Verlingue reforça Suíça com aquisição da ProConseils Solutions

  • ECO Seguros
  • 26 Novembro 2024

Esta aquisição alinha-se com a estratégia 'Better Future 28' que visa reforçar a sua presença na Europa e alargar presença nos territórios onde opera, reunindo intervenientes locais.

A Verlingue, corretora de seguros que opera em Portugal, reforçou a sua presença na Suíça com a aquisição da corretora ProConseils Solutions, anunciou a filial do Grupo Adelaide em comunicado.

Joseph Gelsomino, fundador da ProCoinseis Solutions, Benjamin Verlingue, presidente e CEO do Grupo Adelaide, Alain Bornard, fundador da ProCoinseis Solutions, e Marco Buholzer, CEO da Verlingue Suiça.

Com este investimento, a corretora francesa alarga a sua oferta e serviços de corretagem a entidades públicas, empresas e estabelecimentos médico-sociais na região francófona da Suíça. Visto que a ProConseis Solutions, fundada em 2003, conta com mais de 25 colaboradores em três escritórios no cantão de Vaud, que dão apoio a mais de 1.500 empresas, cerca de 150 entidades públicas e 30 estabelecimentos médico-sociais.

Os cofundadores da ProCoinseis Solutions, Alain Bornand e Joseph Gelsomino, consideram que podem “prestar um serviço ainda melhor e beneficiar das competências técnicas do Grupo e da sua dimensão internacional” ao juntarem-se à corretora francesa.

De acordo com a Verlingue, esta aquisição alinha-se com a sua estratégia ‘Better Future 28′ que visa reforçar a sua presença na Europa e alargar os territórios onde opera, reunindo intervenientes locais “que partilham uma visão comum”.

Nesse sentido, o CEO da Verlingue Suíça, Marco Buholzer, assinala que a ProConseis Solutions “contribui com uma experiência local preciosa e um excelente conhecimento do mercado”.

Na mesma linha, Benjamin Verlingue, presidente e CEO do Grupo Adelaide, refere que “a aquisição da ProConseils Solutions marca uma etapa importante na nossa estratégia de crescimento na Suíça e na Europa”.

“Graças a esta aquisição, a Verlingue contribui, assim, para a ambição do Grupo Adelaïde de se tornar no primeiro corretor familiar de seguros na Europa até 2028”, remata a corretora.

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Seguro automóvel já pode ser adicionado ao ID.Gov

  • ECO Seguros
  • 26 Novembro 2024

Todos os documentos digitais disponíveis na aplicação móvel id.gov têm a mesma validade jurídica que as suas versões físicas, desde fevereiro deste ano.

O documento comprovativo do seguro de responsabilidade civil automóvel (obrigatório) já pode ser adicionado à aplicação oficial que permite acesso a documentos digitais emitidos pelo Estado (ID.Gov).

A Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF) e pela Agência para a Modernização Administrativa (AMA) lançaram um comunicado esta terça-feira onde avançaram que estabeleceram um protocolo de colaboração no qual se acordou disponibilizar o seguro obrigatório no ID.Gov.

Deste modo, a disponibilização do documento na carteira digital “resulta de um trabalho conjunto desenvolvido pelos serviços técnicos da ASF e da AMA, que é a entidade responsável por assegurar a integração deste novo documento na aplicação”.

Desde fevereiro, todos os documentos digitais disponíveis na aplicação móvel ID.gov têm a mesma validade jurídica que as suas versões físicas.

Esta aplicação da Administração Pública permite que os cidadãos portugueses com a Chave Móvel Digital ativa adicionem, consultem e partilharem os dados dos documentos de identificação que estejam disponíveis na aplicação, através do telemóvel (smartphone).

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Mudança sem autorização de comercializador de energia é sancionada, alerta a ERSE

A EDP afirma que todos os meses tem recebido denúncias de cerca de 100 clientes que passam por situações de mudança de contrato sem terem dado qualquer autorização.

A ERSE – Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos alerta que a angariação de clientes no setor energético sanciona “quaisquer práticas ilícitas”, quer sejam detetadas através de ações de monitorização ou queixas apresentadas por consumidores. Este esclarecimento surge depois de a EDP ter denunciado queixas de clientes por contratos passarem para a alçada de outro comercializador sem a devida autorização.

A EDP afirma que todos os meses tem recebido denúncias de cerca de 100 clientes que passam por situações de mudança de contrato sem terem dado qualquer autorização para que exista esta transferência, avançou esta terça-feira o Observador. Contactada pelo jornal, a ERSE recusou-se a revelar um número concreto de casos e que empresas são alvo de denúncias.

Desde 2013, ano da entrada em vigor do regime sancionatório do setor energético, já foram tramitados 10 processos sancionatórios que incluíam mudanças indevidas de comercializador e oito processos referentes a práticas comerciais desleais. As coimas aplicadas, que ascendem a quase um milhão de euros, cobrem a generalidade dos comercializadores de energia, designadamente aqueles com maior quota no mercado livre, informa o regulador, num comunicado.

Além disso, “muitas das penalizações, para além do pagamento das coimas, permitiram a compensação dos clientes lesados pelas infrações e a adoção pelos comercializadores de regras de cumprimento normativo”, acrescenta a ERSE. A mudança de comercializador exige a obtenção por parte do comercializador de autorização expressa deste, devendo manter registo auditável dessa autorização.

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Israel anuncia acordo de cessar-fogo no Líbano

  • ECO
  • 26 Novembro 2024

O acordo de cessar-fogo tem início esta quarta-feira e, segundo Netanyahu, vai permitir a Israel concentrar-se na “ameaça iraniana”.

O Governo de Israel aprovou um acordo de cessar-fogo com o Hezbollah, a partir das duas da manhã (hora de Lisboa) desta quarta-feira e para os próximos 60 dias. O anúncio foi feito pelo primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, horas depois de as forças israelitas terem voltado a bombardear território libanês num ataque que vitimou mais de três dezenas de pessoas.

O acordo de cessar-fogo permitirá a Israel, segundo Netanyahu, concentrar-se na “ameaça iraniana”. Horas depois foi a vez do presidente dos EUA confirmar o acordo. “A paz é possível”, disse Joe Biden, que acrescentou que este acordo foi desenhado “para cessar as hostilidades permanentemente”.

Nos próximos 60 dias, as forças israelitas vão retirar gradualmente e o exército do Líbano rumará a sul para controlar o seu território, segundo o líder norte-americano. Já ao Hezbollah não será permitido reconstruir qualquer infraestrutura ou ameaçar a segurança de Israel.

O “anúncio cria as condições para recuperar a calma e permitir aos residentes de ambos os países regressar em segurança às suas casas em ambos os lados da Linha Azul”, indica um comunicado conjunto de Biden e Emmanuel Macron. Os presidentes comprometem-se ainda a “liderar e a apoiar os esforços internacionais para o reforço da capacidade das Forças Armadas Libanesas, bem como o desenvolvimento económico em todo o Líbano”.

Netanyahu prometeu por seu turno que Israel irá retaliar se o Hezbollah violar o acordo de cessar-fogo. Referindo que a duração do acordo vai depender do que acontecer no Líbano, o líder de Israel disse que vai manter toda a liberdade militar e que atacará caso seja dado algum sinal de agressão.

O líder do Governo do Estado hebraico defendeu que o Hezbollah já não é o mesmo grupo que “lançou uma guerra” contra Israel, uma vez que as forças armadas do país mataram a maior parte dos líderes do grupo e destruíram as suas infraestruturas. “Conseguimos atingir muitos dos nossos objetivos durante esta guerra”, afirmou.

Ao longo do último ano foram mortas 3.750 pessoas no Líbano e mais de um milhão viram-se obrigadas a deixar as suas casas, de acordo com o Ministério da Saúde libanês. Por outro lado, os ataques do Hezbollah vitimaram 45 civis no norte de Israel e foram mortos 73 soldados israelitas, de acordo com as autoridades de Israel.

(Notícia atualizada às 22h21 com mais informação)

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Governo estuda aumento salarial na Função Pública em mobilidade após dois anos

Proposta inicial exigia fidelização de três anos para assegurar a subida na posição remuneratória, mas o Executivo admite baixar o período para dois anos e abre a porta à reposição das "férias frias".

O Governo vai estudar a possibilidade de reduzir o período de fidelização de um funcionário público em mobilidade de três para dois anos para tornar permanente o aumento salarial, quando consolida na nova categoria, revelou esta terça-feira a presidente do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado (STE), Maria Helena Rodrigues, no final de mais uma ronda negocial com a secretária de Estado da Administração Pública, Marisa Garrido.

Executivo admite ainda repor os cinco dias férias extra no inverno. Estas são matérias que constam do pedido de autorização legislativa que o Governo inscreveu no Orçamento do Estado para 2025 (OE2025) e que PS e a restante esquerda já anunciaram que iriam votar contra.

Neste momento, quando um trabalhador se efetiva nas novas funções perde a valorização remuneratória e passa a auferir o vencimento de origem. Por isso, a dirigente sindical considera esta matéria “positiva”.

No projeto de diploma que a governante entregou às estruturas sindicais, na semana passada, o Executivo estabelecia o prazo de 36 meses ou três anos para garantir que o aumento salarial de um funcionário público, que passa para outra categoria em situação de mobilidade, sem concurso público, se torna permanente, quando há a consolidação na nova posição. O STE propôs “uma redução da fidelização de um ano para dois anos”, indicou. “Entendemos que é uma melhoria e o Governo disse que vai avaliar e estudar”, salientou Maria Helen Rodrigues.

Para o coordenador da Federação Nacional dos Sindicatos dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais (Frente Comum), Sebastião Santana, “é um absurdo ter de esperar três anos para o trabalhador consolidar o seu salário”. “Deveria ser imediatamente, assim que passa para uma nova categoria devia consolidar logo, não há motivos para ter um período experimental de três anos”, defendeu.

A Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas estabelece que só ao fim de seis meses nas novas funções é que o trabalhador se pode tornar efetivo. Por outro lado, o diploma determina que, no momento da consolidação na nova categoria, isto, é quando o trabalhador fica efetivo na nova posição, volta ao “posicionamento remuneratório detido na situação jurídico-funcional de origem”.

O dirigente sindical revelou, no entanto, que “não é isso que acontece na prática”. “A esmagadora maioria dos trabalhadores mantém a posição remuneratória quando consolida. Não está na lei, mas é o que acontece”, alertou.

O secretário-geral da Federação de Sindicatos da Administração Pública (Fesap), José Abraão, considera também “excessivo” o prazo de 36 meses para consolidar na nova posição remuneratória. “Estas matérias deviam ser mais aprimoradas. Se hoje a mobilidade para as pessoas se consolidarem nos postos de trabalho tem um limite máximo de 18 meses, por que é que sistematicamente nos Orçamentos do Estado vem, todos os anos, uma norma que renova essas mobilidades?”, questionou.

E sinalizou que “há gente há quatro e cinco anos em mobilidade e que não se consolida”. José Abraão defende o cumprimento da lei e a equiparação do prazo de 18 meses para efetivar no cargo com o período mínimo, também de 18 meses, para tornar permanente o aumento salarial. No entanto, “a secretária de Estado disse que era preciso maior fidelização”, lamentou.

A Frente Comum defende ainda a redução “de 30 para 10 dias” do prazo de resposta das entidades aos pedidos de mobilidade dos trabalhadores, que é o que “prevê o Código dos Procedimentos Administrativos”. Atualmente, a lei apenas indica que, ao fim de seis meses da receção do pedido de mobilidade, se o serviço não se pronunciar, o trabalhador pode livremente transitar para o novo cargo. O Governo propôs um prazo máximo de resposta de 30 dias, mantendo ainda aquela regra dos seis meses sem resposta do serviço.

Governo admite repor os cinco dias extra de férias no inverno

Em relação às férias, e tal com o ECO noticiou, o Executivo quer evitar que todos os funcionários de um serviço tirem férias ao mesmo tempo, levando, em última análise, ao encerramento da atividade. Para isso, o Governo quer remeter a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas para o Código do Trabalho, alargando o período de rateamento de dois para quatro anos. Ou seja, a marcação de férias terá em conta as pausas que os funcionários tiraram nos últimos quatro anos, de forma a distribuir proporcionalmente as férias dos trabalhadores ao longo do ano.

Maria Helena Rodrigues, do STE, não coloca objeções a esta mudança. Já o líder da Frente Comum coloca a fasquia mais elevada e exige a reaposição dos dias de férias frias retirados à Função Pública, durante a troika, e que oferecem mais cinco extra por ano, sempre que os funcionários concentrem as férias no inverno.

O líder da Fesap revelou depois que “a secretária de Estado disse que” a reposição das férias frias “não está excluída”. “O Governo vai-se debruçar sobre a proposta e a seu tempo dirá como é que se pode retomar as férias frias”, assinalou. Para José Abraão, “este pode ser um elemento fundamental no que diz respeito ao rateio das férias nos meses de verão”. E criticou o alargamento do período de rateamento de dois para quatro ano na Função Pública: “Não conseguimos perceber porque tem de haver dois pesos e duas medidas. Na Administração Pública, propõe-se quatro anos e, no Código de Trabalho, são dois anos. É difícil perceber este tipo de mexidas”.

No que diz respeito à greve, o Governo quer a alargar a obrigatoriedade do envio do pré-aviso à DGAEP – Direção-Geral da Administração e do Emprego Público. A Fesap tem “alguma dificuldade em perceber esta alteração, porque hoje só não sabe que há greve quem não quer”. “Enviamos a todos os ministros da tutela, ao primeiro-ministro, aos serviços. Quanto mais se regulamenta mais se condiciona”, alertou.

Independentemente das reuniões que estão a decorrer entre o Governo e as estruturas sindicais, Sebastião Santana considera que “isto não objetivamente um processo negocial”. “O que existe é um pedido de autorização legislativa que está a ser discutido no Parlamento e que esperamos que seja chumbado por ser vago demais, é uma carta branca para o Governo poder legislar sobre estas matérias”, atirou. O dirigente sindical sinalizou que o Executivo apenas está a “fazer uma auscultação” aos sindicatos. “Foi este o termo usado”, sublinhou.

Caso o pedido de autorização legislativa, que está na proposta do Orçamento do Estado, seja chumbada, o Governo vai manter as negociações com os sindicatos e depois entregará no Parlamento “uma proposta de lei à margem do OE”, revelou o líder da Fesap. “Se estas iniciativas chumbarem, no âmbito do OE2025, já temos, por parte do Governo a garantia de que eventualmente voltarão a apresentar a proposta, desta vez isoladamente”, indicou.

(Notícia atualizada pela última vez às 20h51)

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Auchan, Fundação Liga e Casa Ermelinda Freitas lançam vinho solidário

  • + M
  • 26 Novembro 2024

A colaboração entre a Auchan, a Fundação Liga e a Casa Ermelinda Freitas "reforça o compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva".

Ligarte” é o nome do vinho que chega às prateleiras da Auchan, através de uma parceria com a Fundação Liga e a Casa Ermelinda Freitas. Parte do valor das vendas deste vinho solidário reverte para o apoio a pessoas com deficiência.

O vinho distingue-se pelo rótulo, uma obra de arte original da autoria de Bráulio Moreira e Tomás Lima, artistas e utentes da Fundação Liga“, refere-se em nota de imprensa.

Por cada garrafa vendida, 1,50 euros é destinado aos projetos de apoio da Fundação Liga, que abrangem áreas como habilitação, reabilitação, formação profissional, emprego e acessibilidade, promovendo a inclusão e autonomia.

“Esta colaboração entre a Auchan, a Fundação Liga e a Casa Ermelinda Freitas reforça o compromisso com a responsabilidade social e a construção de uma sociedade mais inclusiva“, refere-se em nota de imprensa.

A apresentação oficial do vinhoLigarte” está marcada para 28 de novembro (17h00), na Auchan Live Almada, numa sessão que conta com a presença de representantes das três entidades envolvidas.

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Gerês recebe postos de carregamento para carros elétricos

  • ECO
  • 26 Novembro 2024

A autarquia de Terras do Bouro vai instalar oito postos de carregamento, prevendo obter um rendimento anual de 5 mil euros.

O Município de Terras de Bouro vai dispor de postos de carregamento para viaturas elétricas em quatro novos locais. A autarquia prevê arrecadar uma renda anual de 5 mil euros.

Os pontos de carregamento vão ser colocados no Centro Náutico de Rio de Caldo, no Museu de Vilarinho da Furna, em Campo do Gerês, na vila do Gerês e na sede de concelho, em Terras de Bouro, informa a autarquia, em comunicado. O município já conta com dois postos de carregamento em funcionamento, na Escola Básica de Rio Caldo. Nos planos está ainda a instalação de mais dois pontos em Souto, indicando a autarquia para a possibilidade de vir a ser instalado um ponto de carregamento na aldeia de Brufe.

A instalação dos oito postos de carregamento vai permitir que cada local tenha dois pontos de carregamento.

As obras para a instalação dos pontos têm uma execução de 270 dias e a responsabilidade da concessão é da Petrogal.

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Siderurgia Nacional pára produção nas fábricas do Seixal e da Maia devido aos preços da energia

Grupo espanhol adverte que “no curto prazo, esta redução drástica na produção é economicamente insustentável para a maior indústria eletrointensiva” do país, que emprega 700 e exporta 900 milhões.

A Megasa – Siderurgia Nacional foi “forçada” a parar esta terça-feira a produção nas fábricas do Seixal e da Maia devido à duplicação do preço de mercado da energia, perspetivando que a interrupção se prolongue por mais dois dias, até quinta-feira.

“No curto prazo, esta redução drástica na produção é economicamente insustentável para a maior indústria eletrointensiva em Portugal, que gera 700 empregos diretos, mais 3.500 indiretos e exporta anualmente o equivalente a 900 milhões de euros”, sublinha o grupo espanhol.

Em comunicado, a dona da Siderurgia Nacional relata que “o escalar do preço da eletricidade tem estado a impossibilitar o regular funcionamento das unidades fabris do grupo em Portugal”. As fábricas do Seixal e da Maia estão a programar diariamente a laboração em função dos períodos em que os valores por megawatt hora permitem a atividade das duas unidades.

Interior das instalações da Siderurgia Nacional em Paio Pires, no concelho do SeixalRUI MINDERICO/LUSA 8 julho, 2016

A Megasa diz que está “ativamente” a procurar soluções para desligar o seu custo de eletricidade do custo do gás natural e a investir em projetos de autoconsumo renovável que garantam “custos compatíveis” face à concorrência noutros países, dando o exemplo do parque fotovoltaico na fábrica maiata. Já os projetos no Seixal “estão dependentes de aprovação junto das autoridades públicas, locais e estatais”.

“É também necessária uma clarificação das regulações nacionais e europeias em matéria energética. A Megasa encontra-se em desvantagem face às suas congéneres / concorrentes europeias que, em alguns países, já beneficiam do estatuto de eletrointensivas, garantindo-lhes diferenciação de custos que as torna mais competitivas. Em Portugal, apesar de a portaria ter sido aprovada em 2022, ainda se aguarda pela aprovação da Comissão Europeia”, denuncia o grupo.

A Megasa encontra-se em desvantagem face às suas congéneres / concorrentes europeias que, em alguns países, já beneficiam do estatuto de eletrointensivas, garantindo-lhes diferenciação de custos que as torna mais competitivas.

Comunicado da Megasa / Siderurgia Nacional

Perante o “risco real de agravamento da situação e consequente inviabilização desta indústria, é urgente a adoção em Portugal de medidas mitigadoras da crise”. Na mesma nota enviada às redações, diz ainda estar “disponível para, em conjunto com o Governo e com as demais entidades públicas, desenhar e implementar medidas que possam ajudar o setor a enfrentar um futuro que se avizinha difícil”.

Recorde-se que já em março de 2022, após o início da guerra na Ucrânia, a Megasa suspendeu a atividade nas fábricas do Seixal e da Maia devido ao aumento dos preços da eletricidade, da qual é o principal consumidor em Portugal, com a paragem a afetar nessa altura a totalidade da atividade produtiva a Norte e a produção de aço a sul do Tejo. Meio ano depois, a siderúrgica voltou a suspender a produção, mas dessa vez apenas no período noturno.

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Depois da corrida de obstáculos, segunda Comissão de von der Leyen está pronta para ir a votos

S&D e PPE deixam cair vetos cruzados, permitindo que as três maiores famílias políticas chegassem a acordo para passar todos os vice-presidentes de von der Leyen. Parlamento vota amanhã nova Comissão.

Foram precisos mais oito dias de negociações do que aqueles que Ursula von der Leyen estava à espera para que a sua nova equipa estivesse em condições plenas de ser votada no Parlamento Europeu. O momento acontece esta quarta-feira e não deve haver surpresas depois da (difícil) aliança entre os três maiores grupos políticos – Partido Popular Europeu (PPE), Sociais e Democratas (S&D) e Renovar Europa – para que o novo executivo entre em funções a 1 de dezembro.

Para se chegar a este acordo prévio, a presidente da Comissão Europeia foi obrigada a intervir, tendo convocado uma reunião com os líderes dos três grupos políticos: Manfred Weber (PPE), Iratxe García (S&D) e Valérie Hayer (Renovar Europa). Mas o encontro apenas realçou as linhas vermelhas entre os três.

Por um lado, o PPE exigia que a aprovação da espanhola Teresa Ribera – escolha da ala socialista para uma das vice-presidências da Comissão Europeia – ficasse dependente da avaliação dos impactos das cheias em Valência, dado que a candidata é ainda ministra da Transição Climática, sendo, por consequência um dos alvos políticos em Espanha. Mas Ribera e os grupos políticos recusaram ceder a tal pedido.

Por outro, os socialistas e liberais recusavam-se a aprovar um dos nomeados para vice-presidente, o italiano Raffaelle Fitto, por ser um candidato com origens no partido da direita radical, os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR).

Antes de von der Leyen ser votada para presidir à Comissão Europeia por mais cinco anos, a alemã tinha prometido aos parceiros políticos (S&D e Renovar) que o novo executivo não iria negociar com a ala mais à direita do PPE. Mas agora, essa linha vermelha parece ter sido atravessada, e muito. O ECR passa a ter um lugar à mesa da decisão do executivo em Bruxelas – mesmo depois de ter votado contra a eleição da presidente da Comissão em julho.

Com estes dois candidatos a levantar questões entre os três principais grupos do Parlamento Europeu, os quatro restantes vice-presidentes (ao todo, são seis), estavam reféns de um eventual acordo. Acordo esse que contemplava também o futuro de Olivér Várhelyi, candidato húngaro indicado para Comissário da Saúde e Bem-Estar animal – o único que não recebeu luz verde imediata dos eurodeputados depois da sua audição no Parlamento Europeu, caso muito diferente do de Maria Luís Albuquerque que foi aprovada poucas horas depois, para ser a próxima comissária para os Serviços Financeiros e União das Poupanças.

Face às ameaças dos socialistas, e da necessidade de ter um executivo em funções já em dezembro, o PPE chegou a contemplar recorrer aos Patriotas pela Europa, o terceiro maior grupo político fundado por Viktor Orbán, para garantir a viabilização da nova equipa governativa, uma vez que o ECR e os Patriotas juntos superam o número de deputados da bancada socialista. Mas depois de vários avisos e críticas, a ideia do PPE não saiu do papel.

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Assim, ao fim de oito dias, chegou-se a acordo entre os democratas-cristãos, socialistas e liberais, aliviando a dor de cabeça de von der Leyen que se via confrontada com o risco de não ter uma Comissão Europeia em funções a 1 de dezembro, um mês depois do que previsto nos tratados, dando pouco tempo à equipa de se preparar para a administração de Donald Trump e à escalada de tensões geopolíticas.

No documento a que o ECO teve acesso, as três famílias políticas reconhecem “os desafios colocados pela situação geopolítica, o défice de competitividade da Europa, as questões de segurança, a migração e a crise climática, bem como as desigualdades socioeconómicas”, sendo por isso urgente em ter um executivo em condições plenas para dar conta dos desafios.

Reafirmamos o nosso compromisso de trabalhar em conjunto com uma abordagem construtiva para fazer avançar uma agenda de reformas baseada nas orientações políticas da Presidente da Comissão Europeia de 18 de julho de 2024, no melhor interesse dos cidadãos europeus“, lê-se no documento.

No entanto, o que o acordo não aborda é a composição da nova maioria de apoio à Comissão. O acordo não exclui a possibilidade de cooperação com os Conservadores e Reformistas Europeus (ECR), que contraria um pedido expresso dos socialistas e dos liberais. Por outro lado, o grupo nacionalista de direita Patriotas pela Europa manifestou a sua consternação com o acordo, acusando a aliança de por em risco o futuro da Europa.

A votação está agendada para a sessão plenária desta quarta-feira, em Estrasburgo, não sendo expectável que a nova Comissão seja chumbada. Para a aprovação, é necessária uma maioria simples, e as bancadas dos três grupos políticos asseguram essa viabilização.

A este trio, deve juntar-se também a bancada dos Verdes depois de Ursula von der Leyen ter escolhido Philippe Lamberts, antigo co-líder da família política, como conselheiro especial para a neutralidade climática. Depois da votação, caberá ao presidente do Conselho Europeu reconhecer o novo executivo.

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Industriais do têxtil pedem “políticas públicas urgentes” ao Governo. Conheça as 9 “áreas críticas”

“Este é o momento para agir”, adverte o líder do têxtil e vestuário, que precisa “urgentemente de políticas públicas eficazes” ao nível dos impostos, burocracia, formação ou contratação coletiva.

O presidente da Associação Têxtil e Vestuário de Portugal (ATP) lançou esta terça-feira um apelo direto ao Ministério da Economia, dramatizando que “este é o momento para agir”. Mário Jorge Machado sublinhou que o futuro desta indústria, que assegura 17,3% do emprego da indústria transformadora em Portugal, “depende de políticas públicas claras e do alinhamento com as tendências globais”.

Numa interpelação ao secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, que participou esta tarde na abertura do 26º Fórum da Indústria Têxtil, em Vila Nova de Famalicão, o líder da ATP referiu que “para que a indústria têxtil portuguesa mantenha o seu lugar como referência internacional, [precisa] urgentemente de políticas públicas eficazes que promovam a sua competitividade e sustentabilidade”.

A viver uma “tempestade perfeita”, o setor têxtil e do vestuário avisa que a resiliência tem “limites claros”. No tradicional discurso sobre o estado do setor, realizado na Casa das Artes, Mário Jorge Machado deixou uma espécie de caderno de encargos ao Ministério tutelado por Pedro Reis, elencando “nove áreas críticas” que exigem a atuação “urgente” do Executivo para “garantir que a indústria têxtil portuguesa continuará a ser um pilar estratégico do desenvolvimento nacional”.

Da fiscalidade às compras do Estado, leia as reivindicações do líder do têxtil e vestuário, em discurso direto.

Energia e sustentabilidade

A energia a preços competitivos é essencial para o sucesso da indústria. No entanto, precisamos ir além da redução de custos. Os incentivos às energias verdes devem ser reformulados para garantir que são eficazes e acessíveis, promovendo a transição energética de forma justa. Para competir no mercado global, a transição para uma economia de baixo carbono precisa de apoio governamental claro, incluindo linhas de crédito para investimento em eficiência energética e a simplificação do acesso a programas de descarbonização.

Simplicidade administrativa e eficiência do Estado

A burocracia excessiva e a ineficiência do Estado têm sido um entrave ao desenvolvimento empresarial. Um verdadeiro “Simplex” deve incluir a digitalização de processos, a unificação de plataformas governamentais e uma abordagem centrada no utilizador para minimizar os encargos administrativos. Articulação e coordenação efetivas entre organismos públicos são fundamentais para maximizar recursos e resultados, permitindo às empresas concentrarem-se em inovar e crescer.

Incentivos à produção e à internacionalização

Os sistemas de incentivos atuais são demasiado complexos e desajustados às necessidades reais das empresas. É essencial simplificar os programas e reduzir os tempos de resposta, garantindo que o apoio chega às empresas no momento certo. Além disso, a Aicep deve intensificar os esforços para diversificar mercados, focando-se em regiões emergentes e menos saturadas, fortalecendo o posicionamento do “Made in Portugal” como símbolo de qualidade e sustentabilidade

Fiscalidade e apoio à tesouraria

A carga fiscal excessiva impede o reinvestimento e o crescimento das empresas. Propostas como linhas de crédito simples e acessíveis, bem como ajustes no regime de IVA, são medidas práticas para aliviar a pressão sobre as tesourarias. É fundamental corrigir as penalizações injustas relacionadas com o IVA na entrega de mercadorias em território nacional, permitindo que as empresas operem com maior previsibilidade e segurança.

Sustentabilidade nas compras públicas e Defesa

A contratação pública deve incluir critérios de sustentabilidade que favoreçam a produção nacional e europeia. Políticas claras de compras que obriguem a incorporação mínima de 50% valor europeu em setores estratégicos, como defesa, segurança e saúde, são essenciais para garantir a resiliência da nossa indústria.

Qualificação e capacitação

Sem pessoas qualificadas, não podemos crescer. Investir em formação técnica e requalificação profissional é essencial para preparar a nossa força de trabalho para os desafios tecnológicos e sustentáveis do futuro. Parcerias entre empresas, instituições de ensino e o governo podem criar programas adaptados às necessidades específicas da indústria.

Circularidade e economia verde

A implementação do Digital Product Passport e o cumprimento das novas legislações sobre resíduos têxteis representam uma oportunidade única para liderar na economia circular. A criação de uma infraestrutura robusta para recolha e transformação de resíduos em novos materiais pode colocar Portugal na vanguarda da inovação sustentável.

Concorrência desleal

A revisão do regime “de minimis” é urgente para garantir condições equitativas para os fabricantes europeus. Além disso, os produtos importados devem ser submetidos aos mesmos critérios rigorosos de conformidade ambiental e social que se aplicam às empresas locais.

Contratação coletiva

Reconhecemos a importância da contratação coletiva para promover condições justas, mas isso não pode ser feito à custa da competitividade das empresas. É necessário que qualquer negociação neste âmbito considere o impacto real sobre os custos empresariais e promova uma abordagem equilibrada que beneficie trabalhadores e que contribua para ganhos de produtividade.

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Espanhola Naturgy desiste de recurso para contestar indemnização de 180 milhões à EDP

  • Lusa
  • 26 Novembro 2024

A empresa Naturgy foi condenada em junho a indemnizar a EDP em cerca de 180 milhões de euros pelo incumprimento de um contrato de transporte de gás natural liquefeito.

A energética espanhola Naturgy desistiu de contestar a sentença que a obriga a pagar cerca de 180 milhões de euros à portuguesa EDP pelo incumprimento de um contrato de transporte de gás natural liquefeito, anunciou esta terça-feira a empresa nacional.

A Naturgy “retirou voluntariamente o pedido de anulação da sentença internacional” que tinha apresentado num tribunal de Nova Iorque, nos Estados Unidos, disse à Lusa fonte oficial da EDP. “O juiz federal de Nova Iorque considerou infundadas as alegações da Naturgy contra a sentença”, disse a EDP, que sublinhou estarem em causa “incumprimentos graves do contrato de fornecimento de gás” por parte da empresa espanhola.

Segundo a EDP, o juiz a quem cabia decidir sobre a contestação apresentada pela Naturgy tornou “clara a incoerência e evidente falta de fundamento das acusações” em que a empresa espanhola “pretendia basear a sua reclamação”, numa audiência no mês passado na sequência da qual foi retirado o pedido de anulação da sentença.

A empresa Naturgy foi condenada em junho a indemnizar a EDP em cerca de 180 milhões de euros pelo incumprimento de um contrato de transporte de gás natural liquefeito, uma decisão que a energética espanhola contestou em setembro. A empresa portuguesa queixou-se de que a Naturgy incumpriu um contrato para transporte de gás natural liquefeito (GNL) a partir de Trinidad e Tobago e entrega em Bilbau, Espanha.

A Naturgy não cumpriu o contrato invocando problemas decorrentes do início da guerra na Ucrânia, em fevereiro de 2022. A EDP contestou e afirmou que o abastecimento de GNL à própria Naturgy se manteve sem perturbações, tendo a primeira decisão judicial dado razão à empresa portuguesa e estabelecido uma indemnização de 190 milhões de dólares norte-americanos (cerca de 180 milhões de euros).

A contestação da Naturgy foi apresentada em 27 de setembro e a empresa argumentava que a EDP tinha ocultado informação no processo, segundo informações publicadas no início de outubro pela imprensa espanhola, que citava o recurso da energética apresentado no tribunal de Nova Iorque.

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Benefícios fiscais para novas empresas da Zona Franca da Madeira prorrogados por dois anos

Aprovada a proposta do PS que prevê a prorrogação do período de aplicação das normas relativas aos auxílios estatais de novas empresas até dezembro de 2026 e os efeitos do regime até 2028. 

O prazo de admissão de novas empresas ao regime preferencial da Zona Franca da Madeira foi prorrogado até dezembro de 2026. A medida resulta da aprovação de uma proposta do PS de alteração do Orçamento do Estado, aprovada esta terça-feira à tarde na especialidade, com os votos favoráveis do PS, PSD e CDS-PP e os votos contra dos restantes.

Na proposta orçamental, o Governo não fez menção à prorrogação do regime, o que significava que a partir de 1 de janeiro de 2025, as novas empresas que se estabelecessem na offshore da Zona Franca da Madeira passariam a ser tributadas à taxa geral de IRC da Região Autónoma, atualmente fixada em 14,7%, em vez dos 5% que vigoram atualmente. Isto porque o atual regime é aplicável às entidades licenciadas para operar na Zona Franca da Madeira até ao final deste ano e produz efeitos até a fim de 2028.

A proposta do PS prevê a prorrogação do período de aplicação das normas relativas aos auxílios estatais de novas empresas até 31 de dezembro de 2026 e os efeitos do regime até 2028.

Pelo caminho ficou a proposta do PSD que previa a prorrogação por dois anos, ou seja, até 31 de dezembro, o prazo para licenciamento de novas entidades, mas a extensão da produção até 31 de dezembro de 2033.

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