Transição energética é um dos primeiros temas do ECO Auto

  • ECO
  • 23 Janeiro 2025

ECO Auto estreia com Miguel Fonseca, CEO da área de mobilidade do Grupo Salvador Caetano, para explorar o impacto da transição energética e a transformação do setor automóvel.

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A mobilidade representa apenas uma parte da agenda irreversível para a descarbonização do planeta, com impacto na economia e nos hábitos das pessoas.

A eletrificação dos automóveis e a expansão das redes de carregamento vital para suporte do crescimento do mercado de EVs, a coexistência de diferentes energias alternativas, os novos serviços de transporte partilhado e os impactos da inteligência artificial irão impulsionar a disrupção do ecossistema da mobilidade com a introdução da condução autónoma e um sistema mais integrado, mais eficiente e sustentável.

A mobilidade urbana enfrenta enormes desafios que influenciam o planeamento das cidades e obrigam a novas formas de mobilidade sustentável, adopção de veículos de micromobilidade e implementem novas infraestruturas.

Miguel Fonseca, CEO da área de mobilidade e transição energética do Grupo Salvador Caetano é o primeiro convidado do podcast ECO Auto

No primeiro episódio do ECO Auto, o convidado é o Engenheiro Miguel Fonseca, CEO da área de mobilidade e transição energética do Grupo Salvador Caetano.

Miguel Fonseca, licenciado em engenharia mecânica, entre outros cargos, foi Presidente da Toyota Latin America & Caribeean, CEO da Kinto Europa (mobilidade da Toyota e Vice presidente senior da Toyota Motor Europe para tecnologias conectada).

O Podcast ECO Auto resulta de uma parceria com o Mundo Automóvel e está disponível no Spotify e na Apple Podcasts.

Se preferir, assista aqui:

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Trabalhadores do SNS faltam em média cinco semanas por ano

  • ECO
  • 23 Janeiro 2025

Relatório analisou absentismo no SNS no período de 2018 a 2023. Faltas diminuíram após pico de 2022, mas continuam acima dos níveis pré-pandemia.

Os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) faltaram uma média de cinco semanas por ano ao trabalho (além dos períodos de férias) entre 2018 e 2023, noticia esta quinta-feira o Público (acesso pago), salientando que entre as principais causas estarão o burnout e a sobrecarga de trabalho. Os dados constam do relatório “Absentismo no SNS: Retrato e Evolução (2018-2023)”, publicado pelo Planapp – Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas.

2022 foi o ano em que se registou o pico de absentismo, impulsionado pela pandemia de Covid-19. Desde então, houve um decréscimo das faltas dos profissionais do SNS, mas não para os níveis pré-pandémicos. “A média de dias de ausência por profissional do SNS cifra-se em 26 dias em 2023, com pico no ano de 2022 (29 dias de ausência ao trabalho) e com um decréscimo no último ano”, indica o relatório.

Ainda assim, o número de dias de ausência dos profissionais cresceu nos seis anos analisados, traduzindo-se num aumento líquido de 800 mil dias. Isto é, passou-se de um total de 3,2 milhões de dias de ausência em 2018 para quase quatro milhões em 2023, o que corresponde a uma taxa de crescimento acumulada de 25%.

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60 municípios cobram taxa no gás natural este ano

  • ECO
  • 23 Janeiro 2025

Apesar de a lei em 2017 ter impedido a cobrança da Taxa de Ocupação do Subsolo aos consumidores, dezenas de municípios continuarão em 2025 agravar mensalmente a fatura do gás aos seus munícipes.

Dezenas de municípios continuarão a cobrar este ano a Taxa de Ocupação do Subsolo (TOS) aos consumidores, apesar de em 2017 o Orçamento do Estado ter impedido essa mesma cobrança. O Correio da Manhã contabiliza 60 dos 130 municípios servidos por gás natural em que esta taxa continuará este ano a refletir-se nas faturas pagas pelas famílias, com o Barreiro a liderar com uma taxa a agravar mensalmente a fatura média em quase sete euros, segundo o jornal.

A TOS foi criada em 2006 e inicialmente era cobrada pelos municípios às distribuidoras de gás natural. Depois, em 2008, estas foram autorizadas a transferir o custo para os consumidores. No entanto, com o Orçamento do Estado para 2017, foi determinado que estas taxas teriam de ser pagas pelas empresas, “não podendo ser refletidas na fatura dos consumidores”. Mas não é o que se verifica, pois, segundo o atual Governo, ficaram a faltar alterações legislativas que operacionalizassem o disposto na lei.

Este ano, segundo o CM, há até municípios novos na lista, com Torres Novas a passar a cobrar uma taxa que penalizará os munícipes, em média, em 42 cêntimos por mês. Dos 20 que mais vão cobrar este ano, dez agravaram a taxa, enquanto outros dez desceram-na. O Executivo, contudo, deverá intervir em breve, tal como prometeu o Ministério do Ambiente no ano passado.

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Hoje nas notícias: SNS, subsídio de refeição e CGD

  • ECO
  • 23 Janeiro 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Os trabalhadores do SNS faltaram em média cinco semanas por ano, além das férias, entre 2018 e 2023, com o pico de absentismo a ser atingido em 2022. O subsídio de refeição só é atribuído a 59% dos trabalhadores do setor privado. E Paulo Macedo vai buscar mais um quadro interno para a sua equipa de administradores na Caixa. Conheça estas e outras notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Trabalhadores do SNS faltaram em média cinco semanas por ano

Os dados do relatório “Absentismo no SNS: Retrato e Evolução (2018-2023)”, publicado pelo Planapp – Centro de Planeamento e de Avaliação de Políticas Públicas, mostram que os trabalhadores do Serviço Nacional de Saúde (SNS) faltaram uma média de cinco semanas por ano ao trabalho (além dos períodos de férias) entre 2018 e 2023. Em 2022 registou-se o pico de ausências, impulsionado pela pandemia de Covid-19. Desde então, houve um decréscimo no absentismo dos profissionais do SNS, mas não para os níveis pré-pandémicos. Ainda assim, o número de dias de ausência dos profissionais cresceu nos seis anos analisados pelo relatório, traduzindo-se num aumento líquido de 800 mil dias. Isto é, passou-se de um total de 3,2 milhões de dias de ausência em 2018 para quase quatro milhões em 2023.

Leia a notícia completa no Público (acesso pago).

Subsídio de refeição atribuído a menos de 60% dos trabalhadores do privado

O subsídio de refeição só chega a 59% da força laboral no setor privado. Ao todo, são 1,7 milhões os trabalhadores por conta de outrem que não recebem este complemento. O Bloco de Esquerda vai propor que o subsídio de alimentação passe a ser obrigatório, uma proposta que já tinha sido feita no período de discussão do Orçamento do Estado para 2025. “Independentemente do valor, que poderá ser discutido, é prioritário, para já, garantir a inscrição deste direito na lei para todos os trabalhadores do privado”, explica o deputado José Soeiro.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

Macedo promove diretor central a administrador da Caixa

António Valente, que desde 2009 era diretor central da Caixa Geral de Depósitos (CGD), assumindo as funções de controlo da Direção de Contabilidade, Consolidação e Informação Financeira, foi promovido à equipa executiva do banco público, liderada por Paulo Macedo. De acordo com o Jornal de Negócios, deverá assumir o pelouro financeiro da instituição na administração, ocupando o lugar deixado vago por Paula Geada, atual CFO.

Leia a notícia completa no Jornal de Negócios (acesso pago).

60 municípios cobram este ano taxa no gás natural

Embora a lei do Orçamento do Estado de 2017 proíba que seja repercutida na fatura dos clientes, a Taxa de Ocupação do Subsolo (TOS) vai ser cobrada este ano por 60 das 130 autarquias servidas por gás natural. O Barreiro lidera a lista dos municípios que mais vão cobrar, agravando a fatura média mensal em quase sete euros. O Ministério do Ambiente e da Energia estará a finalizar uma reformulação desta taxa, por considerar “fundamental proceder à revisão” das alterações introduzidas em 2017, que, admite, “geraram distorções que penalizam consumidores, empresas e municípios”.

Leia a notícia completa no Correio da Manhã (acesso pago).

Navegante é solução para baixar custo da travessia do Sado

A Autoridade da Mobilidade e dos Transportes (AMT) recomenda que a travessia do Sado, entre Setúbal e a península de Troia, seja integrada no sistema de transportes Navegante. Isto permitiria baixar os “preços exorbitantes” da viagem, que voltou a subir à meia-noite desta quinta-feira. O passe mensal da travessia do Sado custa 99,70 euros, mais do dobro do Navegante, que fica por 40 euros. Para jovens até aos 23 anos, que não pagam na Área Metropolitana de Lisboa, custa 51,60 euros.

Leia a notícia completa no Jornal de Notícias (acesso pago).

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Nuno Piteira Lopes é o escolhido do PSD para concorrer à câmara de Cascais

  • Lusa e ECO
  • 23 Janeiro 2025

Atual vice-presidente no Executivo de Carlos Carreiras, Piteira Lopes aposta na continuidade, mas com "um novo ciclo, uma nova dinâmica e uma nova ambição" numa câmara que o PSD lidera há 24 anos.

O PSD já escolheu o candidato à sucessão de Carlos Carreira na Câmara Municipal de Cascais. O gestor Nuno Piteira Lopes é o nome dos sociais-democratas para as eleições autárquicas deste ano, às quais o atual autarca já não pode concorrer, por ter atingido o limite de mandatos imposto pela lei autárquica.

Piteira Lopes, vice-presidente em Cascais desde a saída de Miguel Pinto Luz para o Governo de Luís Montenegro, pretende “dar continuidade ao trabalho feito”, segundo declarações prestadas à agência Lusa.

“Este é um projeto que eu pretendo desenvolver de continuidade, com tudo o de bom que tem sido feito em Cascais e que eu tenho tido, inclusivamente, a felicidade de participar”, afirmou. A candidatura de Nuno Piteira Lopes, de 46 anos, foi homologada na terça-feira à noite pela comissão política nacional do PSD, que confirmou o nome dos primeiros 43 candidatos autárquicos.

O responsável pelos pelouros do ambiente, reabilitação urbana e polícia municipal no atual Executivo considera que “existe um trabalho que ainda não está terminado e, por isso, é preciso continuar o que tem sido desenvolvido ao longo destes últimos anos, aproveitando também o enorme legado que o próprio Carlos Carreiras nos deixa, legado esse que foi iniciado em 2001 por António Capucho”, sublinhou.

Contudo, apesar de ser uma candidatura de continuidade, o autarca assume a vontade de trazer “um novo ciclo, uma nova dinâmica e uma nova ambição. Fazer crescer Cascais em áreas tão sensíveis e tão prioritárias como a habitação pública, a saúde, lazer e bem-estar, a educação e solidariedade social e a mobilidade e infraestruturas, entre outras, mas parece-me que estas são as mais prioritárias”.

O executivo de Cascais é composto por sete eleitos (incluindo o presidente) da coligação “Viva Cascais” (PSD/CDS-PP), três da coligação “Todos por Cascais” (PS/PAN/Livre) e um do Chega.

As eleições autárquicas irão decorrer entre setembro e outubro de 2025.

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Bankinter alcança lucro recorde em 2024 e resultado cresce 18% em Portugal

O banco espanhol obteve a nível global um resultado líquido histórico de 953 milhões de euros em 2024. Em Portugal, o resultado antes de impostos aumentou 18% e atingiu 195 milhões.

O grupo Bankinter alcançou um lucro recorde de 953 milhões de euros em 2024, depois de ter aumentado o resultado líquido em 12,8% face ao ano anterior. Em Portugal, o resultado antes de impostos do Bankinter aumentou 18% e atingiu 195 milhões de euros, informou o banco esta quinta-feira num comunicado.

“O banco regista crescimentos em todas as rubricas da conta de resultados. A margem bruta, que engloba a totalidade das receitas, cresce 9,1%, com contributo crescente das operações de Portugal e da Irlanda”, destaca na mesma nota a instituição comandada por Gloria Ortiz desde março de 2024. Essa margem bruta, onde se incluem também as comissões, subiu 9,1% no ano, para 2.901 milhões, sendo que as duas geografias representaram 15% desse valor.

O Bankinter justifica ainda o bom ano com “uma forte dinâmica da atividade comercial”. “O grupo soube conjugar com êxito a evolução negativa das taxas de juro registada ao longo do ano com um crescimento dos volumes de negócio, tanto em carteira de crédito como em recursos de clientes, especialmente os geridos fora de balanço, que concluem um ano histórico”, acrescenta.

Em 2024, a margem de juros, que corresponde à diferença entre os juros cobrados nos créditos e os que pagou aos aforradores, fechou o ano com uma subida de 2,9% face ao ano anterior, atingindo 2.278 milhões de euros.

Especificamente em Portugal, a carteira de crédito do banco fechou o ano nos dez mil milhões de euros, um crescimento de 8% em 2024. “O total dos recursos de clientes alcança um valor semelhante, com um crescimento de 14%. Os recursos geridos fora de balanço mais intermediação crescem 10% para os 9.000 milhões de euros. O resultado antes de impostos do Bankinter Portugal em 2024 foi de 195 milhões de euros, mais 18% do que no ano anterior”, resume a empresa.

No final do ano passado, grupo tinha ativos totais de 121.972 milhões de euros, mais 7,9% face ao final de 2023, com a carteira de crédito a clientes a situar-se nos 80.097 milhões de euros, um crescimento de 4,2% no mesmo período. Os recursos totais de clientes cresceram 13,1%, de acordo com a companhia.

(Notícia atualizada pela última vez às 8h07)

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Na reta final, Davos ouve Trump (em vídeo) e CEO da Sonae

O presidente norte-americano é o nome em destaque esta quinta-feira. A empresária Cláudia Azevedo, que é um 'habitué' no Fórum Económico Mundial, vai discursar sobre requalificação na era tecnológica.

O Fórum Económico Mundial de Davos está a chegar ao fim, mas é na véspera do adeus à 55ª edição que intervém um dos nomes mais esperados: o novo presidente dos Estados Unidos da América. Donald Trump vai discursar, através de videoconferência, no evento onde tem sido tema de destaque, três dias depois de chegar à Casa Branca.

A conversa de 45 minutos – sem um assunto em concreto – está prevista para as 17h00 (16h00 em Lisboa) e será moderada pelo fundador e CEO do fórum, Klaus Schwab e Børge Brende. Difícil de ignorar, até porque faz parte da agenda do certame, é o reforço das tarifas – algo que a própria presidente do BCE admite que a Europa deve estar preparada para os eventuais impactos. Christine Lagarde prevê tarifas “mais seletivas, focadas”. “O que precisamos de fazer aqui na Europa é estar preparados e antecipar o que irá acontecer para responder” a estas medidas, explicou, em entrevista ao canal CNBC a partir da estância que recebe os maiores líderes mundiais esta semana.

Portugal far-se-á representar em Davos esta quinta-feira por uma das mulheres mais poderosas do país, a CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, que dividirá o palco com o CEO da consultora Deloitte, Joe Ucuzoglu, ou ministro indiano do Desenvolvimento de Competências e do Empreendedorismo, Jayant Chaudhary, para opinar sobre “Requalificação na Era da Inteligência”.

Com as empresas a investirem atualmente mais de 240 mil milhões de dólares anualmente em Inteligência Artificial e infraestrutura digital, a falta de competências continua a ser a principal barreira para desbloquear todo o potencial da transformação digital. Que esforço de colaboração é necessário para colmatar as lacunas e obter os benefícios para a competitividade, o crescimento e a produtividade?”, lê-se no resumo da sessão.

Cláudia Azevedo é habitué nesta grande conferência. Na edição do ano passado, escolheu o palco dos Alpes suíços para defender uma reforma da subsidiarização do ensino superior e mais parcerias público-privadas para a educação dos adultos.

“O modelo tradicional de subsidiarização da educação tem mesmo de mudar. Se nos quisermos requalificar aos 30, aos 40 anos ou até 50 anos – que preciso por causa dos empregos – já não existem os subsídios públicos como temos aos 18 anos. Provavelmente, o sistema de subsidiar universidades já não funciona”, afirmou a gestora no painel “The Race to Reskill” (“A Corrida para a Requalificação”).

E em 2023, um ano em que a batalha pelos melhores talentos estava no auge, falou numa sessão chamada “Atracting Talent” (“Atrair talento”) sobre como conquistar e reter recursos humanos nas organizações. Quando as economias ainda estavam a enfrentar os efeitos da pandemia de Covid-19, em 2022 debateu sobre a hipótese de uma “Rise of the Stay-at-Home Economy” (“Ascensão da Economia que Fica em Casa”) ligada ao setor do retalho, onde a Sonae se insere, nomeadamente quais as implicações do crescimento do comércio eletrónico (e-commerce) para as comunidades, consumidores e empresas.

No ano anterior é que se debruçou sobre uma temática ligeiramente diferente: a reorientação dos conselhos de administração para o longo prazo, onde abordou como os líderes das organizações podem tentar criar um tecido empresarial mais focado no valor para os stakeholders e para o ambiente.

A 55ª edição do Fórum Económico Mundial, que decorre entre os dias 20 e 24 de janeiro, está subordinada ao tema “Collaboration for the Intelligent Age” (“Colaboração para a Era da Inteligência”) e deverá receber cerca de três mil líderes mundiais de 130 países, entre os quais 60 chefes de governo e 900 CEO ou presidentes de empresas. A CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, vai discursar na quinta-feira às 12h15 (hora de Lisboa) sobre como se pode garantir um acesso mais equitativo aos benefícios da inteligência artificial a nível global.

A agenda de hoje terá também um especial foco na Ucrânia, contando com a ministra ucraniana da Economia, Yuliia Svyrydenko, o responsável pela pasta dos Negócios Estrangeiros e Roberta Metsola, presidente do Parlamento Europeu.

Para receber todas estas individualidades, a segurança está reforçada em Davos desde o Natal através de cerca de cinco mil membros das Forças Armadas suíças que estão destacados para evitar e responder às ameaças de violência ou terrorismo. Desta vez, o contexto meteorológico é menos severo, comparativamente ao ano passado, quando as mínimas eram de -16ºC. Até sexta-feira, esperam-se temperaturas mínimas de – 6ºC e máximas de 7ºC.

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Longe da febre dos ‘tokens’, portuguesa Realfevr está à venda

Empresa das ligas de futebol de 'fantasia' apresentou insolvência, mas está em conversas avançadas com uma tecnológica de 'gaming' para um negócio de cerca de dois milhões de euros.

Em 2022, valia 45 milhões de euros. Em 2025, está à venda por até dois milhões de euros. A empresa portuguesa Realfevr, que ganhou mediatismo com os seus NFT (tokens não fungíveis) de futebol, está em negociações avançadas para ser integrada noutra empresa do setor do jogo online (gaming), apurou o ECO. A tecnológica que conquistou investidores norte-americanos está pronta para renascer das cinzas à medida que as criptomoedas voltam a valorizar.

A empresa de blockchain (Web3) ligada ao desporto encaixou mais de 12 milhões de euros entre 2021 e 2022, em rondas de investimento de capital de risco através das sociedades de venture capital, como a norte-americana ADvantage, as portuguesas Semapa Next, Shilling Capital Partners e Apex Capital, também a SportMultimédia, a Moonrock Capital e a Morningstar Ventures e alguns jogadores profissionais, inclusive Sérgio Oliveira (Galatasaray) e Xeka (Estoril).

O ECO sabe que o CEO, o ex-presidente da Associação Portuguesa de Blockchain e Criptomoedas (APBC) Fred Antunes, cessou funções no final de agosto e que o CEO da Semapa Next, Hugo Augusto, também saiu da gestão e não se encontra no conselho de administração da Realfevr desde setembro. Contactado pelo jornal, Fred Antunes não quis fazer comentários.

A Realfevr operava no mercado dos NFT (tokens não fungíveis ou Non-Fungible Tokens), que arrefeceu nos últimos anos, e acabou por levar a que a empresa se apresentasse à insolvência no Tribunal Judicial da Comarca de Lisboa Oeste – Unidade Central de Sintra, no início de setembro. Até porque existia um acordo parassocial que bloqueava a recapitalização da empresa.

Agora, o registo de falência permite que a transação ocorra sem ser necessário a aprovação por unanimidade da estrutura acionista. Certo é que os jogos da marca continuam disponíveis online, embora as funcionalidades da plataforma não estejam a ser desenvolvidas devido às mudanças societárias.

Fred Antunes, ex-CEO da RealFevr

 

O interesse neste tipo de investimento deve-se à recuperação dos ativos digitais, que se inspira no outro lado do Atlântico. O setor está a tentar reconstruir-se à boleia dessa valorização, desvinculando-se mais dos NFT – obras de arte (e não só) virtuais, cujo ímpeto aconteceu há cerca de três anos.

Ainda esta semana houve mais um movimento de consolidação com a venda da norte-americana das cripto Hashnote, que controla cerca de 1,5 mil milhões de dólares (1,4 mil milhões de euros) em ativos, à Circle.

Setor dos ativos digitais renasce pós-Trump

No dia da tomada de posse do 47º presidente dos Estados Unidos, fervoroso adepto das moedas virtuais, a bitcoin atingiu um recorde de 109.071 dólares (104.512 euros à cotação), pouco mais de um mês após chegar à marca dos 100 mil dólares (95,8 mil euros) pela primeira vez. Por volta das 15h25 desta terça-feira, a Bitcoin subia 1,40% 104,834.15 dólares.

Tanto na segunda-feira como em dezembro essas valorizações não foram em vão: além da chegada do ‘presidente cripto’ à Casa Branca, tornou-se oficial que o republicano Paul Atkins – também entusiasta das criptomoedas – seria nomeado para liderar o regulador SEC (Comissão de Valores Mobiliários). No entanto, enquanto não houver votação no Senado, o também republicano Mark Uyeda está a assumir a presidência interina da autoridade que supervisiona os mercados de capitais nos EUA.

A Realfevr ficou conhecida quando começou a fechar parcerias importantes ligadas ao jogo eletrónico, inclusive com a Playstation, e em 2021 criou o primeira loja online de NFT de vídeo de futebol e assinou acordos de propriedade intelectual com organizações desportivas, entre as quais a Liga Portugal, Federação Portuguesa de Futebol, Torino FC e Beach Soccer Worldwide, e até com atletas. Também esteve por detrás das ‘Fantasy Leagues’, que terminaram na plataforma no verão passado, gerando uma série de dúvidas que levaram a comentários na rede social Reddit.

Apesar de a Realfevr não ter operação comercial ativa neste momento, e de a casa-mãe Fantasy Revolution estar insolvente, como confirmou o Eco através de bases de dados empresariais, a empresa continua com a titularidade do software que lhe permite desenvolver esta indústria do gaming, o que desperta o interesse de outras empresas da área.

“Fundada em 2015, a missão da RealFevr é revolucionar completamente o ecossistema NFT desportivo, combinando tecnologia inovadora e descentralização de blockchain, além da exclusividade de colecionáveis em formato de vídeo, cuja utilidade vai além da perspetiva do mero colecionador, pois também serão itens jogáveis nos próximos jogos Web3”, sintetizam os investidores da ADvantage, apoiada pela Adidas, sobre a participada.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 23 de janeiro

  • ECO
  • 23 Janeiro 2025

Ao longo desta quinta-feira, 23 de janeiro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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Restalia lidera as vendas de cerveja com mais de 250 milhões de litros servidos nos seus 25 anos de história

  • Servimedia
  • 23 Janeiro 2025

Os dados relativos ao consumo de cerveja nos estabelecimentos da Restalia revelam um crescimento notável do consumo médio por estabelecimento de mais de 20% em relação a 2023.

A Restalia encerrou o ano de 2024 consolidando a sua posição de referência no mercado da cerveja, uma vez que os números mostram um aumento significativo do consumo global de cerveja, atingindo os 22 milhões de litros vendidos nos seus estabelecimentos no último ano, informou a empresa na quinta-feira.

O consumo médio por estabelecimento também registou um crescimento notável de mais de 20% em relação a 2023 e as suas vendas de cerveja equivalem a 1% do total de cerveja consumida anualmente em Espanha no canal Horeca. “A aposta firme, desde as suas origens, nos jarros de vidro com cerveja gelada foi sempre um elemento diferenciador dentro do segmento de restauração de serviço rápido, melhorando a experiência de consumo, o que lhe valeu a confiança dos clientes ao longo de 25 anos. Não é em vão que, em 25 anos de história, a empresa já vendeu mais de 250 milhões de litros de cerveja”, refere a empresa.

A Restalia, liderada pelo seu “porta-estandarte” ‘100 Montaditos’, “tornou-se assim um dos principais atores da cena cervejeira no nosso país. As suas já lendárias canecas Sancho e Quijote e as suas atrativas promoções transformaram os pontos de venda 100 Montaditos numa referência para o consumo de cerveja”, acrescenta.

A empresa prevê igualmente continuar a liderar e a aumentar as vendas de cerveja nos seus pontos de venda e atingir 25 milhões de litros até 2025. Estes números são ainda mais ambiciosos no seu plano estratégico a 5 anos que, juntamente com o seu plano de expansão, prevê atingir 160 milhões de litros servidos nos próximos cinco anos.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 23 Janeiro 2025

Em dia de reunião de Conselho de Ministros, o Alojamento Local será tema de debate na AR. Lá fora, Donald Trump junta-se remotamente ao Fórum Económico Mundial, onde vai discursar a CEO da Sonae.

Em dia de reunião do Conselho de Ministros, o Alojamento Local será tema de debate em São Bento e a Associação Automóvel de Portugal (ACAP) faz o balanço anual do mercado automóvel. Lá fora, o novo Presidente dos Estados Unidos junta-se remotamente ao Fórum Económico Mundial de Davos, onde a CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, vai falar sobre a escassez de competências para impulsionar a transformação digital.

Reunião do Conselho de Ministros

Destaque esta quinta-feira para a reunião do Conselho de Ministros, na residência oficial do primeiro-ministro, em Lisboa, às 9h30. Cerca de meia hora antes, Luís Montenegro vai receber representantes da comunidade ucraniana em Portugal.

Alojamento local sob escrutínio no Parlamento

O Parlamento vai apreciar o regime jurídico dos estabelecimentos de alojamentos local (AL) aprovado pelo Decreto-Lei n.º 128/2014, de 29 de agosto, que revoga medidas no âmbito da habitação, a pedido do Partido Socialista. O Bloco de Esquerda vai mais longe ao apresentar um projeto de resolução para cessar a vigência do decreto.

Trump junta-se remotamente a Davos

O novo Presidente dos Estados Unidos da América (EUA), Donald Trump, vai juntar-se remotamente ao Fórum Económico Mundial de Davos nesta quinta-feira, penúltimo dia do evento que deverá contar com a participação de outros membros da nova administração norte-americana, mas não está ainda confirmado se um dos responsáveis será o empresário Elon Musk.

CEO da Sonae discursa em Davos

A CEO da Sonae, Cláudia Azevedo, vai também discursar no encontro anual do Fórum Económico Mundial. Será oradora no painel “Reskilling for the Intelligent Age” (“Requalificação para a Era Inteligente” em português, referindo-se a Inteligência Artificial). O foco do painel estará em debater formas de ultrapassar o que o fórum diz ser o principal obstáculo à libertação de todo o potencial da transformação digital – a falta de competências.

ACAP faz balanço anual do mercado automóvel

A Associação Automóvel de Portugal (ACAP) faz, em conferência de imprensa, o balanço anual do mercado automóvel esta quinta-feira. A ACAP já tinha adiantado que o país tinha produzido 332.546 veículos no ano passado, um crescimento de 4,5% em termos homólogos. Aliás, 2024 foi o segundo melhor ano de sempre para a produção automóvel doméstica, depois dos 345.688 automóveis produzidos em 2019.

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IGNITE teve um impacto em mais de 30 000 alunos e professores através dos seus programas pós-escolares e da ferramenta de IA IGNITE Copilot em 2024

  • Servimedia
  • 23 Janeiro 2025

A IGNITE, empresa do setor edtech espanhol consolidou a sua posição na educação de língua espanhola através de dois pilares fundamentais: programas pós-escolares STEM e a IGNITE Copilot.

Com mais de uma década de experiência, o IGNITE Serious Play oferece programas pós-escolares que integram ciência, tecnologia, engenharia, arte e matemática (STEAM). Estas atividades promovem competências críticas nos alunos, preparando-os para os desafios do século XXI. O IGNITE Serious Play encerrou 2024 com um volume de 8.150 alunos recorrentes todas as semanas nas escolas ou online.

Em 2024, o IGNITE voltou a colaborar com a Fundação Pfizer no desenvolvimento e execução do projeto Guardiões da Saúde 2030, uma iniciativa educativa focada na promoção de hábitos saudáveis e dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável nas escolas de Espanha.

O programa Guardiões da Saúde 2030, destinado a estudantes do ensino primário e secundário em toda a Espanha, combinou atividades práticas e workshops interativos com conteúdos inovadores, integrando os princípios da aprendizagem baseada em projetos (PBL) e os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). A edição de 2024 do projeto teve impacto em mais de 10 000 alunos, que participaram ativamente em desafios concebidos para incentivar o seu envolvimento nos cuidados de saúde, tanto a nível pessoal como comunitário. O sucesso do projeto foi reconhecido com o prémio de Melhor Iniciativa de Educação para a Saúde, destacando a sua abordagem inclusiva e inovadora e o seu contributo para a educação holística.

PROFESSORES

Em 2024, o IGNITE lançou o projeto de inovação IGNITE Copilot, uma aplicação de Inteligência Artificial concebida para auxiliar professores e centros educativos na criação de conteúdos didáticos. Esta ferramenta permite gerar projetos, situações de aprendizagem e avaliações personalizadas, otimizando o tempo de preparação e adaptando-se às necessidades específicas de cada sala de aula.

O IGNITE Copilot foi desenvolvido por uma equipa multidisciplinar que inclui doutores em didática, engenharia e filosofia, garantindo uma aplicação transversal e detalhada, criada por e para professores. Desde o seu lançamento, foi adotada por mais de 13.000 professores em Espanha e no México, que destacam a sua capacidade de reduzir o tempo gasto em tarefas administrativas e de se concentrar na aprendizagem baseada em competências.

Ignacio Aso, CEO da IGNITE, destacou o papel da empresa como referência na transformação educativa e afirmou que “a IGNITE continua o seu compromisso com a inovação educativa, integrando tecnologias emergentes e metodologias pedagógicas avançadas para enriquecer a experiência de ensino e aprendizagem no ambiente escolar”.

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