Control desafia a explorar as cinco love languages em passatempo

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  • 17 Janeiro 2025

Com criatividade da WYcreative, o novo passatempo da Control pretende desafiar os portugueses a descobrir a sua linguagem no amor. O grande prémio é uma semana no México para dois.

A Control lançou o passatempo digital “Amor na ponta da língua”, a propósito do Dia dos Namorados, onde desafia os participantes a explorar as “cinco love languages”. Entre outros prémios que a marca tem para oferecer, o grande vencedor ganha uma semana em Playa del Carmen, no México, para dois.

Celebrar o Dia dos Namorados é sempre um marco especial para a Control — é a nossa forma de reforçar a importância da conexão entre pessoas. Sabemos que, por vezes, podem surgir falhas de comunicação nos relacionamentos, mas com a campanha ‘Amor na ponta da língua’, queremos fazer parte da solução, e ajudar os casais a traduzirem as suas emoções e a construírem relações mais saudáveis e divertidas“, diz Patrícia Nunes Coelho, diretora de marketing do LifeStyles Healthcare, grupo que detém a Control, citada em comunicado.

A decorrer até 23 de fevereiro, o passatempo inclui um desafio semanal relacionado com cada uma das love languages durante as primeiras cinco semanas: “palavras de afirmação, qualidade de tempo, receber presentes, atos de serviço e toque físico”. Para participar durante as seis semanas em que decorre o passatempo, “basta adquirir um produto Control, fazer o upload do talão de compra e completar o desafio relacionado com a love language apresentada“, explica-se em nota de imprensa.

Em cada semana será então atribuído um prémio relacionado com a love language que é explorada. Já na última semana do passatempo, o participante é desafiado a mostrar que já conhece as cinco love languages, tendo a possibilidade de vencer o prémio final da viagem ao México, com tudo incluído.

Além do grande prémio, a Control oferece uma viagem de balão de ar quente para dois, um “voucher de uma limpeza profunda da casa”, um bilhete duplo para um concerto, uma ida ao spa para dois e uma aula de cerâmica para dois.

Por parte da WYcreative, responsável pelo desenvolvimento do passatempo, Sérgio Lobo, diretor criativo executivo, refere que “as love languages são sobre demonstrar o amor de diferentes formas” e que “nada é mais prazeroso do que quando um casal consegue comunicar e perceber a forma do outro amar”.

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Portugal Ventures abre nova call para startups. Tem 150 mil euros para cada projeto

Já na quinta edição, a Call Innov-ID recebeu até agora 398 candidaturas, que resultaram em 71 investimentos num total de 7,1 milhões de euros. Conheça as condições e saiba como pode concorrer.

A Portugal Ventures abriu até 2 de março uma nova call Innov-ID. A sociedade de capital de risco do Grupo Banco Português de Fomento tem 150 mil euros para cada projeto selecionado. Procura startups em fase inicial com projetos na área da sustentabilidade e descarbonização da economia.

Já na quinta edição, a call Innov-ID, é feita em parceria com a Agência Nacional de Inovação (ANI), e com a colaboração da Startup Portugal, e visa “financiar as empresas numa fase inicial, dotando-as de runway necessário para atingirem fases de maior desenvolvimento que lhes permitam angariar novas rondas de capital”, destaca a Portugal Ventures em comunicado.

Quem pode concorrer?

São elegíveis startups em fases iniciaispre-seed, seed ou early stage — “não constituídas ou constituídas há menos de oito anos”, com sede em Portugal, “que já possuam tecnologia desenvolvida, mas que se encontravam em fase de protótipo, prova de conceito ou em validação de product-market-fit“, informa a Portugal Ventures.

As startups devem atuar em áreas que promovam a “descarbonização da economia”; “sustentabilidade de processos, produtos e materiais”; “eficiência e sustentabilidade energética” e “circularidade da economia”.

As candidaturas terão de ser “submetidas exclusivamente através de uma das entidades da Rede de Parceiros de Ignição da Portugal Ventures (ao invés de serem submetidas pelos próprios promotores)”, alerta a sociedade de capital de risco.

Veja mais detalhes aqui.

Lançada em 2020, em plena pandemia, as quatro últimas edições da call Innov-ID receberam 398 candidaturas, que resultaram em 71 investimentos num total de 7,1 milhões de euros.

“Os projetos investidos por esta iniciativa registam ainda uma taxa de sobrevivência de 82%, dos quais 63% já estão a levantar novas rondas de capital“, realça a Portugal Ventures.

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Marcelo teme “acordo explícito ou implícito” da administração Trump com a Rússia

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2025

A poucos dias da posse da nova administração americana, o Presidente da República falou ainda dos "grandes grupos multinacionais que aparecem a fazer de intermediadores entre os grandes poderes".

O Presidente da República teme que a nova administração norte-americana de Donald Trump estabeleça “um como que acordo explícito ou implícito” com a Rússia, assumindo a China como adversário principal, e esqueça a Europa.

Marcelo Rebelo de Sousa falou sobre a próxima administração norte-americana num vídeo transmitido no início da conferência do 160.º aniversário do Diário de Notícias, que decorre na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.

Depois de felicitar o jornal por 160 anos que “são história” e afirmar que “em boa hora permanece, resiste”, o chefe de Estado considerou que “era bem melhor que este encontro de hoje fosse depois do discurso do Presidente eleito, ou se quiserem reeleito, norte-americano” — Donald Trump, que vai tomar posse na segunda-feira.

“Porque seria mais claro aquilo que de alguma maneira se verificou no seu primeiro mandato e nos anúncios anteriores ao início do segundo mandato, porque é um novo período, é um novo período nos Estados Unidos da América e na sua liderança, embora com muita semelhança com o período anterior da presidência Trump”, justificou.

O Presidente da República referiu que agora “há guerras que não existiam”, a que é preciso pôr fim, que “a Europa está diferente e com crise nos sistemas políticos, económicos e sociais” e que “na relação China/Federação Russa inverteu-se a ordem dos fatores, quem lidera é a China, e cada vez mais no futuro, e não a Federação Russa”.

Quanto ao que fará a nova administração de Trump neste contexto, Marcelo Rebelo de Sousa alertou que “já veio do anterior mandato do Presidente Trump e pode projetar-se no futuro a ideia do adversário principal a China, e portanto de um tratamento que distinga a Federação Russa da China”.

O chefe de Estado teme “um como que acordo explícito ou implícito com a Federação Russa, e o focar o centro das atenções, não no Atlântico, não na Europa, mas no Pacífico”, o que qualificou como “uma ilusão” e “um equívoco”.

“É um equívoco porque há uma aliança entre a China e a Federação Russa, e durante bastante tempo o que for bom para uma é bom para a outra. É evidente que a mais preservada é a China, que lucra com o desgaste da própria Federação Russa, mas sobretudo com o desgaste ocidental, de vária ordem. E portanto é uma ilusão esquecer o Atlântico, esquecer a Europa”, argumentou.

O Presidente da República realçou “o papel da Europa, a ligação da Europa à África, a ligação da Europa à América Latina” e desaconselhou a opção de se “esquecer tudo isso em função de uma estratégia concentrada, em teoria, apenas ou sobretudo militar, estrategicamente, economicamente, na China e no Pacífico”.

Por outro lado, Marcelo Rebelo de Sousa apontou “um fator novo, que são os grandes grupos multinacionais que aparecem a fazer de intermediadores entre os grandes poderes”, que ilustra “a concentração do poder económico nas mãos de muito poucos, que juntam ao poder económico o poder político”.

“Têm negócios na China, têm negócios na Rússia e têm influência nos Estados Unidos e na América. Então, são mediadores para resolver os problemas, compram, vendem, intercedem, intervêm na vida económica, social e política, nomeadamente na Europa, não respondem perante ninguém, não têm controlo nem escrutínio nenhum”, disse, sem nomear ninguém.

Marcelo Rebelo de Sousa observou que “isto é novo e tem muito pouco a ver com aqueles que há muito tempo defendem a liberdade em termos económicos, a nível interno como internacional”.

O chefe de Estado salientou como a situação internacional “depende muito do novo estilo de liderança, do novo ciclo de política americana” e “da projeção da Europa, do esquecimento da Europa, ou da divisão da Europa”, que poderá ficar “em posição mais difícil, para, ao mesmo tempo, defrontar problemas como investir mais na defesa, mas recuperar economicamente, investir mais no conhecimento, mas não descurar a segurança, não se partir em relação ao pós-Ucrânia”.

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7132 Hotel, um reencontro com a essência em Vals

  • Sancha Trindade
  • 17 Janeiro 2025

Entre montanhas que respiram ancestralidade e águas que revelam o sublime, o 7132 Hotel, em Vals, é um convite para regressarmos à nossa essência, neste sítio tão frágil que anda o mundo.

Há moradas no planeta que não se limitam a existir. Elas esperam sempre por quem quer um dia chegar. E de tantas termas que existem no planeta, as de Vals são silenciosamente sublimes. O 7132 Hotel, aninhado numa serena aldeia da Suíça, é uma dessas moradas. Aqui, onde as montanhas parecem sussurrar ao vento e a luz dança sobre o quartzito coberto de neve, encontra-se um santuário de arquitetura, beleza, mas, sobretudo, introspeção.

Mais do que um edifício que se impõe a uma discreta vila montanhosa, o Hotel 7132 é uma obra esculpida em pedra e vidro. Aqui as linhas arquitetónicas ergueram-se para alcançar o som do silêncio e para nos relembrar o que significa verdadeiramente o sentido do presente, nos dois sentidos.

Pensar que este projeto foi criado em 1996 – e continua tão atual – fragiliza qualquer opinião que possamos ter sobre o edifício. E se o tinha em agenda há mais de vinte anos, concebo acreditar que, se o sonho do arquiteto suíço Peter Zumthor era criar o intangível, confirmo a frase de Saramago: “sempre chegamos onde nos esperam”.

Dentro deste mosteiro de água, pedra e luz, ergue-se um coração. Provavelmente o nosso e o do edifício, em osmose, que bate ao ritmo das águas imaculadas: as puríssimas águas de Vals. Mais do que um arquiteto, Zumthor é um contador de histórias e, com mais de sessenta mil blocos de quartzito local, foi moldado um espaço que não apenas visualizamos, mas que sentimos. Que não apenas nos abriga, mas que transforma e resignifica todas as perguntas sem resposta.

Ao entrar nestas termas intemporais, somos envolvidos por um abraço misterioso de um vazio sublime, simplicidade, mas sobretudo grande humildade. A luz natural filtra-se pelas aberturas, criando sombras que dançam pelas paredes contemporâneas, enquanto o som suave da água ecoa como cânticos ancestrais. A pedra contrasta com as temperaturas quentes da água e, num instante, tudo o que não é essencial dissolve-se num abraço que se faz divino e nos dá todas as respostas. Ficamos apenas no momento, com a respiração e um corpo que flutua, leve, como se pertencêssemos à própria montanha.

E se a água cura e a alma descansa em cada espaço aquático das termas de Vals, a ode devolve o homem à natureza. Nesta obra-prima arquitetónica, olhamos para o céu como se este estivesse ao alcance da nossa insignificância, enquanto nas grutas o silêncio torna-se tão tocável que o mundo exterior desaparece. O corpo encontra paz aqui, e sem perguntas o tempo dilui-se numa serenidade que, nestes tempos dicotómicos, se protege de todos os lugares escuros do mundo.

Alcançar a pureza do mundo

Para os que desejam ver o mundo de outra perspetiva, o Hotel 7132 oferece algo que transcende: um voo de helicóptero pelos Alpes. A proposta é clara, visitar um glaciar onde apenas se chega de helicóptero. Do heliporto privado do hotel, um Airbus EC130, é um helicóptero monomotor amplamente utilizado para transportes de passeios turísticos, por a cabine ser espaçosa, confortável e com acabamentos inesperadamente sofisticados.

E se a experiência que não pode ser traduzida em palavras, à medida que o helicóptero se eleva, o mundo parece expandir-se. Glaciares refletem a luz do sol, vales escondidos revelam conhecimentos antigos, e os picos cobertos de neve erguem-se como catedrais naturais. É fácil sentirmos Deus ou sentido do divino nesta experiência. Se o convite para contemplar a grandeza da terra de uma perspetiva que recorda a nossa pequenez e, ao mesmo tempo, o chamamento da nossa conexão com tudo o que nos rodeia, deparamo-nos com o resgate da essência humana.

A missão da viagem é aterrar num glaciar onde apenas podemos chegar de helicóptero em dias de Inverno e, se a opção é respirar um dos ares mais puros do planeta, o convite a deitar-se na neve promete mudança de todas as perspetivas que trazemos das algibeiras escondidas do nosso mundo interior.

Para momentos verdadeiramente únicos, o hotel organiza piqueniques nestas moradas remotas, onde a apoteose se encontra com a simplicidade. Conte com provas ao nível de estrela Michelin em montanhas intocadas, transformando a experiência numa memória onde a beleza efémera do momento sela o inesquecível.

Uma homenagem às montanhas

No Hotel 7132, até a gastronomia é elevada ao sentido do belo. Cada experiência é um tributo ao que é local, sazonal e cuidadosamente selecionado. No restaurante 7132 Silver, galardoado com estrelas Michelin, os chefs criam pratos que contam histórias, numa fusão de tradição e inovação que nos liga às dádivas da terra.

Já no 7132 Red, a descontração oferece uma experiência que celebra a essência dos Alpes de forma mais desprendida. O Blue Bar na entrada do hotel é o refúgio perfeito para terminar o dia, quando a luz suave e a arquitetura a envolver-nos tornam-se o espaço ideal para refletir sobre a elevação que se sente nestas experiências inesquecíveis.

No pequeno-almoço, vai ficar rendido à compota de figos com mostarda, mas, sobretudo, a duas receitas tradicionais: O Birnenbrot, um pão inesquecível em que o interior é uma massa feita com peras e figos; e a Nusstorte, uma tarte viciante feita com nozes, natas, mel e caramelo. Ambos estão disponíveis para levar, no café que também é loja de design e livraria do hotel, a caminho da vila.

Na extensão do sonho

Para descansar, o 7132 Hotel eleva a experiência do sono a uma viagem de pura contemplação. As suites, projetadas por mestres como Kengo Kuma, Thom Mayne e Tadao Ando, são espaços que equilibram o conforto com uma simplicidade monástica. Para os mais intensos há ainda o quarto assinado por Zumthor, mas para mim seria muito encarnado.

As janelas, que se estendem do chão ao teto, convidam a paisagem alpina a entrar, como se cada amanhecer fosse pintado exclusivamente para nós, viajantes do mundo que vêm à procura de algo com sentido, neste mundo que parece colapsar. Os materiais naturais, as linhas suaves e a harmonia entre interior e a paisagem fazem de cada quarto um retiro pessoal onde a palavra luxo – cada vez mais desadequada – se encontra com a serenidade.

O Hotel 7132 não é apenas uma morada de paragem. É o convite para refletir e nos perdermos em experiências que homenageiam o sentido do belo, para reencontrarmos o que é essencial e para descobrirmos que, no meio das montanhas, somos tão vastos quanto o interior que reconstruímos e o horizonte que contemplamos no sentido do futuro.

Aqui, a arquitetura não é apenas um erguer de pedra, mas uma rendição. De tudo aquilo que é abrupto no mundo e que pode escolher o lado sombra, há uma sobreposição da água leve e fluida sobre a falta de veludo e clareza da pedra. E se as termas de Vals são uma experiência que nos transforma, seja nas horas do nascer do sol, seja nas horas em que o SPA abre depois da meia-noite, para escutarmos sem visão o silêncio da montanha, missão é clara. A não-resposta do impercetível é respondida pela existência de um sentido maior do extraordinário, que acaba sempre por nos reencontrar espiritualmente e religar ao essencial.

  • Texto de Sancha Trindade, fundadora da marca CURATED, que pode seguir AQUI.

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Excedente externo da economia quase duplica para 9,8 mil milhões até novembro

Para esta evolução positiva contribuiu o excedente da balança de bens e serviços, que aumentou 2,9 mil milhões de euros em relação a igual período de 2023.

A economia portuguesa registou um excedente externo de 9,8 mil milhões de euros nos primeiros 11 meses de 2024. Segundo os dados do Banco de Portugal, o saldo positivo da balança de pagamentos nacional quase duplicou face ao período homólogo, suportado pela diminuição do défice da balança de bens, com as exportações a crescerem mais do que as importações.

“Até novembro de 2024, o excedente das balanças corrente e de capital foi de 9.767 milhões de euros, o que representa um aumento de 4.231 milhões de euros relativamente a igual período de 2023″, explica o Banco de Portugal, que divulgou esta sexta-feira os dados da balança de pagamentos.

O excedente da balança de bens e serviços aumentou, até ao final de novembro, 2,9 mil milhões de euros em relação a igual período de 2023.

O Banco de Portugal explica que esta evolução reflete a redução de 815 milhões de euros do défice da balança de bens devido a um aumento das exportações superior ao das importações, e do aumento de 2113 milhões de euros do excedente da balança de serviços, “justificado maioritariamente pela evolução do saldo de viagens e turismo (+1670 milhões de euros) e dos serviços de transporte (+252 milhões de euros)”.

Por outro lado, registou-se uma descida do défice da balança de rendimento primário, de 1.289 milhões de euros, decorrente de uma maior atribuição de fundos da União Europeia a título de subsídios; um aumento, de 154 milhões de euros, do excedente da balança de rendimento secundário, em resultado sobretudo de uma menor contribuição financeira de Portugal para o orçamento da União Europeia; e a diminuição, de 139 milhões de euros, do excedente da balança de capital, “explicada, principalmente, pela evolução das operações de compra e venda de ativos intangíveis ao exterior, nomeadamente licenças de CO2 e passes de futebolistas”.

A capacidade de financiamento da economia portuguesa também registou uma evolução positiva neste período, o que se traduziu num saldo da balança financeira de 9.561 milhões de euros, “refletindo o aumento dos ativos financeiros sobre o exterior, de 23.359 milhões de euros, e dos passivos externos, de 13.798 milhões de euros”.

O Banco de Portugal refere ainda que “todos os setores institucionais contribuíram para a variação positiva dos ativos líquidos de Portugal perante o resto do mundo, à exceção das sociedades não financeiras e das administrações públicas”.

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⛽ Combustíveis ficam mais caros a partir de segunda-feira. Gasóleo sobe 5 cêntimos

Na próxima semana, o gasóleo vai custar aproximadamente mais 5,5 cêntimos por litro, enquanto a gasolina sobe três cêntimos, segundo a estimativa do ACP.

A próxima semana vai começar com subidas significativas nos preços dos combustíveis. A partir desta segunda-feira, entre os dias 20 a 26 de janeiro, quer os preços do gasóleo quer da gasolina vai ter aumentos, de acordo com as previsões do Automóvel Club de Portugal (ACP).

A estimativa do ACP, divulgada esta sexta-feira através de informação de fontes do setor, aponta que o gasóleo vai custar aproximadamente mais 5,5 cêntimos por litro, enquanto o valor da gasolina ficará três cêntimos mais caro do que esta semana.

“Caso se confirmem as previsões para a próxima semana, o preço médio do gasóleo simples deverá fixar-se nos 1,699 euros por litro [€/l] enquanto o da gasolina simples 95 deverá ficar nos 1,781 €/l. Note-se que estas previsões são feitas com base na assunção da manutenção das medidas extraordinárias de redução fiscal aplicadas pelo governo, para mitigar o aumento dos preços”, explica a ACP.

O clube ligado à mobilidade refere ainda que, de acordo com a Direção Geral de Energia e Geologia (DGEG), o preço médio do litro de gasóleo em Portugal custava esta sexta-feira, dia 17 de janeiro, 1,644 euros enquanto o da gasolina está (ainda) nos 1,751 euros.

Trata-se de uma mudança em relação ao preçário desta semana, quando o preço por litro do gasóleo subiu um cêntimo e o da gasolina não mexeu. “É ainda possível verificar que, face a 1 de janeiro de 2024, os preços atuais refletem um aumento de 9,1 cêntimos no gasóleo, mas estão iguais no caso da gasolina”, acrescenta a ACP.

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Euribor descem a três, seis e 12 meses

  • Lusa
  • 17 Janeiro 2025

Taxas que servem de base para o cálculo da prestação da casa desceram em todos os prazos, mantendo-se, ainda assim, acima dos 2,5%.

As taxas Euribor, que servem base para o cálculo da prestação da casa, desceram a três, a seis e a 12 meses, mas mantiveram-se acima de 2,5% nos três prazos.

  • A taxa Euribor a seis meses, que passou em janeiro de 2024 a ser a mais utilizada em Portugal nos créditos à habitação com taxa variável, baixou para 2,642%, menos 0,026 pontos do que na quinta-feira.
  • No prazo de 12 meses, a taxa Euribor também recuou para 2,524%, menos 0,039 pontos.
  • No mesmo sentido, a Euribor a três meses caiu para 2,704%, menos 0,040 pontos do que na sessão anterior.

Em dezembro, a média da Euribor desceu de novo a três, a seis e a 12 meses, menos acentuadamente do que em novembro e com mais intensidade no prazo mais curto.

A média da Euribor em dezembro desceu 0,182 pontos para 2,825% a três meses (contra 3,007% em novembro), 0,156 pontos para 2,632% a seis meses (contra 2,788%) e 0,070 pontos para 2,436% a 12 meses (contra 2,506%).

Em 12 de dezembro, como esperado pelos mercados, o BCE cortou, pela quarta vez em 2024 e pela terceira reunião consecutiva, as taxas diretoras em 25 pontos base.

A próxima reunião de política monetária do BCE realiza-se em 30 de janeiro em Frankfurt.

As Euribor são fixadas pela média das taxas às quais um conjunto de 19 bancos da Zona Euro está disposto a emprestar dinheiro entre si no mercado interbancário.

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RFF Lawyers tem dois novos associate partners

A RFF Lawyers nomeou Duarte Ornelas Monteiro e Vânia Codeço como associate partners. Segundo o escritório, estas promoções são um reconhecimento do seu trabalho.

Duarte Ornelas Monteiro e Vânia Codeço são os novos associate partners da RFF Lawyers. Segundo o escritório, estas promoções são um reconhecimento do seu “trabalho nas áreas de Tax Litigation e de Private Clients, respetivamente”.

Estas promoções representam o princípio do futuro desta equipa de sócios, agora reforçada em duas das nossas áreas-chave, numa sociedade que pretende crescer de forma sólida, estruturada e cada vez mais internacional”, refere Rogério Fernandes Ferreira, fundador e managing partner da RFF Lawyers.

Com cerca de 20 anos de carreira, Vânia Codeço tem coordenado a equipa de contencioso tributário, em processos de grandes empresas e clientes individuais – nacionais e internacionais – junto da Autoridade Tributária e nos Tribunais Tributários e Arbitrais.

Já Duarte Ornelas Monteiro tem uma experiência de mais de 15 anos, essencialmente em Clientes Privados – área que tem coordenado nos últimos anos na RFF Lawyers nos temas fiscais e de imigração.

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Dimensões dos painéis publicitários em Lisboa vão ser reduzidas

Parece ter chegado ao fim o diferendo sobre os novos painéis publicitários de grandes dimensões em Lisboa. ACP, CML, JCDecaux, e MOP chegaram a acordo.

O Automóvel Club de Portugal, a JCDecaux, a Câmara de Lisboa e MOP chegaram a acordo para alterar as dimensões, luminosidade e localização de alguns dos painéis publicitários que estavam a ser instalados em Lisboa. Uma decisão já homologada pelo Tribunal Administrativo de Lisboa.

A alteração surge em sequência da providência cautelar intentada pelo ACP em setembro, para travar a instalação de 125 painéis publicitários de grande formato nas principais vias de circulação da cidade, por considerar que estas representavam um risco para a segurança rodoviária.

Do acordo resultam as seguintes alterações:

  • 1 painel digital de 100 m2 na 2ª Circular, situado entre o Estádio da Luz e o Centro Comercial Colombo, será substituído por 1 painel digital de 22 m2, devidamente reposicionado de modo a garantir um maior afastamento da via, ficando a 5 metros de distância em relação à berma;
  • 3 painéis digitais de 37 m2 na 2ª Circular, situados respetivamente (i) em frente à Escola Superior de Comunicação Social, (ii) junto ao Estádio de Alvalade e (iii) junto ao Hipódromo – acesso ao Campo Grande, serão substituídos por 3 painéis digitais de 22 m2, devidamente reposicionados de modo a garantir um maior afastamento da via, ficando a 5 metros de distância em relação à berma.
  • O painel digital de 100 m2 e os 3 Painéis Digitais de 37 m2 serão removidos da 2ª Circular serão instalados nos eixos definidos no Contrato de Concessão como preferenciais para o Lote 2, com exceção da 2ª Circular, e mediante prévia auscultação da opinião do ACP, que poderá sugerir ajustamentos e ou alterações de localização, a ponderar pelo município.
  • O painel digital de 220 m2, será instalado na zona de entrada de Lisboa pela Avenida Duarte Pacheco, após o viaduto, no mesmo local onde se encontrava o anterior painel.
  • Os 4 painéis digitais já aprovados pelo Município de Lisboa, sitos na 2ª circular — acesso à 2ª circular após rotunda da BP; antes da saída para a rotunda do Aeroporto (McDonald´s); após a entrada da rotunda do aeroporto “KFC”; após Azinhaga das Galhardas — não serão aí instalados, de modo a não se aumentar o número de painéis nessa via de circulação.
  • O ACP aceita os dois painéis digitais de 37 m2 instalados na Calçada de Carriche.

Para alcançar este acordo, descreve o ACP, “o município acordou fazer, juntamente com o ACP, uma reavaliação dos painéis por este indicados, tendo sido reanalisadas e discutidas — por uma equipa multidisciplinar com valências técnicas e expertise em matérias como a acessibilidade, a mobilidade, a segurança contra incêndios e a segurança rodoviária, e reforçada com pareceres externos e internos — as condições de instalação e a sua conformidade com as normas legais e regulamentares aplicáveis, designadamente, em matéria de distanciamentos e afastamentos obrigatórios, de acessibilidade e mobilidade e de segurança de pessoas e bens“.

O Automóvel Club de Portugal, recorde-se, deu entrada em setembro com uma providência cautelar contra a Câmara Municipal de Lisboa e as empresas JCDecaux e MOP – Multimedia Outdoors Portugal, pela aprovação e instalação de até 125 painéis de publicidade digital de grande formato em toda a cidade.

De acordo com a informação avançada na altura, a providência apresentada no Tribunal Administrativo do Círculo de Lisboa pretendia impedir o funcionamento de painéis luminosos de grandes dimensões, já instalados, bem como não permitir a instalação de novos painéis desta natureza que, claramente, são um fator de distração à condução e um risco enorme para a segurança de todos, condutores e peões, defende.

A distração ao volante é uma das principais causas de sinistralidade rodoviária em todo o Mundo e Portugal permanece claramente acima da média europeia em número de mortos e feridos na estrada“, escrevia o ACP, salvaguardando que “não está em causa para o ACP a existência de mobiliário urbano com publicidade digital, apenas a sua localização e dimensão, claramente atentatórias da segurança rodoviária”.

Em causa estão os novos painéis de grande dimensão, que estavam a ser instalados na sequência do contrato ganho pela JCDecaux em 2022 para a exploração de publicidade na cidade.

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Fã da série Narcos? Agora pode dormir no jato privado de Pablo Escobar

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 17 Janeiro 2025

O 727 sem asas, com assentos de couro originais e uma retrete dourada, que alegadamente pertenceu ao narcotraficante-estrela Pablo Escobar, já não voa, mas recebe os fãs para uma estadia animada.

O Jato executivo 727-100 que alegadamente pertenceu ao Rei da Cocaína da Colômbia foi convertido a alojamento e está disponível como Airbnb e Bristol, no Reino Unido. Um bom pretexto para juntar três amigos e fazer uma farra das antigas, como uma estrela rock dos anos 80, sem descolar do solo. Garantidamente que Escobar não aparecerá de arma em punho dando-lhe a escolher “plata o plomo?” (dinheiro ou chumbo).

Um Boeing convertido à “vida civil”
Foi em 2012 que o empresário britânico Johnny Palmer encontrou este jato num cemitério de aeronaves. Na altura, pensou que seria um “brinquedo” engraçado para a família, um local inusitado para passar a noite com as crianças. Adquiriu-o sem motores nem asas e rebocou-o para um parque industrial em Bristol. Mas durante o restauro, que durou dois anos (cerca de 1000 horas), começou a nascer a ideia de dar a este avião uma segunda vida como hotel temático. “Estava lá tudo, e fizemos um trabalho de restauro adequado, por isso parece que nunca saiu dos anos 80. Há muitos projetos de restauro de aviões comerciais, mas este é o único jato executivo do mundo”, contou Palmer à Robb Report.

Construído em 1968 pela Japan Airlines, foi convertido em jato privado em 1981. O jato vinha equipado com os bancos em pele originais, chuveiro e retrete banhados a ouro e painéis em madeira de nogueira, e Palmer acrescentou, na renovação, iluminação, canalização, televisões modernas e uma cozinha. Com espaço para alojar quatro pessoas a dormir a bordo – duas na cabine de popa e duas em camas de solteiro – tem ainda possibilidade de converter outros assentos em camas.

A Robb Report confirmou: há um 727 comercial adaptado no Alasca, que também é Airbnb; existe um outro no Reino Unido; e um Lockeed Constelation Starliner de 1958 foi convertido em bar no aeroporto JFK em Nova Iorque. Mas nenhum deles oferece a mesma excitação de dormir a bordo do jato provado de um antigo barão da droga. Embora Palmer admita que a ligação a Escobar possa não passar de mito urbano, uma vez que nunca se conseguiu provar que era ele o proprietário do 727 sem asas. “Mesmo sem certezas, as pessoas continuam a adorar um bom mistério. Ou viver a fantasia de ser bilionário por uma noite e depois regressarem às suas vidas normais”, explicou Palmer.

Cada noite a bordo deste Airbnb custa entre os 300 e os 600 euros, dependendo se for ao fim-de-semana ou não. O facto de o avião não ter nem asas nem motores poupa, a Palmer, os custos associados à propriedade de aeronaves, que podem ascender a milhões de euros ao ano. “Toda a gente gostava de ter um jato privado, certo? Mas este é perfeito, mesmo o que eu queria – um que não voa”, brinca Palmer. E o negócio parece correr tão bem, que o empresário já planeia adicionar outras aeronaves adaptadas à coleção. Sem asas e sem motores, obviamente, pois para dormir nas nuvens, basta uma boa cama.

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Governo dá luz verde para ANA prosseguir com novo aeroporto. Quer negociar custos, financiamento e prazos

Governo informou esta sexta-feira a ANA que pretende que a concessionária avance com a preparação da candidatura à construção do aeroporto Luís de Camões.

O ministro das Infraestruturas e Habitação, Miguel Pinto Luz (D), o ministro de Estado e das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento (2-D), o presidente da ANA, José Luis Arnaut (2-E), e o presidente executivo da ANA, Thierry Ligonnière (E), recebem o Relatório Inicial (High Level Assumption Report) da concessionária ANA sobre o desenvolvimento da capacidade aeroportuária de Lisboa. ANDRÉ KOSTERS/LUSA

O Governo informou esta sexta-feira a ANA que pretende que a concessionária avance com a preparação da candidatura à construção do aeroporto Luís de Camões. A redução de custos, o financiamento e os prazos do projeto serão prioridades na negociação.

A proposta formulada no Relatório Inicial da ANA, entregue ao Executivo a 17 de dezembro, prevê a construção de duas pistas, com possibilidade de expansão futura para quatro pistas. O cenário central prevê um custo um pouco acima dos 8 mil milhões de euros, financiado através da alteração das taxas aeroportuárias e da extensão do prazo de concessão.

O Ministério das Infraestruturas sublinha em comunicado que “a indicação do Governo, que pretende que a concessionária prepare a candidatura, não constitui, nem pode ser interpretada como constituindo uma aceitação do conteúdo, termos, condições e/ou pressupostos do relatório inicial“.

O Executivo indica ainda que na discussão com a concessionária irá “procurar reduzir o custo total do projeto”, estando disponível para discutir “ajustes às especificações do aeroporto”. Irá ainda “rever e discutir o modelo financeiro, nomeadamente no que diz respeito aos pressupostos de alteração de taxas aeroportuárias, da extensão da concessão e da partilha de riscos”. A este respeito, assinala ainda que a proposta de
financiamento apresentada não prevê a contribuição direta do
Orçamento do Estado.

O Ministério liderado por Miguel Pinto Luz reitera também a intenção de estudar alternativas para “abreviar as fases anteriores ao início da obra“, uma vez que o prazo de construção é de seis anos, para antecipar a conclusão do projeto. O contrato de concessão dá três anos à ANA para preparar a candidatura.

Diz ainda que vai “exigir o total cumprimento da legislação ambiental aplicável, garantindo que os devidos Estudos de Impacto Ambiental se realizam de modo célere”. Um princípio que também se aplica às obras para a melhoria operacional e aumento de capacidade do aeroporto Humberto Delgado.

O Conselho de Ministros aprovou esta quinta-feira a criação da Estrutura de Gestão e Acompanhamento dos Projetos de Aeroportos para o acompanhamento técnico do contrato de concessão com a ANA e coordenar, em representação do Estado, a negociação com a concessionária sobre a construção do Aeroporto Luís de Camões e as obras no Humberto Delgado.

O Governo propôs ainda à ANA a assinatura de um memorando de entendimento “tendo em vista a clarificação dos momentos procedimentais que se seguem e clarificar o conteúdo pretendido pelo Concedente a incluir na candidatura ao novo aeroporto”.

A ANA diz que está aberta a colaborar com o Governo. “Na sequência da decisão do Governo hoje conhecida, a ANA e a VINCI Airports reiteram o seu compromisso com o Estado português, prosseguindo assim para a próxima fase de desenvolvimento do Aeroporto Luís de Camões, em colaboração com o concedente e em conformidade com o contrato de concessão e com as melhores práticas ambientais”, avançou fonte oficial da concessionária, em nota enviada à Lusa.

A confirmação do processo para o avanço da candidatura é uma das muitas formalidades que são necessárias até poder arrancar a construção do novo aeroporto. Cumprido este passo, segue-se um período de consulta pública aos “cinco maiores operadores aéreos e outras partes interessadas”, como prevê o contrato de concessão, bem como a entidades públicas. A ANA tem seis meses para apresentar um Relatório das Consultas que deve incluir comentários sobre a localização proposta para a nova infraestrutura, principais especificações e níveis das taxas aeroportuárias.

(notícia atualizada às 11h20 com reação da ANA)

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Beberia um whisky criado pela cantora Beyoncé?

  • Rita Ibérico Nogueira
  • 17 Janeiro 2025

Pode por o cepticismo de parte, pois o whisky em causa tem tudo para ser de qualidade. Já ouviu falar no Sir Davis? Nele há uma mistura fina de amor, conhecimento e um toque de clandestinidade.

Beyoncé com o master distiller Bill Lumsden

O facto de ter sido feito em colaboração com a Moët Hennessy deveria ser, por si, endorsement suficiente. Embora produzido nos Estados Unidos, Sir Davis tem inspiração escocesa e japonesa, o que também pesa a seu favor. Mas é o storytelling que o irá conquistar. É que a cantora, vencedora de 32 Grammys, quis homenagear o seu bisavô – Davis Hogue, que produzia ilegalmente bebidas no tempo da Lei Seca e, mesmo sendo negro, era tratado na destilaria por “Sir” – e dedicou-se de corpo e alma na criação deste whisky.

Ah, e sim, é um whisky – e não um whiskey, como costumam ser as produções americanas. “Beyoncé sempre sentiu um chamamento para o whisky, e expressou essa vontade na primeira reunião conosco para desenvolver o Sir Davis. O whisky está no ADN dela”, disse Cameron George, blender do Sir Davis e Global Head of Advocacy na Moët Hennessy, na conferência de imprensa de apresentação da bebida. Beyoncé Knowles-Carter queria que este whisky fosse em tudo diferente. Não só na garrafa, que ajudou a desenhar, e que se mostra alta e flautada, lembrando uma escultura decorativa, por oposição ao design habitualmente baixo e robusto das garrafas de whisky. Como que numa tensão entre feminilidade e masculinidade. “Beyoncé disse uma coisa bonita: porque não pode ter um pouco de ambas?”, acrescentou George.

Memórias do bisavô da cantora, Davis Hogue, o homenageado

Foi há dois anos que foram escolhidos os grãos e o processo de produção do Sir Davis. George apercebeu-se que o paladar da cantora favorecia os whiskies de estilo japonês, que são inspirados no tradicional whisky escocês. A Queen B da Pop contou ainda com o know-how do master distiller escocês Bill Lumsden, da Glenmorangie (uma marca que também está sob a alçada da Moët Hennessy). E é por isso que este é um whisky americano – produzido na Woodinville Whiskey Co., propriedade da LVMH no estado de Washington – mas com os sabores da Escócia e do Japão, com cevada maltada na receita.

Não sendo um whiskey, os aficionados do bourbon vão reconhecer no Sir Davis os aromas adocicados do mel, da marmelada de laranja e até do caramelo dos barris de jerez usados no envelhecimento. O resultado é uma bebida clean, suave e arredondada, macia e fácil de beber. Convencido?

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