Empresários do Porto querem TAP privatizada “já a 100%”. “Esperar pode implicar mais dinheiro público”

Além da falta de um cronograma para a alienação do restante capital da TAP, a Associação Comercial do Porto alerta que a venda de uma posição minoritária pode “colocar em causa o sucesso da operação”.

Depois de o Governo ter dado o pontapé de saída para a privatização da TAP com a aprovação da venda de 49,9% do capital, com o Executivo a admitir que há contingências que vão afetar o valor a oferecer pelos interessados, a Associação Comercial do Porto (ACP-CCIP) veio defender que a companhia aérea devia ser privatizada “já a 100%”.

Em comunicado enviado às redações, a associação liderada por Nuno Botelho, que foi reconduzido esta semana no cargo, considera que “esperar mais tempo pode implicar mais dinheiro público numa companhia que não serve os interesses dos portugueses e é um sorvedouro de fundos públicos”.

“Ainda que esteja prevista a alienação do restante capital no futuro, a ACP-CCIP vê com muita preocupação que não exista uma previsão temporal para que essa operação possa decorrer. Além da falta de um cronograma, a venda da posição minoritária pode colocar em causa o sucesso da operação”, lê-se na mesma nota.

Nuno Botelho, presidente da Associação Comercial do Porto

Para Nuno Botelho, “dividir a venda da TAP em duas fases significa colocar todo o processo com um conjunto de incertezas económicas, operacionais e sobretudo políticas, correndo-se o risco de tudo cair por terra”. E, sublinha ainda, “é insustentável que o país continue a ter de gastar recursos que não tem numa companhia que deixou há muito de defender o interesse nacional”.

“O dinheiro é de todos, mas a TAP é só de alguns. Quantos portugueses pagam a TAP sem nunca terem colocado um pé num dos seus aviões?”, questiona o líder da associação empresarial nortenha, sustentando ainda a “urgência” desta venda com o argumento de que a operação dificilmente permitirá reaver o dinheiro que os contribuintes já colocaram na transportadora.

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Panda Plus lança campanha multiplataforma de digital safety

  • + M
  • 11 Julho 2025

“No verão, tudo é + com o Panda+” é o claim da campanha, assinada pelas agências The Hotel, ZOF e a equipa de marketing da Dreamia.

Seguro, educativo, acessível, exclusivo, multidispositivo e com controlo parental. São estes os seis atributos que o Panda Plus está a comunicar, numa campanha multiplataforma de digital safety. O objetivo é reforçar a sua oferta de conteúdos que aliam educação e entretenimento, disponíveis numa app segura e sem publicidade, explica a empresa.

Numa altura em que cresce a preocupação com a segurança digital e os perigos associados ao consumo de conteúdos online pelas crianças, reforçamos o compromisso do Panda em garantir a todas as famílias um ambiente digital seguro, acessível e com controlo parental, numa plataforma concebida especificamente para o mercado português”, descreve citado em comunicado Jorge Ruano, diretor de marketing da Dreamia.

“No verão, tudo é + com o Panda+” é o claim da campanha, assinada pelas agências The Hotel, ZOF e a equipa de marketing da Dreamia. Com seis spots que pretendem explorar com humor os principais benefícios do Panda Plus, a campanha está em televisão, digital, redes sociais, cinema e rádio até 17 de agosto.

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Venda de livros aumenta 10% no segundo trimestre

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

Dos livros vendidos neste segundo trimestre, 70,7% foram escoados por livrarias, enquanto 29,3% foram vendidos por hipermercados.

A venda de livros em Portugal no segundo trimestre deste ano cresceu quase 10% em comparação com o mesmo período de 2024, o que se traduziu na venda de mais de três milhões de livros. Segundo a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL), entre abril e junho deste ano foram vendidos 3.277.957 livros, mais 9,8% do que no período homólogo do ano passado.

Estas unidades de venda traduziram-se num encaixe financeiro superior a 47 milhões de euros (47.683.077), mais 11,1% face ao segundo trimestre de 2024, de acordo com os dados disponibilizados à APEL pela Gfk, entidade independente que faz auditoria e contagem das vendas de livros ao longo do ano.

Estas subidas foram registadas apesar do aumento do preço médio do livro de 1,2% para os 14,55 euros. Neste mesmo período foram postos à venda 3.045 novos livros.

Quanto aos pontos de venda, 70,7% dos livros vendidos neste segundo trimestre foram escoados por livrarias, enquanto 29,3% foram vendidos por hipermercados. Isto reflete-se igualmente nos valores das vendas, já que 79,1% do total arrecadado no mercado livreiro foram repartidos pelas livrarias e 20,9% ficaram com os hipermercados.

Por categoria, o género mais procurado foi a literatura infantojuvenil, com o maior número de unidades vendidas – 38,5% do total -, a um preço médio de 11,58 euros, que contribuem com 30,7% para o encaixe financeiro total, abaixo da receita das vendas de ficção e não-ficção.

Em segundo lugar, em termos de unidades vendidas, está a ficção, com um peso de 32,9% do mercado, a um preço médio de 16,82 euros por livro, conseguindo um valor correspondente a 38% do total das vendas. Os livros de não-ficção representam 25% das unidades vendidas neste período, a um preço médio de 17,59 euros, e obtêm 30,3% do valor total de vendas.

O género menos representativo – campanhas e exclusivos – contribuiu com 3,6% em número de unidades vendidas, 1,1% do valor final apurado, tendo o preço médio destas publicações rondado os 4,28 euros.

Na quinta-feira, durante a apresentação do Book 2.0, o presidente da APEL, Miguel Pauseiro, disse que o mercado livreiro tem vindo a crescer de forma consistente, indicando que entre 2021 e 2024, esse crescimento situou-se um pouco acima dos 30% em valor e ligeiramente abaixo dos 30% em unidades, e que os primeiros meses de 2025 apontam no mesmo sentido.

De acordo a APEL, este crescimento deve-se em grande parte aos jovens, sobretudo motivados por redes sociais e clubes de leitura, com muita atividade e muita partilha.

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Saúde vai enviar SMS a 1,1 milhões de utentes para atualizarem dados no SNS

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

A operação de contacto por mensagem SMS vai decorrer entre a próxima terça-feira e o final de julho.

Mais de um milhão de pessoas vão ser notificadas a partir de terça-feira para completarem os dados em falta no Registo Nacional de Utentes (RNU), uma condição obrigatória para continuarem inscritas nos cuidados de saúde primários.

“Esta iniciativa visa notificar, através do envio de SMS, os utentes do Serviço Nacional de Saúde (SNS) com dados obrigatórios em falta no RNU, alertando-os para a necessidade de se dirigirem às respetivas unidades de saúde e completarem a informação em falta”, adiantou a Administração Central do Sistema de Saúde (ACSS).

Em comunicado, a ACSS referiu que, em articulação com os Serviços Partilhados do Ministério da Saúde, serão contactados 1,1 milhões de utentes com informação necessária em falta para ter um registo atualizado no RNU, a base de dados nacional que agrega e identifica o cidadão que acede ao SNS.

Deste universo, apenas 251 mil utentes estão inscritos nos cuidados de saúde primários, refere o comunicado, que avança que a operação de contacto por mensagem SMS vai decorrer entre terça-feira e o final de julho.

“Após esta data e volvidos 90 dias, para os utentes que, ainda assim, mantenham informação em falta, haverá nova operação de contacto”, assegurou a ACSS, adiantando que, a partir de janeiro de 2026 e depois de esgotadas estas tentativas de atualização dos dados, “entrarão automaticamente em vigor as condições associadas a cada tipologia de registo”.

Um despacho de janeiro deste ano determinou que a inscrição numa unidade cuidados de saúde primários pressupõe um registo atualizado, através do preenchimento integral dos dados biográficos do utente (como nome, idade, sexo, país de naturalidade e nacionalidade), apresentação de número de identificação fiscal, documentação de identificação civil e registo de residência nacional.

Já no caso de cidadãos estrangeiros é ainda necessária a apresentação da autorização de residência válida (exceto menores), quando aplicável, referiu a ACSS, considerando que este processo atualização do RNU tem sido realizado de forma gradual pelas entidades do Ministério da Saúde “com grande rigor, integrando medidas preventivas de contacto com os utentes, de forma a não colocar em causa o seu acesso ao SNS”.

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Governo e IP contestaram perda de fundos europeus para a alta velocidade

Governo contestou junto da Comissão Europeia a não atribuição de 960 milhões de euros para o projeto de alta velocidade entre o Porto e Lisboa e estudos para a linha entre Lisboa e Madrid.

O Governo e a Infraestruturas de Portugal contestaram junto da Comissão Europeia a não atribuição de 960 milhões de euros em fundos do Mecanismo Interligar a Europa para financiar a construção da linha de alta velocidade Porto – Lisboa.

O ministro das Infraestruturas, Miguel Pinto Luz, afirmou esta quinta-feira que o Governo apresentou uma contestação à DG Move, a direção-geral da Comissão Europeia responsável pela área dos transportes, e ao comissário europeu para os Transportes, Apostolos Tzitzikostas. A Infraestruturas de Portugal também manifestou a sua discordância junto dos serviços da Comissão.

A empresa pública tinha avançado em janeiro com uma candidatura de 955 milhões de euros para financiar a construção da linha de alta velocidade Porto – Lisboa e outra de 4,6 milhões para o desenvolvimento dos estudos da linha Lisboa – Madrid.

Segundo noticiou esta quinta-feira o Jornal de Negócios, a candidatura de 955 milhões apresentada pela empresa liderada por Miguel Cruz ficou fora da seleção de 94 projetos de transportes que vão receber quase 2,8 mil milhões do Mecanismo Interligar a Europa. O mesmo aconteceu com a de 4,6 milhões.

Além de Portugal, também outros países reclamaram. A Infraestruturas de Portugal vai agora tentar que os fundos sejam atribuídos num processo de redistribuição (reflow) que deverá ser conhecido mais para o final do ano.

Este seria o segundo ‘cheque’ europeu para a linha de alta velocidade Lisboa-Porto. A Comissão Europeia aprovou em julho do ano passado a atribuição de 813 milhões em fundos europeus, um pouco menos do que os 875 milhões a que a Infraestruturas de Portugal se candidatou. O projeto tem ainda 3.000 milhões em verbas pré-aprovadas do Banco Europeu de Investimento.

A primeira concessão da alta velocidade, entre a estação da Campanhã e Oiã (Aveiro), foi adjudicada em outubro ao consórcio Lusolav, que inclui a Mota-Engil, Teixeira Duarte, Casais, Gabriel Couto, Alves Ribeiro e Conduril, que entregou a única proposta validada pelo júri.

O contrato com o consórcio português está em fase de validação dos documentos de habilitação e dos subcontratos e terá ainda de ter o visto do Tribunal de Contas.

O concurso para o segundo troço foi anulado por o consórcio Lusolav, o único que apresentou candidatura, ter apresentado uma proposta técnica diferente da prevista no caderno de encargos. Um novo concurso deve em breve ser aprovado pelo Governo, com menos quilómetros de linha, ligando Oiã a Taveiro (conselho de Coimbra).

Quando estiver concluída, a linha ferroviária de Alta Velocidade vai permitir viajar entre o Porto e Lisboa em 1h15, menos de metade das atuais 2h49.

A avançar estão também as linhas de Alta Velocidade Porto – Vigo e Lisboa – Madrid, ambas em fase de estudos. O Estudo de Impacto Ambiental da primeira deverá ser entregue durante o próximo ano, estando o concurso previsto para meados de 2026.

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Carlos Moedas apresenta recandidatura à Câmara de Lisboa na quarta-feira

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

O autarca indicou que ainda está em negociação a possível coligação PSD, CDS-PP e IL.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas (PSD), disse que a sua recandidatura nas próximas eleições autárquicas vai ser apresentada na quarta-feira, mas ressalvou que ainda está em negociação a possível coligação PSD, CDS-PP e IL.

“Neste momento, o ponto não tem a ver com aquilo que é o executivo ou aquela que será uma candidatura. É Carlos Moedas que se candidata, candidata-se para mais quatro anos e, portanto, é isso que estamos a fazer. Ainda há muitas discussões a ter, ainda estamos num ponto em que a primeira decisão a tomar é o candidato, e o candidato Carlos Moedas pede humildemente aos lisboetas mais quatro anos para governar a cidade”, afirmou o presidente da autarquia lisboeta.

O autarca do PSD falava aos jornalistas à margem da apresentação de um projeto para estacionamento noturno para residentes na cidade, após ser conhecida a decisão de que se irá recandidatar à presidência da Câmara de Lisboa nas eleições autárquicas de 12 de outubro.

Questionado pela agência Lusa sobre quando será apresentada a sua candidatura, Carlos Moedas indicou que essa apresentação está agendada para o dia 16 de julho, às 18:30.

Além da recandidatura do social-democrata Carlos Moedas, foram já anunciadas as candidaturas de Alexandra Leitão (PS), João Ferreira (CDU), Carolina Serrão (BE), Ossanda Líber (Nova Direita), José Pinto Coelho (Ergue-te) e Bruno Mascarenhas (Chega) à presidência da Câmara de Lisboa.

No atual mandato (2021-2025), o social-democrata Carlos Moedas governa Lisboa sem maioria absoluta, após ter sido eleito pela coligação Novos Tempos – PSD/CDS-PP/MPT/PPM/Aliança.

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Sitava considera incompreensível privatização à pressa

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

Sindicato não consegue compreender “a pressa que o Governo demonstra em se desfazer de uma empresa que ainda se encontra dentro do período do programa de recuperação".

O Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava) considerou, esta sexta-feira, incompreensível que o Governo queira privatizar a TAP “à pressa”, enquanto ainda se encontra no período do programa de recuperação.

Em comunicado, a direção do Sitava começou por citar a frase atribuída ao físico alemão Albert Einstein: “Insanidade é fazer sempre a mesma coisa e esperar um resultado diferente”.

“Falamos, claro está, da nova tentativa de privatização da TAP. E perante isto, não podemos deixar de questionar porquê. Porquê agora? Porquê a pressa?”, apontou o sindicato, acrescentando não conseguir compreender “a pressa que o Governo demonstra em se desfazer de uma empresa que ainda se encontra dentro do período do programa de recuperação e que está a conseguir efetuar essa recuperação de uma forma que só nos pode orgulhar” e “muito à conta do grande empenho” dos trabalhadores.

O sindicato argumentou que se a TAP tivesse sido privatizada nos processos de 1997, com a venda à Swissair, entretanto falida, de 2014 com tentativa de venda ao empresário brasileiro-colombiano Germán Efromovich, ou se tivesse permanecido nas mãos dos privados em 2020, durante a pandemia de covid-19, hoje a companhia aérea portuguesa “já não existiria”.

“O seu desaparecimento teria, isso sim, causado ao país (logo, aos contribuintes como os neoliberais gostam de dizer) prejuízos de muitos milhares de milhões de euros”, apontou o Sitava, considerando que “não reconhecer este facto indesmentível só pode ser por desonestidade intelectual ou cegueira ideológica”.

O sindicato elencou também a privatização da gestora aeroportuária ANA, considerando que esta venda à francesa Vinci “deixou Portugal refém de interesses estrangeiros”. Para o Sitava, o apoio estatal de 3,2 mil milhões de euros para salvar a companhia na altura da pandemia serviu para garantir a continuidade de um ativo de vital importância para o país e para a economia.

O Governo aprovou, na quinta-feira, o decreto-lei que marca o início do processo de privatização da TAP, prevendo a abertura de até 49,9% do capital social da companhia aérea a privados, dos quais 5% reservados a trabalhadores.

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FC Porto investe 13 milhões para comprar restantes 35% do passe de Samu

  • ECO
  • 11 Julho 2025

Ao todo, direitos económicos do ponta-de-lança espanhol custou 32 milhões de euros aos cofres dos azuis-e-brancos.

O FC Porto anunciou esta sexta-feira que pagou mais 13 milhões de euros ao Atlético de Madrid pela aquisição dos restantes 35% dos direitos desportivos do ponta-de-lança espanhol Samu.

Em comunicado enviado ao mercado, a SAD portista revelou que exerceu a opção de compra sobre 15% do passe do internacional espanhol de 21 anos por cinco milhões de euros.

Adicionalmente, na sequência das negociações com o clube espanhol, fechou a aquisição dos restantes 20% dos direitos do jogador por sete milhões, passando a deter 100% do passe.

Ao todo, Samu, que na temporada de estreia pelos azuis-e-brancos marcou 25 golos, custou 32 milhões de euros aos cofres portistas.

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Trump admite que EUA estão a passar armas para Kiev compradas pela NATO

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

"As armas que estão a ser enviadas vão para a NATO. E depois a NATO vai doá-las (à Ucrânia). E a NATO vai pagar por elas", explicou Trump, em enrtevista.

Os EUA estão a vender armas aos seus aliados da NATO na Europa para que estes as possam fornecer à Ucrânia, admitiu esta sexta-feira o Presidente norte-americano, Donald Trump. “Estamos a enviar armas para a NATO, e a NATO está a pagar por essas armas, a 100%”, disse Trump numa entrevista à cadeia televisiva NBC, na noite de quinta-feira.

“O que está a acontecer é que as armas que estão a ser enviadas vão para a NATO. E depois a NATO vai doá-las (à Ucrânia). E a NATO vai pagar por elas”, explicou Trump.

Também esta sexta, o secretário de Estado norte-americano, Marco Rubio, informou que algumas das armas fabricadas nos EUA que a Ucrânia procura estão a ser utilizadas por aliados da NATO na Europa. “É muito mais rápido transportar algo, por exemplo, da Alemanha para a Ucrânia do que encomendá-lo a uma fábrica (nos EUA) e levá-lo até lá”, explicou Rubio aos jornalistas, durante uma visita a Kuala Lumpur, na Malásia.

A Ucrânia precisa urgentemente de mais sistemas de defesa aérea Patriot fabricados nos EUA para deter mísseis balísticos e de cruzeiro russos. O Governo de Trump deu sinais contraditórios sobre a sua disponibilidade para prestar mais ajuda militar vital à Ucrânia durante os seus mais de três anos de luta contra a invasão russa.

Contudo, após uma pausa em alguns envios de armas, Trump assegurou que continuará a enviar armas defensivas para a Ucrânia. As autoridades norte-americanas informaram esta semana que munições de 155 mm e foguetes guiados de precisão estão a caminho da Ucrânia.

Na quinta-feira, o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, informou que a Ucrânia pediu aos países estrangeiros que lhe forneçam mais 10 sistemas e mísseis Patriot. A Alemanha, Espanha e outros países europeus possuem sistemas de mísseis Patriot, e alguns fizeram encomendas de mais, explicou Rubio.

A Alemanha está pronta para fornecer dois sistemas, e a Noruega concordou em fornecer um. Zelensky também disse que a Ucrânia precisa de mais ‘drones’ intercetores, para abater os drones Shahed de fabrico russo.

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Empresas pagam propinas a alunos do Técnico

Alunos do primeiro ano da licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos do Técnico vão ter propinas pagas por um conjunto de empresas. Melhores podem também ter bolsa para resto do curso.

Um conjunto de empresas portuguesas do setor dos recursos minerais e energéticos decidiu, pelo segundo ano consecutivo, assegurar o pagamento total das propinas dos estudantes do primeiro ano da licenciatura em Engenharia de Minas e Recursos Energéticos do Instituto Superior Técnico.

Destes alunos, pelo menos, os 25% que entrarem com as notas mais altas, através do concurso nacional de acesso ao ensino superior, verão também cobertas as propinas dos demais dois anos de licenciatura, indica a escola, numa nota enviada às redações.

Além deste apoio, as empresas mantêm-se ligadas aos alunos de curso, ao longo do seu percurso, com visitas técnicas a operações industrias, seminários com profissionais do setor, projetos aplicados e estágios de verão.

“Estas atividades, dinamizadas no âmbito da parceria com as empresas, permitem aos estudantes um envolvimento progressivo com os contextos profissionais do setor, facilitando a integração nas suas dinâmicas e desafios”, destaca o Técnico.

Esta iniciativa decorre no âmbito do programa Recursos+, uma parceria entre o Instituto Superior Técnico e várias empresas, “como resposta a um contexto de profundas transformações globais, em que os recursos minerais e energéticos assumem um papel central na transição energética“, sublinha a escola em causa.

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Chega suspende reunião antes da votação da nova unidade de fronteiras da PSP

  • Lusa
  • 11 Julho 2025

O Chega queria que os efetivos da nova unidade de fronteiras da PSP tenham “direito a um suplemento remuneratório, denominado suplemento especial de serviço", mas a proposta foi chumbada.

O Chega pediu esta sexta-feira a suspensão dos trabalhos da Comissão de Assuntos Constitucionais, após ter visto reprovada uma sua proposta para o pagamento de suplemento especial aos agentes da nova Unidade de Estrangeiros e Fronteiras da PSP.

Depois de PSD, Iniciativa Liberal, CDS e partidos de esquerda terem votado contra esta alteração requerida pelo Chega à proposta do Governo que cria a nova unidade da PSP, a deputada do Chega Cristina Rodrigues pediu a interrupção dos trabalhos por cinco minutos, que acabou por se prolongar.

Enquanto Cristina Rodrigues não regressa à sala e se resolve o impasse político, a reunião prossegue com a discussão de outro ponto da ordem de trabalhos, este referente à lei da nacionalidade. O Chega quer que os efetivos da nova unidade tenham “direito a um suplemento remuneratório, denominado suplemento especial de serviço, que corresponde um acréscimo remuneratório mensal atribuído ao pessoal policial habilitado com os cursos de especialização da unidade”.

“O valor do suplemento especial de serviço na UNEF (Unidade Nacional de Estrangeiros e Fronteiras) é definido em portaria própria, negociada entre o Governo e os sindicatos representativos da Polícia de Segurança Pública e cujo pagamento terá efeitos retroativos à data da criação da UNEF”, lê-se na proposta do Chega, entretanto reprovada.

Para o Chega, o suplemento especial de serviço na UNEF deveria ter as mesmas características dos demais suplementos remuneratórios, pagos aos polícias da PSP, previstos no estatuto profissional do pessoal com funções policiais da Polícia de Segurança Pública”, mas o PSP já se tinha pronunciado contra ainda esta semana.

No início da reunião, foi rejeitado um requerimento do PS para que fossem pedidos pareceres sobre a criação da Unidade de Estrangeiros e Fronteiras da PSP aos governos regionais dos Açores e da Madeira, assim como a sindicatos da PSP. O requerimento apresentado pelo foi chumbado com os votos contra do PSD, Chega e CDS-PP.

 

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“Tu e o teu Donuts”: Donuts lança a sua maior campanha do ano

  • + M
  • 11 Julho 2025

A campanha marca presença em outdoor, televisão e digital, onde conta com a parceria dos influenciadores Mariana Bossy, Paulo Sousa e Catarina Filipe para a sua amplificação.

É sob o mote “Tu e o teu Donuts” que a Donuts lança a sua maior campanha deste ano, que vem substituir o antigo posicionamento “Obriga-te ao prazer”. A criatividade é da Ogilvy.

Com um tom humorístico e focada no verão, a campanha que apresenta os donuts como “elemento central para ultrapassar todas as pequenas interrupções aborrecidas do dia-a-dia” decorre até ao final de julho.

“Estendem a toalha de praia colada à tua? Tu e o teu Donuts” e “O chapéu de sol está sempre a voar? Tu e o teu Donuts”, são algumas das frases cómicas que se podem ler nos outdoors ao longo do país até ao final do mês.

Além dos outdoors, a campanha marca também presença em televisão e digital, onde conta com a parceria dos influenciadores Mariana Bossy, Paulo Sousa e Catarina Filipe para a sua amplificação.

A campanha é também acompanhada por uma mecânica promocional onde a Donuts oferece um fim de semana numa “vila de luxo perto de uma das mais conhecidas praias portuguesas a um grupo de amigos”. Para isso, basta seguir a marca, comprar um pack donuts à escolha (um pack Donuts equivale a 10 pontos) e registar a participação numa plataforma, sendo que vence quem acumular mais pontos durante o período da campanha.

O American Donuts Creme Berlim, lançado no início de junho, tem também um papel de destaque na campanha, com a Donuts a promover uma ação de sampling durante o mês de julho por várias praias em território nacional, nomeadamente na Praia da Califórnia (dia 10), Praia da Rainha (Costa da Caparica, dia 12), Praia do Castelo (Costa da Caparica, dia 16), Praia do Rei (Costa da Caparica, dia 17), Praia de Carcavelos (Cascais, dia 18), Praia Grande (Porto Côvo, dia 19), Praia de Armação de Pêra (dia 24), Praia da Rocha (Portimão, dia 25), Praia de Sines (dia 26), Aquashow (Quarteira, dia 27) e Praia do Baleal (Peniche, dia 31).

O planeamento de meios ficou a cargo da PHD e a estratégia de sampling da Young Direct Media.

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