Sabseg reforça proteções aos enfermeiros da Ordem

O protocolo renovado entre a corretora e a Ordem dos Enfermeiros prevê extensão de coberturas base e facultativas e tem como parceiros aa companhias Ageas Seguros e Caravela.

A corretora de seguros Sabseg reforçou o protocolo institucional com a Ordem dos Enfermeiros (OE), que assegura aos seus membros com inscrição ativa o acesso a condições preferenciais em soluções de proteção pessoal e profissional, com aconselhamento gratuito, acompanhamento especializado e apoio permanente, em todo o território nacional.

Em parceria com as seguradoras Ageas Seguros e a Caravela, a Sabseg refere que o protocolo “traduz-se numa resposta concreta às necessidades específicas da classe de enfermagem, procurando apoiar quem diariamente assegura os cuidados de saúde da população, através de segurança contratual, consultoria especializada e processos simplificados”.

“Este é um protocolo que se traduz em valor real para os profissionais de enfermagem”, sublinha Miguel Machado, CEO da Sabseg, “colocamos à disposição dos membros da Ordem soluções concretas, eficazes e acompanhadas de aconselhamento gratuito”, conclui.

O protocolo oferece condições exclusivas em seguros seguro de Saúde com possibilidade de extensão a cônjuge e dependentes, de Acidentes Pessoais e de Trabalho, de Multirriscos Habitação e Automóvel.

O protocolo confere condições particulares para seguro de Vida ligados ou não ao crédito habitação e Seguro para cães e gatos, com cobertura de responsabilidade civil e despesas veterinárias.

Melhoria da cobertura de Responsabilidade Civil Profissional

O seguro de Responsabilidade Civil Profissional recebe melhoramento com possibilidade de reforço face à cobertura base contratada pela Ordem dos Enfermeiros que assegura apenas a cobertura mínima legal para o exercício da profissão.

O protocolo permite agora, por iniciativa por parte do membro da OE, a realização de um upgrade facultativo a essa apólice incluindo aumento dos capitais cobertos, redução ou eliminação de franquias, cobertura de funções de coordenação, ensino, direção clínica ou atuação no estrangeiro, Proteção jurídica complementar, tanto em sede civil como disciplinar e inclusão de retroatividade para atos clínicos anteriores à subscrição.

O aconselhamento gratuito, considerado pela Sabseg como elemento diferenciador, é assegurado por consultores especializados, com experiência na mediação de seguros para profissionais de saúde e inclui a análise individualizada da situação do membro da OE, simulação comparativa de soluções ajustadas ao seu perfil, apoio na leitura e compreensão das coberturas, explicação clara das exclusões, franquias e condições particulares e assistência permanente na gestão da apólice e, se necessário, na tramitação de sinistros.

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IGAS abre inspeção na ULS de Gaia/Espinho sobre cirurgias ‘fora de horas’ depois de denúncias contra ex-presidente

Processo foi instaurado no início de junho de 2024 e agrega várias denúncias sobre a Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho, incluindo o anterior presidente do conselho de administração.

A Inspeção-Geral das Atividades em Saúde (IGAS) instaurou um processo de averiguação à Unidade Local de Saúde de Gaia/Espinho por suspeitas de acumulação de funções, conflito de interesses e atividade cirúrgica realizadas fora do horário regular. Em causa estão denúncias contra o anterior presidente do conselho de administração, Rui Guimarães.

A informação consta de uma nota divulgada no site daquela entidade e revela que o processo foi instaurado em 4 de junho de 2024 por despacho do inspetor da IGAS, encontrando-se em fase de desenvolvimento.

“O processo de inspeção 057/2024-INS agrega várias denúncias recebidas nesta Inspeção-geral sobre a referida entidade, incluindo o anterior presidente do conselho de administração”, refere.

De acordo com o Observador, Rui Guimarães faturou cerca de 52 mil euros em três anos em cirurgias fora do horário regular ao abrigo do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), mecanismo para reduzir o excesso de doentes em lista de espera. Segundo aquele jornal, o médico trabalhava aos sábados no Hospital de Gaia quando, ao mesmo tempo, liderava a própria unidade hospitalar. Por cada sábado ganhava cerca de 1.700 euros.

Rui Guimarães foi um dos presidentes de conselhos de administração afastado pelo Governo em fevereiro. O médico foi nomeado diretor clínico do Hospital de Barcelos durante o Governo de Pedro Passos Coelho, tendo sido nomeado CEO do Centro Hospital de Gaia/Espinho durante o Governo de António Costa.

Em declarações ao site da AESE como alumnus do PADIS – Programa de Alta Direção de Instituições de Saúde, Rui Guimarães apontou como principais conquistas “sentir o privilégio de ver o” seu “centro hospitalar reconhecido pelo que tem feito durante a pandemia”.

“Sentir orgulho em vestir a mesma camisola que as nossas equipas. Reduzir os tempos de espera dos doentes. Criar melhores infraestruturas, nomeadamente novo serviço de medicina intensiva construído em 90 dias. Sentir o reconhecimento e apreço da nossa população pelos nossos profissionais”, afirmou o médico.

O peso das cirurgias no SNS realizadas fora do horário regular disparou nos últimos cinco anos e, em 2024, já representavam 32,6% do total das operações nos hospitais públicos, tendo superado as 239 mil intervenções, de acordo com dados da Direção Executiva do SNS disponibilizados ao ECO.

Nos últimos cinco anos (terminados em 2024), as cirurgias realizadas fora de horas representaram cerca de 26% das cirurgias totais realizadas nos hospitais públicos, tendo registado um aumento todos os anos ao longo deste período. Os dados revelam que o número de cirurgias “fora de horas”, contratualizada pelo Conselho de Administração com os diretores de serviços, aumentou 21% em 2024 face a 2023 e 170,36% face a 2020.

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Oposição chumba contas da Câmara de Évora com acusações de falta de controlo

  • Lusa
  • 29 Maio 2025

A oposição na autarquia de Évora chumbou a prestação de contas referente a 2024, acusando a gestão CDU de falta de controlo Presidente relaciona a decisão com a proximidade das eleições autárquicas.

A oposição na Câmara de Évora chumbou a prestação de contas referente a 2024, acusando a gestão CDU de falta de controlo, mas o presidente do município relacionou a decisão com a proximidade das eleições autárquicas.

“As contas são o que são e traduzem aquilo que foi a realidade da câmara durante o ano de 2024”, afirmou o presidente da Câmara de Évora, Carlos Pinto de Sá, eleito pela CDU, em declarações à agência Lusa nesta quinta-feira.

Escusando-se, para já, a comentar as razões de ordem política da oposição, o autarca comunista considerou que os argumentos utilizados “não justificam o voto contra as contas” e assinalou a proximidade das eleições autárquicas.

“Estamos em ano eleitoral”, lembrou, defendendo que esta decisão tem “uma componente política fundamental”, que resulta da proximidade das autárquicas conjugada com algumas dúvidas sobre as contas municipais.

A proposta de prestação de contas de 2024 foi chumbada na mais recente reunião de câmara, realizada na quarta-feira, com os votos contra de PS, PSD e Movimento Cuidar de Évora, tendo recolhido apenas votos favoráveis da CDU.

Contactada pela Lusa, a vereadora do PS Lurdes Pratas Nico justificou o voto contra por considerar que se mantêm as razões pelas quais os socialistas votaram desfavoravelmente a prestação de contas referente a 2023.

“A falta de controlo interno, inconformidades com o regulamento interno, ausência de processos de reestruturação e, um dos aspetos mais importantes, o facto de as reconciliações bancárias de 2024 não estarem concluídas”, enumerou.

Também em declarações à Lusa, o vereador do PSD Henrique Sim-Sim assumiu que, “desta vez, era impossível deixar passar as contas”, apontando à gestão CDU “falta de transparência e falta de rigor nas contas públicas”.

“Reconciliações bancárias por fazer desde 2021, o equilíbrio financeiro em causa e um peso muito excessivo no que diz respeito aos custos com o pessoal, que aumentaram 12 milhões de euros entre 2021 e 2024”, deu como exemplo.

Já Florbela Fernandes, vereadora do Movimento Cuidar de Évora, contactada pela Lusa, alegou que os resultados das contas de 2024 “são péssimos para Évora e muito preocupantes” e explicou que o voto desfavorável “tem a ver com a falta da ação” da gestão CDU.

“Corremos o risco de não cumprir o saneamento financeiro e voltarmos ao PAEL [Programa de Apoio à Economia Local] e isso tem graves consequências para o concelho”, pois “a lei diz que já estamos em incumprimento há dois anos consecutivos”, referiu.

Nas declarações à Lusa, o presidente do município disse que a câmara tem “feito um esforço para resolver o problema da reconciliação bancária” e que “a maior parte dos assuntos foi resolvida”, garantindo que o que falta “não oferece preocupação”.

“Tem a ver, essencialmente, com problemas de capacidade interna para podermos dar resposta” à questão da reconciliação bancária, devido “à saída de funcionários e entrada de novos”, adiantou.

Para o autarca, “a generalidade das contas de 2024 tem indicadores positivos e, se comparados com o ponto de partida, em 2013”, quando a CDU venceu as eleições e assumiu a gestão do município, “são indicadores muito positivos”.

A dívida global do município passou de 95 milhões de euros, em 2013, para 50,3 milhões, no final de 2024, enquanto o prazo médio de pagamento desceu de 755 dias para 104, no mesmo período, salientou.

Ainda assim, Pinto de Sá reconheceu como aspeto negativo das contas de 2024 “os pagamentos em atraso na ordem de 2,5 milhões de euros”.

Carlos Pinto de Sá cumpre o terceiro e último mandato na presidência da Câmara de Évora, cujo executivo é composto por dois eleitos da CDU, dois do PS, dois do PSD e um do Movimento Cuidar de Évora.

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Super Bock mostra a importância de se estar atento aos amigos “porque nem sempre estamos super”

  • + M
  • 29 Maio 2025

Com criatividade d’O Escritório, a campanha estende-se ao packaging. As garrafas têm rótulos especiais onde não consta a palavra "super".

É sob o mote “porque nem sempre estamos super” que a Super Bock alerta em campanha para a “importância de estar atento a quem nos rodeia“, mostrando que “a amizade autêntica se manifesta nos gestos simples e nos momentos mais necessários”.

A campanha mostra diferentes grupos de amigos que, “entre conversas, brindes e trocas de olhar, encontram o momento ideal para mostrar que os amigos existem para todas as ocasiões” Através da assinatura “Olha pelo teu pack” a marca reforça assim a ideia de que “cuidar dos nossos é essencial”.

“Este ano, voltamos a brindar à amizade. A essa ligação que se sente nos brindes, nas conversas sem filtros, nos reencontros que sabem bem e nos silêncios cúmplices. Porque os verdadeiros amigos fazem a diferença: nos dias bons e nos dias em que nem tudo está super. Às vezes, basta estarem lá com aquele discreto apoio que muda tudo“, diz Bruno Albuquerque, diretor de marketing de cervejas e patrocínios do Super Bock Group, citado em comunicado.

Com criatividade d’O Escritório, a campanha marca presença em televisão, digital, out of home (OOH) e redes sociais. O planeamento de meios ficou a cargo da Initiative, enquanto a Live Content assegurou a amplificação digital e a LPM a comunicação.

A campanha estende-se ao packaging da marca de cerveja, pelo que garrafas selecionadas dos formatos 33cl, 30x25cl e 6x33cl exibem rótulos especiais onde não consta a palavra “super” (de Super Bock), enquanto as caixas e packs ganham destaque com elementos gráficos inspirados no mote “porque nem sempre estamos super”.

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Supremo reconhece contrato de trabalho entre estafeta e a Glovo

Supremo Tribunal de Justiça entende que Glovo não conseguiu provar a não existência de subordinação de estafeta, pelo que decidiu confirmar a existência de um contrato de trabalho entre essas partes.

O Supremo Tribunal de Justiça decidiu reconhecer um contrato de trabalho entre um estafeta e a plataforma digital Glovo. Na base desta decisão está a lei em vigor desde 2023, que admite que os estafetas sejam considerados trabalhadores das plataformas digitais, desde que sejam identificados indícios de subordinação, como a a definição de limites de retribuição e o controlo da prestação da atividade.

“O Supremo Tribunal de Justiça, através da Secção Social, reconheceu ontem (28 de maio) a existência, no caso concreto, de uma relação de trabalho entre a plataforma digital Glovo e um estafeta“, foi anunciado esta quinta-feira, numa nota enviada às redações.

De acordo com esse comunicado, numa fase anterior desse processo, já se tinha identificado cinco dos seis elementos que “indiciam uma relação de trabalho” — os tais indícios de subordinação.

O Supremo acrescenta que o recurso pretendia que se decidisse “se a Glovo apresentava factos suficientes para refutar a existência de contrato de trabalho”. “Depois de analisar os factos, o STJ entendeu que a Glovo não logrou provar o contrário e, por isso, reconheceu a existência de uma relação de trabalho entre a empresa e o estafeta em questão“, é sublinhado na nota enviada.

"Depois de analisar os factos, o STJ entendeu que a Glovo não logrou provar o contrário e, por isso, reconheceu a existência de uma relação de trabalho entre a empresa e o estafeta em questão.”

STJ

Contactada pelo ECO, a Glovo garante que vai continuar a defender a legalidade do seu modelo operacional, sublinhando que esta decisão analisou um caso em particular e “não é, de todo, uma decisão uniformizadora”.

“Neste momento os tribunais de primeira instância, que apreciam a prova e têm contacto direto com o modo de funcionamento da aplicação, já proferiram mais de trezentas sentenças favoráveis à Glovo. Os Acórdãos de segunda instância também são maioritariamente a favor da Glovo”, salienta o porta-voz.

Questionada sobre se estas decisões afetam as decisão da plataforma em Portugal, a Glovo afirma que mantém o “compromisso com Portugal e com as centenas de milhares de parceiros, clientes e estafetas que utilizam a tecnologia diariamente“.

Desde 1 de maio de 2023 que o Código do Trabalho contém um mecanismo que permite aos estafetas serem considerados trabalhadores dependentes das plataformas digitais, desde que haja indícios de subordinação, como a organização do tempo de trabalho e a fixação das retribuições.

Com base nessa lei, a Autoridade para as Condições do Trabalho (ACT) levou a cabo uma ação de fiscalização no terreno, que resultou em centenas de processos nos tribunais portugueses pelo reconhecimento de contratos de trabalho entre os estafetas e as plataformas digitais. Mas as decisões têm estado longe do consenso.

De acordo com o relatório enviado pela ACT ao Parlamento, a que o ECO teve acesso, até ao final de 2024 já eram conhecidas 16 decisões de tribunais de primeira instância que reconheceram contratos de trabalho com 31 estafetas, mas também 53 decisões que foram no sentido oposto (relativamente a 66 estafetas).

E mesmo nos tribunais de segunda instância, não há concordância. Até ao final de 2024, de um lado, estavam 12 decisões que reconheceram um contrato de trabalho a 12 estafetas. Do outro, três decisões que o rejeitaram relativamente a 33 estafetas.

(Notícia atualizada às 14h06 com reação da Globo)

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Draycott compra empresa de embalagens para perfumes Verescence por 490 milhões

A sociedade portuguesa de capital de risco e ‘private equity’ adquiriu a fabricante de embalagens de vidro para a área da beleza e cosmética de luxo.

A Draycott voltou às compras e, desta vez, realizou o maior investimento de sempre: quase 500 milhões de euros para França. A sociedade portuguesa de capital de risco e private equity anunciou esta quinta-feira que adquiriu a empresa francesa Verescence 490 milhões de euros.

Este é o segundo investimento internacional da Draycott em menos de um ano e recaiu sobre uma multinacional centenária que se dedica à produção de embalagens de vidro para o segmento da beleza e cosmética de luxo.

Fundada em 1896 e com sede e Puteaux, Île-de-France, a Verescence tem fábricas na Europa, América do Norte e Ásia-Pacífico, bem como escritórios para vendas em Paris, Madrid, Nova Iorque e Janghang. A vidreira tem uma quota de mercado mundial de cerca de 21%, sendo também uma parceira estratégica de marcas de luxo como Chanel, LVMH, Hermès e L’Oréal.

“A Verescence representa muito mais do que uma transação. É uma afirmação clara da ambição da Draycott em posicionar-se como um player de relevância. Esta operação evidencia o papel crescente dos investidores locais no panorama internacional, refletindo a nossa capacidade de originar e estruturar investimentos complexos além-fronteiras”, afirmou João Coelho Borges, sócio fundador da Draycott.

A entrada da multinacional gaulesa no portefólio da Draycott é vista como uma oportunidade, tendo em conta que o segmento do luxo está a crescer a uma taxa anual de 6,7% (CAGR 2023-2028). “Apresenta um perfil de retornos muito atrativo, consolidando a estratégia de atuação da gestora de ativos em setores premium, com ativos líderes, e uma abordagem global altamente disciplinada”, defendem os investidores.

Para este negócio, a Draycott angariou a Movendo Capital. “Reflete o que está no centro da nossa atuação na Draycott: identificar ativos globalmente diferenciados, em setores com dinâmicas estruturais favoráveis, e executar investimentos de elevado impacto com rigor. Liderar uma operação desta dimensão – cruzando geografias, stakeholders e cronogramas — reforça a solidez e disciplina da nossa equipa”, comentou Vanessa Moura Brás, sócia de investimento na Draycott.

Em 2024, a gestora de ativos – que combina capital próprio com património familiar selecionado – comprou o controlo exclusivo da Purever.

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Câmara de Felgueiras apontada pelo TdC por alegada ilegalidade em contrato superior a 1,5 milhões de euros

  • Lusa
  • 29 Maio 2025

Relatório do TdC concluiu haver indícios de ilegalidade na celebração pelo município de Felgueiras de um contrato adicional, superior a 1,5 milhões de euros, na empreitada numa zona empresarial.

Um relatório do Tribunal de Contas (TdC) concluiu haver indícios de ilegalidade na celebração pelo município de Felgueiras de um contrato adicional, superior a 1,5 milhões de euros, à empreitada de construção de uma zona de acolhimento empresarial no concelho.

De acordo com o relatório de 20 de maio, consultado pela Lusa, em causa está a realização de “trabalhos complementares”, previstos num contrato de fevereiro de 2023, à empreitada original, de setembro de 2021. A obra, designada “Áreas de Acolhimento Empresarial — Loteamento Industrial do Alto das Barrancas”, teve um preço de 3,28 milhões de euros, mais IVA

O relatório do TdC decorre de uma auditoria à execução do contrato de empreitada e respetivo contrato adicional.

No relatório conclui-se que a modificação do contrato inicial de empreitada, titulada pelo contrato adicional, “não se reconduz a trabalhos complementares, pois os trabalhos adjudicados não visaram completar os trabalhos inicialmente contratualizados, de modo a permitir a conclusão da empreitada”.

Refere-se, ainda, que tais trabalhos decorreram “da vontade de ampliar o objeto da empreitada de forma a incluir 46 lotes (em vez de 12)” e aumentar a área de implantação de indústria, de 6.200 metros quadrados para 96.557 metros quadrados, entre outras alterações.

No âmbito da auditoria, em sede de exercício de direito do contraditório, o município de Felgueiras defendeu que os trabalhos executados ao abrigo do contrato adicional estavam abrangidos pelo regime legal. Alegou também não ter havido “desvirtuamento do objeto do contrato ou da obra executada, concluindo que o seu comportamento se pautou pela legalidade”.

O TdC não considerou procedentes aquelas alegações, concluindo que a adjudicação dos trabalhos complementares “desrespeitou o disposto no n.º 1 do artigo 370.º do CCP e, como tal, devia ter sido precedida de concurso público ou concurso limitado por prévia qualificação”.

“O que não aconteceu, sendo, assim, ilegal”, destaca-se nas conclusões do relatório.

De acordo com o tribunal, a alegada ilegalidade apurada é suscetível de configurar a prática de infração financeira geradora de responsabilidade financeira sancionatória”.

Para o tribunal, “a eventual responsabilidade financeira sancionatória” em apreço é imputável, apenas, aos técnicos do município que subscreveram e concordaram com a proposta de adjudicação de trabalhos complementares, com base na qual foi tomada a deliberação de adjudicação “considerada ilegal”.

O TdC recomendou ao município de Felgueiras o “rigoroso cumprimento de todos os normativos legais relativos à adjudicação de trabalhos complementares e à contratação pública, assim como remeter o processo ao Ministério Público.

A Lusa solicitou uma reação ao Município de Felgueiras, mas não obteve resposta até ao momento de publicação desta notícia.

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CMS aposta no mercado indiano através da integração da induslaw

Os advogados da induslaw passam a assessorar os clientes multinacionais da CMS que querem entrar no mercado indiano e os advogados da CMS apoiarão os clientes que desejam expandir-se para a Índia.

A sociedade de advogados CMS apostou no mercado indiano com a integração da firma full service induslaw. Em comunicado, o escritório assume que este passo representa uma “evolução natural” para ambos, “combinando pontos fortes e estilos de trabalho complementares”.

“É, ainda, um marco significativo na estratégia de crescimento global da CMS, reforçando as suas capacidades num dos mercados jurídicos mais dinâmicos e em rápida expansão do mundo“, refere a firma em comunicado.

Com esta integração, os advogados da induslaw passam a assessorar os clientes multinacionais da CMS que pretendem entrar e operar no mercado indiano. Por outro lado, os advogados da CMS apoiarão os clientes que desejam expandir-se para a Índia.

“Este é um passo significativo na nossa expansão na Ásia que cimenta a posição da CMS enquanto player global. Trata-se da entrada numa das economias mais pujantes do mundo, que se encontra num processo de abertura muito significativo“, sublinha o managing partner da CMS José Luís Arnaut.

A induslaw tem escritórios em Bangalore, Deli e Mumbai e conta com 60 sócios e mais de 400 advogados.

“Este é mais um marco na história da nossa sociedade. A adesão à CMS não só está em linha com os nossos objetivos estratégicos, como também aumenta o valor que oferecemos aos nossos clientes e aos nossos profissionais”, assumem os sócios fundadores da induslaw Avimukt Dar, Gaurav Dani, Kartik Ganapathy e Suneeth Katarki.

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Bloqueio de estrangeiros em Harvard prejudica dezenas de portugueses. Ouça o podcast “Ao trabalho!”

O podcast "Ao trabalho!" traz-lhe as notícias que estão a marcar o mercado de trabalho, dos salários às novas tendências, todas as quintas-feiras.

As empresas estão com dificuldades em resgatar as verbas do Fundo de Compensação do Trabalho, que continuam, na sua maioria, por levantar. Este é um dos temas do novo episódio do podcast “Ao trabalho!”, que lhe leva todas as quintas-feiras os principais destaques do mundo laboral em menos de cinco minutos.

Esta semana, falamos também sobre o desemprego de longa duração e ainda sobre o bloqueio de alunos estrangeiros na Universidade de Harvard, nos Estados Unidos.

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Parlamento já está completo com os mandatos da emigração. Conheça todos os deputados eleitos

Fechada a contagem oficial com os votos enviados pelos emigrantes, a Assembleia da República está pronta para a tomada de posse. Veja a composição parlamentar na próxima legislatura.

Já é conhecida a composição parlamentar para a próxima legislatura, depois de contados os votos da emigração, que confirmaram a ascensão do Chega a segunda força política no Parlamento: ganhou dois dos quatro mandatos em jogo, tal como no ano passado, e a AD os restantes dois, mais um do que nas anteriores legislativas.

Composição do Parlamento português entre 1991 e 2025

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir o gráfico.

Os partidos da coligação de direita passam a ocupar um total de 91 cadeiras no hemiciclo, divididos por duas bancadas (PSD e CDS).

 

O partido liderado por André Ventura, que já se assumiu como líder da oposição ao “bloco central de interesses, cresce para 60 deputados.

 

Já o Partido Socialista, que será liderado por José Luís Carneiro, eleito como cabeça-de-lista pelo distrito de Braga, fica com apenas 58 deputados.

 

Comandada por Rui Rocha, a Iniciativa Liberal (IL) mantém o estatuto de quarta maior bancada no Palácio de São Bento, agora com mais um elemento (9).

 

À esquerda do PS, o Livre (6) passa a ter a maior representação parlamentar, uma vez que o partido coliderado por Rui Tavares ultrapassou bloquistas e comunistas.

 

O PCP de Paulo Raimundo, que voltou a concorrer em coligação com o Partido Ecologista Os Verdes, perdeu novamente um deputado e passa a ter apenas três elementos no hemiciclo.

 

Um dos maiores derrotados destas eleições foi o Bloco de Esquerda, que encolhe de quatro para um único mandato parlamentar, protagonizado pela líder do partido Mariana Mortágua.

 

O PAN mantém Inês de Sousa Real na Assembleia da República, falhando o objetivo de voltar a ter um grupo parlamentar.

 

Finalmente, uma das maiores novidades da próxima legislatura é a estreia do madeirense JPP, a quem bastaram menos de 21 mil votos para entrar em São Bento, onde passam a ter assento um total de dez partidos.

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Nuno Piteira Lopes confirmado como candidato do PSD e CDS à câmara de Cascais

Atual vice-presidente da autarquia avança como candidato. Carlos Carreiras, presidente há 12 anos, entra como mandatário da coligação Viva Cascais.

Carlos Carreiras, presidente da câmara de Cascais desde 2011, será agora mandatário coligação do PSD e CDS candidata às autárquicas deste ano

A coligação do PSD e CDS candidata à câmara de Cascais vai ser encabeçada por Nuno Piteira Lopes, atual vice-presidente no executivo liderado por Carlos Carreiras. A formalização decorreu nesta quarta-feira, com Carlos Carreiras a assumir o papel de mandatário.

Presidente desde 2011, quando substituiu António Capucho na liderança da autarquia, e eleito com maioria em 2013, 2017 e 2021, Carlos Carreiras assume um lugar de destaque na comunicação da candidatura do seu vice-presidente, ao surgir como mandatário, mas prescindirá do seu lugar na Assembleia Municipal. Para a presidência deste órgão, Luís Mota Soares, ex-ministro da Solidariedade, Emprego e Segurança Social no Governo de Passos Coelho, repete o lugar como cabeça de lista da coligação, recandidatando-se ao cargo para o qual foi eleito nas eleições autárquicas de 2017.

“Existe um trabalho que tem sido feito, mas que ainda não está terminado”, refere Nuno Piteira Lopes, em comunicado, pelo que, considera, “é preciso renovar o compromisso com o projeto que tem sido desenvolvido ao longo destes anos, aproveitando todo o legado que nos foi deixado. O novo acordo de coligação “Viva Cascais” traz um novo ciclo, uma nova dinâmica e uma nova ambição para todos, com o propósito de continuar a desenvolver políticas que promovam a coesão social e o bem-estar dos munícipes.”

O novo líder da coligação que governa a câmara desde 2001, “Viva Cascais”, é descrito por Carreiras como “o candidato a presidente da câmara com mais experiência. Acompanha a atividade autárquica há quase 20 anos – conhece todos os dossiers, de todas as áreas”.

As próximas eleições autárquicas decorrerão no final de setembro ou início de outubro, em data ainda a decidir e anunciar pelo próximo Governo da República, num prazo máximo de 80 dias antes do ato, período que remete para meados de julho.

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Rui Gonçalves é o novo Diretor de Operações da seguradora agrícola Hagel

A Hagel, seguradora agrícola que resultou da evolução da Safe-Crop de Filipe Charters de Azevedo, acaba de nomear Rui Gonçalves para dirigir as operações da nova companhia no mercado português.

A recém criada seguradora agrícola Hagel, evolução da mediadora Safe Crop, acaba de nomear Rui Gonçalves como Diretor de Operações da sucursal em Portugal. A sua nomeação é conhecida após a aprovação por parte da ASF como diretor de topo.

Rui Gonçalves, o novo diretor Operacional da Hagel, a mais recente seguradora agrícola em Portugal.

Rui Gonçalves tem mais de 20 anos de experiência na Fidelidade e, segundo a Hagel, “traz consigo um percurso sólido e diversificado, com especial enfoque nas áreas de operações, contratação pública e marketing”, acrescentando que “a sua entrada representa um reforço estratégico na consolidação da operação nacional e no reforço da proximidade com os agricultores portugueses”.

“A Hagel tem uma missão muito clara e nobre: proteger o agricultor e a atividade agrícola. É esse propósito que me move e que pretendo concretizar no mercado nacional”, afirmou Rui Gonçalves.

Rui Gonçalves junta-se à equipa liderada por Filipe Charters de Azevedo, responsável pela sucursal portuguesa da Hagel, que salienta a importância desta nomeação: “O Rui vem trazer uma visão operacional experiente e uma capacidade de execução que será decisiva para consolidar a nossa presença no terreno”.

A Hagel é uma mútua suíça, uma seguradora detida exclusivamente por agricultores helvéticos, com mais de 140 anos de especialização na proteção contra fenómenos meteorológicos adversos. Fundada em 1880, está diretamente presente na Suíça, França, Itália e Portugal.

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