Trump vai encontrar-se com Netanyahu na Florida

  • Lusa
  • 23 Julho 2024

"O meu programa "paz pela força" demonstrará ao mundo que estas guerras horríveis e mortíferas e estes conflitos violentos devem terminar", afirmou o candidato republicano à Casa Branca.

O ex-presidente e candidato presidencial norte-americano Donald Trump anunciou esta terça-feira que vai receber sexta-feira na sua residência de Mar-a-Lago, na Florida, o primeiro-ministro israelita Benjamin Netanyahu à margem da visita oficial a Washington. “Regozijo-me de acolher Bibi Netanyahu em Mar-a-Lago, em Palm Beach, na Florida (…). No meu primeiro mandato, conhecemos a paz e estabilidade na região (…) e vamos conhecê-la de novo”, afirmou Donald Trump.

Benjamin Netanyahu deve encontrar-se quinta-feira na Casa Branca, às 13:00 (18:00 em Lisboa), com o Presidente Joe Biden, restabelecido após ter sido infetado com Covid-19. Este encontro entre os dois aliados é aguardado há muito tempo, quando a guerra na Faixa de Gaza se prolonga há mais de nove meses.

Como referi durante as minhas discussões com o Presidente Zelensky [na sexta-feira] e outros dirigentes mundiais no decurso das últimas semanas, o meu programa “paz pela força” demonstrará ao mundo que estas guerras horríveis e mortíferas e estes conflitos violentos devem terminar”, afirmou ainda Trump. Considerou ainda que “milhões de pessoas morrem, e Kamala Harris não está absolutamente em condições de lhes pôr termo”.

O primeiro-ministro israelita, que chegou na segunda-feira a Washington, deverá pronunciar na quarta-feira um discurso perante o Congresso e encontrar-se durante a semana com a vice-presidente Kamala Harris, candidata democrata à eleição presidencial após a desistência, no domingo, de Joe Biden.

Na quinta-feira deverá ainda encontrar-se com familiares dos reféns norte-americanos que permanecem retidos na Faixa de Gaza pelo Hamas, segundo a agenda da Casa Branca.

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“Bom sinal”, alívio de “pressão”, a reação dos partidos aos diplomas promulgados por Marcelo

  • Lusa e ECO
  • 23 Julho 2024

Partidos consideram que conjunto de promulgações “tira pressão” das negociações sobre OE e que Marcelo limitou-se a respeitar “legitimidade democrática” do Parlamento.

O Presidente da República promulgou esta terça-feira sete diplomas da Assembleia da República, alguns dos quais aprovados contra a vontade do Executivo. Entre os quais estão a redução das taxas de IRS, o alargamento do IVA de 6% na eletricidade ou a eliminação das portagens nas ex-Scut.

E os partidos não tardam a reagir. Iniciativa Liberal e PAN consideram que o conjunto de promulgações “tira pressão” das negociações sobre o Orçamento do próximo ano, enquanto o Chega avisa o Governo que não pode fechar os bolsos. Já Bloco, PCP e Livre realçam que Marcelo limitou-se a respeitar “legitimidade democrática” do Parlamento.

Chega adverte que promulgação do PR não é argumento para Governo fechar os bolsos

O líder do Chega, em reação, advertiu que o Governo não pode usar o conjunto de promulgações de Marcelo como argumento para fechar os bolsos e desresponsabilizar-se de negociar o Orçamento do Estado para 2025. “Estamos disponíveis para avaliar com o Governo o impacto orçamental destas medidas, mas ao mesmo tempo quero deixar claro que não recuaremos em questões tão decisivas como a das forças de segurança, ex-combatentes ou o combate à corrupção. Portanto, o Governo não use este argumento como forma de fechar os bolsos”, declarou o presidente do Chega.

De acordo com André Ventura, o Chega tem “perfeita noção do novo contexto orçamental” na sequência da promulgação do conjunto de decretos do parlamento com incidência no equilíbrio nas contas públicas.

“Mas isso não significa que o Governo possa hoje vir dizer que já não vai olhar para as propostas de mais nenhum partido. As medidas agora promulgadas não mudam a nossa lógica na negociação do Orçamento. O que pedimos é que o Governo não use esta promulgação justíssima para dizer que não há mais nada e que ou se aprova o seu Orçamento ou vamos a eleições. Nós nunca cedemos a qualquer tipo de chantagem”, acentuou.

IL diz que Marcelo tem convicção que OE2025 será aprovado e que tirou pressão às negociações

O líder da IL considerou que a promulgação de decretos do parlamento aprovados pela oposição “tira pressão” das negociações orçamentais e mostra que Marcelo Rebelo de Sousa tem a convicção que o Orçamento do Estado acabará aprovado. Rui Rocha respondeu aos jornalistas que “o sinal que está a ser dado pelo Presidente da República é de não colocar sobre o orçamento toda a pressão de uma negociação”. “Tira esse ambiente de pressão sobre o orçamento, deixando para negociar apenas as áreas que não estão incluídas nestes diplomas”, defendeu.

Segundo o líder da IL, esta promulgação é “um sinal claro” da “convicção do Presidente da República” de que o Orçamento do Estado para 2025 “acabará por ser aprovado”. “Com mais encenação, com mais teatralidade, com mais drama ou menos drama, mais novela ou menos novela, acabará por ser aprovado”, disse.

Para Rui Rocha, a interpretação de Marcelo Rebelo de Sousa “é adequada” porque “nem o PS nem o Chega querem eleições agora”. “O sinal político que o senhor Presidente da República está a dar é que o parlamento é relevante, tem a constituição que tem e portanto os sinais do parlamentarismo devem ser respeitados”, defendeu ainda.

O presidente da IL defendeu que isto “obriga todos” a negociar o OE2025, o que “corresponde mesmo ao interesse quer do Governo, quer do PS, quer do Chega”. “Não creio que nenhum esteja em posição de ver um orçamento não aprovado e de irmos para eleições”, insistiu. Rui Rocha aproveitou estas declarações para criticar a posição do chefe de Estado em relação à luz verde que deu ao diploma do Governo que isenta de IMT e de Imposto do Selo a compra de casa por jovens até aos 35 anos.

“Qual é a mensagem que o senhor Presidente da República está a dar? A discriminação de impostos pela idade é, na interpretação do Presidente da República, admissível”.

Marcelo limitou-se a respeitar “legitimidade democrática” da AR, dizem BE, PCP e Livre

Já BE, PCP e Livre realçaram esta terça-feira que o Presidente da República, ao promulgar diplomas do parlamento, alguns aprovados pela oposição, limitou-se a respeitar a “legitimidade democrática” da Assembleia da República e o PAN pediu diálogo.

“O senhor Presidente da República acabou de promulgar vários diplomas, que foram, aliás, aprovados na Assembleia da República. É um bom sinal, é um sinal que respeita a legitimidade democrática da Assembleia da República”, considerou a deputada do BE Marisa Matias, em declarações aos jornalistas na Assembleia da República.

Na mesma linha, a líder parlamentar do PCP, Paula Santos, afirmou que “o Presidente da República promulgou um conjunto de diplomas que foram aprovados na Assembleia da República, que resultaram de um processo legislativo que decorreu na Assembleia da República e que tem também em conta as competências da própria Assembleia da República”.

O deputado Jorge Pinto, do Livre, afirmou que não estão em causa “vitórias nem derrotas”, mas o “reconhecer daquilo que é, como não poderia deixar de ser, a nova dinâmica parlamentar”, com um hemiciclo “mais fragmentado” e sem “maioria absoluta” onde o “diálogo é parte essencial”.

PAN diz que promulgações aliviam “alguma pressão” em torno do OE

Por sua vez, a deputada do PAN, Inês Sousa Real, considerou que esta promulgação veio “aliviar alguma da pressão em torno da discussão do Orçamento do Estado” mas também dá “um sinal a Luís Montenegro de que existe uma maioria parlamentar e uma matemática que tem que ser respeitada”.

Sousa Real considerou que as promulgações foram um sinal positivo mas insuficiente, avisando que é ao Governo que caberá “acolher aquilo que é a vontade desta maioria parlamentar” e que ainda “há um longo caminho a percorrer” até ao Orçamento.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot volta aos 17 milhões de euros

  • ECO
  • 23 Julho 2024

O jackpot do Euromilhões regressa aos 17 milhões depois do primeiro prémio ter saído no sorteio anterior.

O novo sorteio do Euromilhões decorreu esta terça-feira, com o prémio a regressar ao valor base. Depois de no último sorteio ter saído o jackpotl, o primeiro prémio atinge os 17 milhões de euros.

Veja a chave vencedora do sorteio desta terça-feira, 23 de julho:

Números: 4, 8, 10, 16 e 34

Estrelas: 4 e 8

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Sindicato e Generali discutiram integração da Liberty

  • ECO Seguros
  • 23 Julho 2024

A seguradora italiana continua a estudar o modo de integrar os colaboradores da Liberty na sua estrutura portuguesa. A haver saídas, o plano não está ainda definido.

Representantes da Generali em Portugal reuniram com dirigentes do STAS – Sindicato dos Trabalhadores da Actividade Seguradora, sublinhando que o futuro dos funcionários da Liberty na Generali se encontra “em grande parte das situações ainda em fase de análise e de decisão”.

Em comunicado, o STAS refere que manifestou “a sua preocupação com a manutenção dos postos de trabalho e a existência de uma eventual redução dos ativos, foi esclarecido que um eventual plano de saídas não está ainda definido, nem em termos de condições, nem de timings”.

A antiga Liberty, que tinha sede em Madrid, foi adquirida pelo grupo italiano e designa-se agora Generali Seguros y Reaseguros, S.A. – Sucursal em Portugal, enquanto a Generali Seguros é uma companhia portuguesa que integra as marcas Generali Tranquilidade, LOGO e Açoreana.

Últimos dados prévios à compra pela Generali em 2023, indicavam que a Liberty em Portugal contava com 344 colaboradores, distribuídos entre a sede, em Lisboa, o Polo Técnico no Porto, e nas principais cidades do continente e ilhas. O sindicato afirma que foi atualizado “sobre o número atual de trabalhadores e respetivas faixas etárias”.

No que respeita a eventuais duplicações ou redundâncias de funções, o STAS foi esclarecido que “essa análise não está feita, sendo a mesma concretizada numa fase mais adiantada do processo”.

Outro tema abordado pelo STAS foi o do teletrabalho, tema especialmente relevante já que março de 2021 a Liberty propôs, com sucesso, aos colaboradores, a utilização definitiva do trabalho à distância em Portugal e Espanha. Segundo o sindicato “apesar de o modelo futuro não estar ainda definido, haverá uma consulta às estruturas representativas dos trabalhadores e um envolvimento do STAS de forma a garantir que os direitos dos trabalhadores/as são salvaguardados, tendo o mesmo exigido participar no desenho do novo modelo de teletrabalho”.

Finalmente, uma outra questão abordada pelo STAS foi a da uniformização da negociação coletiva, uma vez que a Generali Seguros y Reaseguros SA – Sucursal em Portugal está abrangida pelo Acordo Coletivo de Trabalho (ACT) do setor e a Generali Seguros SA por um Acordo de Empresa (AE) próprio.

O STAS foi ouvido pelos representantes da Generali em reunião de informação e consulta, prevista no Código de Trabalho, no âmbito do processo de transmissão de unidade económica.

NOTA: Foi confirmado o número de colaboradores da Liberty no número de 344 e não 533 como inicialmente referido.

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Governo muda presidente da AIMA

  • Lusa
  • 23 Julho 2024

Com a transferência de Luís Goes Pinheiro para a estrutura de missão para as migrações, Pedro Portugal Gaspar, até agora diretor-geral do Consumidor, foi nomeado presidente da AIMA.

O Governo anunciou esta terça-feira a transferência do atual presidente da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA) para a nova estrutura de missão para as migrações e nomeou Pedro Portugal Gaspar como novo líder da entidade.

Em comunicado enviado à Lusa, o executivo anunciou que Pedro Portugal Gaspar, até agora diretor-geral do Consumidor, foi nomeado presidente da AIMA, “de forma a executar a nova orientação do Governo na política de migrações” e que o investigador académico Pedro Góis será o diretor científico do Observatório das Migrações.

A nova Estrutura de Missão para a Recuperação de Processos Pendentes de imigrantes, prevista no Plano de Ação para as Migrações, será liderada por Luís Goes Pinheiro e terá como missão “resolver o histórico dos mais de 400 mil processos de regularização pendentes de análise, acumulados ao longo dos últimos anos”.

“Considerando a especificidade operacional desta tarefa e o conhecimento detalhado da situação existente”, Luís Goes Pinheiro será o coordenador-geral de uma equipa que integra Manuel Teixeira, inspetor-chefe da PJ e antigo responsável pela área documental do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF), e Nuno Fonseca, atual vogal da AIMA.

“A decisão do Governo justifica-se por esta equipa reunir os perfis técnicos necessários para as referidas funções e pela ambição demonstrada para concluir com sucesso as pendências acumuladas na AIMA e no extinto SEF, de forma a cumprir mais este objetivo delineado pelo Plano de Ação para as Migrações”, refere o governo.

“O sucesso desta Estrutura de Missão é decisivo para estabilizar a situação dos imigrantes em Portugal e para o funcionamento da própria AIMA”, considera o Governo. A estrutura contará com até 100 especialistas, 150 assistentes técnicos e 50 assistentes operacionais.

Quanto à AIMA, o governo promete uma “mudança de orientação”, incluindo no novo conselho diretivo os nomes de Marta Feio, Luísa Coelho Ribeiro, César Teixeira e Mário Magalhães Pedro. “A nova liderança da AIMA irá implementar as medidas preconizadas no Plano de Ação para as Migrações apresentado no início de junho”, refere o executivo.

Um “novo ciclo envolve uma nova abordagem no desempenho da missão e competências”, bem como na “gestão dos seus recursos humanos e financeiros, uma reestruturação do respetivo âmbito funcional e uma transformação do seu papel no seio da política migratória, acrescentando-lhe uma vertente de atração de capital humano estrangeiro” para Portugal, acrescenta.

No plano, foi contemplada a “restruturação orgânica” que inclui o “Observatório das Migrações como órgão deste instituto público”. Caberá a este novo órgão da AIMA a “missão de produção, recolha, tratamento e difusão de informação e conhecimento respeitante ao fenómeno das migrações”.

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FNS2024: Sustentabilidade humana e tecnologia. Qual o futuro?

  • ECO Seguros
  • 23 Julho 2024

Democratização de acesso à informação e à tecnologia e como tal afeta a regularização de sinistros foi debatido no Fórum Nacional de Seguros 2024. Veja aqui.

A tecnologia avança, os postos de trabalho evoluem, o que precisam os trabalhadores de fazer para não ficar para trás sem descurar o seu bem-estar? Este foi um dos temas debatidos no palco do Fórum Nacional de Seguros 2024, evento organizado pelo ECOseguros e pela Zest.

O painel sobre o futuro da sustentabilidade humana e tecnologia foi moderado por Frederico Santos, Executive Customer Director da Carglass Portugal e reuniu Cassiana Tavares, Organisational Psychologist, autora de A Bíblia da Carreira, Hugo Janeiro,Technical Manager, Resources & Development Coordinator da Belron Group, José Augusto Vaz, Head of Claims Providers (Clinical and non-clinical) Generali Seguros.

Veja o painel na integra:

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Ageas Repara aposta na prevenção e lança guia para evitar entupimentos

  • ECO Seguros
  • 23 Julho 2024

O grupo segurador continua a apostar em medidas preventivas de sinistros, o que auxilia os clientes e pode diminuir as despesas com a cobertura de seguros.

As seguradoras estão cada vez mais a ir além da cobertura das despesas em caso de sinistro e a apostar na prevenção. A Ageas Repara, marca “Além dos Seguros” do grupo, apresentou em comunicado um conjunto de medidas para evitar entupimentos nas habitações.

Sérgio Lopo, Diretor Geral da Ageas Repara: “É fundamental compreender que os problemas de obstrução de sistemas de esgoto estão sempre associados a uma causa específica.”.

A marca especializada em serviços de diagnóstico, assistência técnica e soluções tecnológicas no âmbito da habitação e comércio começou por indicar que a água não escorrer corretamente pelo cano ou quando se ouvem sons vindos da tubulação do esgoto são sinais que o esgoto está entupido.

É fundamental compreender que os problemas de obstrução de sistemas de esgoto estão sempre associados a uma causa específica. Geralmente, esse motivo está relacionado com os hábitos diários adotados, pelo que se deve evitar tais comportamentos para prevenir ocorrências indesejadas”, afirma Sérgio Lopo, Diretor Geral da Ageas Repara.

Para prevenir o entupimento nos esgotos a marca aconselha a não colocar restos alimentares e gorduras na pia da cozinha e casas de banho; evitar que papel higiénico, fraldas descartáveis, toalhitas, produtos de higiene menstrual, roupas e outros objetos cheguem à rede de esgoto; não canalizar águas da chuva nos esgotos sanitários; manter a caixa de gordura, reservatório responsável pela retenção de gordura no lava-louça e máquina de lavar, e de inspeção sempre limpas, evitando assim entupimentos e a presença de insetos e odores desagradáveis; apenas em caso de necessidade extrema, reconstruir o sistema de esgotamento de água da habitação, com tubos de dimensões corretas e perfeita ligação e inclinação.

Caso os canos entupam e ainda que haja a possibilidade de realizar um desentupimento manual com luvas resistentes, mangueiras, cabos flexíveis, uso de água quente entre outros, a Ageas Repara aconselha que o tratamento deve ser feito por um profissional qualificado. O mais recomendado e adotar uma método de criação de retina de limpeza de ralos.

Importa salientar que as principais causas para entupimentos são o cabelo, pelos e barba, papel higiénico, objetos, utilização de produtos químicos inadequados e sistema de esgotamento defeituoso.

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“Venda consultiva” pode “reduzir a imagem menos positiva” dos seguros

  • ECO Seguros
  • 23 Julho 2024

A (in)segurança financeira das empresas é influenciada pela contratação de seguros para determinados riscos. Responsáveis do setor acreditam que cabe captar clientes através de venda consultiva.

Todas as empresas correm riscos. Risco de falta de pagamento, risco de quebras de abastecimento ou até riscos nas suas instalações. Para alguns dos riscos, as seguradoras oferecem produtos que cobrem as despesas em caso de sinistro. No entanto, segundo os participantes do painel sobre a relação entre a segurança financeira das empresas e os seguros, muitas empresas tomam estes produtos como uma despesa e não como um investimento para manter o negócio estável.

Este painel contou com a participação de David Castro, diretor comercial da Caravela, Jorge Pinto, diretor de vendas e distribuição da Zurich e Rafael Jorge, diretor técnico da Lusitânia e foi moderado por Francisco Botelho, Diretor do Ecoseguros no palco do Fórum Nacional de Seguros, encontro que reuniu profissionais do setor na Alfandega do Porto e foi organizado pelo Ecoseguros e pela Zest.

Para os oradores, cabe às seguradoras apostar na literacia para os seguros através da prática de uma “venda consultiva”, fazendo o levantamento das necessidades das empresas relativamente aos riscos que estas enfrentam e apresentar-lhes a cobertura ideia para o seu negócio.

Veja aqui o painel na integra:

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Media Capital fecha semestre com prejuízo de 2,67 milhões

As receitas subiram 10%, para 76,3 milhões de euros, e o total de gastos operacionais aumentou 5%, para 73,9 milhões. Publicidade cresce 16%.

O grupo dono da TVI fechou o semestre com um resultado líquido negativo de cerca de 2,7 milhões de euros. Apesar de negativo, é uma melhoria de 44% em relação ao semestre homólogo. As receitas subiram 10%, para 76,3 milhões de euros, e o total de gastos operacionais aumentou 5%, para 73,9 milhões.

O EBITDA (lucro antes de juros, impostos depreciação e amortização) é de 2,4 milhões de euros (versus 1,3 milhões negativos no primeiro semestre de 2023), com uma margem de 3,2% e o EBIT (lucros antes de Juros e impostos) é negativo em 1,1 milhões, uma recuperação de 77%.

Nos rendimentos, destaque para a publicidade, que cresceu 16%, para os 50,5 milhões de euros. Os outros rendimentos operacionais aumentaram 1%, para 25,8 milhões, revela o relatório enviado esta terça-feira à CMVM.

Este aumento é reflexo do crescimento concretizado quer no mercado publicitário de canal aberto, onde superou largamente o crescimento de mercado, quer no mercado de publicidade de canais de televisão paga onde cresceu em 40% face aos resultados atingidos no período homólogo”, justifica o grupo, que no período em análise liderou as audiências.

Na televisão, digital e entretenimento os rendimentos foram de 71,5 milhões (+9%) e os gastos 69,9 milhões (+1%). O EBITDA situou-se nos 2,5 milhões, que compara com os 2,7 milhões negativos do período homólogo, e o resultado operacional foi de 457 mil euros (versus 5 milhões negativos no primeiro semestre de 2023).

Em contraste com o crescimento na publicidade, os outros rendimentos operacionais, que englobam essencialmente proveitos de cedência de sinal, vendas de conteúdos e serviços multimédia, apresentaram uma descida de aproximadamente 1 milhão de euros (-5%). “Para este ligeiro decréscimo contribuiu a venda do catálogo histórico da série ‘Morangos com Açúcar’ verificada no ano anterior”, justifica o grupo.

Nos primeiros seis meses do ano, o canal generalista somou 15,3% de share (target Universo) contra 14,7% do principal concorrente. A TVI atingiu, assim, uma vantagem de 0,6 pontos percentuais, sendo que no final do primeiro semestre do ano passado atingiu -0,6 pontos. No horário nobre a TVI alcançou 17,3% de share. A vantagem cifra-se, agora, nos 0,9 pontos percentuais. No target Adultos a TVI obteve 15,8% (total dia) e 17,8% (prime-time)”, destaca o grupo.

Na produção audiovisual o resultado operacional foi negativo em 937 mil euros, valor que compara com os 561 mil negativos do primeiro semestre de 2023, e o EBITDA foi de 308 mil euros (-49%), com uma margem de 1,5%. Também nesta área os rendimentos cresceram 10%, para os 20,2 milhões, mas os gastos aumentaram 12%, para os 19,9 milhões.

“Os gastos operacionais, excluindo amortizações, depreciações, provisões, imparidades e reestruturações, aumentaram em 11% face ao período homólogo, resultado do aumento da atividade e de uma clara aposta na
qualidade da produção dos conteúdos”, descreve.

No segmento Outros os rendimentos operacionais apresentaram uma redução de 8%, para 5,1 milhões, e os gastos operacionais aumentaram 8%, para 5 milhões. O EBITDA foi de 74 mil euros, uma descida de 92%. O endividamento líquido no final do primeiro semestre de 2024 situou-se nos 29,8 milhões. No início do ano foram distribuídos dividendos no montante de 3,5 milhões.

Vários são os fatores externos que contribuíram para o desempenho do primeiro semestre, mas a evolução do mercado publicitário será o mais importante de assinalar. Registou-se um crescimento na televisão paga, mais até do que o negócio digital — negócio esse que, nos anos mais recentes, tem estado a desviar receita ao negócio da televisão”, aponta o grupo também dono da CNN Portugal. “Foi, aliás, o comportamento positivo das marcas e dos anunciantes que nos motivou e nos encorajou a lançar um novo canal na televisão paga”, adianta ainda o grupo que se prepara para lançar em agosto um novo canal generalista.

“Se é certo que a redução de custos no primeiro semestre de 2024 e o aumento de receita do Grupo geraram uma melhoria de EBITDA face ao período homólogo, é também certo que o Grupo tem como objetivo a sua melhoria substancial no segundo semestre do ano”, aponta a Media Capital.

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Pedro Nuno responde a Montenegro: PS quer efeito da redução de IRS já este ano nas tabelas de retenção

Pedro Nuno Santos diz que "não há nenhuma razão para que o Governo não repercuta já a redução de IRS em 2024". "Foi mesmo essa a promessa do Governo", atira. O Chega vai apresentar uma recomendação.

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, desafiou o Governo a refletir já, em 2024, a descida do IRS do PS, promulgada por Belém, por via da redução das tabelas de retenção na fonte. “A partir deste momento, não há nenhuma razão para que o Governo não repercuta já a redução de IRS, em 2024. Foi mesmo esse o compromisso e a promessa do Governo, quando avançou com a sua proposta de redução do IRS”, afirmou esta terça-feira em resposta às declarações do primeiro-ministro que exigiu uma “clarificação” por parte do PS e Chega.

Caso o Governo não avance com a redução das tabelas de retenção ainda este ano, Pedro Nuno Santos só pode concluir que “se trata de uma birra”, atirou.

 

“Não há nenhuma razão para que não haja ajustamento nas tabelas de retenção na fonte. Por isso, temos a expectativa que tenha reflexo na vida dos portugueses desde já. Se o Governo for coerente com o que disse em abril, vai refletir essa redução já em 2024″, reforçou o secretário-geral.

Pedro Nuno Santos esclareceu que “essa decisão” não cabe ao Parlamento, caso contrário poderia estar a ser violada a norma travão, que impede que os deputados aprovem uma quebra de receita superior à que foi orçamentada para o corrente ano. “Esta é mesmo uma decisão do Governo”, sublinhou.

O secretário-geral dos socialistas não revelou se, ainda assim, vai apresentar uma iniciativa legislativa para clarificar que o partido defende um alívio fiscal este ano por via da diminuição dos descontos. Já o Chega vai dar entrada de um projeto de resolução para recomendar o Executivo que reduza, ainda em 2024, as tabelas de retenção na fonte, adiantou ao ECO o líder do partido, André Ventura.

O líder do PS corrigiu ainda o primeiro-ministro, quando Luís Montenegro acusou o Parlamento “de se substituir ao Governo em matéria de ação executiva como a determinação da política fiscal”. “Ao contrário do que o primeiro-ministro disse, política fiscal é da reserva da Assembleia da República, por isso, não há nenhuma intromissão no trabalho do Governo”, vincou.

(Notícia atualizada às 19h37)

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Montenegro pede esclarecimentos a Chega e PS antes de mexer nas tabelas de retenção do IRS

Montenegro avisou que "a decisão da Assembleia da República se querer substituir ao Governo em matérias que são claramente de ação executiva" tem "consequências", nomeadamente financeiras.

O primeiro-ministro avisou que “a decisão da Assembleia da República de se querer substituir ao Governo em matérias que são claramente de ação executiva” tem “consequências”, nomeadamente do ponto de vista orçamental e de “escolhas políticas”. Luís Montenegro pediu ainda ao PS e Chega que clarifiquem se a descida nas tabelas de retenção da fonte se aplica no próximo ano ou ainda este ano.

Poucas depois depois do Presidente da República ter promulgado sete diplomas da Assembleia da República, alguns dos quais aprovados contra a vontade do Executivo – como é o caso da redução das taxas de IRS, do alargamento do IVA de 6% na eletricidade e do fim das portagens nas ex-Scut –, o primeiro-ministro não tardou a reagir, apesar de sublinhar que o Governo respeita a decisão.

A decisão da Assembleia da República de se querer substituir ao Governo em matérias que são claramente de ação executiva” tem “consequências do ponto de vista da política orçamental para o próximo ano e eventualmente já para o ano em curso”, disse Luís Montenegro, em declarações transmitidas pela RTP3, a partir de Luanda.

O Chefe de Governo lembra que algumas destas medidas foram aprovadas “em contraponto com aquilo que é o programa do Governo”, pelo que considera que se trata de uma “deturpação” e lembra que, além do “impacto financeiro, têm um impacto nas escolhas políticas”.

As consequências financeiras “têm um reverso da medalha que é o que vamos deixar de poder fazer em função dessas decisões da Assembleia da República”, indicou. E desafiou a oposição a explicar como irá compensar as perdas para os cofres do Estado. “O que é interessante para o país é que quem promoveu estas alterações, diga ao país o que oferece em troca”.

Por outro lado, o primeiro-ministro pediu ao PS e ao Chega que clarificassem se recomendariam ao Governo que a descida do IRS, promulgada por Belém, através da redução das tabelas de retenção na fonte, se aplica no próximo ano ou ainda este ano. “Os dois partidos deviam clarificar” a intenção, rematou.

A resposta do líder do PS não tardou a chegar, com Pedro Nuno Santos a referir que “a partir deste momento, não há nenhuma razão para que o Governo não repercuta já a redução de IRS, em 2024. Foi mesmo esse o compromisso e a promessa do Governo, quando avançou com a redução do IRS”, ripostou.

(Notícia atualizada pela última vez às 19h44)

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Vodafone Portugal desiste em definitivo da compra da Nowo

  • ECO
  • 23 Julho 2024

Operadora não vai recorrer do chumbo ao negócio decidido pela Autoridade da Concorrência, abrindo caminho à oferta da Media Capital pela Nowo, que é detida pela espanhola MásMóvil.

Nem recorre aos tribunais nem aciona o recurso extraordinário previsto na lei para levar o processo ao Governo. Três semanas depois de a Autoridade da Concorrência (AdC) ter chumbado em definitivo a compra da Nowo, a Vodafone Portugal anuncia a desistência do negócio.

A notícia foi avançada pelo Jornal de Negócios e confirmada ao ECO por fonte oficial da operadora: “A Vodafone, apesar de discordar, dará cumprimento à decisão final da Autoridade da Concorrência de proibição da compra da Nowo”, que é detida pela espanhola MásMóvil.

A 4 de julho, quase dois anos depois de ter sido anunciada a intenção de compra, a entidade reguladora liderada por Nuno Cunha Rodrigues anunciou que adotou uma decisão final que proíbe esse negócio, por considerar que lesaria a concorrência e prejudicaria os consumidores.

Num longo comunicado, em que apresenta a sua versão da fita do tempo, a AdC explicou como esta concentração entre a Vodafone e a Nowo levaria a “aumentos significativos de preços, reforço do poder de mercado, reforço das barreiras à entrada e reforço das condições de equilíbrio cooperativo da indústria”.

A desistência definitiva por parte da Vodafone abre caminho à Media Capital, que está a negociar a compra a Nowo. Como o ECO avançou na segunda-feira, a dona da TVI e da CNN Portugal, que tem Mário Ferreira como acionista, está já em contacto com os reguladores, estando neste momento a proceder à due diligence para anunciar o negócio, provavelmente em agosto.

Entretanto, numa nota enviada à CMVM, a Media Capital disse estar “atenta às movimentações do mercado e disponível para analisar eventuais oportunidades de negócio que possam surgir”. “Não existe, contudo, nesta data, informação relativamente à concretização de um negócio que tenha caráter preciso e que deva, nos termos da legislação aplicável, ser divulgada ao mercado”, acrescentou a empresa, que nos primeiros seis meses deste ano registou prejuízos de 2,67 milhões de euros.

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