Adão e Silva diz que ninguém pode limitar intervenção política de um governante

  • Lusa
  • 11 Julho 2023

Pedro Adão e Silva acrescentou que os ministros "têm responsabilidades políticas e devem e podem ter intervenção política".

O ministro da Cultura, Pedro Adão e Silva, afirmou esta terça-feira, em Melgaço, que ninguém pode “condicionar ou limitar” a possibilidade de um membro do Governo ter intervenção política.

Questionado pelos jornalistas sobre as reações às críticas que teceu sobre a forma como decorreram os trabalhos da comissão parlamentar de inquérito à TAP, Pedro Adão e Silva acrescentou que os ministros “têm responsabilidades políticas e devem e podem ter intervenção política”.

“Essa ideia de que os ministros estão limitados naquilo que é a intervenção política é uma ideia que eu não acompanho. Os ministros têm responsabilidades políticas e devem e podem ter intervenção política e, portanto, eu não sei como é que se construiu essa ideia de que está reservado o conjunto de comentários e matérias que podem ser mencionadas por um membro do Governo”, referiu.

Pedro Adão e Silva falava sobre a polémica em torno da entrevista que deu à TSF e ao Jornal de Notícias, no passado domingo, em que considerou ter havido deputados a agir como “procuradores do cinema americano de série B da década de 80” na comissão de inquérito à TAP.

Na sequência da entrevista, o presidente da comissão de inquérito à TAP, António Lacerda Sales, considerou que as declarações do ministro foram uma “falta de respeito” e uma “caracterização muito injusta” do trabalho dos deputados, pedindo que se retrate.

Os partidos da oposição também criticaram as declarações, como o líder da Iniciativa Liberal, Rui Rocha, hoje, no encerramento das jornadas parlamentares do seu partido, que lembrou os custos da TAP, e na segunda-feira, o PCP, que considerou inadequadas as afirmações de Adão e Silva sobre a comissão de inquérito, o BE, que criticou os “comentários insultuosos”, e o líder do PSD, Luís Montenegro, que acusou o ministro da Cultura de “arrogância e pedantismo intelectual”.

Pedro Adão e Silva, por seu lado, reiterou “que talvez haja um hábito de que os membros do Governo estão limitados politicamente”. “Não sei onde é que vem essa ideia. Os membros do Governo são responsáveis políticos que têm de ter intervenção política. E foi assim que eu fiz isso”, afirmou o ministro da Cultura.

Adão e Silva sublinhou que “não vale a pena ter uma leitura estática” daquilo que disse sobre a comissão de inquérito. “Eu tenho uma preocupação, de que dei conta, aliás, em vários momentos nas últimas semanas, sobre as consequências para o funcionamento da democracia, daquilo que é a relação entre o que se passa nas instituições políticas e, em particular, no Parlamento, no contexto desta comissão parlamentar de inquérito, e a realidade mediática de hoje, que é muito diferente daquela que existia há não muito tempo. Acho que merece reflexão, e foi sobre isso que falei”, explicou.

Disse ainda que “uma das responsabilidades políticas é também ser capaz de dizer coisas com clareza e sem conversas redondas”. “Ninguém vai condicionar nem limitar aquilo que é a possibilidade de um membro do governo ter intervenção política”, rematou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Centro de Lisboa com fortes restrições durante a Jornada. Saiba quais as ruas fechadas ao trânsito

  • Lusa e ECO
  • 11 Julho 2023

Os constrangimentos vão verificar-se sobretudo entre o Parque Eduardo VII e o Terreiro do Paço, abrangendo vias como a Avenida da Liberdade ou a Avenida Infante D. Henrique. Conheça as restrições.

As principais artérias do centro de Lisboa vão estar fechadas ao trânsito nos dias 1, 3 e 4 de agosto devido à Jornada Mundial da Juventude, segundo um documento da Câmara a que a agência Lusa teve acesso.

Os constrangimentos vão verificar-se sobretudo entre o Parque Eduardo VII e o Terreiro do Paço, abrangendo vias como a Avenida da Liberdade, Avenida Infante D. Henrique, Avenida Fontes Pereira de Melo, Rua do Carmo, Rua Castilho, Rua da Prata e as praças dos Restauradores e do Rossio.

Campo das Cebolas, Rua Joaquim António de Aguiar, Rua Marquês da Fronteira, Avenida António Augusto de Aguiar, Praça Marquês de Pombal, Praça do Comércio, Avenida Ribeira das Naus, Largo do Corpo Santo, Rua do Arsenal, Praça do Município e Rua Nova do Almada também vão ser abrangidas.

De acordo com um plano de acessibilidades elaborado pela Câmara Municipal de Lisboa, nos dias 1, 3 e 4 de agosto, aquelas ruas, avenidas e praças estarão com “restrição absoluta à circulação rodoviária”. Haverá também restrições absolutas à circulação rodoviária na zona do Parque Tejo-Trancão nos dias 5 e 6 de agosto, nomeadamente na Via do Oriente, no Passeio do Trancão e no Itinerário Complementar n.º2 (IC2).

O plano da Câmara de Lisboa prevê também fortes restrições e condicionamentos para a zona do Passeio Marítimo de Algés no dia 6 de agosto. Além destas vias com “restrições absolutas à circulação rodoviária”, a autarquia determinou que outras ruas nas zonas do Parque Eduardo VII e do Parque Tejo-Trancão vão estar naqueles dias com a circulação automóvel “fortemente condicionada” ou com cortes pontuais de trânsito.

No documento, a Câmara de Lisboa ressalva que “não estão previstas restrições significativas” no dia 2 de agosto. Entretanto, numa nota enviada à Lusa, fonte da Câmara Municipal de Lisboa explica que estes constrangimentos não vão afetar moradores, comerciantes, trabalhadores, peregrinos e turistas, ressalvando que a circulação pedonal estará sempre assegurada.

“Os mesmos condicionamentos garantem a circulação de veículos de emergência, transporte de medicamentos, transporte de pessoas com mobilidade reduzida, acesso a assistência médica mesmo nos momentos em que os eventos acontecem”, refere a autarquia presidida pelo social-democrata Carlos Moedas. A Câmara de Lisboa explica que este plano foi desenvolvido em conjunto com a PSP e que as medidas estabelecidas “garantem que a cidade e os seus operadores económicos não vão parar”.

“Exemplo disso é a criação de duas janelas horárias para o abastecimento de todos os estabelecimentos, quer em horário noturno (das 00:00 às 07:00), quer na manhã dos eventos, em que o abastecimento poderá acontecer entre as 07:00 e as 10:00. Fora do horário dos eventos principais, acima referidos, o acesso automóvel a moradores e trabalhadores não será afetado”, indica a nota.

Veja abaixo os planos de encerramento do trânsito:

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Paris prepara cobrança de taxa mais elevada a condutores de SUV a partir do próximo ano

  • ECO
  • 11 Julho 2023

A medida foi aprovada em assembleia municipal. Em Paris, o número de SUV aumentou 60% nos últimos quatro anos e representa 15% dos 1,15 milhões de veículos privados estacionados na capital.

A Câmara Municipal de Paris deverá começar a cobrar, a partir do próximo ano, uma taxa de estacionamento mais elevada aos proprietários de SUV, como parte da estratégia de reduzir a poluição na capital.

Segundo avança o The Guardian, esta terça-feira, os pormenores desta cobrança não foram ainda anunciados, mas a dimensão, o peso do veículo e o seu motor deverão ser tidos em consideração neste novo imposto que entrará em vigor a 1 de janeiro de 2024. Ademais, indica a publicação britânica, deverão ficar isentos desta cobrança os SUV elétricos e as famílias numerosas que se deslocam neste tipo de veículo.

“A partir de 1 de janeiro de 2024, os proprietários de SUV poderão antecipar o pagamento de taxas mais elevadas para estacionar na capital francesa”, cita o The Guardian as declarações da autarquia, em comunicado.

A medida foi aprovada em assembleia municipal no mês passado perante o aumento de SUV na capital francesa. Segundo as autoridades parisienses, o número de SUV na cidade aumentou 60% nos últimos quatro anos e representa atualmente 15% dos 1,15 milhões de veículos privados estacionados em Paris todas as noites.

Além de Paris, o jornal britânico escreve ainda que em Lyon as autoridades também estão a equacionar um aumento do imposto de estacionamento em função do peso dos veículos, a partir do próximo ano.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Lisboa vai alojar mais de 42 mil pessoas em equipamentos municipais durante Jornada

  • Lusa
  • 11 Julho 2023

"Obviamente que alguns restaurantes, por exemplo, no Parque Eduardo VII, não podem estar abertos por razões óbvias", disse também Carlos Moedas, que ainda está a trabalhar no plano de mobilidade.

A Câmara Municipal de Lisboa vai alojar mais de 42.000 pessoas em escolas e equipamentos municipais durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), que decorre de 1 a 6 de agosto nesta cidade, revelou esta terça-feira o presidente.

“Estamos a falar de 42.000 pessoas que vão ficar alojadas nas escolas e nos equipamentos da Câmara Municipal [de Lisboa], portanto, isso é um bom sinal”, disse Carlos Moedas (PSD) à saída da sede mundial do Imamat Ismaili, em Lisboa, onde participou numa cerimónia que contou com a presença do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.

O autarca frisou que a autarquia está a colocar os seus equipamentos à disposição para acolher “todos aqueles que vêm de fora”, pedindo às famílias que façam o mesmo com as suas casas. “Mais uma vez faço um apelo às famílias que nos estão a ouvir para também abrirem as suas casas”, pediu.

Já sobre o plano de mobilidade, Carlos Moedas assumiu estar a trabalhar com o Governo, prevendo que o mesmo seja apresentado na próxima sexta-feira. “O plano mobilidade é do Governo e, portanto, estamos à espera e em contactos“, sublinhou.

O autarca referiu estar a contactar os comerciantes e restaurantes porque é “muito importante” que os estabelecimentos estejam abertos durante a JMJ. “Temos falado com os comerciantes. Obviamente que alguns restaurantes, por exemplo, no Parque Eduardo VII, não podem estar abertos por razões óbvias, mas são poucos casos”, frisou.

Carlos Moedas lembrou que o retorno económico é de “centenas de milhões de euros”, tendo um “impacto absolutamente único” na cidade. Na segunda-feira, os comerciantes da cidade de Lisboa manifestaram-se “mais tranquilos” com o “esboço” do plano de mobilidade que lhes foi apresentado para a JMJ, uma vez que assegura a circulação dos trabalhadores do setor.

As garantias foram dadas numa reunião, organizada por elementos do Sistema de Segurança Interna e da Câmara Municipal de Lisboa, aos comerciantes e empresários.

Lisboa foi a cidade escolhida pelo Papa Francisco para a próxima edição da Jornada Mundial da Juventude, que vai decorrer entre os dias 1 e 6 de agosto deste ano, com as principais cerimónias a terem lugar no Parque Eduardo VII e no Parque Tejo, a norte do Parque das Nações, na margem ribeirinha do Tejo, em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.

As JMJ nasceram por iniciativa do Papa João Paulo II, após o sucesso do encontro promovido em 1985, em Roma, no Ano Internacional da Juventude. A edição deste ano, que será encerrada pelo Papa, esteve inicialmente prevista para 2022, mas foi adiada devido à pandemia de covid-19.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Ministro defende concurso público para direção artística da Casa da Música

  • Lusa
  • 11 Julho 2023

"Acho que é uma boa prática as direções artísticas resultarem de um concurso. Isso, aliás, já aconteceu", disse Adão e Silva, recordando o caso recente do Teatro Nacional de São Carlos.

O ministro da Cultura defendeu esta terça-feira que seria “uma boa prática” a escolha da direção artística da Casa da Música por concurso público internacional, mas sublinhou que só no final do ano haverá uma decisão sobre a matéria.

Em Melgaço, no distrito de Viana do Castelo, à margem da inauguração da primeira fase das obras de reabilitação da igreja do convento de São Salvador de Paderne, Pedro Adão e Silva lembrou que o Ministério da Cultura é “apenas umas das partes” envolvidas na Casa da Música, pelo que a decisão será tomada com base no parecer de um grupo de trabalho constituído expressamente para o efeito.

“A Casa da Música atingiu recentemente a sua maioridade, julgo que esse é o momento para fazer uma reflexão estratégica sobre a missão da Casa da Música, a relação com o serviço educativo, a relação com o território e também algumas decisões sobre o modelo de governação. O que eu promovi foi a formação de um grupo de trabalho que tem vindo a trabalhar e que tem um mandato até perto do final do ano para apresentar algumas propostas sobre esta matéria, em específico sobre o diretor artístico”, referiu.

Pedro Adão e Silva lembrou que até há pouco tempo tinha a responsabilidade de nomear os diretores artísticos da Companhia Nacional de Bailado, do Teatro São Carlos, do Teatro São João e do Teatro Dona Maria, mas decidiu que essa escolha passaria a ser feita por concurso.

Acho que é uma boa prática as direções artísticas resultarem de um concurso. Isso, aliás, já aconteceu. Temos um novo diretor no Teatro Nacional de São Carlos que entrou em funções, aliás, esta semana, que é holandês. Foi um concurso público aberto, internacional, e julgo que essa boa prática deve também, a meu ver, ser estendida a outros órgãos e entidades”, defendeu.

Sublinhou, no entanto, que são entidades em que “o ministro não tem poder de decidir”, uma vez que o Ministério da Cultura “é apenas uma das partes” envolvidas naquela sala de concertos do Porto. “O que eu tenho procurado em diálogo com as outras partes que fazem parte da Casa da Música é promover essa discussão. No final deste ano, teremos novidades e uma decisão sobre essa matéria”, afirmou.

No entanto, reiterou que a escolha da direção artística por concurso público internacional “é uma boa prática, que tem sido assumida por muitas entidades e muitas organizações”. “Acho que é uma boa prática, que deve ser seguida por outros”, rematou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Os prémios de resseguro cibernético terão de triplicar

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2023

A oferta de resseguro cibernético terá de aumentar significativamente até 2030 para satisfazer a procura, escreve a corretora Howden. 45% dos prémios cibernéticos vão para os resseguradores.

Os prémios de resseguro cibernético terão de triplicar até 2030, afirmam os analistas da corretora de seguros Howden. Atualmente, os prémios situam-se na ordem dos 6 mil milhões de dólares. Mesmo em condições de mercado favoráveis, esta taxa de crescimento seria difícil de atingir, segundo a Howden. Mas com a oferta limitada que existe atualmente no mercado dos resseguros, triplicar parece quase impossível.

A Howden salienta que a oferta de resseguro cibernético terá de aumentar significativamente até 2030 para satisfazer a procura. Segundo a corretora, é necessário um pensamento inovador sobre a correspondência entre risco e capital.

É necessário demonstrar “que o seguro cibernético é relevante para clientes de todas as dimensões“, diz Shay Simkin, Diretor Global de Ciberseguros da Howden. Trata-se de uma tarefa difícil, tendo em conta os actuais desafios macroeconómicos.

“A utilização do resseguro pelo mercado direto é o maior fator de diferenciação entre o ciberespaço e outras linhas de negócio”, escreve a Howden, segundo o portal comercial Reinsurance News. Atualmente, cerca de 45% dos prémios cibernéticos são cedidos a resseguradores.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Carteira de seguros da Mova ultrapassa 12 milhões de euros

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2023

"A nossa ideia passou por desenharmos uma experiência em que a pessoa sentisse que o seu plano de seguros lhe estava a ser feito como um fato no alfaiate", avança Paulo Montez, cofundador da Mova.

A Mova Seguros, insurtech portuguesa de mediação de seguros, entra no mercado português com o objetivo de trazer “maior transparência e princípios éticos ao setor“. A empresa visa disponibilizar aos seus clientes as ofertas de seguros “mais adequadas às suas necessidades, destacando-se pela sua abordagem personalizada“.

João Valente e Paulo Montez, fundadores da insurtech portuguesa Mova.

Fundada em setembro do ano passado por empreendedores com uma vasta experiência no setor de seguros, a Mova Seguros já possui uma carteira de mais de 12 milhões de euros. A plataforma destaca-se por oferecer um leque de produtos personalizados tanto para particulares quanto para empresas.

No caso dos clientes particulares, a plataforma da MOVA Seguros utiliza um algoritmo avançado que oferece até três opções de planos de seguros, garantindo uma cobertura mínima para todas as necessidades identificadas. Essas opções abrangem diversos tipos de seguros, como vida, saúde, animais de estimação e viagem. O processo de obtenção de um seguro personalizado é simples: basta aceder ao website da Mova Seguros, preencher um questionário rápido e, quando possível, assinar o contrato da apólice de forma totalmente digital.

No caso das empresas, a Mova Seguros oferece um serviço individualizado desde o primeiro contacto com os consultores da plataforma. A empresa está empenhada em compreender as necessidades específicas de cada negócio e fornecer soluções de seguros adaptadas a essas exigências.

Com uma abordagem “orientada para o cliente, transparência e princípios éticos”, a Mova Seguros espera conquistar um lugar de destaque no mercado português de mediação de seguros. A empresa pretende “facilitar o acesso a seguros adequados, simplificando os processos e garantindo um serviço de qualidade para os seus clientes, sejam eles particulares ou empresas”.

Paulo Montez, cofundador da Mova, explica que “a nossa ideia passou por desenharmos uma experiência em que a pessoa sentisse que o seu plano de seguros lhe estava a ser feito como um fato no alfaiate; afinal, os seguros são para o cliente. Aderindo à nossa missão de simplificação do setor, acreditamos que fornecer até três opções satisfaz a esmagadora maioria das necessidades apresentadas. Sem custos extra, e guiando-nos também pela nossa vontade de passar conhecimento a quem nos escolhe, o cliente pode sempre, a qualquer momento, ativar o nosso serviço de consultoria especializada”.

Sobre ambições para 2023, João Valente, cofundador da Mov, adianta: “tencionamos duplicar não só o número de empresas que servimos, como também o volume do nosso ramo não-vida. Já no que toca às perspetivas para o ramo vida, estimamos um crescimento na casa dos 20%. O mercado está numa fase de franca oportunidade, e o advento da personalização neste setor é apenas o primeiro passo rumo a uma nova era na indústria seguradora”.

Até agora financiada exclusivamente com capital próprio, a mediadora pretende modernizar a reputação dos seguros. Os seus fundadores estão também comprometidos com uma visão sustentável para a indústria; para tal, a Mova não só tem uma política de uso mínimo de papel como se compromete a plantar uma árvore por cada apólice subscrita através da sua plataforma – procurando contrariar assim a utilização intensiva deste recurso, característica deste setor tradicional.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Médicos voltam à greve a 1 e 2 de agosto se o Governo não recuar nas propostas

  • Lusa
  • 11 Julho 2023

"Se não houver uma tabela salarial digna e o recuo nas linhas vermelhas que são inaceitáveis, se continuarem intransigentes e com esse radicalismo, faremos greve", disse Joana Bordalo e Sá.

Os médicos voltam à greve a 1 e 2 de agosto se o Governo não recuar nas propostas consideradas “linhas vermelhas” na negociação que está a decorrer, anunciou esta terça-feira a presidente da Federação Nacional dos Médicos (Fnam).

Se não houver uma tabela salarial digna e o recuo nas linhas vermelhas que são inaceitáveis, se continuarem intransigentes e com esse radicalismo, faremos greve nos dias 01 e 02 de agosto”, disse à Lusa Joana Bordalo e Sá, após mais uma ronda negocial com o Ministério da Saúde.

Caso se realize esta greve, será a segunda convocada pela Fnam em cerca de um mês, depois da paralisação de 5 e 6 de julho, que registou uma adesão de cerca de 90%, de acordo com os números do sindicato. Segundo a dirigente sindical, no âmbito desta negociação que se iniciou em 2022, a federação reivindica a redução do horário de trabalho das atuais 40 para 35 horas semanais, o aumento transversal do salário para todos os médicos e a manutenção do limite de trabalho extraordinário previsto na lei, que é atualmente de 150 horas anuais.

A proposta do Governo de passar esse limite de horas extraordinárias para 350 horas por ano, no âmbito do novo regime de dedicação plena previsto para os médicos que queiram aderir, é uma “linha vermelha inaceitável”, salientou Joana Bordalo e Sá, alegando que em causa está a segurança dos doentes.

“Não podemos abdicar de fazer um ato clínico em segurança”, alertou a presidente da Fnam, para quem os “médicos têm de poder descansar depois de fazerem uma noite ou trabalharem ao fim de semana, como qualquer profissional”.

De acordo com Joana Bordalo e Sá, na reunião desta terça não foi possível chegar a um acordo de princípios com sobre a valorização das carreiras, mas verificou-se uma “aproximar de posições” em algumas matérias, com o ministério a “admitir, pela primeira vez, a possibilidade” do horário semanal dos médicos voltar às 35 horas.

Isso é reivindicação da Fnam de há muito tempo, porque os médicos são os únicos profissionais de toda a administração pública a trabalhar 40 horas. Isso implica mais dois meses de trabalho em relação a quem faz 35 horas”, alegou.

A presidente da federação de sindicatos adiantou ainda que o Ministério da Saúde ficou agora de apresentar uma terceira versão da sua proposta, incluindo a revisão das grelhas salariais, ficando marcada uma nova reunião para a próxima semana, numa “mesa negocial conjunta” com o Sindicato Independente dos Médicos (SIM).

As negociações começaram formalmente com a equipa do ministro Manuel Pizarro, mas as matérias a negociar foram acordadas com a anterior ministra, Marta Temido, que aceitou incluir a grelha salarial dos médicos do SNS no protocolo negocial. Em cima da mesa estão as normas particulares de organização e disciplina no trabalho, a valorização dos médicos nos serviços de urgência, a dedicação plena prevista no novo Estatuto do SNS e a revisão das grelhas salariais.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Chef Chakall e Repsol juntam-se em promoção de um estilo de vida mais sustentável

Caberá aos portugueses ir decidindo quais os destinos das próximas ações do Chef Chakall, através de votações nas redes sociais da Repsol.

Em qualquer lugar, bem-estar” é o nome da iniciativa da Repsol que conta com o Chef Chakall como novo embaixador. O objetivo passa por demonstrar como as escolhas feitas na cozinha podem impactar positivamente a saúde e bem-estar e, ao mesmo tempo, ajudar a preservar o meio ambiente.

Nos próximos meses o Chef Chakall será assim desafiado a repensar refeições, a cozinhar em locais improváveis e a visitar instituições de solidariedade.

A estreia da parceria ocorreu na Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, com um live cooking. Caberá aos portugueses ir agora decidindo quais os destinos das próximas ações, através de votações nas redes sociais da Repsol.

“Tal como o Chef Chakall, também a Repsol está preocupada com o futuro das gerações e do planeta, pelo que esta parceria representa mais um passo no nosso compromisso para garantir o bem-estar e contribuir para um mundo mais sustentável, começando por alterar alguns hábitos nas cozinhas dos portugueses”, afirma António Martins Victor, diretor de comunicação e relações externas da Repsol, citado em comunicado.

António Martins Victor acrescenta ainda que “estamos muito contentes por poder contar com esta parceria para reforçar a consciencialização para o grande impacto energético que podem ter as mais pequenas decisões que tomamos num dos espaços mais utilizados nas nossas casas”.

A iniciativa da Repsol procura “aliar o estilo de vida saudável, que passa pelas escolhas dos ingredientes e pratos, às soluções energéticas que têm em vista reduzir os consumos e desperdícios e tornar os momentos na cozinha mais sustentáveis e amigos do ambiente”, explica-se em nota de imprensa.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Verlingue compra corretora italiana Inser

  • ECO Seguros
  • 11 Julho 2023

O acordo prevê que a Verlingue se torne acionista maioritária da INSER, enquanto o acionista histórico, a ISA, permanecerá com uma participação minoritária.

A Verlingue, corretora europeia independente e familiar, anunciou a aquisição de uma participação maioritária na INSER como parte do plano estratégico ‘Verlingue 2024‘, focado em tornar a empresa uma corretora europeia de referência. A aquisição no mercado italiano consolida essa ambição, sendo o quinto mercado de implantação da Verlin, depois de França, Reino Unido, Suíça e Portugal.

Giorgio Franceschi, Diretor Executivo da ISA e Benjamin Verlingue, Deputy CEO do Grupo Adelaïde.

A parceria estabelecida prevê que a Verlingue se torne acionista maioritária da INSER, enquanto a acionista histórica ISA manterá uma participação minoritária, continuando a apoiar o crescimento da corretora italiana no mercado italiano. Com a aquisição, o Grupo Adelaïde, do qual a Verlingue faz parte, avança e execução do plano estratégico, comprometida em fornecer serviços de alta qualidade para seus clientes internacionais cada vez mais diversificados. Com a transação, 160 colaboradores da INSER juntam-se à Verlingue, elevando a participação internacional da empresa para representar 35% do volume de negócios.

A INSER é uma das principais corretoras independentes do mercado italiano de seguros, fundada em 1979 em Trente. Especializada em riscos empresariais e contratos públicos, a corretora italiana possui cerca de 160 colaboradores distribuídos por oito escritórios localizados no norte (Trento, Parma, Bérgamo, Vicenza, Udine) e centro (Rieti) de Itália.

Giorgio Franceschi, Diretor Executivo da ISA, declarou: “Estamos bastante satisfeitos com esta operação. Encontrámos no Grupo familiar Verlingue um parceiro internacional sólido e credível, que contribuirá agora para uma nova fase de desenvolvimento da INSER, uma filial histórica e importante da ISA, que acompanhámos e na qual continuaremos a estar presentes. A parceria entre a Verlingue e a ISA representa uma grande oportunidade para criar valor em benefício dos clientes, colaboradores e em todo o território”.

Pierpaolo Ruggeri, CEO da INSER, comentou a parceria: “O projeto europeu da Verlingue é entusiasmante e Itália representa um país estratégico. Graças a esta parceria, poderemos reforçar a nossa trajetória de desenvolvimento, não só através do crescimento orgânico, mas também de aquisições estratégicas, com vista a consolidar o nosso posicionamento e oferecer um serviço de elevada qualidade aos nossos clientes”.

Benjamin Verlingue, Deputy CEO do Grupo Adelaïde afirmou: “estou muito satisfeito com a entrada da Adelaïde em Itália, o quarto maior mercado de seguros da Europa. Isto abre muitas perspetivas positivas para os nossos clientes, que são cada vez mais internacionais. Num setor de atividade em consolidação, ser uma corretora familiar com uma visão ambiciosa e a longo prazo permite-nos propor um projeto atrativo para as equipas que decidem integrar a nossa aventura. Fico feliz com a escolha feita pela INSER e ISA”.

Anne-Jacques de DINECHIN, CEO da Verlingue disse: “o nosso sucesso internacional baseia-se em equipas fortes de gestão local em cada país. Com a aquisição da INSER, integramos no Grupo uma equipa de especialistas que desempenharão um papel fundamental na nossa ambição de sermos um player importante na Europa“.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

Festival Comida Continente recebeu mais de meio milhão de visitantes

Com o objetivo de "evitar o desperdício alimentar e, ao mesmo tempo, apoiar a comunidade local", todos os excedentes alimentares das cozinhas dos chefs e de outras áreas do recinto foram doados.

Foram mais de 500 mil pessoas aquelas que passaram pelo Festival da Comida Continente, no último fim de semana, no Parque da Cidade do Porto.

Durante a quinta edição do festival, que alia a música à alimentação, foram também servidas mais de 50 mil refeições. Na Praça dos Vinhos foram mais de 150 mil as provas feitas pelos visitantes. Já os workshops, que decorreram no espaço da Academia Continente, alcançaram mais de 350 pessoas.

Na área da culinária marcaram presença no evento os chefs Noélia Jerónimo, Diogo Rocha, Hélio Loureiro, Kiko Martins e Manuel Almeida, que confecionaram e serviram ao vivo pratos de autor com produtos nacionais, bem como o chef Chakal.

Paralelamente, no campo musical, os mais de 500 mil visitantes puderam contar com as atuações dos artistas Sebastián Yatra, Ana Moura, Calema, Diogo Piçarra, Rita Rocha, Tony Carreira e Nina Toc Toc.

Com o objetivo de “evitar o desperdício alimentar e, ao mesmo tempo, apoiar a comunidade local“, todos os excedentes alimentares das cozinhas dos chefs e de outras áreas do recinto foram doados ao Centro Social da Paróquia Sra. da Conceição (Porta Solidária) e ao Banco Alimentar Contra a Fome do Porto, refere o Continente em nota de imprensa.

O Festival da Comida Continente é o único evento gratuito em Portugal que junta o espetáculo da música às mais recentes novidades do território da alimentação, com o objetivo de democratizar o acesso ao entretenimento através da música, da gastronomia com prestigiados chefs e proporcionando momentos em família com múltiplas atividades, acessíveis a todos os que o visitam”, lê-se ainda na mesma nota.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.

PS diz que relatório da TAP “não tem espírito, tem corpo”

  • Lusa
  • 11 Julho 2023

Bruno Aragão critica os partidos que "entenderam não fazer qualquer apresentação de propostas e portanto ficarem no seus redutos", como o PSD e a IL.

O PS considerou esta terça-feira não haver “uma maioria de diálogo sem uma minoria de diálogo” e criticou partidos como o PSD que não propuseram mudanças ao relatório do inquérito da TAP, assegurando haver margem para acomodar algumas alterações.

Em declarações aos jornalistas no parlamento, o coordenador do PS na comissão de inquérito à TAP, Bruno Aragão, considerou haver “uma distinção clara entre o que será a fase final e aquilo que ela poderia ser”.

“Há partidos que optaram por fazer essa apresentação [de propostas], por melhorar o relatório, por debater e discutir e por se sujeitarem ao escrutínio um dos outros. Há depois os outros que entenderam não fazer qualquer apresentação de propostas e portanto ficarem no seus redutos, fazerem a apresentação de um conjunto de conclusões, apensá-las como sempre seria seu direito a esse relatório e não as sujeitar em nenhum momento à votação”, comparou.

Na opinião do socialista, “não há uma maioria de diálogo sem uma minoria de diálogo” e, em relação à conferência de imprensa que aconteceu horas antes no parlamento, sublinhou que “um relatório não tem espírito, tem corpo”, explicando que aquilo que é votado “é o corpo de um relatório” onde estão a introdução, factos e conclusões.

“Aquilo que vemos pela apresentação que os outros partidos fizeram de um conjunto de propostas é que há margem para essas propostas serem acomodadas, para poderem melhorar o relatório e para podermos ter uma versão que responda mais à expectativa que os diferentes partidos têm sobre isso”, assegurou. Bruno Aragão continuou as críticas ao PSD, considerando que um relatório “não se faz com perguntas acusatórias, mas com respostas”.

Segundo o socialista, os social-democratas centraram as “suas conclusões em dois grandes momentos”, ou seja, a noite de 26 de abril no Ministério das Infraestruturas – “que deve ser evidentemente escrutinada em sede própria” – e “naquilo que pode ter sido a ingerência que o PSD entende que o Governo teve sobre a TAP independentemente das respostas que tiveram”, acusando-os de ignorar os fundos Airbus.

“Aquilo que peço aos partidos que apresentaram propostas é que possam discutir com o PS a melhor forma de as incluir no relatório sempre que as maiorias que se vão formando, proposta a proposta, assim o justificarem”, desafiou.

Assine o ECO Premium

No momento em que a informação é mais importante do que nunca, apoie o jornalismo independente e rigoroso.

De que forma? Assine o ECO Premium e tenha acesso a notícias exclusivas, à opinião que conta, às reportagens e especiais que mostram o outro lado da história.

Esta assinatura é uma forma de apoiar o ECO e os seus jornalistas. A nossa contrapartida é o jornalismo independente, rigoroso e credível.