Mediadora Porta da Frente Christie’s compra metade da operação portuguesa da Piquet Realty

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2025

Mediadora portuguesa de imobiliário de luxo vai integrar as lojas e a marca Piquet na sua "estrutura e identidade”. Valor do negócio não é conhecido.

A mediadora de imobiliário de luxo Porta da Frente Christie’s anunciou esta sexta-feira ter comprado 50% da operação em Portugal da congénere norte-americana Piquet Realty, reforçando assim a ligação a mercados-chave como EUA e Brasil.

Em comunicado, a Porta da Frente Christie’s destaca ainda que, com esta aquisição, cujo valor não foi divulgado, “fortalece a sua presença nas regiões de Lisboa e Cascais, onde as lojas e a marca Piquet serão integradas na estrutura e identidade” da empresa portuguesa.

Segundo adianta, com a integração das equipas, o número de consultores especializados será aumentado.

À Lusa, a mediadora avançou que, com este negócio, prevê “um aumento na faturação da Porta da Frente Christie’s na ordem de 10 milhões de euros nos próximos três anos”.

De origem norte-americana, a Piquet Realty é apresentada como tendo sede em Miami e “forte presença em mercados de gama alta no Brasil, ambos mercados globais fundamentais para o imobiliário em Portugal”.

“Este é um passo estratégico essencial para fortalecer a nossa presença em mercados-chave. A sinergia com uma marca de DNA norte-americano e com forte proximidade ao mercado brasileiro é, sem dúvida, a melhor forma de fortalecer a nossa liderança nestes dois mercados”, afirma o presidente executivo (CEO) da Porta da Frente Christie’s, citado no comunicado.

João Cília sublinha que este investimento é “um claro sinal da aposta no crescimento e reforço da liderança da Porta da Frente no segmento premium em Portugal”.

Já o CEO da Piquet Realty Portugal, Marlos Gonçalves, considera que “esta colaboração é o encontro entre duas marcas com visão e ambição partilhadas”.

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Gouveia e Melo surge como favorito em nova sondagem para as eleições presidenciais

  • ECO
  • 10 Janeiro 2025

Entre 19 potenciais candidatos, o agora almirante na reserva é o que regista maior potencial de voto (57%). Seguem-se António Guterres e Mário Centeno, mostra estudo da Pitagórica.

Apesar de ainda não ter anunciado a candidatura às eleições presidenciais do próximo ano, Gouveia e Melo lidera a sondagem da Pitagórica para a TSF/Jornal de Notícias/TVI/CNN Portugal. Entre 19 potenciais candidatos, é o que regista maior potencial de voto (57%). Além de 28% dos inquiridos afirmarem que votariam “de certeza” nele e outros 29% admitirem que “talvez” o façam, o nome do agora almirante na reserva é também o nome com menor rejeição de voto (apenas 39%).

António Guterres — cuja duração, até ao fim de 2026, do mandato como secretário-geral da ONU o deve deixar fora da corrida ao Palácio de Belém — registou resultados semelhantes: 28% afirmam que votariam “de certeza” e 26% “talvez” votassem nele. Porém, a taxa de rejeição, nos 44%, é maior do que a de Gouveia e Melo.

O ex-ministro das Finanças e atual governador do Banco de Portugal, Mário Centeno, surge como o terceiro “protocandidato” com maior potencial de voto (43%). E, entre os possíveis nomes ligados ao PS, tem a melhor prestação (32%) numa hipotética segunda volta frente a Gouveia e Melo (51%), empatando com Pedro Passos Coelho e vencendo Marques Mendes.

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Em Zurique, na excelência da civilidade

  • Sancha Trindade
  • 10 Janeiro 2025

Depois de conhecermos o icónico Hotel Baur au Lac, onde nasceu a ideia do Prémio Nobel da Paz, a maior cidade da Suíça merece um guia ‘curated’ para 2025.

Entre os grandes nomes que escolheram Zurique para viver ou trabalhar estão Albert Einstein, James Joyce, Carl Gustav Jung e Thomas Mann, todos profundamente ligados ao espírito intelectual e artístico que permeia esta cidade suíça. E, se no livro de notas levava uma Zurique considerada como a Disneylândia dos jovens banqueiros — em que os suíços controlam a vida ao milímetro e vivem dentro do seu quadrado, na opinião de muitos locais, de forma um pouco egoísta e muitas vezes fechada —, esta não deixa de ser uma cidade deliciosamente pequena, mas muito internacional. E isso muda todo o cenário de uma das cidades mais desejadas e eficientes do mundo. Zurique, considerada uma cidade fora de série por quase todos os rankings globais, inspira admiração.

Apesar de ser a maior cidade da Suíça, Zurique é muitas vezes apontada como uma simples paragem entre o aeroporto e as estâncias de Inverno. Mas esta cidade oferece um sentimento de aldeia bem conservada, ainda por cima abençoada pela magia do Lago de Zurique e o postal lindíssimo das montanhas. Perfecionista e limpa a régua e esquadro, Zurique é uma cidade de vivência suave, onde não escutamos qualquer tipo de reação emocional no trânsito e conseguimos acertar relógios pela pontualidade dos transportes públicos. Transportes esses surrealmente limpos, imaculados e pontuais, sem exceção e por isso notável no padrão mundial.

Os suíços cuidam muito bem das suas cidades, estradas, espaços públicos, parques e jardins. O sentido comunitário e o uso de bens partilhados é regulado por normas que todos respeitam. Essa atenção ao coletivo reflete o respeito pelas regras de convivência e, apesar das famosas denúncias discretas, faz com que Zurique seja uma das cidades mais organizadas — e, por isso, mais fáceis e desejadas — do mundo.

Para quem tem assistido, de coração apertado, à fase desafiante que Lisboa atravessa, Zurique é uma lufada de ar fresco, um exemplo de civilidade, que mostra ao mundo que imaginar uma cidade coerente, limpa, preservada e sincronizada não é, afinal, nenhuma utopia ou ilusão.

Descobrir Zurique com curadoria

Para organizar a estadia, sugiro que o leitor analise previamente a agenda cultural da Opernhaus Zürich e da Tonhalle Zürich. Sei que é peculiar, mas é sempre o meu ponto de partida para uma viagem: os espetáculos culturais, sejam óperas, bailados ou concertos, neste caso a respirarem no coração da cidade.

Opernhaus Zürich

A Opernhaus Zürich e a Tonhalle Zürich são duas das principais instituições culturais, com histórias ricas no mundo da música. A Opernhaus Zürich, inaugurada em 1891, foi projetada pelos arquitetos Fellner & Helmer e passou por uma importante renovação após um incêndio em 1920. A sua Orquestra da Ópera de Zurique é fundamental nas apresentações de ópera e bailado, e o local continua a ser um dos principais centros de ópera na Europa, com acústica e produções sublimes. Já a Tonhalle Zürich, inaugurada em 1895, tornou-se um centro de excelência para a música sinfónica. Fundada em 1868, é um pilar da cena musical da cidade, com uma programação variada de concertos clássicos e contemporâneos.

Para sonhar, o hotel Baur au Lac é uma referência no património cultural da cidade, por ser a morada onde Alfred Nobel conheceu Bertha von Suttner, pacifista que influenciou sua decisão na criação do Nobel da Paz — algo que faz tanto sentido nestes tempos planetários. Mesmo que não opte pelo Baur au Lac, almoçar no Marguita, jantar na Brasserie Bauer’s ou tomar chá no The Hall, todos no hotel, será sempre uma experiência histórica marcante na sua passagem por Zurique.

Outro marco que procuro sempre são os cafés antigos sobreviventes, e o Café Odeon é uma visita obrigatória. Inaugurado em 1900, a morada de antigas tertúlias é um elegante ponto de encontro que, ao longo dos anos, atraiu intelectuais, artistas e políticos. A atmosfera clássica, com pormenores art nouveau, faz do Odeon um refúgio de café de qualidade aliado à história cultural de Zurique. Frequentado por personalidades como James Joyce e Albert Einstein, o café mantém o charme de sua época e oferece a nós, viajantes, uma experiência inesquecível — especialmente se conseguir conversar com suíços locais, na minha experiência, bem criativa e fora da caixa, contrariando todos os mitos.

Outro endereço único é o Kronenhalle. Fundado em 1924 por Frieda Wengi, uma mulher visionária, o restaurante tornou-se um dos mais icónicos de Zurique. Com gastronomia local, Wengi criou um ambiente singular ao integrar obras de arte de grandes artistas, como Marc Chagall, Pablo Picasso e Ferdinand Hodler, transformando o restaurante numa galeria onde se come a poucos centímetros dos quadros, curiosamente, sem proteção.

Também o Zunfthaus zur Waag. Num edifício histórico que remonta ao século XIII e que estava originalmente associado à corporação dos ferreiros da cidade, “Zunfthaus” significa “casa da corporação”, e o restaurante preserva essa ligação, lembrando o papel dos ferreiros nas reuniões profissionais e políticas da época. Hoje, o local mantém a tradição histórica, oferecendo uma experiência gastronómica suíça num ambiente elegante, cultural e simbólico da Zurique medieval.

Bahnhofstrasse, considerada a avenida mais cara do mundo

Em Zurique, as experiências gourmet são excecionais, com delicatessens renomados como Jelmoli e Globus, dos melhores que já testemunhei na Europa. Passear pela Bahnhofstrasse, considerada a avenida mais cara do mundo, é uma experiência que foge ao sentido de fausto e transmite uma sensação de grande civilidade discreta, a melhor de todas. A experiência é especial porque sentimos a discrição suíça, sem espalhafato, e isso numa rua de lojas luxuosas é sublime.

Para os amantes de arte e história, o mirante de Lindenhof, as igrejas Grossmünster – esta associada a Ulrich Zwingli, figura central da Reforma Protestante – e Fraumünster, com seus famosos vitrais de Marc Chagall, e a St. Peter Kirche, e a James Joyce Foundation são paragens imperdíveis. No bairro do Niederdorf – que faz parte do Altstadt (Cidade Velha) de Zurique – vai ficar impressionado como os suíços preservam o património das suas lojas, causa que me indigna há anos em Lisboa. Todas as lojas respiram perfeição, não há nada fora do sítio e isso é impressionante.

A Niederdorfstrasse, a rua mais movimentada na margem direita do Rio Limmat, é cheia de vida, com diversos restaurantes e bares, incluindo o icónico Café Voltaire, berço do Dadaísmo, movimento que surgiu como uma reação às atrocidades da Primeira Guerra Mundial, um detalhe que reforça o impacto cultural de Zurique na época. Na Münstergasse, não perca a oportunidade de beber o chocolate quente do Café & Conditorei 1842 e explorar as iguarias da H. Schwarzenbach.

Porque Zurique é das cidades mais seguras do mundo, uma ida à esquadra da polícia pode ser invulgar. O Giacometti-Halle escondido no hall de entrada é uma das obras de arte mais importantes da cidade, um fresco vibrante concluído em 1926, conhecido como Blüemlihalle, que se traduz como “hall das flores”. As formas e padrões florais abstratos foram pintados no teto abobadado da estação por Augusto Giacometti, primo do escultor Alberto Giacometti, mais conhecido pelas suas estátuas de corpo esguio.

Com vista para o centro, o The Dolder Grand, um dos mais prestigiados hotéis e spas de Zurique, que por ter uma longa história desde 1899, e intervenção posterior do arquiteto Norman Foster, vale uma manhã passada no spa, com vista para o Lago de Zurique e as montanhas, seguido de um brunch.

À beira do lago e para sentir a famosa qualidade de vida de Zurique é obrigatório um passeio até ao centro. Na experiência, um almoço na varanda do Ficherstube Zürihorn, a visita ao Chinagarten e ao Le Pavillion Le Corbusier. Se tiver tempo, faça num pequeno desvio, uma visita ao The Monocle Shop & Café, icónico na cidade.

Bem perto, o Kunsthaus Zürich, fundado em 1787, é o maior e mais importante museu de arte da cidade, com uma coleção impressionante que abrange desde a arte medieval até a contemporânea, incluindo obras de mestres como Marc Chagall, Pablo Picasso e Alberto Giacometti. A instituição também está ligada à história intelectual de Zurique, cidade onde Albert Einstein viveu enquanto estudava na ETH Zürich (Politécnico de Zurique), marcando o espírito científico da cidade. Até 16 de Fevereiro tem uma exposição imperdível de Marina Abramović.

Se ainda tiver tempo, não deixe de beber um café na biblioteca do Hotel B2, provar um fondue suíço numa cabine de neve no terraço do Widder Hotel, ou beber um leite de matcha no The Matcha Club.

O escritor suíço, Robert Walser escreveu que todas as boas mentes passariam algum dia por Zurique. E mais do que um dos maiores centros financeiros e do mundo, a cidade nomeia-se por ser um polo cultural que atraiu algumas das mentes mais brilhantes e criativas da história. Mentes importantes para, de alguma maneira, decifrar o encanto da cidade, que mesmo com a irreversível fatura do tempo, tanto conquista viajantes de mundo a permanecer alguns anos das suas vidas.

  • Texto de Sancha Trindade, fundadora da marca CURATED, que pode seguir AQUI.

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Prada pondera ir às compras de luxo na Versace

A marca italiana contratou o banco de investimento Citi para perceber se faz sentido avançar para uma proposta de aquisição. É a segunda vez que a Prada vai atrás da Versace em sete anos.

O ano começa movimentado no mercado das gigantes do luxo. A marca de moda italiana Prada estará a avaliar a compra da Versace e contratou o banco de investimento Citi para perceber se faz sentido avançar para um acordo, avançou esta sexta-feira o jornal Il Sole 24 Ore.

Os donos da Versace – a Capri Holdings – têm interesse na venda, uma vez que recorreram ao Barclays para explorar alternativas para o futuro da marca conterrânea, e de outras do portefólio, como a especialista em sapatos Jimmy Choo.

A notícia surge apenas dois meses após uma tentativa de fusão de 8,5 mil milhões de dólares (aproximadamente 8,3 mil milhões de euros) entre a Capri Holdings, que também detém a Michael Kors, e o grupo Tapestry, ter sido suspensa por uma ordem judicial dos Estados Unidos que alertou para questões regulatórias (anticoncorrenciais). O negócio acabou por cair por decisão das partes.

A Prada é uma marca que têm estado dinâmica no mercado, até porque nos últimos meses ganhou expressão internacional devido a lançamentos de novos produtos e buzz nas redes sociais sobretudo por causa da chamada geração Z. No terceiro trimestre, as suas vendas aumentaram 18% à boleia da Miu Miu. Certo é que a corrida a esta compra não é exclusiva, pois já esteve a ser considerada pela Exor, detida pela família Agnelli-Elkann, e pelo grupo Kering.

A Versace pertence à Capri Holdings desde 2018, quando o grupo deu 1,8 mil milhões de euros à família Versace e ao fundo Blackstone. Nesse mesmo ano, a Prada esteve a ‘piscar o olho’ à Versace, embora tenha acabado por decidir não avançar para o negócio.

O mercado das fusões e aquisições do luxo, à semelhança do que se verificou no contexto geral, arrefeceu no ano passado depois de um pós-pandemia recordista no fecho de negócios. Apesar de menos ‘apertos de mão’ em 2024, houve transações de relevo que marcaram a indústria dos bens de luxo.

É o caso da gigante dos óculos EssilorLuxottica, que se lançou na compra da Supreme à VF Corporation ou a aliança entre a empresa do homem mais rico da Europa, a LVMH, à Moncler, para comprar uma participação de 10% na Double R. Nota ainda para a compra de 30% da Valentino pela Kering – apesar de ter sido em 2023 existe a opção de adquirir o resto da marca até 2028, como escreveu a Vogue.

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SpaceX de Elon Musk lança satélite português que vai mapear os oceanos

É o primeiro de uma constelação de 12 satélites que irá permitir o mapeamento dos oceanos. O lançamento da LusoSpace acontece 30 anos depois do primeiro satélite português ter chegado ao Espaço.

A LusoSpace, empresa nacional dedicada à área do espaço, vai lançar o seu primeiro satélite na próxima terça-feira na Califórnia através da SpaceX, empresa do empresário norte-americano Elon Musk.

O PoSat 2, batizado em homenagem ao primeiro satélite português a chegar ao espaço em 1993 (PoSat 1), é o primeiro satélite comercial nacional e o primeiro da futura constelação ATON. Vai permitir mapear os oceanos através da monitorização das alterações climáticas e criação de novos serviços de segurança. Portugal já lançou três satélites, mas este será o primeiro satélite comercial nacional.

Este sistema único a nível mundial fornecerá informações cruciais, incluindo áreas de maior tráfego marítimo, atividades ilegais, derrames de petróleo, icebergs à deriva, zonas de condições meteorológicas adversas, entre muitas outras. Um verdadeiro marco na monitorização e segurança dos oceanos.

CEO da LusoSpace

Ivo Yves Vieira

“O futuro de Portugal está no mar, e a LusoSpace está a liderar essa jornada com uma inovação revolucionária: o Waze dos oceanos através de uma constelação de 12 satélites”, afirma o CEO da LusoSpace citado em comunicado. “Este sistema único a nível mundial fornecerá informações cruciais, incluindo áreas de maior tráfego marítimo, atividades ilegais, derrames de petróleo, icebergs à deriva, zonas de condições meteorológicas adversas, entre muitas outras. Um verdadeiro marco na monitorização e segurança dos oceanos”, nota Ivo Yves Vieira, que trabalhou no final da década de 1990 como engenheiro de I&D no primeiro satélite português.

A LusoSpace diz ser pioneira na introdução da tecnologia VDES (VHF Data Exchange System) em constelações de satélites. A empresa liderada por Ivo Yves Vieira explica que “esta tecnologia traz benefícios únicos ao ambiente marítimo que vão transformar a forma de comunicar no mar: possibilidade de comunicar bidirecionalmente entre terra e os navios, alertas mais rápidos e a possibilidade de criptografar mensagens, algo que até à data não é possível”.

 

Equipa da LusoSpace com o presidente da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde, e o professor Carvalho Rodrigues, conhecido como o pai do primeiro satélite português.LusoSpace

Por sua vez, o presidente da Agência Espacial Portuguesa, Ricardo Conde, parabeniza a LusoSpace e realça que com este lançamento, a empresa vai posicionar-se “como futuro provedor de serviços para comunicações globais com navios”. “A Agência Espacial Portuguesa continuará a apoiar a LusoSpace e o setor nacional para celebrarmos as conquistas da nossa engenharia, da nossa ciência, do nosso talento e, todos, transformarmos Portugal numa nação Espacial”, conclui.

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Von der Leyen sem convite para assistir à tomada de posse de Donald Trump

Protocolo não prevê a presença de líderes estrangeiros, mas isso não impediu Donald Trump de convidar a italiana Georgia Meloni, o húngaro Viktor Orbán ou o ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, não foi convidada a assistir à tomada de posse do presidente eleito Donald Trump, em Washington, no próximo dia 20 de janeiro. A confirmação foi dada esta sexta-feira pela porta-voz do executivo comunitário, Paula Pinho.

“Não há planos para assistir à inauguração. À data de hoje, a presidente da Comissão Europeia não recebeu nenhum convite para assistir à tomada de posse. Se [a presidente] receber um convite, veremos. Mas não existem planos para tal neste momento”, frisou a durante uma conferência de imprensa em Bruxelas.

Embora a presidente da Comissão Europeia não tenha sido oficialmente convidada, o protocolo habitual para tomadas de posse nos EUA não prevê a presença de líderes estrangeiros. Em 2021, von der Leyen também não esteve presente na cerimónia de Joe Biden. E em 2017 Jean Claude Junker também falhou a primeira tomada de posse de Donald Trump.

Ainda assim, o protocolo não impediu Trump de convidar outros chefes de Estado da União Europeia (UE) para assinalar o regresso à Casa Branca. Entre eles, a primeira-ministra de Itália, Georgia Meloni, e o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orbán.

Fora da UE, o convite também terá chegado ao presidente chinês Xi Jinping (que não estará presente), ao ex-presidente brasileiro Jair Bolsonaro e ainda ao homólogo argentino, Javier Milei, segundo a imprensa internacional.

Certo é que mesmo que von der Leyen tivesse sido convidada, o mais provável seria falhar, ainda assim, a cerimónia, uma vez que ainda se encontra em recuperação de uma pneumonia na sua residência em Hannover, na Alemanha, depois de ter passado uma semana hospitalizada, revelou fonte oficial do executivo comunitário.

A agenda da presidente da Comissão Europeia foi cancelada esta semana e o mais provável será que aconteça o mesmo na próxima semana, altura em que se reúne o colégio de comissários e estava prevista a apresentação da Bússula para a Competitividade, o plano de ação de Bruxelas que tem por base as recomendações do relatório de Mário Draghi.

Bruxelas sobe (um pouco) o tom em relação às ameaças de Trump

No entanto, a expectativa do executivo comunitário é de manter contactos “próximos” com a próxima administração, numa altura em que estão em cima da mesa ameaças para a imposição de novas tarifas comerciais contra a União Europeia e, mais especificamente, contra a Dinamarca. Em causa estão as intenções de Donald Trump em relação à Gronelândia, um território autónomo mas financeiramente dependente de Copenhaga, rico em recursos minerais estratégicos.

Embora a Comissão Europeia não tenha admitido a possibilidade de retaliação, optando por desvalorizar tais ameaças por considerar ser uma situação, para já, como “hipotética”, certo é que esta sexta-feira veio reforçar a posição quando confrontada com novas perguntas sobre o tema.

“O comércio é uma competência que obriga aos Estados-membros da União Europeia a agir de forma unificada. Se algum Estado-membro for alvo de coerção económica ou de medidas comerciais injustas, teremos capacidade para responder“, frisou.

Já esta quinta-feira, os presidentes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia alertaram que os EUA “são mais fortes” com a Europa “num mundo difícil”, prometendo defender valores democráticos e os cidadãos europeus.

“Para a UE, é essencial proteger e reforçar os direitos e valores democráticos fundamentais, fazer com que a nossa economia seja mais competitiva e sustentável, e expandir a nossa rede global de parcerias, e investir mais na nossa segurança”, escreveram António Costa e Ursula von der Leyen, respetivamente líderes do Conselho Europeu e da Comissão Europeia, na rede social X, num contexto de declarações polémicas feitas por Donald Trump em relação a Bruxelas e alguns Estados-membros.

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“O turismo é uma exportação fundamental”

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  • 10 Janeiro 2025

A CTP lançou a campanha “Eu Conto com o Turismo”, destacando o impacto transversal do setor na economia e sociedade, com testemunhos reais que reforçam a importância do turismo em Portugal.

Foi hoje apresentada, no Centro Cultural de Belém, a campanha “Eu Conto com o Turismo”, promovida pela Confederação do Turismo de Portugal (CTP) em parceria com o Turismo de Portugal. A iniciativa pretende sensibilizar a sociedade para a importância do turismo enquanto motor da economia, destacando o impacto positivo que gera na vida das pessoas e das comunidades.

Francisco Calheiros, Presidente da CTP, abriu a sessão lembrando que o turismo foi responsável por mais de metade do crescimento do PIB no último ano. “O turismo continua a ser o motor da economia. Não deveria ser necessário lançar uma campanha destas”, diz. A iniciativa, que estará ativa até 13 de março, é composta por testemunhos de cidadãos de diferentes áreas, sublinhando o impacto transversal do turismo.

Francisco Calheiros, Presidente da CTP

Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal, reforçou que o sucesso do setor não se mede apenas pelo número de turistas, mas pela capacidade de entregar valor à economia e às pessoas. “Esta campanha dá voz a quem vê no turismo uma forma de construir a sua vida e de criar valor. Vemos algum desalinhamento naquilo que são as perceções relativamente ao valor que o Turismo entrega à economia e às pessoas. Esta ação, no fundo, é dar a voz a quem pode dizer algo sobre isso”, explica.

Carlos Abade, Presidente do Turismo de Portugal

“De que forma é que contam com o turismo?”

Susana Monteiro, partner da BDC, apresentou os vídeos da campanha, salientando a autenticidade dos depoimentos. “Esta campanha não é sobre grandes números, mas sobre reputação e impacto. Fomos à procura de portugueses de diferentes condições sociais e atividades, em todas as regiões do país. Nenhum protagonista seguiu um guião, fizemos apenas uma pergunta: De que forma é que contam com o turismo?”

"Esta é uma campanha de literacia e de gestão de perceções. Pretendemos, através de exemplos individuais, mostrar algo que por vezes é esquecido no debate político, a força que o turismo tem na economia e que acaba por beneficiar todos nós”

Susana Monteiro, partner da BDC

Susana Monteiro sublinhou que a iniciativa pretende mostrar o que os números não conseguem transmitir: a influência direta do turismo na vida das pessoas. “Esta é uma campanha de literacia e de gestão de perceções. Pretendemos, através de exemplos individuais, mostrar algo que por vezes é esquecido no debate político, a força que o turismo tem na economia e que acaba por beneficiar todos nós”, afirma.

O Secretário de Estado do Turismo, Pedro Machado, sublinhou que a campanha “Eu conto com o Turismo” vai além de uma campanha de comunicação, “é um desafio para o país perceber que pode contar com o turismo para ser um país mais justo, moderno, competitivo e atrativo”. Pedro Machado referiu-se à inciativa como um “relembrar o quanto temos de coisas boas para usufruir ao longo do ano”.

Pedro Machado, Secretário de Estado do Turismo

O Secretário de Estado do Turismo referiu ainda os diferentes ativos estratégicos de Portugal e salientou a importância do turismo para o desenvolvimento da economia.

“Se há realidade que entra todos os dias nas nossas vidas é o turismo”

A sessão encerrou com um vídeo de Marcelo Rebelo de Sousa, que reforçou a importância de um turismo cada vez mais inovador e sofisticado. “Se há realidade que entra todos os dias nas nossas vidas é o turismo”, disse.

“Todos sabemos que precisamos de crescer e que para crescer precisamos de investir e exportar mais. O turismo é uma exportação fundamental”, afirmou o Presidente da República.

Marcelo Rebelo de Sousa destacou ainda que o turismo deve evitar uma visão monopolista e trabalhar em sinergia com outros setores económicos. “Porque é que é necessária esta campanha? Para não se ter a ideia de que o turismo é uma atividade económica que acaba por bloquear as outras atividades económicas. Não é necessariamente assim, o turismo deve melhorar a sua qualidade, recorrer mais ao digital, a serviços, à indústria e ao comércio”, explicou.

A campanha, composta por 11 testemunhos reais, está disponível aqui.

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Fernanda de Almeida Pinheiro apresenta programa de candidatura à liderança da Ordem dos Advogados

Fernanda de Almeida Pinheiro compromete-se a resolver de forma definitiva o problema da CPAS e a avançar com as revisões periódicas da tabela da SADT.

Sob o lema “Juntos pela Ordem que queremos”, a atual bastonária da Ordem dos Advogados (OA), Fernanda de Almeida Pinheiro apresentou o seu programa de recandidatura à liderança do órgão. A candidata assume que as eleições antecipadas exigem uma “resposta firme” de forma a garantir que as reformas em curso, com a da Caixa de Previdência dos Advogados e Solicitadores (CPAS) e do Sistema de Acesso ao Direito e aos Tribunais (SADT), não sejam “interrompidas por interesses que nunca se comprometeram verdadeiramente com mudanças efetivas”.

“A advocacia portuguesa enfrenta hoje desafios que exigem coragem, determinação e, acima de tudo, continuidade. Continuar as reformas que já estão em marcha, continuar a dignificar a nossa profissão e continuar a construir uma Ordem mais moderna, mais inclusiva e mais próxima de todos os advgados“, lê-se na publicação feita nas redes sociais.

Assim, Fernanda de Almeida Pinheiro compromete-se a resolver de forma definitiva o problema da CPAS, garantindo direitos sociais, contribuições ajustadas à realidade económica de cada profissional e direitos adquiridos, e a avançar com as revisões periódicas da tabela da SADT.

Entre as medidas apresentadas está ainda a ampliação dos benefícios, com mais ferramentas tecnológicas, formação especializada e redes de apoio à jovem advocacia, o reforço da inclusão e igualdade, garantindo que a OA seja representativa e acessível a todos os advogados e continuar o trabalho de valorização pública da profissão e representação ativa através de uma participação constante em processos legislativos e em fóruns institucionais, com vista à defesa firme dos direitos, prerrogativas e interesses da advocacia.

“O nosso compromisso é claro: não subiremos quotas, continuaremos a lutar por uma Ordem forte e transparente, e avançaremos com as reformas em curso. Juntos, faremos da Advocacia portuguesa um exemplo de modernização, dignidade e inclusão. Contamos consigo para construir a Ordem que queremos e merecemos. Seguimos Juntos pela Ordem Que Queremos”, refere.

As eleições para os órgãos nacionais e regionais da OA estão marcadas para dia 18 e 19 de março, depois da atual bastonária ter convocado as mesmas, de forma antecipada. Ricardo Serrano Vieira, João Massano, José Costa Pinto e Fernanda Almeida Pinheiro são candidatos ao cargo.

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Espectadores nos cinemas diminuem em 3,8% em 2024, embora receita siga estável

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2025

A receita bruta de bilheteira em 2024 fixou-se nos 73,2 milhões de euros, acima dos 72,9 milhões verificados em 2023, justificável pelo aumento de preço dos bilhetes.

O número de espectadores nas salas portuguesas de cinema caiu 3,8% em 2024 face ao ano anterior, para 11,8 milhões, mas a receita de bilheteira manteve-se estável, com uma subida de 0,4%, segundo dados revelados esta sexta-feira pelo ICA.

De acordo com a informação partilhada com a Lusa pelo Instituto do Cinema e do Audiovisual (ICA), os números positivos de dezembro (mais 27,1% de espectadores face ao homólogo de 2023 e uma subida de um terço da receita, que a colocou como o melhor dezembro desde 2018) não compensaram as perdas de entradas nas salas no total do ano.

Os 11,8 milhões de espectadores registados em 2024 não só estão abaixo dos números de 2023 como distam de forma significativa dos 15,5 milhões alcançados em 2019, ano imediatamente anterior à pandemia de covid-19.

A receita bruta de bilheteira em 2024 fixou-se nos 73,2 milhões de euros, acima dos 72,9 milhões verificados em 2023, justificável pelo aumento de preço dos bilhetes.

A lista dos 10 filmes mais vistos do ano é composta na íntegra por obras de origem norte-americana, com “Divertida-mente 2” à cabeça, com 1,3 milhões de espectadores, seguindo-se “Deadpool&Wolverine”, com menos de metade das entradas do primeiro colocado da lista: 611 mil.

A animação completa os dois lugares seguintes: “Gru – O Maldisposto 4” e “Vaiana 2” perfazem juntos pouco mais de um milhão de espectadores. A animação ocupa dois outros lugares da lista do ‘top 10’, com “O Panda do Kung-Fu 4” e “Mufasa: O Rei Leão” no 9.º e 10.º postos.

Em 2024, a NOS representou 68,2% da quota do mercado da exibição em Portugal, seguindo-se a UCI com 10,7% e a Cineplace com 6,7%.

Os números da NOS, aliás, andam a par dos globais: a quebra de 4% no número de espectadores entre 2024 e 2023 é acompanhada por uma subida de 0,7% da receita.

O ICA recorda que, em 2024, se estrearam 391 longas-metragens, 112 com origem nos EUA e 202 na Europa, com as primeiras a serem vistas por 72,8% do total de espectadores e as europeias por 12,9%.

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Há uma nova consultora de recrutamento executivo no país. Ackermann chega a Portugal

Consultora Ackermann chega a Portugal, ficando Joana Proença de Carvalho com a direção geral da operação lusa.

Há uma nova consultora especializada em recrutamento executivo em Portugal. A Ackermann anunciou esta sexta-feira a sua chegada a Portugal, como parte da sua estratégia de expansão internacional. A direção geral da operação lusa ficará a cargo de Joana Proença de Carvalho.

Joana Proença de Carvalho assume o cargo de partner country manager da Ackermann Portugal.

“A Ackermann, uma das principais consultoras internacionais especializada em executive search, consultoria e desenvolvimento de liderança, anuncia a sua entrada no mercado português. A direção geral da operação será assumida por Joana Proença de Carvalho, que assume o cargo de partner country manager da Ackermann Portugal“, informou a empresa, numa nota enviada esta manhã às redações.

Fundada em 2009, a Ackermann tem hoje mais de 200 consultores e 36 escritórios em quatro continentes. A entrada no mercado português “reforça o seu compromisso em consolidar-se como uma referência global no setor de executive search e consultoria estratégica, fortalecendo parcerias de confiança com os clientes”.

“O grupo aposta no mercado português como uma peça-chave da sua estratégia de crescimento a longo prazo. Este compromisso inclui o investimento contínuo na construção de uma equipa de excelência, com credenciais nacionais e internacionais, capaz de apoiar as empresas na transformação e desenvolvimento das suas organizações”, detalha a consultora de origem espanhola.

Já quanto a Joana Proença de Carvalho, é de notar que traz consigo mais de 25 anos de experiência no setor, com um percurso em multinacionais como Accenture, Heidrick & Struggles e Signium.

“Desempenhou um papel central no lançamento da prática de leadership services em Portugal e em mercados como a Europa do Sul e a América Latina, tendo trabalhado não só em Portugal como no Brasil, liderando projetos de transformação em organizações de diferentes dimensões e setores”, destaca a Ackermann.

Licenciada em Gestão pelo ISCTE, Joana Proença de Carvalho sublinha que, para a operação portuguesa desta consultora, o objetivo “é identificar e desenvolver os melhores talentos, apoiando as organizações para enfrentarem os desafios de um mercado em constante evolução“.

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Euribor desce a três e a seis meses e sobe a 12 meses

  • Lusa
  • 10 Janeiro 2025

Esta sexta-feira, as taxas Euribor caíram a três meses para 2,766% e a seis meses para 2,641%. No prazo mais longo (12 meses), avançou para 2,564%.

A Euribor desceu esta sexta-feira a três e a seis meses e subiu a 12 meses face a quinta-feira, mantendo-se acima de 2,5% nos três prazos. Com estas alterações, a taxa a três meses, que baixou para 2,766%, continuou acima da taxa a seis meses (2,641%) e da taxa a 12 meses (2,564%).

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, recuou para 2,641%, menos 0,008 pontos do que na quinta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor avançou para 2,564%, mais 0,011 pontos.
  • Em sentido contrário, a Euribor a três meses caiu, ao ser fixada em 2,766%, menos 0,023 pontos do que na sessão anterior.

Dados do Banco de Portugal (BdP) referentes a novembro mostram que a Euribor a seis meses representava 37,47% do stock de empréstimos para a habitação própria permanente com taxa variável. Os mesmos dados indicam que as Euribor a 12 e a três meses representavam 32,92% e 25,58%, respetivamente.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo em todos os prazos, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no mais curto: a três meses, caiu 0,182 pontos, para 2,825% (contra 3,007% em novembro); a seis meses, baixou 0,156 pontos, para 2,632% (contra 2,788%); e a 12 meses, recuou 0,070 pontos, para 2,436% (contra 2,506%).

No dia 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o Banco Central Europeu (BCE) cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base. A próxima reunião de política monetária da instituição liderada por Christine Lagarde realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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Ministério Público desmente inquérito a Pinto Luz. Está a analisar denúncia anónima

O Ministério Público apenas "recebeu uma denúncia anónima com imputações genéricas, a qual está a ser objeto de análise", diz fonte oficial do gabinete de Amadeu Guerra, em resposta ao ECO.

A Procuradoria-Geral da República (PGR) desmente a existência de um inquérito e de uma investigação relativa ao ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz. E esclarece que o Ministério Público (MP) apenas recebeu uma denúncia anónima “com imputações genéricas, a qual está a ser objeto de análise”, diz fonte oficial do gabinete de Amadeu Guerra, em resposta ao ECO/Advocatus. “Não existe inquérito”, disse a mesma fonte.

Em causa uma notícia avançada esta sexta-feira pelo Jornal Económico que dava conta que alegadamente o Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP) teria aberto um inquérito, com origem numa denúncia anónima, para averiguar as circunstâncias que relacionam a ANA – Aeroportos de Portugal, a construção do novo aeroporto de Lisboa (que será em Alcochete), a remodelação do atual, na Portela, e ainda a atuação do ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz.

Em causa estaria o pedido de criação de um tribunal arbitral ad hoc quando faltavam dez dias para as eleições legislativas que culminaram na vitória da Aliança Democrática (AD). Não existe informação pública sobre o funcionamento deste tribunal, onde será decidido se o Estado tem de indemnizar a ANA em 210 milhões de euros, como pretende a concessionária, por causa da paralisação do aeroporto Humberto Delgado durante o período da pandemia de Covid-19.

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