de compliance com cada vez mais regulamentação, sejam de segurança de informação, resiliência operacional ou mesmo de ESG (Environment, Social and Governance), é indispensável garantir a evolução tecnológica para uma adequada resposta às exigências impostas.

As Companhias de Seguros têm assim de se apoiar nos seus parceiros tecnológicos, esperando deles a preparação e antecipação necessárias para estes desafios.

Na Cleva, a modernização é um tema continuo na linha da evolução do produto e na prestação dos serviços pelo que a relação longa que tem com todos os clientes, permite uma abordagem colaborativa na evolução que cada Companhia tem de fazer, dentro do que são os seus contextos de investimento, crescimento, capacidade e arquitetura de IT.

É sempre um caminho conjunto, das Seguradoras e dos parceiros tecnológicos, que quanto mais em parceria e colaboração, se percorre com menos percalços e com mais firmeza.

Sofia Amorim, Sales & Marketing Director

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Alex Muzio, presidente da União dos Clubes Europeus (UEC): “A reforma da Superliga está tão mal feita que parece o projeto de uma criança de 10 anos”

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  • 18 Dezembro 2024

O presidente da UEC não está convencido da atratividade do novo formato da chamada Liga Unify.

O presidente da União dos Clubes Europeus (UEC) e também presidente do Union St Gilloise, que joga na Jupiter Pro League belga, Alex Muzio, disse numa entrevista ao meio de comunicação belga “DH Les Sports” que “a reforma da Superliga está tão mal feita que parece o projeto de uma criança de 10 anos”.

Muzio salientou que “a A22 criticou as competições da UEFA no passado por terem demasiados jogos sem sentido, mas propõe uma fase de grupos com 14 jogos garantidos, o que provavelmente levará a muitos mais jogos sem sentido, e algumas equipas terão em breve muito pouco para jogar”. O eurodeputado referiu ainda que a A22 “se queixou da falta de novidade da UEFA, que retratou como um modelo antiquado… mas não está a propor nada de verdadeiramente inovador a nenhum nível”.

Na mesma entrevista, Muzio disse ainda que esta nova versão da Superliga se deve ao facto de a A22 poder ser sancionada se não apresentar um projeto de competição. A este respeito, Muzio comentou que “doze clubes assinaram um acordo com a A22 para lançar o projeto da Superliga, e é mais do que provável que esse acordo preveja uma compensação financeira se o projeto não for apresentado. Para mim, a A22 tem de lhes provar que propôs efetivamente um projeto, ou arrisca-se a ter de pagar multas coercivas. Ficaria surpreendido se algum clube se interessasse por um projeto tão vago e pouco detalhado”.

A UEC é um dos principais intervenientes no atual ecossistema de governação do futebol a nível europeu. Fundada em abril de 2023 para melhorar o apoio e a defesa dos clubes profissionais de não elite em toda a Europa, representa mais de 140 clubes de 25 associações nacionais diferentes.

Em Espanha, a LALIGA também reagiu com um comunicado em X, que descreve como “um novo modelo da falhada Superliga”. A associação espanhola de futebol considera que esta nova versão da A22 “ameaça a governação do futebol europeu ao pretender ser dirigida por alguns dos grandes clubes em seu próprio benefício, promovendo um modelo de exploração audiovisual que beneficiaria um número muito reduzido de clubes de elite e destruiria a economia das ligas nacionais. Um projeto que continua a não ter o apoio de clubes, federações, jogadores, adeptos e instituições”.

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Parlamento Europeu vira as costas à Frente Polisário e reorienta a sua abordagem estratégica para a estabilidade no Mediterrâneo

  • Servimedia
  • 18 Dezembro 2024

No início da sua décima legislatura, decidiu não renovar o intergrupo dedicado ao Sahara Ocidental, uma estrutura que foi renovada em todas as legislaturas anteriores desde a sua criação em 1987.

Esta decisão marca uma mudança nas prioridades estratégicas do Parlamento para uma abordagem mais pragmática, alinhada com os interesses da estabilidade e do desenvolvimento na região mediterrânica.

A formação de um intergrupo requer o apoio de, pelo menos, três grupos parlamentares. No entanto, nesta legislatura, o intergrupo para o Sahara Ocidental apenas teve o apoio do grupo da Esquerda, o que impediu a sua reconstituição. Esta falta de consenso reflete o reconhecimento de que as prioridades europeias devem ser orientadas para a construção de relações mais fortes e mais benéficas com os principais atores da região.

Neste contexto, Marrocos tem sido destacado como um parceiro estratégico e fiável, capaz de contribuir tanto para a estabilidade regional como para o desenvolvimento sustentável. A decisão do Parlamento Europeu reforça esta cooperação, marcando um afastamento da dinâmica impulsionada pela Frente Polisário e seus aliados, que no passado utilizaram o intergrupo como uma plataforma para influenciar as políticas da UE.

A não constituição do intergrupo constitui um sério revés para os interesses da Argélia e da Frente Polisário no Parlamento Europeu. Durante décadas, estes partidos utilizaram o intergrupo como um instrumento para os seus objetivos políticos, muitas vezes em detrimento das relações estratégicas entre a Europa e outros intervenientes importantes no Mediterrâneo.

Esta mudança de abordagem sublinha o empenhamento do Parlamento Europeu em soluções mais pragmáticas e realistas, afastando-se das iniciativas divisionistas do passado. A decisão pode também ser interpretada como um apoio implícito ao plano de autonomia proposto por Marrocos para o Sara Ocidental, que é reconhecido pela maioria dos países europeus e pela comunidade internacional como a solução viável para resolver o diferendo e garantir a paz, a segurança e o desenvolvimento na região.

Ao dar prioridade à parceria com Marrocos, o Parlamento Europeu envia uma mensagem clara sobre a importância de construir alianças estratégicas baseadas na confiança e em interesses comuns. Marrocos, enquanto parceiro essencial da União Europeia em domínios como a gestão das migrações, a luta contra o terrorismo e a cooperação económica, consolida a sua posição de ator indispensável no Mediterrâneo. Com esta decisão, o Parlamento subscreve as posições e declarações expressas pelo Conselho Europeu (17.10.24), pela Comissão e por vários Estados-Membros.

A não renovação do intergrupo inscreve-se igualmente na lógica da promoção da parceria comercial UE-Marrocos, ao mesmo tempo que representa uma vitória para o desenvolvimento das populações locais que dele beneficiam no quadro do Plano de Autonomia Marroquina.

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CTT chegam a acordo para comprar espanhola Cacesa por 104 milhões

CTT antecipam que a operação só estará concluída em março ou abril de 2025, mas o objetivo é criar sinergias superiores a cinco milhões de euros.

Os CTT chegaram a acordo para comprar a espanhola Cacesa, para aumentar a presença dos CTT no e-commerce. A compra desta empresa que tem ativos de 91 milhões de euros será financiada através de dívida e terá um valor total de 104 milhões de euros.

Numa nota ao mercado, os CTT antecipam que a operação só estará concluída em março ou abril de 2025, mas o objetivo é criar sinergias superiores a cinco milhões de euros. O mercado não reagiu positivamente ao anúncio de compra, já que os CTT iniciaram a sessão a cair 0,22%, para 4,53 euros por ação.

A aquisição da totalidade do capital da Cacesa avalia a empresa em 91 milhões de euros, o que equivale a um múltiplo de 5,5 vezes o EBIT. A operação será realizada através da subsidiária CTT Expresso e será financiada com dívida através de compromissos já acordados com um grupo de bancos.

Os CTT esperam que a aquisição gere sinergias operacionais que se traduzirão num aumento do EBIT superior a cinco milhões de euros. Sendo que as principais sinergias ao nível das receitas são esperadas da expansão dos serviços de distribuição last mile e da integração com os processos alfandegários dos CTT. Mas o objetivo é também reduzir custos através de uma maior eficiência nas operações de tratamento aduaneiro e a eliminação da duplicação de custos.

De acordo com as previsões comunicadas ao mercado, a compra da empresa fundada em 1987 pela Iberia deverá aumentar os lucros e o fluxo de caixa “desde o primeiro dia”, com um aumento de quase 20% do resultado por ação e do free cash flow por ação até 2026, “incluindo sinergias normalizadas expectáveis (+12% excluindo sinergias)”.

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Cofares destaca o valor dos farmacêuticos comunitários com a sua campanha de Natal

  • Servimedia
  • 18 Dezembro 2024

A cooperativa lançou um spot que explora o conceito de legado familiar, uma vez que a profissão farmacêutica é muitas vezes transmitida através das gerações, dos avós aos pais e filhos.

A Cofares está a celebrar o Natal com uma campanha multicanal destinada a reconhecer o papel e o contributo social e sanitário dos seus membros, que cuidam da saúde da população a partir do coração de cada cidade e aldeia, gerando uma ligação única com os seus doentes.

“Todos os associados da Cofares fazem parte de uma grande família que trabalha com vocação para oferecer à sociedade o legado mais valioso: a saúde. Essa campanha é a nossa forma de parabenizar a todos pelo Natal e agradecer pelo trabalho essencial que realizam à frente de suas farmácias”, disse o presidente da Cofares, Eduardo Pastor.

O spot apresenta Estrella Nieto Giménez-Montesinos, membro da Cofares e farmacêutica comunitária de Madrid, e a sua família, que inclui 14 farmacêuticos. A sua história foi selecionada como vencedora da campanha “Saúde, o nosso legado”, lançada pela cooperativa para assinalar o Dia Mundial do Farmacêutico.

Por ocasião do Dia Mundial do Farmacêutico, a Cofares iniciou uma busca entre os seus membros por histórias e testemunhos reais que refletissem os valores da profissão e a sua contribuição para a sociedade. Há alguns dias, a cooperativa realizou a cerimónia de entrega dos prémios aos proprietários de farmácias comunitárias selecionados para representar cada uma das categorias ou legados. Durante o evento, realizado na sede corporativa da Cofares em Madrid, os premiados puderam partilhar as suas histórias e receber os seus prémios das mãos de Eduardo Pastor, Presidente da Cofares, e dos membros do Júri – constituído pelo Comité de Recursos.

O prémio “Legado Familiar” foi atribuído a Estrella Nieto Giménez-Montesinos e à sua família, que protagonizaram o spot de Natal da cooperativa.

Na categoria “Legado Digital”, o vencedor foi Antonio Galdeano, que utilizou magistralmente o potencial das redes sociais como ferramenta de prevenção e divulgação de hábitos de vida saudáveis a partir da sua farmácia rural situada em Zarzalejo (Madrid).

O prémio Legado Rural foi atribuído a Lara Auñón, que gere a sua farmácia em Valdepeñas de la Sierra, uma localidade situada nas montanhas do norte de Guadalajara, com apenas 80 habitantes, sendo o verdadeiro ponto de referência da saúde na localidade e um exemplo do trabalho dos farmacêuticos comunitários no mundo rural.

Da mesma forma, Luz María Camacho foi galardoada com o “Legado de Coragem e Superação” depois de a sua farmácia ter sofrido os efeitos devastadores do vulcão La Palma em 2021. A proprietária foi obrigada a começar do zero e a abrir uma nova farmácia depois de a sua ter sido soterrada pela lava.

Por último, o prémio “Legado da Farmácia e do Desporto” foi atribuído a Toscana Viar por ter conseguido conciliar o seu trabalho à frente da sua farmácia em Getxo (Biscaia) com o aconselhamento sobre nutrição desportiva à seleção espanhola de futebol e ao Athletic Club Bilbao.

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Barcelona e Madrid, epicentro das compras no sector do luxo e da alta joalharia neste Natal

  • Servimedia
  • 18 Dezembro 2024

Este ano, além disso, as suas montras estarão repletas de firmas e marcas tradicionais, especialmente relojoeiros, que no último ano têm vindo a marcar presença nas suas ruas mais procuradas.

Barcelona e Madrid voltam a ser o epicentro das compras de luxo neste Natal, consolidando-se como os principais centros de moda, joalharia fina e relojoaria do país.

O Paseo de Gracia, em Barcelona, e a Calle Serrano, em Madrid, voltam a ser as ruas mais procuradas graças ao impulso das marcas de luxo e retomam o título de ruas comerciais mais caras de Espanha, segundo os últimos dados da Cushman & Wakefield. Os retalhistas de todo o mundo continuam a optar por uma presença física das suas marcas em locais de luxo.

Na capital catalã, neste Natal, as marcas mais emblemáticas voltam a apresentar as suas propostas, dando prioridade à personalização e ao artesanato tradicional. Entre as empresas mais consolidadas encontra-se o grupo de joalharia fina Rabat, que dispõe de cinco estabelecimentos ao longo do Paseo de Gracia, com a sua loja principal na Casa Codina, um edifício emblemático de seis andares situado ao lado de La Pedrera.

Outra marca é a Panerai, que abriu recentemente a sua primeira boutique em Barcelona, muito perto da Diagonal, graças à Rabat, seu distribuidor oficial desde há muitos anos. E nos Jardinets de Gràcia, a Patek Philippe, que planeia abrir uma boutique nos próximos meses, irá aumentar a sua oferta premium, consolidando a capital catalã como o epicentro da alta relojoaria no panorama internacional.

Em Madrid, na Serrano, o luxo também vai reavivar uma campanha de vendas chave neste Natal e as principais marcas têm vindo a posicionar-se para estarem nas melhores localizações desta rua madrilena, à frente da Ortega y Gasset.

Ao longo desta artéria privilegiada, destacam-se marcas de moda e de alta joalharia, como Cartier, Rabat, Hublot, Tiffany ou firmas como Louis Vuitton, Loewe ou Prada, entre muitas outras. Os grandes operadores, juntamente com as empresas de cariz espanhol, procuram fidelizar os clientes locais, que evoluíram para um maior interesse pela exclusividade, pelo design personalizado e pela sustentabilidade, ao mesmo tempo que respondem à crescente procura internacional.

Se o Natal é um momento-chave para as marcas de luxo, a sua aposta na sustentabilidade e na circularidade também ganha força nesta altura do ano e consolida uma tendência de crescimento. De acordo com um estudo do Círculo Fortuny com a análise da McKinsey, a sustentabilidade é uma oportunidade para gerar impacto no setor de gama alta e pode também ser rentável.

Esta análise demonstrou que os consumidores exigem cada vez mais artigos e experiências mais sustentáveis, pelo que é fundamental que a sustentabilidade seja integrada no modelo de negócio para que seja coerente e credível ao longo do tempo.

Prova disso é a aposta na circularidade e na sustentabilidade que marcas de luxo como a Gucci, Prada e Hermès têm posto em prática, com serviços de preowned para dar uma segunda vida aos seus artigos, quer através de canais diretos, quer através de parcerias com plataformas especializadas em artigos de luxo.

Na joalharia fina e na relojoaria, um grande expoente em Espanha tem sido a Rabat, com o seu serviço “Rabat Pre-Owned & Vintage”, concebido para oferecer aos colecionadores e amantes da joalharia fina a possibilidade de redescobrir os relógios e promover a economia circular e a sustentabilidade, permitindo que os colecionadores desfrutem de relógios de coleção e vintage nas mesmas condições em que foram fabricados. A Watches of Switzerland e a Bucherer também deram este salto quando se aperceberam de que os clientes e potenciais compradores estavam a mostrar grande interesse em relógios intemporais.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 18 de dezembro

  • ECO
  • 18 Dezembro 2024

Ao longo desta quarta-feira, 18 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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A Universidade Alfonso X el Sabio e o Instituto Nacional de Cibersegurança criam a Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-quântica Incibe-UAX

  • Servimedia
  • 18 Dezembro 2024

Tem como objetivo formar profissionais de cibersegurança em tecnologias e modelos de criptografia quântica para proteger a informação no novo contexto cibernético que se espera.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) e o Instituto Nacional de Cibersegurança (Incibe) anunciaram a criação da Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-Quantum Incibe-UAX, que terá a sua sede no campus de Chamberí da UAX Madrid.

Através de um programa de masterclasses ministradas por líderes internacionais no desenvolvimento e aplicação de tecnologias quânticas, que se realizarão mensalmente durante o ano letivo, os alunos aprofundarão as tecnologias quânticas, as ameaças que podem representar para a cibersegurança atual e como desenvolver sistemas criptográficos resistentes a estes ataques.

A sessão inaugural da Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-Quantum do Incibe-UAX foi presidida por José Luis Escrivá, Governador do Banco de Espanha, que durante o seu mandato como Ministro da Transformação Digital promoveu a Lei da Cibersegurança.

No seu discurso, Escrivá sublinhou a importância da cibersegurança em diferentes áreas e salientou que “a nível da economia em geral, o investimento em cibersegurança e na formação de profissionais é essencial para que as empresas aumentem a sua capacidade de prevenção e resposta”.

Na área do setor financeiro, Escrivá explicou que “é fundamental, uma vez que presta serviços críticos ao público”. A este respeito, o governador recordou que o Banco de España será responsável pela aplicação do regulamento DORA. Por último, salientou também que os ciberataques podem pôr em risco a estabilidade financeira, pelo que é importante que haja coordenação e também testes de stress para as instituições financeiras.

Juntamente com ele, Luis Hidalgo, responsável pelo Talento de Cibersegurança da Incibe, sublinhou que “a cibersegurança é um domínio em que convergem diferentes perfis profissionais. Não requer apenas engenheiros informáticos, mas também matemáticos, advogados, psicólogos…. É uma profissão com um futuro promissor, pelo que o INCIBE incentiva os jovens a formarem-se e a especializarem-se neste setor em instituições académicas de excelência como esta”.

Santos González, diretor da Aula de Cibersegurança e Criptografia Pós-quântica do INCIBE-UAX, sublinhou que a aula “procura oferecer formação para criar uma geração de profissionais que nos permita enfrentar o novo paradigma e antecipar as novas ameaças cibernéticas que virão com as tecnologias quânticas”.

Isabel Fernandez, reitora da Universidade Alfonso X el Sabio, sublinhou a necessidade de “formar futuros profissionais que saibam aplicar a tecnologia de forma responsável e ética. Além disso, esta sala de aula é um reflexo da missão da UAX de gerar o talento de que as empresas necessitam para continuar a crescer e promover o desenvolvimento económico e social. Com este projeto, além de gerar conhecimentos que enriquecerão a aprendizagem dos alunos, adquirimos, juntamente com o INCIBE, o compromisso de difundir um conteúdo cada vez mais crítico: a cibersegurança”.

O setor da cibersegurança é já um dos setores com menor taxa de desemprego no nosso país. Segundo dados do mercado, o número de profissionais que trabalham no setor é superior a 100.000, embora para satisfazer a atual procura de talento fosse necessário quase duplicar este número. Para além desta lacuna de profissionais, existe o enorme potencial da computação quântica para ultrapassar ameaças mais sofisticadas.

A sala de aula estará localizada no campus UAX Madrid Chamberí, um ecossistema no qual convivem estudantes, investigadores, startups, empresas e investidores, promovendo a aprendizagem através do diálogo e do desenvolvimento de projetos conjuntos. O campus alberga também a UAX Business & Tech Faculty, um modelo de formação pioneiro em Espanha, concebido em conjunto com grandes empresas como a Microsoft, a IBM e o Santander, entre outras, para ouvir as necessidades de talento existentes e alinhá-las com a oferta formativa.

A UAX salientou que este modelo unifica a formação nos domínios empresarial e tecnológico, de modo a que as licenciaturas tecnológicas incluam um certificado obrigatório em negócios, como é o caso da Licenciatura em Engenharia Matemática com Certificado em Negócios Digitais; enquanto as licenciaturas em negócios incluem um certificado em tecnologia, como é o caso da Licenciatura em ADE com Certificado em Tecnologia de Transformação de Condução.

 

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Desemprego é mais grave entre migrantes. Língua, qualificações e discriminação são desafios, alerta OIT

Barreiras linguísticas, dificuldade no reconhecimento das qualificações e discriminação levam migrantes a registar taxas de desemprego mais elevadas. Normas culturais agravam cenário entre mulheres.

Os trabalhadores migrantes têm um “papel vital” no mercado de trabalho mundial, mas as barreiras linguísticas, as dificuldades no reconhecimento das qualificações e a discriminação têm tornado desafiante a integração destas pessoas. De acordo com um novo relatório da Organização Internacional do Trabalho (OIT), por causa dessas barreiras a taxa de desemprego é mesmo mais alta entre os migrantes do que entre os não migrantes, sendo especialmente elevada nas mulheres.

As pessoas migrantes enfrentam uma taxa de desemprego mais alta (7,2%) em comparação com as não migrantes (5,2%), com as mulheres migrantes (8,7%) a enfrentarem níveis de desemprego mais altos do que os homens”, explica a organização no relatório Global estimates on international migrant workers.

Além dos motivos já apontados (da língua ao reconhecimento das qualificações), a OIT aponta desafios à integração especificamente ligados a questões de género, o que explica que o desemprego seja maior entre as mulheres do que os homens. Por exemplo, o facto de haver oportunidades de emprego limitadas para trabalhadoras e falta de serviços de cuidado a descendentes (como creches) justificam essa disparidade de género, segundo a organização.

“Além disso, a influência de normas socioculturais e de expectativas de género (tanto nos países de origem como de destino) podem exacerbar as limitações de emprego enfrentadas por mulheres migrantes”, lê-se ainda no relatório, que foi publicado esta semana.

Ainda assim, entre 2017 e 2022, o desemprego dos migrantes diminuiu na Europa e na Ásia Central, de 11,2% para 6,2%. Já em África, a quebra foi de 12,3% para 11,4%. E nas Américas a taxa estabilizou nesse período.

Contas feiras, a OIT estima que 167,7 milhões de migrantes estejam na força de trabalho mundial, dos quais 155,6 milhões empregados e 12,1 milhões desempregados.

Setor dos serviços é o que mais emprega

Quase sete em cada dez dos trabalhadores migrantes estão a exercer funções nos serviços, setor que é, portanto, aquele que mais emprega pessoas deslocadas. Também entre os não migrantes, os serviços têm um peso relevante no emprego, mas menos expressivo (51,5% contra 68,4%).

“Essa tendência foi amplamente impulsionada pela procura global por cuidados e trabalho doméstico, particularmente entre as mulheres. Assim, 28,8% das mulheres migrantes e 12,4% dos homens migrantes estavam empregados na economia de cuidados, em comparação com 19,2% das mulheres não migrantes e 6,2% dos homens não migrantes”, salienta a OIT.

De acordo com o novo relatório, muitos países têm populações envelhecidas (Portugal é um dos países onde esse problema é mais grave), o que tem alimentado a procura por serviços domésticos e de saúde e aberto oportunidades de trabalho para migrantes.

Por outro lado, a OIT deixa algumas recomendações relativamente à integração dos migrantes nos mercados de trabalho, como melhorar o acesso a oportunidades de trabalho digno e aumentar a proteção destes trabalhadores.

“Com a maioria das pessoas migrantes empregadas em setores de alta procura, garantir acesso equitativo a oportunidades de emprego para promover o desenvolvimento sustentável e mercados de trabalho inclusivos é uma prioridade política“, salienta o relatório

Os trabalhadores e trabalhadoras migrantes são indispensáveis ​​para lidar com a escassez global de mão de obra e contribuir para o crescimento económico.

Gilbert F. Houngbo

Diretor-geral da OIT

Já o diretor-geral da OIT, Gilbert F. Houngbo, assinala que “os trabalhadores e trabalhadoras migrantes são indispensáveis ​​para lidar com a escassez global de mão de obra e contribuir para o crescimento económico”, sendo que “garantir os seus direitos e acesso a trabalho digno não é apenas um imperativo moral, mas também uma necessidade económica“.

Portugal também tem enfrentado sérias dificuldades de contratação de trabalhadores, tendo o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, realçado recentemente que o país precisa mesmo de imigrantes. Mas ressalvou ser preciso que as entradas sejam controladas e organizadas para facilitar a integração destas pessoas, nomeadamente no mercado de trabalho.

Desta forma, o Governo espera também evitar os problemas burocráticos que têm marcado os últimos anos, tendo o Governo anterior deixado 400 mil processos emperrados.

Já esta quarta-feira, é apresentado o programa de integração e formação de migrantes e refugiados no setor do turismo, que irá abranger, numa primeira fase, cerca de mil pessoas. O objetivo do Governo é contribuir para a melhoria das condições de integração dos refugiados e dos migrantes em Portugal e prepará-los para uma integração no setor do turismo. O programa envolverá um investimento de 2,5 milhões de euros.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 18 Dezembro 2024

Em dia de Conselho de Ministros, a Fed anuncia a sua decisão quanto à política monetária, o Eurostat divulga a inflação na Zona Euro e o INE partilha uma série de indicadores.

A Reserva Federal (Fed) anuncia esta quarta-feira a sua decisão quanto à taxa de juro, sendo expectável um corte de 25 pontos base. O Eurostat divulga a inflação na Zona Euro e o INE divulga uma série de indicadores, nomeadamente no que diz respeito às estatísticas dos serviços prestados às empresas, à síntese económica de conjuntura e aos índices de preços na produção industrial. Em dia de Conselho de Ministros, a saúde vai ser tema em audições parlamentares.

Fed decide sobre política monetária

A Reserva Federal (Fed) anuncia hoje a sua decisão quanto à taxa de juro. As previsões dos analistas apontam para que a Fed avance com um corte de 25 pontos base naquela que é a última reunião do ano. Especula-se, contudo, que a Fed possa fazer uma pausa após esta descida, devido à persistência da inflação. Na reunião de novembro, a Fed reduziu as taxas em 25 pontos base para um intervalo de 4,50% a 4,75%, tal como amplamente esperado.

Como está a inflação na Zona Euro?

O Eurostat, além de outros indicadores, divulga esta quarta-feira a inflação na Zona Euro referente a novembro, dado que influencia a política económica decidida pelo BCE, nomeadamente no que diz respeito à taxa de juro. Por cá, o INE divulga também uma série de indicadores, nomeadamente no que diz respeito às estatísticas dos serviços prestados às empresas (referente a 2023), à síntese económica de conjuntura (novembro) e aos índices de preços na produção industrial (novembro).

Saúde é tema em audições parlamentares

Esta quarta-feira é ouvido na Comissão de Saúde o diretor-executivo do Serviço Nacional de Saúde (SNS) a propósito da atual situação no INEM, sobre o “turismo de saúde em Portugal” e também sobre a demissão da administração da ULS Almada Seixal. Além disso, é também ouvido o presidente do conselho de administração da SPMS (Serviços Partilhados do Ministério da Saúde) sobre o tratamento de cidadãos estrangeiros no SNS. Paulo Alexandre de Sousa, provedor da Santa Casa da Misericórdia de Lisboa, vai também ser ouvido a propósito do plano de reestruturação da instituição.

Relatório anual do Tribunal de Contas Europeu (TCE)

Decorre esta quarta-feira a apresentação do Relatório Anual do Tribunal de Contas Europeu, relativo ao ano de 2023. A apresentação aos responsáveis da Administração Pública portuguesa é feita em Lisboa pelo membro português do TCE, João Leão.

Reunião do Conselho de Ministros

Destaque também esta quarta-feira para a reunião do Conselho de Ministros, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, seguida de briefing onde serão divulgadas as decisões do Governo.

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