FMI recomenda ao BCE que faça apenas mais um corte de juros este ano

Apesar de estar mais pessimista para a economia, o Fundo recomenda que o banco central mantenha a sua taxa de juro em 2%, a não ser que se materialize um "grande choque".

O Banco Central Europeu (BCE) deveria limitar a sua política de cortes de juros este ano a apenas mais uma descida, no verão, apesar dos riscos crescentes que pendem sobre a economia da região, considera o Fundo Monetário Internacional, que, esta semana, cortou as previsões de crescimento da Zona Euro para 0,8%.

“A nossa recomendação é que há espaço para mais um corte de 25 pontos base, no verão, e depois o BCE mantenha essa taxa de juro de 2%, a menos que ocorram grandes choques e haja necessidade de recalibrar a política monetária”, defendeu Alfred Kammer, diretor do departamento europeu do Fundo Monetário Internacional (FMI), à CNBC.

A autoridade monetária europeia já desceu por sete vezes as taxas de juro, desde que iniciou o atual ciclo de cortes, no passado mês de junho de 2024, trazendo a taxa dos depósitos para 2,25%, após a redução de taxas anunciada na semana passada.

“Temos uma recomendação muito clara para o BCE, o que vimos até agora é um enorme sucesso no esforço de desinflação e a política monetária funcionou… então esperamos atingir de forma sustentável a meta de inflação de 2% no segundo semestre de 2025“, acrescentou o diretor do Fundo.

Os comentários do responsável surgem depois de o FMI ter divulgado previsões mais pessimistas para a economia. As novas estimativas apontam para um crescimento de 0,8% na Zona Euro este ano, menos duas décimas do que projetava em janeiro, com revisões em baixa para as principais economias, à exceção de Espanha. Em causa está, sobretudo, a elevada incerteza internacional e a guerra comercial, com a instituição liderada por Kristalina Georgieva a esperar agora uma estagnação na Alemanha.

A presidente do BCE, Christine Lagarde, realçou, na semana passada, que “as perspetivas económicas estão ensombradas por incerteza excecional“. Quanto ao impacto das tarifas, “podemos prever que terá algum impacto no crescimento, mas o impacto líquido na inflação só se tornará mais claro com o passar do tempo”, assumiu.

Em entrevista esta semana à CNBC, Lagarde reforçou que o processo de desinflação na região está quase completo, antecipando que a taxa de inflação se situe em 2,1%, em 2025.

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“Lisboa, ReclAMO-TE” é a nova campanha do Turismo de Lisboa

  • + M
  • 23 Abril 2025

Assinada pela Burson, a campanha está disponível nas redes sociais Instagram e YouTube, e nos canais institucionais da Associação Turismo de Lisboa.

A Associação Turismo de Lisboa reclama a cidade para os moradores, numa campanha protagonizada por Zé Manel taxista, personagem interpretada por Maria Rueff, que dá boleia a Carla Andrino, João Baião, Sofia Arruda, Vasco Pereira Coutinho, Irma e Cláudio de Castro.

Com cinco episódios em tom satírico, a iniciativa convida os lisboetas a redescobrir a cidade e a aproveitar a luz, os monumentos e os espaços mais emblemáticos da capital, descreve a associação que tem como missão promover Lisboa como destino turístico. “‘Lisboa, ReclAMO-TE’ desafia a ideia tradicional de turista, alargando o conceito também aos residentes, numa abordagem que combina humor e talento nacional“, explica em comunicado.

Assinada pela Burson, esta ação marca presença nas redes sociais Instagram e YouTube e nos canais institucionais da Associação Turismo de Lisboa.

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Uría Menéndez assinala a primeira edição do UM LegalTech Day

Promovido pelo Grupo de Inteligência Artificial da Uría, o encontro decorreu num formato híbrido, que combinou uma área de exposição, com demonstrações ao vivo e apresentações de especialistas.

A Uría Menéndez realizou esta quarta-feira, no seu escritório de Madrid, a primeira edição do UM LegalTech Day, uma feira dedicada à tecnologia aplicada ao setor jurídico. O evento reuniu alguns dos principais intervenientes do setor para explorar de que forma a inovação está a transformar a prática jurídica.

Promovido pelo Grupo de Inteligência Artificial da Uría Menéndez, o encontro decorreu num formato híbrido, que combinou uma área de exposição, com demonstrações ao vivo e apresentações de especialistas, bem como a transmissão em streaming dos momentos-chave da manhã para os restantes escritórios da Uría Menéndez.

Entre os expositores, destacaram-se empresas do setor como Vlex, Parallel, Luminance, Relativity, Litera, iManage e Scriptum AI, que apresentaram soluções tecnológicas orientadas para a prática profissional da advocacia.

A jornada contou, ainda, com as intervenções de Albert Ferré (Global LegalTech Hub), David Hurtado Torán (Microsoft Espanha) e José Luis Antón (Gartner), que partilharam a sua visão sobre o presente e o futuro da transformação digital no mundo jurídico.

O evento integrou ainda um espaço dedicado à Uría Menéndez, onde a equipa de Inovação apresentou algumas das ferramentas tecnológicas já em utilização no escritório, bem como soluções desenvolvidas internamente e casos recentes de sucesso.

Entre outras soluções, foi apresentado o AutodocUM, uma ferramenta para a automação inteligente de documentos jurídicos, e o MomentUM, uma solução para a gestão de assuntos complexos, que permite a análise avançada de dados, reporting visual e a colaboração segura com os clientes. Foi igualmente apresentado um projeto de reporting financeiro para assuntos que requerem um acompanhamento rigoroso, facilitando a sua monitorização tanto por parte dos advogados como dos clientes.

Adicionalmente, com a participação da equipa de Automação, juntamente com membros das equipas de Tecnologia e do Grupo de IA, foram apresentados, no stand da Uría Menéndez, os projetos em curso, bem como esclarecidas dúvidas sobre os assistentes jurídicos de inteligência artificial utilizados diariamente no escritório. Na Uría Menéndez, todos os profissionais têm acesso a ferramentas de IA generativa: Legora e Harvey, no caso dos advogados, e ChatGPT Enterprise para o conjunto de outros profissionais.

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Trabalhadores do Metro de Lisboa fazem greve ao trabalho suplementar e eventos especiais em maio

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

Sindicato entregou o acordo sobre as variáveis remuneratórias (trabalho suplementar e feriados), frisando que "com exceção dos anos de 2023 e 2024 nada foi cumprido, nem apresentada contraproposta".

Os trabalhadores do Metro de Lisboa decidiram em plenário fazer greve ao trabalho suplementar e eventos especiais, a partir de maio, medida que já terá impacto na final da Liga dos Campeões de futebol feminino, em 24 de maio.

Segundo avançou à Lusa Sara Gligó, da Federação dos Sindicatos dos Transportes e Comunicações (Fectrans), já ficou “decidido e fechado” nos dois plenários de trabalhadores realizados na segunda e terça-feira, e aprovado por maioria, a greve ao trabalho suplementar e eventos especiais, já a partir de maio.

Sara Gligó disse ainda que os sindicatos ficaram mandatados para “todas as lutas possíveis que estes acordem como necessárias para demonstrar o descontentamento dos trabalhadores”, após a reunião com o Conselho de Administração da empresa, em 30 de abril. Em causa está a luta pelo aumento do subsídio de almoço e redução para as 35 horas de jornada de trabalho semanal, “tendo em conta que será difícil conseguirmos mais no salário por força do decreto-lei”, precisou.

A sindicalista defendeu que os trabalhadores “não servem só para os eventos especiais”, ao contrário da empresa que “vive apenas para os eventos”.

“Desta forma sabemos que há um conjunto de eventos que se aproximam e que a greve trará impactos”, afirmou.

Sobre a reunião com o gabinete do ministro das Infraestruturas e da Habitação, ocorrida na tarde de terça-feira, Sara Gligó disse que o sindicato entregou o acordo sobre as variáveis remuneratórias (trabalho suplementar e feriados), frisando que “com exceção dos anos de 2023 e 2024 nada foi cumprido, nem apresentada contraproposta”.

De acordo com a sindicalista, foi ainda entregue uma Carta Aberta sobre o acidente ocorrido no ano passado, junto à estação de Alvalade, carta essa também já entregue ao Conselho de Administração do Metropolitano de Lisboa.

Na reunião no gabinete de Miguel Pinto Luz, Sara Gligó disse que os sindicatos ficaram a perceber que, quanto ao Regulamento de Carreira, o Conselho de Administração da empresa “apenas vendeu à tutela a nova categoria profissional como sendo a melhor coisa do mundo”. De acordo com a sindicalista, também foi dito à delegação que o executivo “não disse não existir dinheiro para as variáveis, tendo dado indicação para ser negociado com os sindicatos, coisa que em momento algum, aconteceu”.

“Já demos informação do processo de lutas que irá acontecer se nada se alterar”, adiantou também. O Metropolitano de Lisboa opera diariamente com quatro linhas: Amarela (Rato-Odivelas), Verde (Telheiras-Cais do Sodré), Azul (Reboleira-Santa Apolónia) e Vermelha (Aeroporto-São Sebastião). Normalmente, o metro funciona entre as 06:30 e a 01:00.

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António Costa pede “ação climática multilateral” urgente apesar das “múltiplas crises”

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

O presidente do Conselho diz que uma transição climática "verdadeiramente justa" pode "desbloquear grandes oportunidades para empregos, uma economia próspera e competitiva e um futuro benéfico".

O presidente do Conselho Europeu, António Costa, considerou esta quarta-feira que uma “ação climática multilateral” deve ser prioritária e é cada vez “mais urgente” para combater as consequências das alterações climáticas, apesar das “múltiplas crises” a nível mundial.

“A ação climática multilateral é mais urgente do que nunca e continua a ser a prioridade, apesar das múltiplas crises”, escreveu António Costa nas redes sociais.

O presidente do Conselho Europeu e ex-primeiro-ministro de Portugal considerou que uma transição climática “verdadeiramente justa” pode “desbloquear grandes oportunidades para empregos, uma economia próspera e competitiva e um futuro benéfico para todos”.

A publicação nas redes sociais surgiu no seguimento de uma reunião por videoconferência com a participação do secretário-geral das Nações Unidas, António Guterres, e do Presidente do Brasil, Lula da Silva, para preparar a cimeira climática COP30, que vai decorrer em novembro deste ano na cidade brasileira de Belém.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, também participou na reunião virtual.

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Nuno Martins será o próximo presidente de corretores e agentes

Uma lista única vai candidatar-se à APROSE, associação de corretores e agentes, que vai a votos em 8 de maio. Nuno Martins é desde já um certo sucessor de David Pereira à frente da associação.

A APROSE, associação que representa os Corretores e Agentes de Seguros a exercer a atividade de mediação de seguros em Portugal, vai decidir, em 8 de maio próximo, na Figueira da Foz, quem irá presidir aos destinos da instituição durante os próximos três anos.

Nuno Martins lidera a lista única para as eleições da APROSE. Está nos seguros desde 1995 e é hoje o maior acionista da Segurajuda.

Concorre uma única lista liderada por Nuno Martins, profissional que está desde 1995 ligado aos seguros, e que representa a corretora Segurajuda, em que é o maior acionista.

A única lista candidata propõe então como presidente Nuno Martins, representando a corretora Segurajuda, o Tesoureiro será Nuno Jerónimo (Goose Brokers), e como vogais efetivos estarão Vitor Reis (Triunf), Tiago Frutuoso (Frutuoso) e Carlos Venâncio (Planície).

Como vogais efetivos (opcionais) da direção estão indicados Nelson Azevedo (ASA), Paulo Sousa (Quadrium), Luis Godinho (Zimbra) e João Garcia (Alfaiate & Garcia). Como vogais suplentes apresentam-se Rui Almeida (Alfaseg) e Mário Jordão (Via Segura).

Na lista candidata Rui Silva (R2) é o indigitado para a presidência da Mesa da Assembleia Geral, sendo Luis Coelho (Credimedia), vice-presidente e e Maria do Carmo Cardoso (PLC), a secretária da Mesa da AG. Para o Conselho Fiscal a lista tem Pedro Borralho (da mediadora com o mesmo nome) como presidente, Antonino Costa (Universeguros) como secretário e Miguel Coelho (Coelho Seguros) como relator.

Na última assembleia geral que teve lugar em 26 de março último foram aprovadas as contas do exercício de 2024, as últimas do mandato dirigido por David Pereira, por aprovação unânime dos 635 votos presentes, cabendo à nova Direção eleita a elaboração do orçamento para 2025.

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Howden lança nova plataforma de benefícios flexíveis em Portugal

  • ECO Seguros
  • 23 Abril 2025

A nova plataforma combina tecnologia HR Analytics com consultoria personalizada. O objetivo é reforçar o engagement dos colaboradores, simplificar processos internos e gerar eficiências operacionais.

A Howden, grupo internacional de corretagem e consultoria, anunciou esta quarta-feira o lançamento da Howden Compensa, a sua nova plataforma de benefícios flexíveis, para o mercado português. A solução, já presente em Espanha sob o nome Compensa Human Capital, representa mais um passo na aposta da multinacional no país, onde está presente desde 2016.

“O nosso compromisso é desenvolver soluções que respondam às necessidades específicas de cada cliente, adaptando os planos de benefícios, de acordo com o impacto nas pessoas e na organização.”, Ana Jaime, Head of Business Employee Benefits da Howden Portugal.

A nova plataforma combina tecnologia com consultoria personalizada. Através da tecnologia HR Analytics e de uma abordagem centrada nas necessidades específicas de cada organização e dos seus colaboradores a companhia quer que o produto vá ao encontro das necessidades dos seus clientes.

“O nosso compromisso é desenvolver soluções que respondam às necessidades específicas de cada cliente, adaptando os planos de benefícios, de acordo com o impacto nas pessoas e na organização.”, explica Ana Jaime, Head of Business Employee Benefits da Howden Portugal.

Com uma proposta centrada na personalização, a plataforma permite não só o desenho e implementação de planos à medida, como também a sua monitorização e avaliação contínua. O objetivo é reforçar o engagement dos colaboradores, simplificar processos internos e gerar eficiências operacionais.

“Não só inclui soluções inovadoras, mas avança no desenvolvimento de produtos únicos que visam reforçar o compromisso dos colaboradores com as empresas, simplifica processos e gera eficiências. Tudo isto, mantendo o compromisso com a personalização e adaptação dos seus serviços, de acordo com as necessidades dos clientes.”, sublinha Ana Jaime.

“Esta solução, inspirada numa plataforma bem-sucedida em mercados Howden por todo o mundo, vem reforçar a aposta em soluções destinadas a ajudar a resolução de desafios críticos para as empresas – a gestão de risco em contexto de crescente volatilidade, e os desafios de longevidade, crescimento, e sustentabilidade das organizações.”, afirma João Portugal Mendonça, diretor-geral da Howden Portugal.

Em Portugal desde 2016 e, em Espanha, há mais de 15 anos, a Howden conta atualmente com cerca de 1.000 colaboradores na península ibérica, registando um volume de negócios superior a 100 milhões de euros.

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Piaget apresenta nova identidade 

  • + M
  • 23 Abril 2025

O rebranding é acompanhado pelo lançamento de um website renovado e de uma campanha em redes sociais, digital, eventos académicos e materiais impressos.

A celebrar 45 anos, o Piaget apresenta-se agora com uma nova identidade institucional, apostando num rebranding que visa reafirmar o seu “compromisso com a excelência académica e a preparação das gerações futuras”.

Este rebranding é um marco na história do Piaget, dado que simboliza a harmonia entre o legado que construímos ao longo de quatro décadas e meia e o nosso compromisso em evoluir para acompanhar as necessidades do ensino contemporâneo. O objetivo é claro: mantermos a relevância e liderança no setor académico,” diz Rui Tomás, secretário-geral do Piaget, citado em comunicado.

Já Filipe Russo, responsável de comunicação e marketing da instituição de ensino superior, observa que esta nova identidade visual foi idealizada, desde o primeiro momento, com o propósito claro de “projetar o Piaget para o futuro“.

Mais do que uma renovação estética, é uma afirmação da nossa ambição de comunicar com clareza, relevância e impacto junto das atuais e futuras gerações sem perder de vista os valores que nos definem“, acrescenta.

Com esta nova imagem, o Piaget procura assim “refletir modernidade sem abdicar das suas raízes”, mantendo o trisquel, símbolo da instituição que representa equilíbrio e progresso como elemento central, com um rebranding concebido para “reforçar a ligação entre tradição e inovação”.

O nome da instituição também passou por alguns ajustes, passando a destacar a expressão “Ensino Superior” na sua assinatura. Esta evolução pretende fortalecer “o posicionamento estratégico do Piaget enquanto instituição universitária e politécnica de referência, sublinhando a sua missão de contribuir ativamente para um ensino superior mais atual, relevante e conectado com os desafios globais”, refere-se em nota de imprensa.

Este rebranding é também acompanhado pelo lançamento de um website renovado, com o objetivo de oferecer uma “experiência de navegação intuitiva e tecnológica”, ao incorporar ferramentas de inteligência artificial para personalizar o contacto com utilizadores e automatizar o acesso à informação em tempo real.

Além disso, para impulsionar esta nova identidade, o Piaget lança a campanha “Get Ready for Tomorrow, num conceito criativo que joga com as últimas letras do nome da instituição e que desafia os estudantes a “prepararem-se, hoje, para liderarem o amanhã”.

A campanha marca presença em redes sociais, plataformas digitais, eventos académicos e materiais impressos, direcionando-se a alunos do ensino secundário, famílias, professores e orientadores, mas também à própria comunidade académica.

Queremos transmitir uma mensagem clara: o Piaget está preparado para formar os protagonistas do amanhã, oferecendo um ensino que alia tradição e inovação”, aponta Rui Tomás. Tanto o rebranding como a campanha foram desenvolvidos internamente pelo Piaget.

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Bial acelera investigação em doenças raras com biotecnológica Orphan

Farmacêutica portuguesa assina acordo com a Orphan Therapeutics Accelerator para retomar desenvolvimento e comercialização de terapias promissoras para doenças raras que tinham sido abandonadas.

Retomar o desenvolvimento de terapias promissoras que estavam em fase de ensaios clínicos, mas que foram descontinuadas pelas empresas que nelas estavam a trabalhar devido a “desafios financeiros e de mercado”. É este o objetivo da Orphan Therapeutics Accelerator (OTXL), que a portuguesa Bial vai integrar como membro fundador.

A farmacêutica liderada por António Portela assinou um acordo com esta biotecnológica americana sem fins lucrativos, fundada em junho de 2024 para dar resposta aos desafios da investigação e comercialização de terapias para doenças raras, na sua maioria genéticas, progressivas e crónicas, que afetam mais de 400 milhões de pessoas em todo o mundo.

Como um dos membros fundadores da OTXL, a farmacêutica sediada na Trofa, que tem precisamente como principais áreas de foco as neurociências e as doenças raras, terá um “papel fundamental na seleção, nas fases finais de desenvolvimento e na comercialização de um conjunto de programas terapêuticos” que serão anunciados nos próximos meses.

António Portela, CEO da BialPedro Granadeiro/ECO 2 maio, 2024

Através do “financiamento estratégico” da Bial e de outros parceiros – além de farmacêuticas, a OTXL está a assinar acordo com empresas especializadas em investigação clínica, em fabrico farmacêutico e fornecedores de plataformas baseadas em Inteligência Artificial –, prevê arrancar “brevemente” com dois a três programas terapêuticos para doenças ultra raras com “grande necessidade de tratamento”.

A ideia da aceleradora, que espera tornar-se autossustentável num prazo de quatro a seis anos, é expandir depois para outros programas. É que quando um tratamento desenvolvido pela OTXL é aprovado e gera receitas, uma parte é devolvida para financiar programas adicionais, explica a empresa portuguesa num comunicado de imprensa divulgado esta quarta-feira. Contabiliza que existem atualmente mais de 11 mil doenças raras diagnosticadas, das quais 95% não têm tratamento.

Há muitos tratamentos promissores que não têm continuidade e que poderiam beneficiar crianças e outras pessoas com doenças raras.

Smitha Jagadish

Responsável pela área de doenças raras na Bial

“Há muitos tratamentos promissores que não têm continuidade e que poderiam beneficiar crianças e outras pessoas com doenças raras. (…) Muitas vezes, estes tratamentos produziram resultados significativos para os doentes nos ensaios clínicos, mas a investigação no domínio das doenças raras nem sempre pode ser abordada de uma perspetiva tradicional. O nosso objetivo, ao apoiar este projeto ambicioso, é fazer com que alguns destes tratamentos possam ser novamente investigados”, aponta Smitha Jagadish, responsável pela área de doenças raras na Bial.

Fundada em 1924, a Bial tem atualmente unidades de produção e de investigação e desenvolvimento (I&D) em Portugal e conta com filiais em Espanha, Alemanha, Reino Unido, Itália, Suíça e nos EUA. Entre os medicamentos próprios – lançou o Zebinix (epilepsia) em 2009 e o Ongentys (Parkinson) em 2016 – e acordos de licenciamento, em que assenta a estratégia de internacionalização da empresa, os produtos Bial estão presentes em mais de 50 países.

A empresa nortenha tem também em desenvolvimento um novo tratamento para a doença de Parkinson (BIA 28), que recentemente atingiu um “marco fundamental” com um primeiro doente a completar o ensaio clínico de fase 2 (activate). É o composto em fase mais avançada no pipeline da empresa familiar, que emprega 800 pessoas e em 2023 gerou receitas de quase 340 milhões de euros.

No início deste mês, a Bial anunciou também que, na sequência do acordo de licenciamento exclusivo com a norte-americana Sumitomo Pharma America para a comercialização do medicamento para a doença de Parkinson Kynmobi na União Europeia e no Reino Unido, vai lançar em Portugal e em Espanha esta película que os doentes já medicados colocam sob a língua sempre que a medicação principal perde efeito.

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Circulação noturna no Túnel do Grilo em Lisboa condicionada até 5 de maio

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

"Todos os trabalhos e respetivos cortes de trânsito serão executados entre as 22:00 e as 06:00" até 5 de maio. Túnel do Grilo vai estar condicionado devido a obras de reabilitação e modernização.

A circulação no Túnel do Grilo, que liga Odivelas e Loures, vai estar condicionada entre esta quarta e 5 de maio, devido a obras de reabilitação e modernização, informou a Infraestruturas de Portugal (IP).

“Todos os trabalhos e respetivos cortes de trânsito serão executados entre as 22:00 e as 06:00, terão o apoio da Polícia de Segurança Pública e estarão devidamente sinalizados no local”, refere a IP, em comunicado, adiantando que ocorrerão nos dias 23, 24, 28, 29 e 30 de abril e 5 de maio.

Os condicionamentos agora anunciados visam a realização de trabalhos de montagem de pórticos, de painéis de mensagem variável e pavimentação e inserem-se numa empreitada de reabilitação e modernização do Túnel do Grilo, iniciada em julho do ano passado e que deverá estar concluída durante a primeira semana de maio.

A IP iniciou a reposição da normal circulação do Túnel do Grilo na segunda-feira, disponibilizando as quatro vias da galeria do sentido Sacavém/Algés. A calendarização da IP prevê ainda que no dia 29 de abril possam também ficar disponíveis as quatro galerias do sentido oposto, durante o dia.

As obras no Túnel do Grilo, orçadas em 14 milhões de euros, visam melhorar o sistema de drenagem, colocar um novo pavimento e substituir os sistemas de iluminação, ventilação e a rede de combate a incêndios. Foram ainda colocados no túnel sistemas de deteção de matérias perigosas, controlo de velocidade (radares), contagem e classificação de veículos e videomonitorização.

O Túnel do Grilo foi inaugurado em 1998 e localiza-se no lanço Olival Basto/Sacavém do IC17/CRIL, tendo atualmente um tráfego médio diário superior a 115 mil veículos.

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Pedro Nuno concorda com cláusula para gasto em Defesa. “Há matérias em que o PS e PSD se podem e se devem entender”

  • Lusa
  • 23 Abril 2025

“O PS foi consultado e concordou. E aliás é um bom exemplo de que há matérias em que o PS e o PSD se podem entender e se devem entender”, disse o líder socialista.

O secretário-geral do PS disse esta quarta-feira que foi consultado pelo Governo sobre a ativação da cláusula de salvaguarda para investimento em defesa e concordou com esta decisão por permitir “maior flexibilidade do ponto de vista dos gastos do Estado”.

“O PS foi consultado e concordou. E aliás é um bom exemplo de que há matérias em que o PS e o PSD se podem entender e se devem entender”, respondeu aos jornalistas Pedro Nuno Santos quando questionado sobre a decisão de Portugal ativar a cláusula para que despesa com os investimentos em defesa não conte para o défice.

Segundo o líder do PS, “neste caso em concreto houve um acordo do PS” para esta decisão. “Não aplicar a cláusula de exceção é que poderia ser um problema para nós porque a cláusula de exceção permite ter um tratamento das regras orçamentais diferente no que diz respeito à despesa com defesa”, justificou.

Para o líder do PS, se este mecanismo não fosse aplicado haveria “um problema maior porque tem consequências no conjunto da despesa do Estado”.

“Por isso esta cláusula, desse ponto de vista, é um bem na medida em que nós dá maior flexibilidade do ponto de vista dos gastos do Estado”, explicou.

O primeiro-ministro confirmou que Portugal pediu em Bruxelas para que seja acionada a cláusula de salvaguarda, excetuando das regras orçamentais europeias, designadamente da contabilização para efeitos de défice, investimentos a realizar em Defesa nos próximos anos.

Luís Montenegro referiu que o Governo já teve a ocasião de informar o PS, a maior força política da oposição, sobre o procedimento que o executivo pediu junto da Comissão Europeia para ativar a cláusula salvaguarda.

A informação tinha sido divulgada inicialmente pelo Ministério das Finanças que, numa nota enviada esta manhã, explicou que a ativação desta cláusula permite que as despesas relacionadas com a área da Defesa, até ao limite de 1,5% do PIB, não sejam contabilizadas nos limites impostos pelos tetos da despesa primária líquida, definidos no Plano Orçamental-Estrutural Nacional de Médio Prazo (POENMP), para 2025-2028.

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“Realização da Comissão Parlamentar de Inquérito depende sobretudo de Montenegro”, diz líder do PS

Questionado sobre a possibilidade de deixar cair um novo pedido de CPI, Pedro Nuno Santos garante que "não mudou de posição em nenhum momento e não há nenhuma contradição".

O líder do PS, Pedro Nuno Santos, afirmou esta quarta-feira que a realização da comissão parlamentar de inquérito (CPI) ao caso Spinumviva, da empresa da família do primeiro-ministro, “depende sobretudo de Luís Montenegro e de mais ninguém”.

Questionado sobre a possibilidade de deixar cair um novo pedido de comissão parlamentar de inquérito (CPI), Pedro Nuno Santos garante que “não mudou de posição em nenhum momento e não há nenhuma contradição”.

Este esclarecimento surge depois de o líder do PS ter dito que “esperava não ser necessária uma comissão parlamentar de inquérito”. “Tenho a expectativa de que, até ao final da campanha, consigamos esclarecer o que ainda falta esclarecer”, disse Pedro Nuno Santos durante a 9.ª edição da Fábrica 2030, uma conferência organizada pelo ECO no CCB em Lisboa, que decorreu na terça-feira.

“A CPI foi por nós anunciada porque Luís Montenegro não dava as respostas e nada mudou até agora”, esclarece o líder do PS.

Não mudei de posição em nenhum momento e não há nenhuma contradição. A CPI foi por nós anunciada porque Luís Montenegro não dava as respostas e nada mudou até agora.

Pedro Nuno Santos

Líder do PS

Quando anunciamos e apresentamos a intenção de constituir uma Comissão Parlamentar de Inquérito devia-se ao facto do ainda primeiro-ministro estar a fugir a um conjunto de respostas e esclarecimentos, mas essa fuga às respostas e aos esclarecimentos mantém-se”, afirma Pedro Nuno Santos.

O líder do PS afirma ainda “que se fossem dados todos os esclarecimentos até ao final das eleições podia deixar de ser necessário, mas é uma hipótese meramente teórica, justificando que “até ao dia de hoje há um conjunto de questões que não foram esclarecidas” e que “não vê nenhuma vontade do ainda primeiro-ministro fazer os esclarecimentos”.

“Isto significa que o pior que podia acontecer a Portugal era ter um Governo liderado por alguém que continua a fugir às perguntas não só dos partidos políticos como de uma grande parte dos órgãos de comunicação social”, conclui o líder do partido socialista.

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