RTP pede 2,4 milhões de euros ao Governo para pagar rescisões

  • ECO
  • 26 Junho 2025

Administração quer alargar o plano de saídas, mas precisa de financiamento. Pede ao Governo o pagamento da dívida do Estado à RTP, no valor de 14,29 milhões ou um adiantamento de 2,4 milhões de euros.

A empresa pública já aprovou a saída de 97 trabalhadores, mas quer alargar o programa de rescisões a mais 41 profissionais para dar resposta a todas as candidaturas recebidas. Sem mais verbas disponíveis, a administração solicitou ao Governo o pagamento da dívida do Estado à RTP, no valor de 14,29 milhões de euros, avança o Diário de Notícias.

Em alternativa, a empresa propõe que seja feito, no imediato, um adiantamento de 2,4 milhões de euros para cobrir os custos desta extensão, abatendo posteriormente esse montante ao valor total da dívida que será liquidada através de um aumento do capital social.

Após a direção de informação da RTP ser demitida, o Correio da Manhã escreve esta quinta-feira que a equipa cessante aponta o dedo ao Governo e queixa-se de ter sido afastada por “razões políticas”. António José Teixeira, que será substituído no cargo por Vítor Gonçalves, chegou a manifestar-se publicamente contra os planos do Executivo para o serviço público.

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Procurador-Geral da República quer conclusão do caso Spinumviva até 15 de julho

O PGR assegura que “se houver fundamento para abrir inquérito, nós abriremos inquérito, como é evidente, como acontece para todos os cidadãos", referindo-se a Luís Montenegro.

O Procurador – Geral da República Amadeu Guerra espera que a averiguação preventiva ao caso Spinumviva, a empresa familiar de Luís Montenegro, esteja concluída até ao próximo dia 15 de julho, embora não deixe garantias que isso aconteça.

Em entrevista à Radio Observador, Amadeu Guerra fala da “admiração por Luís Montenegro”, mas garante que “se houver fundamento para abrir inquérito, nós abriremos inquérito, como é evidente, como acontece para todos os cidadãos”.

“As pessoas conhecem-me, sabem o tempo que estive no DCIAP, que processos mediáticos é que eu tive. Nunca fui pressionado por ninguém para não acusar, ou não andar com o processo, ou não denunciar. Para mim, as regras são iguais para todos os cidadãos”, garante Amadeu Guerra. O titular da investigação criminal diz ainda que foram “pedidos muitos documentos” sobre a Spinumviva, que estão sob análise da PJ. E confirma que vai deixar de anunciar averiguações vindas de denúncias anónimas.

Amadeu Guerra adianta que até às férias judiciais – que começam a 15 de julho – fazer um ponto de situação de todos os casos mediáticos, incluindo o caso da Operação Influencer.

“Ainda não fixei o prazo, sei como é que está, vou agora, na ‘segunda round’, verificar isso. Estou a pensar que até às férias judiciais, num mês, vou conseguir fazer a abordagem de todos estes casos mediáticos, mas neste momento é uma abordagem diferente que eu quero. Enquanto da outra vez foi com os magistrados, desta vez quero os OPCs presentes, para me dizerem de viva-voz quais é que são as dificuldades concretas que têm. Se precisam de mais meios, se têm perícias a fazer e nós, eventualmente, se não há capacidade da Polícia Judiciária, podemos recorrer a perícias externas”, explica.

Amadeu Guerra revela também que vai mudar a política de comunicação da PGR e deixar de anunciar a abertura de averiguações preventivas e de inquéritos criminais sempre que considere que existe o perigo de manipulação política ou especulação jornalística.

“Não vamos comunicar. Vamos deixar de comunicar. Não queremos especulação. Queremos defender os cidadãos que são atacados. É óbvio que respeito a posição dos jornalistas, têm o seu trabalho e querem fazer a sua investigação. Vamos ver que resultados é que isto tem em termos de proteção dos cidadãos. O que queremos é isto: que não haja especulações na comunicação social relativamente a situações que nem sequer estão clarificadas, em que ainda estamos no início da investigação.”

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Porto Santo com tudo incluído. Até paz de espírito

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  • 26 Junho 2025

O Pestana Porto Santo All Inclusive Premium Beach & Spa Resort distingue-se pelo compromisso com a sustentabilidade.

Há ilhas que não se visitam, descobrem-se, e Porto Santo é uma delas. A famosa ilha dourada no meio do Atlântico é um refúgio onde se está verdadeiramente fora — longe do ruído, dos excessos, das agendas, dos ecrãs, dos relógios. Aqui, o tempo abranda e os sentidos despertam. E é precisamente esse estado de espírito que se vive no Pestana Porto Santo All Inclusive Premium Beach & Spa Resort, um resort de 5 estrelas em Porto Santo rodeado por jardins tropicais e com uma localização absolutamente privilegiada: de frente para nove quilómetros de praia de areia fina e dourada, com acesso direto à linha de mar e a escassos minutos do centro de Vila Baleira, o resort oferece o melhor de dois mundos — a proximidade ao essencial e o isolamento perfeito para desligar.

É um hotel para famílias em Porto Santo, pensado para proporcionar umas férias tranquilas e sem preocupações. O regime de tudo incluído é, aqui, sinónimo de liberdade e leveza: os detalhes estão todos pensados, mas nunca pesam. Desde as espreguiçadeiras com vista desafogada sobre o oceano até aos recantos do Magic Spa, o Pestana Porto Santo é um convite permanente ao bem-estar. Os quartos, suites, apartamentos e villas com piscina, distribuem-se por zonas tropicais e áreas mais privadas, com varandas ou terraços que abrem para o verde ou para o azul. Todos os alojamentos contam com ar condicionado, Wi-Fi, minibar, televisão, telefone e secador, garantindo o conforto necessário para que a única preocupação seja aproveitar o tempo — ou deixá-lo passar.

No exterior, é possível desfrutar de duas grandes piscinas, bem como de campos de padel e voleibol de praia — tudo pensado para quem se preocupa com o bem-estar e o equilíbrio entre lazer e atividade física. Para os adultos há ainda Health Club, acesso ao Magic Spa e um ginásio.

Para os mais novos, o Kids Club conta com uma piscina, brincadeiras como insufláveis e baloiços, e todos os dias há novos programas com atividades que prometem diversão e momentos inesquecíveis.

O resort conta ainda com discoteca, sala de jogos e outras atividades de entretenimento ao longo do dia.

Os bares do hotel — junto à piscina, à praia ou ao pôr do sol — servem leveza em forma líquida, com cocktails e sumos ao ritmo descontraído dos dias sem pressa.

A gastronomia acompanha essa filosofia: o restaurante buffet “Marés” celebra a diversidade com um brunch até às 12h30 e propostas internacionais ao almoço e jantar, enquanto os três restaurantes temáticos surpreendem à noite — o “Luigi”, com sabor italiano, o “Arabe Magrebe”, com o exotismo das especiarias, e o “Madeira Lover’s”, com pratos típicos da ilha da Madeira.

A partir do resort, os hóspedes beneficiam de acesso facilitado a experiências únicas que revelam o melhor da ilha — do golfe aos passeios pela ilha, das explorações subaquáticas como o mergulho e o snorkeling às saídas de barco para observação de baleias e golfinhos, sem esquecer uma visita à Vila ou momentos de lazer nas compras locais.

Para além do conforto, o hotel em Porto Santo com tudo incluído distingue-se pelo compromisso com a sustentabilidade. A sua gestão ambientalmente responsável foi reconhecida com a certificação internacional ‘Green Key’, reflexo de práticas como a utilização de painéis solares, o sistema próprio de dessalinização e uma abordagem consciente ao impacto no território.

Em Porto Santo, tudo parece alinhar-se com a serenidade: o toque morno da areia sob os pés, e a vista desimpedida sobre um horizonte infinito. É neste cenário que o Pestana Porto Santo convida a viver — com simplicidade e o raro privilégio de estar exatamente onde se quer estar.

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Câmara de Braga e academia lançam BioMedTech Hub

  • Lusa
  • 26 Junho 2025

Candidatura municipal conta com a parceria estratégica da Universidade do Minho, Instituto Ibérico de Nanotecnologia e Instituto Politécnico do Cávado e Ave, entre outros.

A cidade de Braga vai dispor de um centro de valorização e transferência de tecnologia (CVTT) na área das Ciências da Vida e da Saúde, num investimento de 6,1 milhões de euros, foi hoje anunciado.

Em comunicado, o município refere que o início da construção do equipamento está previsto para início de 2026, devendo as operações começar em 2028.

Para o município, trata-se de um “equipamento transformador, que irá colocar a cidade e a região na linha da frente na área das Ciências da Vida e da Saúde”.

O projeto do BioMedTech Hub foi apresentado pelo presidente da Câmara de Braga e da InvestBraga, Ricardo Rio, durante o Fórum Económico, inserido na programação das Semanas da Economia de Braga.

Trata-se de um CVTT focado na investigação aplicada, inovação e incubação de startups tecnológicas nos domínios da saúde, bioengenharia e biotecnologia, promovendo a validação pré-comercial de soluções disruptivas.

O projeto será submetido a financiamento no âmbito do NORTE 2030 e irá concretizar-se no terreno contíguo ao parque de estacionamento do Forum Braga.

O investimento será financiado pelo Norte2030 em 65% e pelo município nos restantes 35%.

“Com mais de 4500 metros quadrados distribuídos por três pisos, este será um espaço preparado para o apoio à investigação e desenvolvimento e à experimentação tecnológica, possibilitando a incubação, aceleração e scale-up de start-ups tecnológicas nesta área de enorme potencial”, disse Ricardo Rio.

O autarca sublinhou que o equipamento irá ainda acelerar a transferência de tecnologia e valorização do conhecimento e a formação avançada e capacitação de recursos humanos.

“Isto num setor de grande futuro e que oferece grandes oportunidades de desenvolvimento para o concelho e para a região”, disse ainda.

A candidatura conta com a parceria estratégica da Universidade do Minho Centro Clínico Académico de Braga, Instituto Ibérico de Nanotecnologia; Instituto Politécnico do Cávado e Ave – 2Ai; Instituto CCG/ZGDV e Associação Portuguesa de Bioindústria, além de três empresas.

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Europa acumula riqueza, mas está a deixar o capital escapar para outros mercados

O sistema financeiro europeu é um colosso, mas metade dos ativos foge para fora da União Europeia, desperdiçando integração e crescimento, e importando fragilidades, alertam os especialistas.

O sistema financeiro europeu atingiu uma dimensão histórica, com os ativos totais a serem equivalentes a cerca de sete vezes o PIB da União Europeia. Mas há uma contradição escondida nestes números que devem deixar preocupada Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, e todos os europeus.

Segundo uma investigação dos economistas Loriana Pelizzon, Riccardo Mattiello e Jonas Schlegel, publicado no paper “Crescimento dos intermediários financeiros não bancários, estabilidade financeira e política monetária”, que será apresentado no fórum anual do Banco Central Europeu (BCE) na próxima semana em Sintra, os intermediários financeiros não bancários (NBFI) tornaram-se gigantes na Europa, mas falham redondamente em contribuir para a integração e profundidade dos mercados internos.

Segundo os três investigadores, “o setor NBFI detém ativos equivalentes a aproximadamente 3,8 vezes o PIB na Europa, comparado com 3,1 vezes o PIB nos EUA”. Apesar desta superioridade em termos relativos, uma parte significativa destes recursos é canalizada para fora da União Europeia, representando o que os autores classificam como uma oportunidade estratégica perdida.

Os intermediários financeiros não bancários incluem fundos de investimento, companhias de seguros, fundos de pensões, fundos do mercado monetário e veículos de securitização. Diferentemente dos bancos tradicionais, estas entidades não captam depósitos, mas desempenham funções cruciais na intermediação financeira moderna.

O estudo mostra que, somente considerando os fundos de investimento, passaram de uma dimensão equivalente a 37% do PIB europeu em 1999 para quase 118% do PIB no final do ano passado, mais do que triplicando ao longo dos últimos 25 anos. Este crescimento fez dos fundos de investimento “um dos maiores segmentos do setor financeiro na área do Euro”, referem os autores.

Mas o problema não está na sua dimensão mas na aplicação destes recursos. Como revelam os dados apresentados pelos investigadores, “uma fração significativa dos NBFI na União Europeia aloca os seus ativos no estrangeiro”, com aproximadamente 50% dos investimentos direcionados para o resto do mundo. Esta orientação externa contrasta drasticamente com os EUA, onde os NBFI “parecem estar mais ancorados domesticamente, com uma quota relativa menor de ativos investidos no resto do mundo”.

“Na União Europeia, a supervisão macroprudencial dos NBFI [intermediários financeiros não bancários] permanece nacionalmente fragmentada”, limitando a capacidade das autoridades europeias de responder eficazmente a episódios de stress originados no setor não bancário, alertam os especialistas.

Estes dados levam a que “em vez de agir como uma força de convergência e coesão, o padrão atual de atividade dos NBFI revela uma oportunidade estratégica perdida”, alertam os investigadores, salientando ainda que esta orientação externa dos NBFI europeus reflete “uma falta de progresso na construção de mercados de capitais robustos e integrados”, incluindo a ausência de um mercado obrigatório soberano de dimensão adequada.

As conclusões do paper apontam para que esta situação crie “lacunas estruturais no ecossistema financeiro da Europa” e deixa a região a “arrastar-se atrás dos EUA, onde os NBFI desempenham um papel central”.

Além disso, a concentração geográfica agrava o problema. Os dados apresentados revelam que “uma fração significativa (75%) das instituições NBFI na União Europeia está concentrada em três países principais: Luxemburgo, Países Baixos e Irlanda”. Esta concentração, embora ofereça vantagens em termos de eficiência e especialização, cria vulnerabilidades sistémicas e complica a supervisão macroprudencial, salientam os autores da investigação.

Riscos e desafios para a estabilidade

O crescimento dos NBFI não é apenas uma questão de oportunidades perdidas, mas também levanta preocupações significativas sobre estabilidade financeira da área do euro. Os investigadores identificam múltiplos canais de risco, incluindo “alavancagem excessiva, incompatibilidades de liquidez e interconexão”.

Um aspeto particularmente preocupante é a “forte interconexão com instituições financeiras no resto do mundo” que torna os NBFI europeus “fortemente influenciados pela política monetária estrangeira e dinâmicas cambiais”, podendo fazer com que esta dependência externa possa amplificar choques globais e reduzir a eficácia das políticas domésticas.

O sistema financeiro europeu “detém ativos equivalentes a quase sete vezes o PIB da União Europeia”, mas esta escala impressionante não se traduz em benefícios proporcionais para a integração e desenvolvimento dos mercados internos.

O estudo sublinha ainda que “na União Europeia, a supervisão macroprudencial dos NBFI permanece nacionalmente fragmentada”, limitando a capacidade das autoridades europeias de responder eficazmente a episódios de stress originados no setor não bancário.

É nesse sentido que os autores propõem um caminho para “reorientar o setor NBFI de um alocador externo de capital para um motor interno de integração e profundidade do mercado”. Esta transformação exige uma agenda política dupla:

  • Do lado estrutural, são necessárias reformas para “aprofundar os mercados financeiros da Europa e expandir as oportunidades de investimento doméstico — particularmente através do avanço da União de Poupanças e Investimento e do desenvolvimento de ferramentas de securitização”.
  • Do lado monetário e de liquidez, deve ser reconhecido “o papel dos NBFI nos mercados monetários através de apoios adequadamente concebidos — como estender a Facilidade de Empréstimo de Títulos a não bancos elegíveis ou operacionalizar uma Facilidade de Repo NBFI Contingente”.

Com o fórum do BCE em Sintra a decorrer de 30 de junho a 2 de julho sob o tema “Adaptar-se à mudança: transformações macroeconómicas e respostas políticas”, o paper de Loriana Pelizzon, Riccardo Mattiello e Jonas Schlegel chega num momento crucial para este debate.

Os números são inequívocos: o sistema financeiro europeu “detém ativos equivalentes a quase sete vezes o PIB da União Europeia”, mas esta escala impressionante não se traduz em benefícios proporcionais para a integração e desenvolvimento dos mercados internos.

Como concluem os investigadores, “apenas tomando estas medidas pode a Europa afastar-se de um modelo exportador de capital e começar a aproveitar plenamente o seu ecossistema financeiro – incluindo o setor NBFI – para fomentar integração, estabilidade e crescimento em toda a União”. O desafio está lançado para que os decisores políticos europeus transformarem esta gigantesca máquina financeira numa força verdadeiramente integradora.

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Ainda há 143 milhões de euros por recuperar dos despojos do Banif

  • ECO
  • 26 Junho 2025

Oitante, veículo que gere os ativos que eram do Banif e que o Santander não quis comprar, quer arranjar verbas que compensem os 489 milhões que o fundo teve de suportar aquando da resolução do banco.

Ainda há 142,7 milhões de euros por recuperar do antigo Banif. O montante diz respeito a créditos, imóveis e participações financeiras que ainda estão na Oitante, a empresa que foi constituída no final de 2015 para ficar com os ativos que o Santander não quis adquirir, mas que tinham alguma possibilidade de recuperação, escreve o Público.

O segmento residencial é o que tem maior peso na Oitante (como moradias fora de centros urbanos), seguido de terrenos. A carteira tem especial presença nas regiões autónomas – Açores e Madeira são dos locais onde mais há mais imóveis – a par de Lisboa e Porto. No ano passado, a venda de imóveis gerou 46,8 milhões de euros.

De acordo com a Oitante, que lucrou 26,2 milhões de euros no ano passado, entre 2020 e 2024 foram pagos dividendos no valor de 150 milhões ao Fundo de Resolução, o que corresponde a quase um terço (30,7%) do montante de 489 milhões de euros que o fundo teve de suportar aquando da resolução do Banif, em 2015.

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México admite processar SpaceX de Elon Musk por poluição no lançamento de foguetões

  • Lusa
  • 26 Junho 2025

Autoridades mexicanas estão a "rever" o impacto ambiental dos lançamentos de foguetões da empresa do bilionário Elon Musk no estado de Tamaulipas, no nordeste do país, que faz fronteira com o Texas.

A Presidente mexicana, Claudia Sheinbaum, admite processar judicialmente a SpaceX devido aos detritos e poluição dos lançamentos dos foguetões Starship da empresa do bilionário Elon Musk, próximo da fronteira com os Estados Unidos.

O Governo mexicano está a investigar que leis internacionais estão a ser violadas para tomar “as medidas legais necessárias”, pois “há, de facto, poluição”, disse Sheinbaum durante a sua conferência de imprensa matinal.

Na semana passada, um foguetão Starship da SpaceX explodiu na sua plataforma de lançamento durante um teste no local de lançamento do projeto espacial de Elon Musk, no Texas, perto da fronteira com o México.

O vídeo da explosão mostra o foguetão, com a altura de um edifício de 40 andares e o mais potente alguma vez concebido, a inflamar-se numa gigantesca bola de fogo.

As autoridades mexicanas estão a “rever” o impacto ambiental dos lançamentos de foguetões no estado de Tamaulipas, no nordeste do país, que faz fronteira com o Texas, disse Sheinbaum.

Vários grupos ambientalistas apresentaram uma queixa em 2023 contra as autoridades norte-americanas, acusando-as de terem avaliado mal o impacto destes lançamentos, apesar de a base espacial da SpaceX no Texas se situar perto de áreas naturais protegidas.

A agência norte-americana reguladora da aviação (FAA), deu ainda assim luz verde no início de maio para aumentar a taxa de lançamentos da Starship, de 5 para 25 por ano.

Uma ação judicial constituiria um novo conflito legal entre o México e uma grande empresa norte-americana.

Em maio, o governo de Sheinbaum anunciou uma ação judicial contra a Google por alterar o nome do Golfo do México para Golfo da América para utilizadores da aplicação Google Maps nos Estados Unidos, em linha com uma decisão do Presidente Donald Trump.

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Empresas do Estado cortam mais de 5 mil milhões de euros à dívida

  • ECO
  • 26 Junho 2025

Metro do Porto registou o maior decréscimo no endividamento, o que explica a redução em quase um quarto do endividamento global, segundo a análise da Unidade Técnica de Apoio Orçamental.

O stock de dívida registado pelo conjunto de empresas públicas que integram o setor Empresarial do Estado (SEE) diminuiu em 5,398 milhões de euros em 2024, o que representa uma descida de 23% face ao período homólogo, avança o Jornal de Negócios.

A apreciação económico-financeira da Unidade Técnica de Apoio Orçamental (UTAO) às contas do último exercício mostra que as maiores reduções no nível de endividamento ocorreram no setor dos transportes, sendo a Metro do Porto a empresa que registou o maior decréscimo no endividamento”, que ascendeu a 3.746,6 milhões de euros. A CP também figura neste top das empresas públicas que mais encolheram a dívida (99 milhões).

Nesta lista figura igualmente o Metro de Lisboa (292,5 milhões de euros), superado pela Infraestruturas de Portugal, que neste ranking baseado em dados da UTAM confirma o que a própria empresa já tinha revelado nas suas contas de 2024. A empresa liderada por Miguel Cruz apresentou uma redução de 573 milhões de euros na dívida que se fixou no final de dezembro em 3.284 milhões de euros. Consta ainda do top 5 a Caixa Geral de Depósitos, com uma redução de 355,2 milhões.

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Hoje nas notícias: dívida, Banif e RTP

  • ECO
  • 26 Junho 2025

Dos jornais aos sites, passando pelas rádios e televisões, leia as notícias que vão marcar o dia.

Empresas do Estado cortam mais de 5 mil milhões à dívida e ainda há 143 milhões de euros por recuperar dos despojos do Banif. Destaque ainda para a RTP, que pede 2,4 milhões ao Governo para pagar rescisões. Conheça as notícias em destaque na imprensa nacional esta quinta-feira.

Empresas do Estado cortam mais de 5 mil milhões à dívida

O stock de dívida registado pelo conjunto de empresas públicas que integram o setor Empresarial do Estado (SEE) diminuiu em 5.398 milhões de euros em 2024, o que representa uma descida de 23% face ao período homólogo, revela a apreciação económico-financeira da Unidade Técnica de Apoio Orçamental às contas do último exercício. As maiores reduções no nível de endividamento ocorreram no setor dos transportes, sendo a Metro do Porto a empresa que registou o maior decréscimo no endividamento”, que ascendeu a 3.746,6 milhões de euros.

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Ainda há 143 milhões de euros por recuperar dos despojos do Banif

Ainda há 142,7 milhões de euros por recuperar do antigo Banif. O montante diz respeito créditos, imóveis e participações financeiras que ainda estão na Oitante, a empresa que foi constituída no final de 2015 para ficar com os ativos que o Santander não quis adquirir, mas que tinham alguma possibilidade de recuperação. O segmento residencial é o que tem maior peso na Oitante (como moradias fora de centros urbanos), seguido de terrenos. A carteira tem especial presença nas regiões autónomas – Açores e Madeira são dos locais onde mais há mais imóveis – a par de Lisboa e Porto.

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RTP pede 2,4 milhões ao Governo para pagar rescisões

A empresa pública aprovou já a saída de 97 trabalhadores, mas quer alargar o programa a mais 41 profissionais de forma a dar resposta a todas as candidaturas recebidas. Sem mais verbas disponíveis, a administração solicitou ao Governo o pagamento da dívida do Estado à RTP, no valor de 14,29 milhões de euros, avança o DN. Em alternativa, a empresa propõe que seja feito, no imediato, um adiantamento de 2,4 milhões de euros para cobrir os custos desta extensão, abatendo, posteriormente, esse montante ao valor total da dívida que será liquidada através de um aumento do capital social.

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Spinumviva. PGR abrirá inquérito a Montenegro “se houver fundamento”

O Procurador-Geral da República espera que a averiguação preventiva ao primeiro-ministro e à empresa da família Spinumviva esteja concluída até 15 de julho. Amadeu Guerra garante se houver fundamento para tal, não hesitará em abrir um inquérito criminal ao primeiro-ministro no Supremo Tribunal de Justiça. A Polícia Judiciária está a analisar a documentação enviada pelo governante e o Procurador-Geral gostaria de ter uma conclusão antes das férias judiciais (que se iniciam a 15 de julho), mas não garante o cumprimento desse prazo.

Leia a notícia completa no Observador (acesso pago)

Saúde, transportes e transição energética atrasam PRR

A pouco mais de um ano e meio do fim da exe­cu­ção do Plano de Recu­pe­ra­ção e Resi­li­ên­cia (PRR), o pro­grama de fun­dos euro­peus ainda só está exe­cu­tado a 39%. As áreas da saúde, da mobi­li­dade e da tran­si­ção energé­tica são as mais crí­ti­cas. Até ao iní­cio do mês, foram pagos oito mil milhões de euros de um total de 22,2 mil milhões de euros que o país tem à dis­po­si­ção até ao final de 2026. Os fun­dos para a tran­si­ção energé­tica des­ti­nada a aca­bar com a depen­dên­cia dos com­bus­tí­veis fós­seis da Rús­sia (REPo­we­rEU) são os que têm o maior atraso, com ape­nas 9% de exe­cu­ção. No fundo da tabela estão ainda os pro­je­tos de mobi­li­dade sus­ten­tá­vel (18%), de ges­tão hídrica (19%) e da saúde (20%).

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Hospital Público Universitário Infanta Elena realiza com êxito o seu primeiro caso com um stent biliar amovível para tratar fugas e estenoses tumorais

  • Servimedia
  • 26 Junho 2025

A equipa de Radiologia de Intervenção do centro de Valdemora utilizou este dispositivo num paciente com uma fuga biliar.

A equipa de Radiologia Intervencionista do Hospital Universitário Infanta Elena – centro público da Comunidade de Madrid – acaba de realizar com êxito o primeiro caso com um stent biliar recuperável, indicado para o tratamento de fugas biliares ou estenoses da via biliar causadas por colangiocarcinoma, cancro do pâncreas ou tumores que comprimam a árvore biliar, e o único atualmente disponível que pode ser retirado por via percutânea, de forma simples e segura, num tempo específico muito curto, sem necessidade de uma intervenção complexa.

Concretamente, o paciente tratado no hospital Valdemoreño tinha uma fuga biliar resultante de uma cirurgia anterior e, graças a esta intervenção, foi possível restabelecer o fluxo de bílis, aliviar sintomas como a iterícia e, por conseguinte, melhorar a sua qualidade de vida, tal como noutros pacientes com doença avançada.

“Trata-se de um procedimento minimamente invasivo que se realiza por via endoscópica ou percutânea para colocar o stent na zona de estreitamento e restabelecer o fluxo da bílis”, explica o Dr. Eduardo Daguer, do Serviço de Radiologia de Intervenção do Hospital Universitário Infanta Elena, especificando que, “Graças ao facto de esta prótese ter um fio de tração, pode ser removida, o que a torna particularmente adequada em contextos em que se procura uma solução temporária, em doentes com um diagnóstico incerto ou quando existe a possibilidade de ter de modificar a estratégia terapêutica posteriormente.

A colocação deste tipo de stent biliar exige que o especialista tenha experiência em técnicas endoscópicas ou percutâneas, e que adquira conhecimentos específicos sobre o sistema de libertação e o manuseamento adequado do cordão para a sua eventual remoção. O Dr. Daguer considera igualmente essencial uma boa seleção dos doentes, a compreensão anatómica, a interpretação correta das imagens e a formação para prevenir ou gerir eventuais complicações.

Este dispositivo, denominado JENGU, está incluído entre os stents metálicos auto-expansíveis de nitinol indicados para o tratamento de fugas e estenoses no trato gastrointestinal, incluindo esófago, cólon, junção pilórico-duodenal e trato biliar, geralmente de origem tumoral; e destaca-se pelo seu desenho entrançado, que combina resistência radial e flexibilidade, sistemas de libertação precisos e opções com revestimento para evitar a reestenose.

No caso das endopróteses biliares, “oferece uma elevada conformabilidade para reduzir o risco de migração, versões parcialmente revestidas que equilibram a permeabilidade e a proteção do tumor, e marcadores radiopacos para uma colocação precisa, o que se traduz numa maior eficácia e segurança clínica”, conclui o Dr. Daguer.

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Asempleo prevê um aumento de 5,6% nas contratações de agências de trabalho temporário este verão

  • Servimedia
  • 26 Junho 2025

A associação patronal espera que sejam assinados mais de um milhão de contratos entre julho e setembro.

A associação patronal de Agências de Trabalho Temporário e Agências de Emprego em Espanha, Asempleo, prevê que na época de verão – de julho a setembro – as Agências de Trabalho Temporário (ETT) assinem mais de 1,03 milhões de Contratos de Trabalho Temporário (CPD), o que representaria um aumento de 5,6% em relação ao mesmo período do ano passado, quando foram assinados 978.000 contratos.

Os cálculos da associação empresarial apontam para que, entre julho e setembro, estes CPD empreguem mais de 198.700 pessoas em todo o país e confirmam as boas previsões para o verão. Por setores, os serviços, a hotelaria e a restauração e o comércio mantêm boas perspetivas, bem como os transportes e a logística.

Por regiões, a Catalunha, Madrid, Valência e Andaluzia serão responsáveis por mais de 50% do número total de contratos de trabalho assinados entre julho e setembro, de acordo com as previsões da associação patronal.

Para o presidente da Asempleo, Andreu Cruañas, esta dinâmica de contratação em Espanha durante o período entre julho e setembro responde “à força do modelo turístico espanhol, que continua a demonstrar a sua capacidade para gerar emprego sazonal e impulsionar sectores-chave da nossa economia, como a hotelaria, o comércio, a logística e os serviços auxiliares”.

Apesar dos bons dados previstos para o emprego sazonal, Asempleo alerta para a dificuldade de analisar os dados devido à distorção causada pelos contratos permanentes descontínuos, uma vez que “os registos atuais não permitem saber com precisão quantas destas pessoas estão realmente empregadas num determinado período, o que gera uma imagem parcial do mercado de trabalho e dificulta muitas vezes a tomada de decisões adequadas à realidade”.

Para explicar o atrativo de Espanha como centro de visitantes, Cruañas salienta que “a costa mediterrânica europeia continua a ser um ponto de atração para turistas de todo o mundo e, especialmente, para aqueles que veem com desconfiança o que se passa noutros destinos de férias menos dinâmicos, como os Estados Unidos, ou que contêm elementos de risco de segurança, como o Norte de África, o Médio Oriente, a Turquia ou os países do Adriático. Todos eles concorrentes diretos do nosso país. Por conseguinte, a Espanha destaca-se como um país aberto com uma vasta gama de serviços e destinos”.

PERSPETIVAS INCERTAS

Asempleo adverte que os atuais conflitos geopolíticos podem ter um impacto na dinâmica do emprego nos próximos meses e até ao final do ano. Cruañas explica que “o possível aumento do preço do barril de petróleo em consequência do conflito entre Israel e o Irão pode encarecer as viagens e atrasar ou adiar a mobilidade de mais turistas para a costa mediterrânica, bem como dissuadir o turismo espanhol de viajar para o estrangeiro”.

A associação patronal apela aos setores público e privado para que “promovam políticas de emprego que reforcem os setores de elevado valor acrescentado e, desta forma, equilibrem as forças que sustentam o mercado de trabalho em Espanha”.

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  • 26 Junho 2025

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