Estação do Cais do Sodré do Metro de Lisboa condicionada até 31 de maio

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Previsão inicial era de que a estação estaria condicionada de 13 a 26 de maio, prazo agora alargado devido a um atraso no fornecimento dos materiais e equipamentos necessários à conclusão das obras.

A estação do Cais do Sodré do Metro de Lisboa vai estar condicionada até dia 31 de maio devido às obras de prolongamento das linhas Amarela e Verde, não afetando a circulação dos comboios, anunciou hoje a empresa.

A previsão inicial era de que a estação estaria condicionada de 13 a 26 de maio, prazo que foi agora alargado devido a um atraso no fornecimento dos materiais e equipamentos necessários à conclusão das obras em curso, sublinha o Metropolitano de Lisboa, em comunicado.

A empresa estima repor as condições normais naquela estação a partir das 06:30 de dia 01 de junho.

A transportadora afirma que durante o período de intervenção, a circulação de comboios da Linha de Cascais (da CP – Comboios de Portugal) não será interrompida nem afetada, e que a estação do Cais do Sodré funcionará com um único cais para o serviço de entrada e saída de passageiros dos comboios.

Estão criados naquela estação novos circuitos para a circulação de passageiros, quer na estação, quer no cais de embarque, que estão devidamente sinalizados e delimitados, adianta.

“Continuam reforçadas as equipas de vigilantes em presença na estação do Cais do Sodré para apoio à gestão dos fluxos de passageiros quer no acesso ao cais de embarque, quer nas entradas e saídas dos comboios”, acrescenta.

O Metropolitano de Lisboa “lamenta os transtornos que possam ser causados” e apela à compreensão dos clientes, sublinhando que estas ações são “imprescindíveis para permitir a execução dos trabalhos na estação Cais do Sodré para a sua integração na futura linha Circular”.

Com previsão de inauguração no segundo semestre de 2025, a linha Circular vai ligar a estação Rato ao Cais do Sodré, numa extensão de mais dois quilómetros de rede e duas novas estações — Estrela e Santos, unindo as linhas Amarela e Verde num novo anel circular no centro de Lisboa.

O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião).

Normalmente, o serviço funciona entre as 06:30 e as 01:00.

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📹 Professores recuperam todo o tempo de serviço até 2027

O Governo aceitou recuperar todo o tempo de serviço dos professores que tinha estado congelado durante a troika. Saiba como vai acontecer no vídeo.

Faltava devolver seis anos, seis meses e 23 dias, o equivalente a 2.393 dias, para efeitos de progressão na carreira. O acordo “histórico” foi alcançado no dia 21 de maio com sete dos 12 sindicatos do setor: FNE, SIPE, FEPECI, SPLIU, SNPL, FENEI e SIPPEB, que aceitaram o acordo. Prevê-se que os professores recuperem este tempo de serviço de forma faseada, já com a primeira tranche em setembro deste ano.

Saiba como vai ser e quanto vai custar:
http://videos.sapo.pt/zb2Kb32G86iCfvCiTziY

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Von der Leyen quer conquistar forças importantes para maioria de centro

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Von der Leyen é candidata a um novo mandato de cinco anos como presidente da Comissão Europeia, precisando, para isso, do apoio da maioria simples do Parlamento Europeu.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou que quer conquistar as forças políticas importantes para a maioria de centro, pedindo que o foco não se coloque nos grupos parlamentares.

A intenção é “conquistar as forças políticas que são tão importantes para a maioria de centro”, afirmou Von der Leyen, em entrevista à rádio Deutschlandfunk, pedindo que o foco não seja colocado nos partidos, mas nos eurodeputados. No entanto, ressalvou que o critério é trabalhar com eurodeputados “a favor da Europa, da Ucrânia, contra a Rússia e a favor de um Estado de direito”.

No mês passado, a presidente da Comissão Europeia já tinha admitido não descartar uma cooperação com o Grupo dos Conservadores e Reformistas Europeus, onde se inclui o partido da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni.

Esta quinta-feira, a cabeça de lista de centro-direita a presidente da Comissão Europeia rejeitou acordos com “amigos de Putin”, sem nunca mencionar a extrema-direita ou os conservadores, e disse “trabalhar bem” com a primeira-ministra italiana, a conservadora Giorgia Meloni.

Intervindo num debate promovido pelo Parlamento Europeu em Bruxelas, a candidata principal do Partido Popular Europeu ao executivo comunitário e atual líder da instituição indicou que partidos como a União Nacional (Rassemblement National) e a Alternativa para a Alemanha (AfD) “podem ter diferentes princípios, mas têm uma coisa em comum”.

O chanceler alemão, Olaf Scholz, já defendeu que a Comissão Europeia não deveria confiar na extrema-direita para o seu próximo mandato, afirmando estar “muito entristecido com a ambiguidade das declarações políticas ouvidas recentemente”.

O chefe do Governo alemão disse que a presidência da Comissão Europeia deve ser estabelecida com os partidos tradicionais. “Qualquer outra coisa seria um erro para o futuro da Europa”, assinalou.

Von der Leyen é candidata a um novo mandato de cinco anos como presidente da Comissão Europeia, precisando, para isso, do apoio da maioria simples do Parlamento Europeu.

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Cotrim diz que abstenção é o principal adversário da IL

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Para o candidato liberal, a Europa precisa de reformas profundas e é preciso "coragem e determinação" para as fazer. Apelou aos mais novos para votarem "em força" nas eleições europeias.

O cabeça-de-lista da Iniciativa Liberal (IL) às Europeias, João Cotrim de Figueiredo, afirmou hoje, em Braga, que a abstenção será o principal adversário do partido nas eleições de 09 de junho.

Em declarações aos jornalistas no decorrer de uma arruada pela Braga Romana, Cotrim foi repetindo sistemáticos apelos ao voto, lembrando que há possibilidade do voto antecipado, no dia 02 de junho.

“Em relação ao que tem sido a campanha dos meus concorrentes nestas Europeias, o principal adversário da IL é mesmo a abstenção, as pessoas que possam não estar suficientemente motivadas pelos temas europeus e que não tenham acompanhado tanto a campanha e os debates”, referiu.

Para Cotrim de Figueiredo, a visão que a IL tem para a Europa é “a única coerente”. “Pôr o crescimento económico à frente é a única maneira de fazer crescer os salários, para a Europa voltar a ser um espaço de prosperidade e poder fazer as reformas profundas que tem de fazer”, disse. Criticou os restantes partidos, considerando que “ou não gostam da Europa e escondem ou gostam da Europa e acham que vai lá com pequenos retoques”.

Para o candidato liberal, a Europa precisa de reformas profundas e é preciso “coragem e determinação” para as fazer. Falando na cidade mais jovem do país, Cotrim de Figueiredo apelou também aos mais novos para votarem “em força”, para reacender a “chama de vida e inovação que a Europa tem vindo a perder um pouco”. No entanto, Cotrim vincou que o apelo ao voto é para jovens e menos jovens e lembrou que a IL “não discrimina pela idade”.

“A IL já por várias vezes deu provas de que não discrimina pela idade. Não gosta de IRS só para jovens, as reduções de IRS são para todos. Não gosta de algo que discrimine pela idade, não é a idade que nos define, não é a altura e a o ciclo da vida em que estamos que nos define, devemos ter todos as mesmas oportunidades”, referiu.

Numa análise ao que tem sido a pré-campanha para as Europeias, o candidato liberal admitiu que, de uma forma geral, os principais temas têm sido abordados, mas não se tem ido “ao fim de algumas discussões”.

Como exemplos, apontou a guerra da Ucrânia e os investimentos na defesa e os impostos europeus versus dívida centralmente mutualizada.

“A AD [Aliança Democrática] não quer impostos europeus, mas quer emitir dívida mutualizada, é uma contradição”, apontou.

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Itália acredita em consenso alargado sobre taxas de juro mais baixas em junho

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

"Na próxima reunião do Banco Central Europeu, em junho, estão reunidas as condições para um ajustamento da política monetária", acredita o governador do banco de Itália.

O governador do banco de Itália, Fabio Panetta, disse hoje acreditar num consenso alargado sobre a possibilidade de as taxas de juro ficarem mais baixas em junho.

“Na próxima reunião do Banco Central Europeu, em junho, estão reunidas as condições para um ajustamento da política monetária. A inflação está a cair em todas as componentes e parece-me que surgiu um consenso bastante geral sobre a possibilidade de um corte nas taxas”, afirmou Panetta, em conferência de imprensa, após a reunião dos ministros das Finanças do G7, em Stressa, Itália.

Fabio Panetta referiu ainda que os governadores dos bancos centrais do G7 (grupo dos países mais industrializados) expressaram “satisfação com a resistência da economia global”.

Por outro lado, notou que a inflação está a cair em todas as principais economias, destacando-se a Europa.

O G7 é composto pelos Estados Unidos, Itália, Japão, Canadá, Reino Unido, França e Alemanha.

Além dos ministros das Finanças do G7, também participaram na reunião a presidente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, a presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, o comissário da União Europeia para os Assuntos Económicos, Paolo Gentiloni, o presidente do Eurogrupo, Pascal Donohoe, e o ministro das Finanças da Ucrânia, Serhiy Marchenko.

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G7 determinado em aumentar sanções contra Rússia

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Em marcha está um novo pacote que irá visar o gás natural liquefeito (GNL), proibindo a sua transferência, via UE, para países terceiros.

Os ministros das Finanças do G7 garantiram estar “determinados em aumentar as sanções financeiras e económicas” contra a Rússia.

Na sua reunião em Itália, o G7 (grupo dos países mais industrializados do mundo) decidiu colocar o foco nas receitas energéticas da Rússia e nas suas capacidades de extração, segundo um documento a que a Agência France Presse (AFP) teve acesso.

A união Europeia (UE) já lançou 13 pacotes de sanções contra a Rússia. Em marcha está um novo pacote que irá visar o gás natural liquefeito (GNL), proibindo a sua transferência, via UE, para países terceiros.

De acordo com o mesmo documento, os ministros das Finanças do G7 concordaram ainda em opor-se às tentativas de fugir ou contornar as sanções.

A ofensiva militar russa no território ucraniano, lançada em 24 de fevereiro de 2022, mergulhou a Europa naquela que é considerada a crise de segurança mais grave desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

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‘Fake news’ podem ser denunciadas para WhatsApp da CNE

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

A CNE tem um número de WhatsApp para os cidadãos denunciarem casos de "desinformação ou publicidade indevida" durante a campanha eleitoral para as europeias. Já foram recebidas algumas queixas.

A Comissão Nacional de Eleições (CNE) tem um número de WhatsApp para os cidadãos denunciarem casos de “desinformação ou publicidade indevida” durante a campanha eleitoral para as europeias de 09 de junho.

O número deste serviço é o 924.315.697 e, segundo o porta-voz da CNE, o ex-deputado Fernando Anastácio, já foram recebidas algumas queixas que estão em análise.

Essas queixas “estão a ser triadas, são analisadas e depois verifica-se se há matéria para um trabalho mais profundo ou não” e “caso se justifique a própria MediaLab fazer um relatório específico”, explicou à Lusa Fernando Anastácio.

Este trabalho de análise está previsto no acordo entre a CNE, o MediaLab, um instituto de estudo de ciências da comunicação integrado no ISCTE, com o objetivo de detetar e prevenir eventuais notícias falsas até ao dia das eleições.

Gustavo Cardoso, coordenador do MediaLab, destacou a importância, para os investigadores, destes dados do WhatsApp, “uma rede social diferente, fechada” porque “a informação é encriptada, é partilhada apenas entre as pessoas que a pretendem”, e tem estado fora do alcance de quem estuda o fenómeno.

Na Índia e no Brasil, exemplificou, o WhatsApp “é um veículo grande de desinformação”.

Cerca de 373 milhões de eleitores europeus são chamados a votar para o Parlamento Europeu entre 06 e 09 de junho. Em Portugal, votação é no dia 09. Serão escolhidos 720 eurodeputados, 21 dos quais portugueses.

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Borrell avisa Israel que decisões do TIJ são vinculativas

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

O tribunal da ONU ordenou Telavive a cessar a ofensiva militar em Rafah, um refúgio para civis palestinianos no sul de Gaza.

O Alto Representante da União Europeia (UE) para os Negócios Estrangeiros, Josep Borrell, recordou hoje a Israel que as ordens do Tribunal Internacional de Justiça (TIJ) são “vinculativas” e “devem ser plena e efetivamente aplicadas”.

O alerta de Borrel surge após o mais alto tribunal da ONU ter ordenado a Telavive que cesse a ofensiva militar em Rafah, um refúgio para civis palestinianos no sul de Gaza.

“Tomamos nota da ordem do TIJ a Israel no processo interposto pela África do Sul (…). As ordens do TIJ são vinculativas para as partes e devem ser plena e efetivamente aplicadas”, afirmou Borrell numa mensagem na rede social X.

O chefe da diplomacia europeia recordou que, na decisão divulgada na sexta-feira, o mais alto tribunal da ONU exige que Israel “pare imediatamente a sua ofensiva em Rafah, mantenha a passagem de Rafah aberta para a assistência humanitária, garanta o acesso a qualquer órgão de investigação mandatado pela ONU para investigar alegações de genocídio e apresente um relatório ao TIJ sobre todas as medidas tomadas para cumprir esta ordem”.

Para além destas novas medidas emitidas na sexta-feira, o TIJ avisou Israel de que deve também aplicar as determinações anunciadas em janeiro e março, incluindo impedir o seu exército de cometer atos de genocídio contra os palestinianos em Gaza.

O tribunal decidiu anunciar novas medidas provisórias contra Israel por considerar que a situação atual resultante da sua operação militar em Rafah implica “um risco acrescido” de “danos irreparáveis” aos direitos dos palestinianos enquanto grupo protegido pela Convenção sobre o Genocídio.

Os juízes consideraram que este facto sublinha a “urgência” e um “risco real e iminente” que obriga o TIJ a intervir no caso, que teve origem numa queixa apresentada pela África do Sul, que acusou Israel de cometer genocídio contra a população palestiniana.

Rafah, situada a sul de Gaza e na fronteira com o Egito, albergou em tempos cerca de 1,4 milhões de pessoas deslocadas pela guerra de outros locais do centro e do norte daquela região.

No entanto, na sexta-feira, pouco depois de ter tomado conhecimento da decisão do tribunal da ONU, Israel intensificou os seus ataques em várias zonas da cidade.

A agência noticiosa palestiniana Wafa informou que os bombardeamentos visaram “as ruas e as casas dos cidadãos no centro do campo de Shaboura”, causando vítimas civis.

Desde o início da guerra em Gaza, pelo menos 35.800 palestinianos foram mortos, na sua maioria mulheres e crianças, e mais de 80.200 ficaram feridos. As autoridades de Gaza, controladas pelo Hamas, insistem que estes números são mais elevados porque há milhares de pessoas desaparecidas sob os escombros.

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Fundador da Benetton anuncia “buraco orçamental” de 100 ME e fala em “sacrifícios”

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

"Todos os esforços vão ser encetados para redescobrir a energia [...] e dar uma nova vida" à Benetton, garante o fundador da marca italiana. Em Portugal, tem 20 lojas em Lisboa e Porto.

O fundador da Benetton, Luciano Benetton, disse hoje que a empresa tem um “buraco orçamental de cerca de 100 milhões de euros”, adiantando que terão de ser “feitos sacrifícios”, quando se prepara para abandonar o cargo de presidente.

Em entrevista ao jornal Corriere della Sera, que foi hoje publicada, Luciano Benetton disse que as contas da empresa italiana têm um “buraco orçamental de cerca de 100 milhões de euros”, deixando reparos à administração.

“Eu confiei e errei. Fui traído no verdadeiro sentido da palavra. Há alguns meses percebi que algo estava errado. A fotografia que a alta administração do grupo nos apresentou não era real”, lamentou.

Benetton admitiu que “vão ter de ser feitos sacrifícios”, apesar de não avançar detalhes.

Ainda assim mostrou-se confiante quanto ao futuro da marca, acrescentando que “todos os esforços vão ser encetados para redescobrir a energia […] e dar uma nova vida” à Benetton.

O fundador marca de roupa italiana referiu ainda que o presidente executivo da marca, Massimo Renon, e a sua equipa tem uma “visão e tradição de mercado completamente diferente” da Benetton.

O mandato do conselho de administração da empresa termina em junho, estando agendada uma reunião para dia 18 do mesmo mês.

A Benetton está presente de Norte a Sul de Portugal, contando só em Lisboa e no Porto com cerca de 20 lojas.

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Ministro da Defesa pede auditoria aos licenciamentos concedidos pelo ministério desde 2015

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Ministério avança com auditoria a todos os licenciamentos de atividades de comércio e indústria de bens e tecnologias militares desde 2015, após ter detetado eventuais irregularidades.

O ministro da Defesa Nacional anunciou hoje uma auditoria a todos os licenciamentos de atividades de comércio e indústria de bens e tecnologias militares concedidos no ministério desde 2015, após ter detetado eventuais irregularidades neste processo.

“O ministro da Defesa Nacional irá solicitar uma auditoria, a efetuar pela Inspeção Geral da Defesa Nacional, destinada a averiguar o cumprimento da lei e a apurar todas as responsabilidades relativamente a todos os licenciamentos para as atividades de comércio e indústria de bens e tecnologias militares concedidos no Ministério da Defesa Nacional desde o ano 2015”, lê-se num comunicado hoje divulgado.

Em causa estão eventuais falhas no “duplo controlo” destes licenciamentos — a cargo da Direção-Geral de Recursos de Defesa Nacional (DGRDN) e do Gabinete Nacional de Segurança (GNS) -, detetadas numa “averiguação preliminar” efetuada pelo ministério agora tutelado por Nuno Melo.

De acordo com o comunicado, “verificou-se que, aparentemente, desde o ano 2015 não têm vindo a ser cumpridas as exigências previstas no art.º 6.º da Lei 49/2009 de 05 de agosto”, que regulamenta o licenciamento e as condições de acesso e exercício das atividades de comércio e indústria de bens e tecnologias militares.

Adicionalmente, numa “amostragem restrita de processos considerados”, foi apurado o eventual licenciamento “de uma empresa cujo sócio foi condenado em pena de prisão por crime previsto na alínea a), do n.º 3 do art.º 8.º da mesma lei e, como tal, salvo melhor opinião, sem idoneidade nos termos aí configurados”.

“Confirmando-se, significa que ambos os graus de controlo falharam”, sustenta o ministério.

A idoneidade dos titulares das pessoas ou empresas que requerem o licenciamento de atividades de comércio e indústria de bens e tecnologias militares é assegurada através de um um duplo controlo feito pela DGRDN e pelo GNS.

Segundo salienta o ministério, no controlo inicial, a efetuar pela DGRDN, “todos os pedidos são imperativamente instruídos com um conjunto de elementos, nomeadamente a identificação dos mercados que o requerente se propõe atingir; de todos os sócios, administradores, diretores ou gerentes e respetivos certificados de registo criminal, participações sociais de que sejam titulares e informações detalhadas relativas à estrutura do grupo”.

Nos termos da Lei 49/2009, não pode possuir idoneidade quem, nomeadamente, tenha sido condenado, no país ou no estrangeiro, entre outros, pelos crimes de falência dolosa, falência por negligência, falsificação, furto, roubo, burla, extorsão, abuso de confiança, infidelidade, usura, corrupção, emissão de cheques sem provisão, apropriação ilegítima de bens do setor público ou cooperativo, falsas declarações, branqueamento de capitais ou infrações à legislação especificamente aplicável às sociedades comerciais, ou ainda por crimes praticados no exercício de atividades de comércio ou de indústria de bens e tecnologias militares e por tráfico ilícito de armas.

Salientando que “as decisões dos titulares de cargos políticos pressupõem a convicção prévia de uma avaliação em obediência ao princípio da legalidade efetuada pelas dimensões administrativas” — neste caso, a DGRDN e o GNS — o ministério de Nuno Melo sustenta que “a dúvida acerca do correto cumprimento das regras estabelecidas […] por quem tem a obrigação de as assegurar […], potencia por desconfiança a paralisação das decisões políticas, com grave prejuízo para o normal funcionamento da tutela”.

“A garantia de transparência e o cumprimento da lei no Ministério da Defesa Nacional são uma obrigação e uma prioridade para o ministro da Defesa Nacional”, enfatiza.

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Transição geracional “não é só para os jovens” mas para a economia portuguesa

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

"O mais importante é reter o talento" dos jovens e "conseguir que eles não saiam" do país, diz Alexandre Meireles. O presidente da ANJE defende a transição geracional nas empresas portuguesas.

O presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE) afirma, em entrevista à Lusa, que a transição geracional “não é só para os jovens”, mas também para a própria economia portuguesa, a qual precisa de “uma transformação”.

Alexandre Meireles, que termina o mandato à frente da ANJE em julho, defende que “o mais importante é reter o talento” dos jovens e “conseguir que eles não saiam” do país e defende a transição geracional nas empresas portuguesas.

A transição geracional “não é só para os jovens, mas para a própria economia” portuguesa, a qual precisa de “uma transformação”, sublinha o presidente da ANJE.

A associação já se reuniu com o ministro da Economia, Pedro Reis, e o secretário de Estado da Economia, João Rui Ferreira, um encontro que “correu bem” e em que o Governo “demonstrou a porta aberta”, salienta Alexandre Meireles.

“Fizemos chegar o pacote de medidas (…) e pareceu-nos um Governo aberto a ouvir as propostas dos jovens”, diz o presidente da ANJE, recordando que durante a campanha eleitoral o tema dos jovens foi abordado praticamente por todos os partidos.

Alexandre Meireles, presidente da Associação Nacional de Jovens Empresários (ANJE)ANJE

E isso “foi ótimo, um ponto importantíssimo para a evolução do país”, refere, apontando ainda como positiva a criação do Ministério da Juventude.

Entre as medidas defendidas pela ANJE está “a redução da tributação de IRS nos órgãos sociais para jovens com menos de 40 anos” e que “se possa majorar em sede de IRC os custos que as empresas têm quando estes jovens estão nas administrações, nos quadros gerentes”, elenca Alexandre Meireles.

As propostas incluem ainda que o Banco de Fomento “possa criar linhas de reembolso para a reestruturação geracional nas empresas”, já que “precisamos que as empresas estejam mais modernas”, que “recorram a fontes diferentes de financiamento no crédito do bancário e que comece a haver uma concentração maior de empresas”, ou seja, um processo de consolidação, diz.

“As nossas empresas são todas muito pequeninas, era importante que houvesse um movimento de fusões e aquisições”, aponta.

Para isso, “os jovens estão preparados e mais à vontade, é mais recorrente os jovens recorrerem a capital que não seja dívida bancária, como fundos de investimento, e quando olharmos para as ‘startups’, os jovens continuam cá porque lideram essas ‘startups'”, argumenta o presidente da ANJE.

Este conjunto de medidas foi apresentado ao Governo para que este ponha o assunto “na agenda do dia para que se possa fazer a transição geracional e que as empresas possam ser mais competitivas”.

A associação tem “sentido que os jovens que ficam em Portugal, além de terem bons salários e boas condições de vida, muitas vezes estão em condições de liderança e de tomada de decisões nas empresas”.

Por isso, “achamos que é muito importante que se faça a transição geracional dos empresários em Portugal”, salienta Alexandre Meireles, reconhecendo que existe toda uma “geração que fez muito por Portugal”, mas que agora “é importante dar uma oportunidade a esta geração de jovens que está mais preparada a nível de formação académica” e tecnologia, entre outros.

O presidente da ANJE defende que é “preciso acelerar o processo” da transformação da economia portuguesa, conjugando a “experiência dos empresários com a irreverência, a maior capacidade e maior preparação que os jovens têm para liderar com a nova economia de hoje em dia”.

E para esta aceleração, diz, é necessário que os líderes “também tragam este tema para agenda do dia e que façam perceber que é importante”, pelo que é preciso comunicar bem e passar a mensagem, e haver “um conjunto de medidas que permitam acelerar para que as empresas portuguesas tomem mais depressa esse caminho”, reforça.

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É preciso implementar a estratégia de cooperação com África

  • Lusa
  • 25 Maio 2024

Mais do que definir estratégias de cooperação entre a Europa e África, é importante implementar a cooperação e o comércio, defende Presidente da Diáspora Portuguesa.

O Presidente da Direção do Conselho da Diáspora Portuguesa considerou hoje à Lusa que mais do que definir estratégias de cooperação entre a Europa e África, é importante implementar a cooperação e o comércio.

“Fala-se muito de uma nova estratégia [para as relações entre os dois continentes], mas já não é bem isso, temos é de falar em execução, porque não é preciso mais inspiração, é preciso é mais transpiração, ou seja, que as empresas portuguesas e africanas trabalhem em conjunto, em alianças, a abordarem grandes projetos nas áreas das infraestruturas, digitalização, saúde e educação, entre outras”, disse António Calçada de Sá.

Em declarações à Lusa a propósito da sétima edição do Eurafrican Fórum, que vai reunir em 15 e 16 de julho vários líderes e ministros europeus e africanos, além do Presidente da República e um congénere africano, Calçada de Sá defendeu que “se a Europa tem o seu caminho feito em termos de tecnologia, segurança social e estado de bem-estar”.

“Quando olhamos para África vemos que o continente é jovem, tem recursos naturais, mas também humanos, e a Europa e África podem apadrinhar uma grande aliança”, disse.

Para esta aliança resultar bem, o também diretor executivo da Fundação Repsol salientou que não basta às empresas portuguesas e europeias levarem para África a sua tecnologia e o seu conhecimento, é fundamental haver uma verdadeira parceria entre iguais.

“Não se pode pensar que é só levar recursos para África e tudo acontece por magia, tem de ser um processo colaborativo, com programas entendidos de forma bilateral, é dar e receber, e a Europa e Portugal estão muito bem posicionados, temos de ter uma agenda comum que toque estes setores, e haver apoio institucional total para podermos avançar”, disse Calçada e Sá.

“Se fizermos isso, tudo o que está na estratégia vai acontecer, e se fizermos isso bem, então vai acontecer mais depressa”, referiu.

O Eurafrican Fórum deste ano tem como tema principal “África, o próximo capítulo: parcerias para o crescimento”, e decorre de 15 a 16 de julho em Carcavelos, pretendendo “promover Portugal como plataforma internacional de criação de redes”.

Entre os temas que serão debatidos pelos 500 participantes diários esperados pela organização na edição estão o investimento para o desenvolvimento, energia e minas, educação, agronegócio, digitalização, geopolítica, infraestruturas e urbanismo, desporto e saúde.

O evento contará com a participação do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

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