O dia em direto nos mercados e na economia – 12 de junho

  • ECO
  • 12 Junho 2025

Ao longo desta quinta-feira, 12 de junho, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Grupo Albia anuncia o júri oficial da segunda edição dos Prémios de Sustentabilidade

  • Servimedia
  • 12 Junho 2025

Os prémios serão atribuídos por um comité de especialistas provenientes de organizações como Panasef, Forética, AEC, Grupo Santalucía e Ilunion.

O Grupo Albia divulgou a composição do júri oficial da segunda edição dos seus Prémios Albia de Sustentabilidade, reafirmando o seu compromisso «com o impulso de iniciativas responsáveis que contribuam para um futuro mais sustentável».

Como novidade em relação à primeira edição, junta-se ao comité Ana María López de San Román, diretora de Ética, Sustentabilidade e Alianças da Ilunion, cuja experiência trará «uma visão enriquecedora e complementar ao processo de avaliação, especialmente no âmbito social». Juntamente com ela, fazem parte do júri Fernando Pablo Moreno, diretor-geral de Supervisão e Gestão de Riscos do Grupo Santalucía e presidente do Comité de Sustentabilidade da empresa; Alejandro Quinzán, secretário-geral da Associação Nacional de Serviços Funerários (Panasef); Susana Posada, CEO e fundadora da Aubrens Europa; Avelino Brito, diretor-geral da AEC; Pablo García, gestor sénior ESG da Forética, e Carlos Gallego, diretor de sustentabilidade, comunicação e marketing do Grupo Albia.

A este respeito, Carlos Gallego salientou que «nesta segunda edição, continuamos a apostar firmemente na sustentabilidade como uma prioridade. Estamos orgulhosos de contar novamente com o apoio de entidades de referência, que nos ajudam a dar visibilidade a projetos transformadores com impacto ou potencial impacto no setor funerário. A sua participação como júri reforça o valor destes prémios e o nosso compromisso com um futuro mais responsável, humano e sustentável. Quero agradecer a todos por nos acompanharem, mais uma vez, neste projeto».

Os II Prémios Albia de Sustentabilidade destinam-se a pessoas, entidades e organizações que trabalham ativamente por um futuro mais sustentável. As candidaturas podem ser apresentadas até 3 de julho de 2025 em www.premiosalbiasostenibilidad.com.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 12 Junho 2025

Em dia de Conselho de Ministros, Eurostat revela a evolução do índice de preços agrícolas e o INE mostra como evoluiu a inflação. EUA avançam com leilão de títulos do tesouro.

Enquanto o Eurostat mostra a evolução do índice de preços agrícolas no primeiro trimestre do ano, o INE revela o Índice de Preços no Consumidor relativo ao mês de maio. A Castellana Properties, que tem vindo a comprar centros comerciais no país, apresenta resultados e os EUA realizam um leilão de títulos do tesouro. Conselho de ministros reúne-se.

Reunião do Conselho de Ministros

Destaque esta quinta-feira para a reunião do Conselho de Ministros, que decorre na residência oficial do primeiro-ministro, às 15h30. Neste encontro é de esperar a discussão e afinação do Programa do Governo, cuja votação está marcada para a Assembleia da República, na próxima semana. Luís Montenegro participa também na cerimónia do 40.º aniversário da adesão de Portugal às Comunidades Europeias, no Mosteiro dos Jerónimos.

EUA avançam com leilão de títulos do tesouro

Os Estados Unidos têm agendado para esta quinta-feira um leilão de títulos do tesouro a 30 anos, que é visto como um importante teste ao apetite do mercado por dívida norte-americana. Recentemente, Scott Bessent, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, garantiu que o país nunca vai entrar em incumprimento do pagamento da sua dívida.

Como evoluíram os preços na agricultura?

O Eurostat divulga a evolução do índice de preços agrícolas no primeiro trimestre do ano. No último trimestre do ano passado, Portugal foi o país da União Europeia (UE) onde os preços dos produtos agrícolas mais caíram, tendo os preços da produção agrícola e os preços dos fatores de produção não relacionados com o investimento registado uma diminuição homóloga de 8,1% e 1,2%, respetivamente.

Como evoluiu a inflação em maio?

O INE vai revelar o Índice de Preços no Consumidor relativo ao mês de maio. Em abril a taxa de inflação homóloga foi de 2,1%, mais 0,2 pontos percentuais do que em março. O Instituto Nacional de Estatística partilha ainda estatísticas rápidas do transporte aéreo relativas a abril, e ainda dados relacionados com o setor da construção, nomeadamente quanto a obras licenciadas e concluídas no primeiro trimestre.

Castellana Properties apresenta resultados

A Castellana Properties apresenta esta quinta-feira os seus resultados referentes ao exercício entre 1 de abril de 2024 e 31 de março de 2025. A sociedade de investimento imobiliário cotada em Espanha tem, ao longo do último ano, adquirido centros comerciais em Portugal. Em abril comprou o Forum Madeira, o seu quinto centro comercial em território nacional, por 63,3 milhões de euros.

 

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+M

Nos Santos Populares as marcas também “marcham”

O reforço da ligação emocional e da proximidade com o público são os objetivos das marcas, que promovem patrocínios, ativações, campanhas, passatempos e até músicas no âmbito dos Santos Populares.

A época dos Santos Populares é de celebração para a maioria dos portugueses, principalmente entre lisboetas e portuenses, onde os manjericos, as marchas e as sardinhas ganham lugar de destaque. Sendo este um dos pontos altos da cultura portuguesa, também as marcas aproveitam para se associarem a este período de folia. Mas por que o fazem?

Desde logo por as Festas de Lisboa serem, “por excelência, um momento de celebração coletiva, de reencontros entre amigos, de música e alegria nas ruas”, ou seja, valores que a Super Bock “promove e defende ao longo de todo o ano”, aponta a marca de cerveja, acrescentando que a sua ligação aos Santos Populares “é uma extensão natural do ADN da marca“.

“Enquanto patrocinadora oficial das Festas de Lisboa, o que inclui os arraiais e as marchas populares, queremos estar ainda mais próximos dos amigos e do público. Aliás, os Santos Populares são, para muitos, o melhor pretexto do ano para reencontros, gargalhadas e noites que ficam na memória. É exatamente aí que queremos estar: onde a amizade acontece”, refere fonte oficial da marca ao +M.

Este ano, a Super Bock marca presença em mais de 200 locais na cidade lisboeta durante os Santos Populares, com “ações pensadas para criar experiências únicas e celebrar a amizade”. Entre as ativações desenvolvidas pela marca encontra-se o “Super Bus“, um autocarro de dois andares “transformado num autêntico arraial sobre rodas”, com karaoke de música popular portuguesa e oferta de brindes.

A mascote da marca, na forma de uma nova figura, também promete animar os arraiais e “reforçar o espírito festivo com boa disposição e interações com o público”. A Super Bock estabeleceu ainda “pontos de encontro“, que se traduzem numa dezena de estruturas construídas com materiais reutilizados (como grades Super Bock) espalhadas por Lisboa, que permitem aos consumidores carregar os seus telemóveis.

Além de oferecer o “Super Cap“, um brinde exclusivo criado em colaboração com o designer Wandson Lisboa, a marca promove ainda o passatempo “Até os amigos de longe ficam por perto”, através do qual três grupos de quatro amigos podem “viver os Santos como nunca, com direito a estadia no centro de Lisboa e uma noite inesquecível”, explica a marca.

Entre outros locais, a marca está presente no Arraial Ginásio Alto do Pina, CRC Quinta dos Lombos, Arraial de Benfica, Arraial de Campolide, Arraial Academia de Santo Amaro, Arraial de Carnide, Arraial Sta. Catarina – Corpo Nacional de Escutas 48, Arraial do Adicense, Arraial Marítimo Lisboa Clube, Arraial da Mouraria – Grupo Desportivo da Mouraria, Arraial São Francisco de Xavier, Arraial Sociedade Boa União, Arraial dos Navegantes, Arraial Campo de Ourique, Arraial de Santa Engrácia – CCPSE, Arraial Grupo de Amigos “Os Forever” dos Olivais, Associação Desportiva e Cultural de Encarnação e Olivais “ADCEO”, Arraial Associação Humanitária de Bombeiros do Beato e Penha de França, Arraial São Tomé, Arraial Associação Recreativa Escorpiões Audazes, Arraial de Caselas, Arraial de Arroios – Clube Atlético, Arraial ARAPL, Arraial Bairro da Boavista, Arraial São Miguel, Arraial Ingleses Futebol Clube, Arraial o Pobrezinho.

“Através desta presença alargada e cheia de surpresas, reforçamos o nosso papel enquanto marca que está onde a amizade acontece – porque os Santos Populares são feitos de reencontros, brindes e memórias que ficam”, diz fonte oficial do Super Bock Group, que também lançou a campanha “É um milagre dos Santos”.

A apostar na ‘alma portuguesa’ como plataforma de comunicação, também a Sagres diz que “quer estar presente em todos os momentos de convívio”, sendo que os Santos Populares “são uma festa incontornável – uma celebração da nossa cultura e tradição mais popular, que reflete o que é ser português na forma como se sente e se vive cada arraial”.

Este ano a Sagres vê a presença e ativação nos Santos Populares como uma oportunidade única de viver e celebrar o seu novo posicionamento da Alma Portuguesa“, diz Catarina Ferraz, responsável de marketing da Sagres.

A marca de cerveja marca assim presença em nove arraias e em mais de 240 pontos de venda em Lisboa e arredores, desde o arraial Sagres Campo Pequeno, que decorre até 15 de junho, até aos arraiais de S. Miguel, em Alfama, o de Santo António, o da Praça da Alegria, o da Estrela, no espaço Terrapleno de Santos e Combatentes, o de Belém, o da Misericórdia, no miradouro de S. Pedro de Alcântara e Cais do Sodré, mas também ao da Vila Berta, ao de S. Vicente no Largo da Graça e à Doca da Marinha.

Perucas em forma de sardinha

A Sagres vai ainda distribuir as “famosas perucas” em forma de sardinha, manjerico ou noiva, bem como “decorar a rigor alguns bairros para dar mais cor e alegria”. Alguns dos arraiais terão ainda uma “programação especial Sagres” em dias dedicados.

Com esta aposta a marca “reforça o seu forte compromisso com a cultura e celebra, com todos os portugueses e com os que escolhem o país para viver ou visitar, aquilo que verdadeiramente nos une e nos torna especiais”, explica a Sagres.

Ao também se identificar com os Santos Populares enquanto “momento de celebração coletiva, cheio de energia, cor e tradição”, a Betclic diz que quer fazer parte da cultura e do quotidiano dos portugueses. “Ao marcar presença nestas festividades, reforçamos a nossa proximidade com o público e mostramos que somos mais do que uma plataforma de entretenimento desportivo: somos uma marca que valoriza e celebra as tradições locais“, diz fonte oficial da marca.

A ligação da Betclic aos Santos Populares, que nasce da criação da slot exclusiva Betclic Mega Santos, foi o ponto de partida para o universo visual e temático que a acompanha, com o patrocínio, no dia 10 de junho, ao Grande Arraial do Campo Pequeno, num cartaz que conta com a banda José Pinhal Post-Mortem Experience e com José Malhoa.

O cantor é também autor da música “Aposta, aposta com ela” — uma versão da sua canção “Baile de Verão” — que dá vida à campanha da Betclic que marca presença em televisão e redes sociais e que conta com a criatividade da Coming Soon e o planeamento de meios da OMD.

No evento, a Betclic aposta ainda na banda itinerante Mo’baile Betclic que vão “animar o recinto com os melhores êxitos da música popular portuguesa”. “Os melhores dançarinos que consigam impressionar a banda vão ser premiados com entradas VIP”, aponta ainda a marca que, ao longo da noite, vai promover outros desafios (com prémios para os vencedores) e distribuir brindes, como chapéus, bandeirolas ou óculos.

Esta ativação permite-nos estar onde estão as pessoas, num ambiente descontraído e genuinamente português“, diz a marca.

‘Food truck’ com croquetes

Já o Lidl, referindo que se associa aos festejos por considerar que “este é um dos momentos mais autênticos e queridos da cultura popular portuguesa” e por ser uma marca que “valoriza profundamente a portugalidade, a proximidade e a partilha”, diz que estar presente nos Santos
Populares lhe permite “celebrar lado a lado com os portugueses, reforçando a sua ligação emocional com os consumidores num ambiente de alegria, tradição e festa“.

“É também uma oportunidade para a marca mostrar, de forma descontraída e envolvente, o seu compromisso com a qualidade e a poupança, dois valores que continuam a ser centrais para os portugueses”, diz fonte do departamento de corporate affairs do retalhista.

Este ano a insígnia marca presença em diversos arraiais de Lisboa até ao dia 29 de junho através de “ativações criativas e cheias de energia”, como o “Tens Cara de Santo”; o “Narizinho Santo”; ou o “Jogo da Sardinha”, pensadas para “criar momentos de interação divertida com os visitantes“.

O ambiente festivo é também complementado por pórticos iluminados, grinaldas, pendões e outros elementos decorativos que “transmitem o espírito dos Santos Populares com um toque Lidl”. Através de uma food truck, a marca vai também oferecer croquetes na noite das Marchas Populares, na Avenida da Liberdade. “Estas iniciativas reforçam o compromisso da marca com a cidade, com os seus habitantes e com a celebração das tradições, sempre com a máxima qualidade ao melhor preço“, refere a mesma fonte.

A marca associou-se ainda à Corrida de Santo António, dando nome à prova e oferecendo um manjerico aos participantes, após completarem a prova.

Mas também outras marcas se associam aos festejos dos Santos Populares, com patrocínios a arraiais e publicações nas redes sociais para chegarem mais perto dos seus consumidores.

PSP deixa conselhos

De uma forma mais institucional, também a Polícia de Segurança Pública (PSP) aproveita os Santos Populares para deixar alguns conselhos aos internautas de como viverem a festa em segurança. Estar atentos a carteiristas em locais com muita gente, combinar um ponto de encontro com os amigos ou evitar levar objetos de valor desnecessários são alguns dos conselhos.

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Barómetro ACEGE: Empresários preocupados com peso espanhol na banca nacional

  • ECO
  • 12 Junho 2025

Caixabank está na corrida pela compra do Novobanco. Maioria dos empresários portugueses consideram que o peso espanhol na banca portuguesa é um problema, de acordo com o inquérito da ACEGE.

A eventual venda do Novobanco ao Caixabank reacendeu os receios sobre a dependência da banca portuguesa em relação a Espanha e é um tema que também preocupa os empresários portugueses. De acordo com o último Barómetro ACEGE, mais de 56% considera “um problema a excessiva presença de entidades espanholas no sistema bancário nacional”.

O banco catalão é um dos dois candidatos à compra do Novobanco, sendo que os franceses do Groupe BPCE estão na frente da corrida de acordo com a agência Bloomberg.

A preocupação dos empresários estende-se ao Governo. O ministro Joaquim Miranda Sarmento revelou publicamente que se opõe a um aumento do peso espanhol na banca portuguesa. “A banca espanhola representa talvez um pouco mais do que um terço do mercado português. Creio que, por uma questão de concentração e dependência, esse valor não deveria aumentar”, afirmou em entrevista à RTP3.

A Lone Star, que detém 75% do Novobanco, deverá tomar uma decisão em relação ao futuro do banco nos próximos dias.

O inquérito da ACEGE abordou ainda a situação política e económica do país depois das eleições do passado mês terem dado a vitória à coligação AD liderada por Luís Montenegro.

A maioria dos empresários (86%) que responderam ao inquérito acredita que o resultado eleitoral vai contribuir para uma maior estabilidade governativa do que na anterior legislatura.

E também confia no cenário macroeconómico apresentado pela AD no programa eleitoral: prevê um crescimento da economia de 2,4% este ano e de 2,6% no próximo – isto enquanto outras instituições nacionais e internacionais estão a rever em baixa as perspetivas económicas para Portugal.

Os empresários consideram ainda que o Executivo liderado por Luís Montenegro tem condições para aprovar uma nova descida do IRC. Mas mostram reservas sobre a utilidade de avançar agora para uma revisão da Constituição.

Nota: O Barómetro é uma iniciativa mensal realizada em colaboração com o ECO, Rádio Renascença e Netsonda, e tem como objetivo saber a opinião dos Associados da ACEGE sobre temas da atualidade, não sendo por isso uma sondagem de opinião. Foi enviado por email a 1.094 associados da ACEGE, através de uma plataforma da Netsonda, e esteve aberto entre os dias 6 e 11 de junho, tendo respondido 108 pessoas.

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Cerca de 64 000 adeptos acompanharam as suas equipas em campo adversário graças ao «Grada Visitante»

  • Servimedia
  • 12 Junho 2025

O acordo da «Grada Visitante», no qual participam 16 clubes da LaLiga EA Sports, aumentou os seus resultados em relação à temporada anterior, com quase 64 000 bilhetes vendidos em 238 jogos.

O acordo da «Grada Visitante», no qual participam 16 clubes da LaLiga EA Sports e que regula o preço da bancada visitante, oferecendo um mínimo de 300 bilhetes com um preço máximo de 30 euros, aumentou os seus resultados em relação à temporada anterior, com quase 64 000 bilhetes vendidos em 238 jogos, 8% a mais do que na temporada passada.

«Estes resultados exemplificam na perfeição o envolvimento que os clubes aderentes mantêm com a competição e os seus adeptos», afirmaram desde a LaLiga.

Os clubes voltaram a demonstrar o seu compromisso, oferecendo um maior número de bilhetes para os adeptos visitantes. Entre os 16 clubes aderentes nesta temporada 2024-25, o que ofereceu mais ingressos em média foi novamente o Sevilla FC, com 597, seguido pelo Real Valladolid CF, com 588, o Athletic Club, com 570, o Real Betis Balompié, com 561, e fechando o top 5, o RCD Mallorca, com 5 22.

«Os adeptos demonstraram grande interesse neste projeto, superando em 105% a procura de bilhetes em comparação com os bilhetes oferecidos. Assim, foram solicitados um total de 113 219 bilhetes contra os 107 785 oferecidos», explicaram, e «os adeptos responderam a esse princípio de reciprocidade da melhor forma».

Assim, os 5 adeptos que mais se mobilizaram para assistir aos jogos das suas equipas são os adeptos do FC Barcelona, com 6.235 bilhetes comprados, seguidos pelos adeptos do Real Betis, com 6.202, os adeptos do Athletic Club, com 5.590, os adeptos do Club Atlético de Madrid, com 4. 801 e, por último, os adeptos do Sevilla FC, com 4.517. «Outra conquista destes adeptos tão envolvidos é que se deslocaram para apoiar as suas equipas fora de casa em 99% dos jogos disputados».

Os meses em que mais ingressos foram vendidos, em média por jogo, foram outubro (319), novembro (293) e fevereiro (287). No entanto, ao contrário da temporada anterior, os resultados de venda de ingressos permaneceram estáveis até o final. «Isso se deve ao grande desfecho que teve esta temporada, com muita emoção até o último momento», segundo a LaLiga.

«Graças ao compromisso da LaLiga, dos clubes aderentes e dos seus incríveis adeptos, este acordo voltou a ser um sucesso total nesta temporada. Com um aumento nos resultados em relação à temporada anterior e 49 jogos de alta procura que mobilizaram adeptos de todo o país, a competitividade da nossa liga mantém o interesse até à última jornada».

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“O modelo português de mobilidade eletrica continua a ser um modelo pioneiro”

  • ECO
  • 12 Junho 2025

Daniela Simões, CEO e Co-fundadora da Miio, é a convidada do 11º episódio do ECO Auto, uma iniciativa do ECO em parceria com o Mundo Automóvel.

A CEO e co-fundadora da Miio, licenciada em Engenharia Informática e mestrado em Computação, antecipa a integração de funcionalidades na app que simplifiquem o carregamento de veículos elétricos, com a visão de aglomerar o ecossistema e simplificá-lo, para ter uma plataforma cada vez mais proativa para facilitar a gestão dos diferentes tipos de utilizadores.

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Neste episódio Daniela Simões conta como nasceu a ideia de criar a Miio fundada em 2019, então com 23 anos, com um colega do curso de Engenharia informática, Rafael Ferreira, com as mesmas dificuldades de falta de informação sobre os postos de carregamento de veículos elétricos e o valor final a pagar. Apesar de todas as dificuldades iniciais de financiamento de uma start up, da conjuntura económica e do mercado potencial ainda limitado, evoluímos o nosso modelo de negócio com a rentabilização do software para internacionalizar as nossas soluções e simplificar a mobilidade elétrica também nos restantes países da Europa, contando atualmente com mais de 400 mil subscritores em Portugal, Espanha, França, Itália, Alemanha, Países Baixos e Bélgica, focados na inovação e na continuidade da expansão internacional.

Daniela Simões, CEO e Co-fundadora da Miio, é a convidada do 11º episódio do ECO Auto

Sobre a proposta do anterior governo, que está em consulta pública, para alterar o modelo atual, Daniela Simões considera que poderá introduzir algumas vantagens mas também criar constrangimentos e dificuldades operacionais, sobretudo na gestão da faturação das empresas.
Portugal nasceu com um modelo de roaming obrigatório que nos trouxe mais simplicidade e acima de tudo garante que um posto cumpra determinados requisitos para se ligar à rede, permitindo a sua permanente monitorização. “Quer se aprecie ou não o modelo português da mobilidade elétrica, o facto é que continua a ser um modelo pioneiro e, de alguma forma, replicado nos demais países europeus”.

A Miio foi pioneira na introdução de diversas funcionalidades e a primeira empresa a permitir calcular o preço de carregamento antecipadamente, carregamento 100% digital e remoção da necessidade de contratos para permitir que estrangeiros possam carregar em Portugal. Sobre a evolução da nossa rede em comparação com os restantes países europeus, assume que há países mais avançados do que Portugal, mas em relação à media europeia estamos acima da média.

Em relação ao futuro do mercado da mobilidade elétrica, Daniela Simões garante que a Miio está empenhada em continuar a impulsionar a mobilidade elétrica em Portugal e em toda a Europa, com foco na inovação. Deixa uma mensagem para os novos aderentes à mobilidade elétrica, a primeira avaliação deve ser a autonomia face à utilização do veículo e também o preço de aquisição. A possibilidade de carregamento em casa é o mais cómodo e o mais acessível.

O Podcast ECO Auto resulta de uma parceria com o Mundo Automóvel e está disponível no Spotify e na Apple Podcasts.

Também pode assistir ao podcast no vídeo abaixo:

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Bruxelas avança com plano para superar crise na habitação em cinco eixos: dos transportes públicos às rendas

Comissão Europeia recomenda investir nos transportes públicos, na mobilização de imóveis vazios, controlo de rendas para os carenciados, limites aos AL e na aceleração das licenças para construção.

A Comissão Europeia apresenta até ao final do ano uma “estratégia europeia para a habitação”, revelou o presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro de Portugal, António Costa, à Antena 1. E Bruxelas tem já um conjunto de recomendações dirigidas ao nosso país em cinco eixos, que passam pela melhoria da rede de transportes públicos, mobilização de imóveis vazios, controlo de rendas para as famílias mais carenciadas, limites aos estabelecimentos de Alojamento Local (AL) e aceleração das licenças para construção, segundo um documento de trabalho divulgado na semana passada.

“Sem uma oferta pública de habitação não é possível regular o mercado. Finalmente a União Europeia assumiu a habitação como uma política essencial”, afirmou esta quarta-feira António Costa, em entrevista ao podcast da rádio pública “Política com Assinatura”. O socialista indicou ainda que o dossiê fará parte do próximo quadro plurianual, isto é, haverá fundos comunitários para ajudar os Estados-membros a superar a crise na habitação.

Para já, estão identificadas cinco áreas-chave em que o Governo português deve atuar. O relatório de Bruxelas sobre as políticas económicas, sociais, de emprego, estruturais e orçamentais do nosso país indica que é necessário:

  1. “Uma maior regulamentação dos arrendamentos turísticos de curta duração em zonas sob pressão”;
  2. A “adoção de medidas de regulamentação das rendas para proteger os grupos mais afetados”;
  3. “Uma avaliação da oferta de habitações vagas, abandonadas ou subutilizadas, tanto no parque público como no privado, nas cidades mais afetadas, promovendo a sua disponibilidade”;
  4. A “avaliação das necessidades de investimento e tendo em conta os atrasos na concessão de licenças de construção e na construção de habitação social e a preços acessíveis”,
  5. A “promoção de transportes públicos mais eficientes e a melhoria da rede de transportes públicos, que facilitariam as deslocações pendulares a partir das zonas suburbanas e rurais, aumentariam a atratividade de outras zonas e reduziriam a pressão sobre os grandes centros urbanos”.

Relativamente à “regulamentação das rendas”, a economista especialista em Habitação Vera Gouveia Barros, alerta que “não significa colocar um teto às rendas, ou seja, não é a única forma de materializar a medida”. Aliás, salienta, “Portugal já tem um controlo das rendas por um lado através do coeficiente de atualização indexado à inflação e um limite adicional de dois pontos percentuais” de aumento para novos contratos relativamente a imóveis que estejam no mercado de arrendamento nos últimos cinco anos.

Mais importante do que a regulamentação dos preços dos arrendamentos “é a referência da Comissão à necessidade de melhoria da rede de transportes públicos para agilizar os movimentos de casa-trabalho, trabalho-casa e libertar a pressão dos centros das cidades.

Para além disso, e no que diz respeito à transferência de “cerca de 700 mil imóveis vagos para habitação, como defende a Comissão”, a economista sinaliza que “só cerca de metade é que não estão no mercado e podem aumentar a oferta“, uma vez que os restantes já estão à venda ou disponíveis para arrendamento.

As recomendações comunitárias têm por base o diagnóstico realizado pelos serviços comunitários relativamente ao panorama nacional. “O aumento da procura de habitação nas grandes cidades e nas zonas turísticas populares agrava a escassez de habitação a preços acessíveis e compromete a coesão social”, sinaliza a Comissão, que concluiu que “os grupos mais afetados incluem os jovens, as famílias com rendimentos baixos e médios e as pessoas desfavorecidas”.

“Estes grupos enfrentam um aumento dos preços de arrendamento e não conseguem comprar imóveis devido ao nível elevado das taxas de juro e dos preços da habitação. Entre 2015 e 2023, os preços da habitação em Portugal aumentaram 105,8 %, em comparação com 48,1 % na União Europeia (UE)”, aponta o mesmo documento.

Desde a última década, Portugal registou um aumento acentuado dos custos no arrendamento. “Os preços atingiram um máximo de 30 anos, com um aumento homólogo de 7,3 % em dezembro de 2024”, anota Bruxelas. A par disso, e apesar de o país ter uma elevada taxa de propriedade de imóveis, “o rácio entre as novas rendas e os rendimentos aumentou significativamente ao longo da última década, com aumentos de 9,3 % em termos homólogos”, lê-se no mesmo relatório.

E “a habitação continua a ser, em grande medida, inacessível aos jovens, aos grupos vulneráveis e, cada vez mais, às classes de rendimentos médios e baixos, que enfrentam custos de arrendamento substanciais”. Em 2024, a taxa de sobrecarga ou de esforço, o que corresponde à percentagem de pessoas que gastam mais de 40% do rendimento do agregado familiar em habitação, aumentou 2 pontos percentuais (p.p.) em comparação com 2023, atingindo 6,9 %, ao passo que diminuiu globalmente na UE, para 8,2%, segundo a Comissão Europeia. Em Portugal um em cada três inquilinos (30,3%) sofrem uma taxa de esforço superior a 40%, quando na UE o rácio é de apenas 19,2%.

Os preços de arrendamento estão a aumentar mais rapidamente do que os salários médios, em especial em Lisboa, onde, em média, uma pessoa tem de gastar 52% do seu salário para pagar a renda, o que limita a capacidade de as pessoas arrendarem de forma independente.

Comissão Europeia

“Estudos recentes mostram que os preços de arrendamento estão a aumentar mais rapidamente do que os salários médios, em especial em Lisboa, onde, em média, uma pessoa tem de gastar 52% do seu salário para pagar a renda, o que limita a capacidade de as pessoas arrendarem de forma independente”, sublinha a Comissão Europeia.

Para além disso, “o atual parque habitacional social a preços acessíveis é insuficiente para satisfazer a procura”, refere. “Apesar dos esforços envidados no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) e da política de coesão de Portugal, juntamente com outros investimentos públicos”, os quais “deverão aumentar o parque habitacional até 2030, não existe habitação social e a preços acessíveis em quantidade suficiente”, admite Bruxelas.

Não obstante as dificuldades sinalizadas, o organismo comunitário, liderado por Ursula von der Leyen, reconhece que Portugal tem “um objetivo ambicioso de aumentar o parque habitacional público para 5% do total da habitação até 2026 e de prestar apoio ao arrendamento ou à aquisição de habitação para os grupos e agregados familiares mais vulneráveis”.

Porém, ressalva, “os atuais esforços podem não ser suficientes para proporcionar as soluções sistémicas e de curto prazo necessárias”. “Portugal tem um parque habitacional público muito reduzido, inferior a 2%, enquanto, em 2022, as habitações vagas, excluindo as residências sazonais e de férias, representavam cerca de 12% do parque habitacional total do país”, refere.

Por outro lado, a construção de 26 mil casas, no âmbito do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e de mais 33 mil, prometidas pelo atual Executivo de Luís Montenegro, até 2030, está muito atrasada. No âmbito da bazuca europeia, o objetivo de erguer 26 mil casas já está comprometido. “Apenas 3% foram entregues até setembro de 2024, tal suscita sérias dúvidas quanto à capacidade de cumprir as metas estabelecidas até ao final do período de vigência do PRR em 2026″, alerta Bruxelas.

Para Comissão Europeia, as medidas adotadas recentemente pelo Governo de Luís Montenegro como “benefícios fiscais e garantias públicas, para ajudar os jovens a aceder à propriedade” não chegam, até porque o seu impacto nas famílias de baixos e médios rendimentos não é visível.

Em 2023, no tempo do Executivo de maioria absoluta socialista de Portugal, foram introduzidas “iniciativas específicas para apoiar os agregados familiares vulneráveis ou com rendimentos mais baixos nas despesas com a renda, incluindo medidas reforçadas como o Porta 65+ e o apoio extraordinário à renda”, acrescentou. Ainda que este conjunto de instrumentos tenha “um efeito imediato na capacidade dos mais vulneráveis em pagar a renda”, Bruxelas avisa que não é “uma solução sistémica” ou estrutural. Isto significa que estas iniciativas não vão resolver a crise na habitação.

Neste sentido, “Portugal deve ponderar a adoção de medidas duradouras para controlar o rápido aumento dos preços das rendas” como a regulamentação do Alojamento Local em zonas de pressão urbanística, o controlo de rendas no caso dos mais desfavorecidos, a mobilização de imóveis vazios para o mercado habitacional, a aceleração dos licenciamentos para construção e reabilitação e melhoria da rede de transportes públicos, sugere. Sobretudo neste último ponto, há uma clara ligação às políticas de coesão territorial. Daí que António Costa tenha referido que o dossiê sobre a crise na habitação será integrado no próximo quadro plurianual, pós-2027.

Proprietários criticam estratégia europeia e defendem fim do teto às rendas

Os proprietários estão contra o plano de Bruxelas e alegam que a Comissão Europeia não tem competências para regular o mercado da habitação dos Estados-membros, porque se trata de uma prerrogativa nacional. Este mesmo argumento foi invocado pela economista Vera Gouveia Barros para defender que a responsabilidade em matéria da habitação pertence ao Governo português e ao novo comissário europeu para a energia e habitação, Dan Jørgensen.

“O relatório da Comissão Europeia é infeliz. O que deve ser feito não é controlar ou regulamentar as rendas, é deixar o mercado funcionar”, defende Luís Menezes Leitão, presidente da Associação Lisbonense de Proprietários (ALP). E lembra que “a política de habitação é uma competência dos Estados-membros”. Por isso, Bruxelas “deve resumir-se a apoiar as políticas dos Estados-membros”.

As “medidas gravosas do pacote Mais Habitação do anterior Governo socialista como o teto às rendas em dois pontos percentuais ou a manutenção do congelamento dos contratos anteriores a 1990 não foram revogadas pelo Executivo de Luís Montenegro, prejudicando o mercado de arrendamento”, lamentou Menezes Leitão.

No que diz respeito às rendas antigas, “o Governo socialista acabou por dar o dito pelo não dito e em vez de as atualizar, dando um subsídio aos inquilinos, preferiu congelar e dar um apoio aos senhorios que tarda em chegar”, desabafou. Ora as recomendações de Bruxelas com vista à regulamentação das rendas “vêm minar ainda mais a confiança dos proprietários”, salienta.

Para Menezes Leitão, o problema da crise na habitação resolve-se quando se “revogar totalmente o pacote Mais Habitação e voltar a lei Cristas”, que foi implementada em 2012, durante a troika, e que permitiu a atualização das rendas anualmente de acordo com a inflação e facilitou os despejos.

Mais radical, o presidente da Associação Nacional de Proprietários, António Frias Marques, a crise da habitação não se resolve com as propostas de Bruxelas. Aliás, “trata-se de um problema insolúvel, enquanto continuarem a chegar imigrantes a Portugal, porque não há casas para toda a gente”, atirou.

Frias Marques rejeita ainda um eventual controlo de rendas para proteger as famílias mais vulneráveis, considerando que “só o mercado pode regular-se a si próprio”. E traça o cenário do arrendamento habitacional: “Apenas 1% das rendas é inferior a 1.000 euros, sendo que a renda média anda à volta dos 400 euros e há cerca de 150 mil contratos com rendas antigas, muito baixinhas, anteriores a 1990”.

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Universidade Alfonso X el Sabio adiciona seis empresas ao seu campus de Chamberí para consolidar o seu modelo de formação em Negócios e Tecnologia

  • Servimedia
  • 12 Junho 2025

Entre as novas incorporações que apostam no modelo Business & Tech da UAX está a Técnicas Reunidas, multinacional espanhola de engenharia e construção de infraestruturas.

A Universidade Alfonso X el Sabio (UAX) incorpora seis novas empresas ao ecossistema de inovação que criou no seu campus Madrid Chamberí, localizado na rua Arapiles 13. Assim, elas se envolverão em projetos de inovação em colaboração com os alunos da Faculdade de Negócios e Tecnologia para impulsionar a sua formação e crescimento profissional em um ambiente interdisciplinar, colocando em prática o que aprenderam em sala de aula e adquirindo as competências e habilidades que as empresas exigem hoje.

Entre as novas empresas que chegam ao campus de Madrid da UAX está a Técnicas Reunidas, referência no campo da engenharia e construção de infraestruturas energéticas, que se destaca por promover soluções sustentáveis focadas em tecnologia e inovação. Juntamente com ela, a UAX conta com o apoio da Cloud District, consultora tecnológica especializada em transformação digital, bem como a sua subsidiária Both Rocks, focada no desenvolvimento de soluções e novos modelos empresariais com base tecnológica para criar locais de trabalho mais eficientes, sustentáveis e melhores; a ICON Multimedia, dedicada ao desenvolvimento de software de Digital Signage e Sistemas de Informação ao Viajante; e a Sociograph, consultora especializada em neuromarketing.

Além disso, junta-se a União de Diretores Desportivos e Especialistas Associados (UDDEA), associação integrada por trabalhadores e profissionais da Direção Desportiva e Direção Geral Desportiva, Secretários Técnicos, Analistas, Responsáveis de Scouting e Diretores de Cantera, Metodologia e outras especialidades.

A sua chegada ao campus UAX Madrid Chamberí é um exemplo do apoio das empresas ao modelo Business & Tech, que continua a mostrar a sua solidez e sucesso na geração do talento que as empresas precisam de contratar para gerar impacto. «A colaboração entre a universidade e a empresa é fundamental para impulsionar o desenvolvimento económico e a inovação no nosso país. O nosso modelo Business & Tech aproxima os nossos alunos da realidade profissional, integrando a visão tecnológica e empresarial na sua formação, em colaboração com as próprias empresas», comenta José Antonio Marcos, responsável pelo Liquid Studio da UAX, departamento que dinamiza o ecossistema de empresas no campus Madrid Chamberí da universidade. «É uma relação vantajosa para todos, na qual os estudantes beneficiam de uma experiência de aprendizagem prática e as empresas empregadoras aprendem a conectar-se com os jovens e utilizam este processo para captar talentos».

Além disso, os estudantes da UAX podem assim aceder a uma oferta mais ampla de estágios profissionais e contar com a visão e experiência de profissionais em atividade em jornadas de formação, conferências ou workshops. Como parte desta colaboração, as empresas incorporaram profissionais de suas equipas ao corpo docente da UAX, oferecendo aulas magistrais, aproximando os estudantes dos desafios e tendências do setor a partir de uma perspectiva prática e atualizada. Assim, estas empresas facilitaram a inserção profissional de quase 80 estudantes em estágio. Os especialistas destas empresas também participam em projetos de investigação juntamente com professores e estudantes da UAX, ou na supervisão de TFG/TRL, entre outros.

Estas seis empresas juntam-se às 5 que chegaram ao campus há um ano e, em conjunto, no final do curso, terão desenvolvido iniciativas com mais de 930 estudantes envolvidos. Durante este tempo, enriqueceram a vida universitária do campus da UAX Madrid Chamberí com 9 projetos inovadores desenvolvidos pelas suas equipas profissionais em colaboração com os estudantes da faculdade de Business & Tech da Universidade Alfonso X el Sabio, além de masterclasses e workshops. Fazem-no seguindo o modelo UAXmakers, criado pela universidade para que estudantes de diferentes cursos trabalhem de forma interdisciplinar para responder aos desafios colocados pelas empresas, desenvolvendo soluções alinhadas com os objetivos da Agenda 2030.

No caso da Avanade, os estudantes estão a participar, entre outros, na implementação de um gémeo digital do Campus de Villanueva de la Cañada que ajuda a melhorar a gestão das instalações, na fabricação de um rover para captar dados do campus, no design de uma lixeira automática de reciclagem que faz parte da iniciativa Resíduo Zero; ou na iniciativa OpenVR, de realidade aumentada.

Com outras empresas já instaladas, como a DeNexus, fornecedora líder de soluções de quantificação e gestão de riscos cibernéticos para organizações industriais e para o setor segurador, os alunos estão a trabalhar num compêndio de incidentes de cibersegurança; enquanto que, em colaboração com a Sener, grupo privado espanhol de tecnologia e engenharia com cerca de 4 000 funcionários, e o Metro de Madrid, os alunos da UAX estão a impulsionar o Observatório de Zonas de Baixas Emissões (ZBE) da Universidade Alfonso X el Sabio (UAX), uma investigação que analisa a viabilidade técnico-económica e a implementação de planos de mobilidade urbana sustentável nas cidades obrigadas pela Lei de Mudanças Climáticas.

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Estudo revela que 63% dos pacientes com cancro da próstata metastático têm a sua vida diária limitada

  • Servimedia
  • 12 Junho 2025

63% dos pacientes com cancro da próstata metastático têm a sua vida diária limitada, de acordo com o estudo «Protagonista».

O cancro da próstata é o tumor mais frequentemente diagnosticado em homens na Espanha, com mais de 32.000 novos casos anuais, e a terceira causa de morte oncológica masculina. Com o objetivo de conhecer o impacto da doença e as necessidades identificadas, esta pesquisa recolhe a opinião direta de pacientes com cancro da próstata em progressão.

O estudo revela o profundo impacto da doença na vida dos pacientes, tanto no plano físico como no social e emocional, que é especialmente pronunciado em pacientes com cancro da próstata resistente à castração metastática (CPRCm). A qualidade de vida não é afetada apenas pela evolução do tumor, mas também pelos efeitos adversos dos tratamentos.

De acordo com o estudo, 57% dos pacientes com cancro da próstata afirmam que a doença os impediu de levar uma vida normal, percentagem que sobe para 63% naqueles com metástases. Três em cada quatro sentiram-se cansados e 57% sofreram de problemas urinários. Entre aqueles que convivem com a doença metastática e recebem quimioterapia, os efeitos físicos intensificam-se: 80% consideram que os efeitos secundários do tratamento afetaram significativamente a sua condição física, 90% sentiram-se cansados e 37% sofreram de náuseas.

O impacto do cancro da próstata em progressão sobre a saúde mental também é especialmente significativo. Mais de 90% dos pacientes percebem a doença como uma preocupação constante, mais da metade sentiu-se deprimida e 27% foram formalmente diagnosticados com depressão. No entanto, 45% afirmam não ter recebido o apoio psicológico necessário. Além disso, 70% dos pacientes afirmam que a doença afetou todos os aspetos da sua sexualidade, apesar de este continuar a ser um tema silenciado: mais de 20% preferem não falar sobre isso.

Embora a maioria dos casos de cancro da próstata seja diagnosticada em fases iniciais, aproximadamente 10% dos pacientes com cancro da próstata apresentam metástases à distância no momento do diagnóstico e 20% dos pacientes tratados com cirurgia ou radioterapia desenvolverão metástases ao longo da sua evolução.

«Atualmente, um dos principais desafios em Espanha é a implementação de uma abordagem multidisciplinar do cancro da próstata desde as fases iniciais, com a participação ativa e coordenada dos principais especialistas envolvidos — urologistas, oncologistas médicos e oncologistas radioterapeutas — juntamente com radiologistas, patologistas, médicos nucleares ou geriatras, entre outros. Esta abordagem contribui para uma assistência mais eficaz e humana», explica a Dra. Aránzazu González del Alba, presidente da Sogug e coordenadora da Unidade de Tumores Geniturinários do Serviço de Oncologia Médica do Hospital Universitário Puerta de Hierro de Madrid.

Nos últimos anos, o tratamento do cancro da próstata avançou com a incorporação de estratégias terapêuticas inovadoras. Garantir o acesso a esses avanços é fundamental para avançar em direção a um sistema de saúde mais personalizado e centrado no paciente. “É essencial garantir a equidade no acesso às terapias disponíveis, promover tratamentos cada vez mais personalizados e manter uma busca constante por novas alternativas terapêuticas”, afirma César Comuñas, vice-presidente da Ancap e paciente com cancro da próstata.

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Montiba consolida o seu modelo educativo com a ampliação da sua oferta para o ensino secundário e o bacharelato

  • Servimedia
  • 12 Junho 2025

A escola Montiba anuncia a ampliação do seu projeto educativo com a abertura do ensino secundário em setembro de 2025 e do bacharelato em 2026.

Após o início do seu primeiro ano letivo na torre modernista de Puig i Cadafalch, no cume do Tibidabo, a escola Montiba anuncia a ampliação do seu projeto educativo com a abertura do ensino secundário em setembro de 2025 e do bacharelato em 2026.

Segundo informou, a consolidação da sua abordagem pedagógica inovadora incentivou a equipa a dar este novo passo, respondendo à procura das famílias e à vocação de oferecer uma formação integral e contínua desde a infância até à maioridade. «O nosso objetivo é acompanhar cada aluno no seu processo de crescimento pessoal e académico, respeitando a sua individualidade e promovendo a autonomia, a curiosidade, o pensamento crítico e a capacidade de relacionar conceitos», explicou Ana Escoda, cofundadora e diretora do centro.

Para Escoda, prescindir dos livros didáticos não implica menos exigência, mas sim promover uma aprendizagem mais ativa e profunda. Potencia-se a capacidade crítica do aluno, a escrita à mão, a memória, a organização e o companheirismo, com uma avaliação contínua centrada em que o aluno compreenda, progrida e desenvolva todo o seu potencial.

Etapas-chave

A Montiba oferecerá as três modalidades do ensino secundário espanhol (Científico-Tecnológico, Humanístico-Social e Artístico), bem como o Bachillerato Internacional, permitindo aos alunos traçar um percurso académico de acordo com os seus interesses e aspirações. O ensino secundário, que já conta com professores especializados em disciplinas como Física, Biologia, Matemática, História, Tecnologia ou Artes, será desenvolvido sob os mesmos princípios que têm guiado o projeto desde o seu início: aprendizagem experiencial, interdisciplinaridade, trabalho sem livros didáticos, uso ativo da natureza como sala de aula e um acompanhamento humano profundo.

Segundo ele, a equipa docente de Montiba está envolvida no desenvolvimento académico e pessoal de cada aluno. «A paixão pelo ensino reflete-se no tratamento próximo, na inovação pedagógica e na atenção individualizada que as famílias recebem», indica o centro.

Localizada em plena natureza, num dos enclaves mais singulares de Barcelona, a Montiba explica que transforma o ambiente numa extensão da sala de aula: a floresta, os jardins e as vistas do Tibidabo fazem parte ativa do processo de aprendizagem, de brincadeira e de bem-estar. Para facilitar a acessibilidade, a escola conta com serviço de transporte em autocarro e conexão por funicular, o que permite que os alunos cheguem confortavelmente de diferentes pontos da cidade.

A ampliação das etapas não altera a essência da Montiba, que se define como «um projeto laico, misto e privado, com uma visão científica, humanista e criativa, inspirado em modelos educativos de referência como a Institución Libre de Enseñanza ou o Instituto Escuela. O desporto diário, a arte como ferramenta de expressão e a centralidade da biblioteca continuarão a fazer parte do dia a dia dos alunos, agora também nas etapas mais avançadas». «Queremos que os alunos saiam de Montiba com a confiança necessária para construir o seu futuro e melhorar o mundo que os rodeia», acrescenta Ana Escoda.

Fundadoras

Elena Flórez, com uma trajetória de mais de 37 anos no Colegio Estudio de Madrid, onde atuou como diretora durante 19 anos, fundou em 2017 o Colegio Madrid, hoje considerado um dos centros educativos de referência da capital. A sua visão humanista, exigente e criativa inspirou gerações de professores e famílias.

Ana Escoda, professora de Barcelona com formação em educação, gestão empresarial e direção de centros educativos, trabalhou em diversos projetos pedagógicos e conhece em primeira mão o modelo desenvolvido por Elena. Convencida da necessidade de uma proposta semelhante em Barcelona, decidiu, juntamente com Elena, abrir o Montiba, trazendo para a capital catalã um projeto que combina o melhor da abordagem clássica e moderna.

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Venda do Novobanco entra na reta final com tudo em aberto

Lone Star tem duas ofertas em cima da mesa do BPCE e Caixabank. Franceses estão na frente, mas americanos mantêm a opção da bolsa em aberto. Venda do Novobanco está por dias.

A Lone Star prepara-se para decidir o futuro do Novobanco nos próximos dias. O processo de venda da instituição financeira entrou na reta final e, neste momento, está tudo ainda em aberto. Os franceses do Groupe BPCE parecem estar na frente da corrida. Mas os americanos vão manter todas as cartas em cima da mesa, incluindo a bolsa, antes de tomarem uma decisão final.

Além do banco francês, o fundo de private equity tem outra proposta do Caixabank. Desde o início do processo que o grupo catalão era tido como um dos principais candidatos na aquisição do Novobanco, por conta das sinergias que podiam resultar de uma fusão com o BPI.

A oposição do Governo português, que não quer que os bancos espanhóis aumentem o seu peso e influência no mercado nacional, poderá ter constrangido o banco liderado por Gonzalo Gortázar na oferta que apresentou à Lone Star pelo banco português. E, consequentemente, ter deixado os franceses na pole position, ainda que, apesar da forte presença em Portugal, através do centro de desenvolvimento tecnológico do Natixis no Porto, tenham menos a beneficiar em termos de sinergias do que o Caixabank.

Para trás ficaram outros candidatos, incluindo a Caixa Geral de Depósitos (CGD) e o BCP. O CEO do banco público, Paulo Macedo, admitiu publicamente que podia ter interesse no negócio de empresas do Novobanco, mas assumiu que seria “complexo” fazer uma separação do banco. Miguel Maya, CEO do BCP, também mostrou muitas dúvidas relativamente ao valor que podia extrair para os seus acionistas com a aquisição do Novobanco.

Maior IPO em 10 anos à espreita

A Lone Star mantém ainda em aberto a venda da instituição portuguesa em bolsa. O ECO avançou na semana passada que o banco liderado por Mark Bourke estava a trabalhar com os assessores no sentido de ter tudo pronto para lançar a oferta pública de aquisição (IPO, na sigla em inglês) na segunda quinzena deste mês, caso a Lone Star veja esta solução como aquela que permite maximizar o retorno do investimento de mil milhões de euros feito em 2017.

A janela do IPO foi aberta no início do mês pelos acionistas. E o prospeto – documento obrigatório para poder avançar com a operação — encontra-se numa fase adiantada de avaliação na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em cima da mesa está a perspetiva de se avançar com a dispersão de 25% a 30% do capital do Novobanco, em função da participação de cada acionista: Lone Star (75%), Fundo de Resolução (13,54%) e Direção-Geral do Tesouro e Finanças (11,46%).

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Nota: Se está a aceder através das apps, carregue aqui para abrir a tabela.

Em março, a casa de investimento espanhola JB Capital avaliou o Novobanco entre 5,5 mil milhões de euros e 7,5 mil milhões. A agência de rating Standard & Poor’s notou que o Novobanco poderá protagonizar o maior IPO de um banco europeu em mais de uma década.

Para o mercado de capitais português seria uma boa notícia. A bolsa tem vindo a perder cotadas nas últimas décadas. De resto, em termos de bancos, apenas o BCP resiste nos altos e baixos do PSI, depois de uma razia autêntica na última década, com as saídas do BES e Banif (por falência) e do BPI (após a OPA do Caixabank).

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