“Preservar o oceano é um bom investimento”, diz Lagarde

  • Lusa
  • 7 Junho 2025

"Salvar o oceano é salvar a economia" pois o oceano também é "uma oportunidade para criar empregos", diz a presidente do BCE no Fórum Financeiro da Economia Azul, no Mónaco.

A presidente do Banco Central Europeu (BCE), Christine Lagarde, pediu hoje, no Mónaco, que se proteja o oceano porque preservá-lo é um bom investimento.

Falando no Fórum Financeiro da Economia Azul, que se iniciou hoje e que reúne representantes de Governos, de empresas e cientistas, a presidente do BCE começou por questionar a plateia: “Porque a presidente do banco central se importa com os oceanos”, respondendo que a questão “é de todos e não de alguns”.

“Preservar o oceano é um bom investimento”, desafiou após ter feito um ponto de situação da degradação a que chegou o sistema do oceano.

Christine Lagarde exemplificou o aumento da temperatura e a acidificação (baixa do pH -indicador de acidez, neutralidade ou alcalinidade – da água do mar devido ao aumento da concentração de dióxido de carbono dissolvido, potenciado pelas atividades humanas), mas também do facto de três biliões de pessoas dependerem do oceano.

“Há uma crise de um sistema de que a humanidade depende e é preciso encontrar respostas”, disse, referindo que “salvar o oceano é salvar a economia” pois o oceano também é “uma oportunidade para criar empregos”, possui recursos para a medicina ou para energia eólica offshore.

Para Lagarde são precisos três passos: proteger, preparar e antecipar para não “reagir quando já é tarde”. Nessa altura, disse, “o custo do financiamento será muito alto”.

Segundo um comunicado da organização do fórum, “os objetivos de financiamento estão longe de ser atingidos. Estima-se que dos 175 mil milhões de dólares (155,3 mil milhões de euros ao câmbio atual), necessários por ano, apenas 25 mil milhões de dólares (21,8 mil milhões de euros) estão atualmente a ser mobilizados”.

Na abertura do Fórum, o príncipe Alberto II disse que o diagnóstico da degradação do oceano está feito e que agora é preciso agir.

Integrado na Conferência do Oceano da ONU, que começa na segunda-feira em França, o Fórum pretende garantir financiamento para “restaurar a saúde” do oceano.

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Discussões com UE sobre preços de veículos elétricos estão na fase final

  • Lusa
  • 7 Junho 2025

Em outubro passado entraram em vigor as tarifas de até 35,3% sobre a importação para a UE de veículos elétricos provenientes da China, aprovadas pela Comissão Europeia.

As negociações entre a China e a União Europeia (UE) sobre preços mínimos para veículos elétricos “entraram na fase final, embora ainda exijam esforços de ambas as partes”, afirmou hoje um porta-voz do Ministério do Comércio chinês.

Segundo o porta-voz, numa reunião na passada terça-feira em Paris, o ministro do Comércio chinês, Wang Wentao, e o comissário europeu do Comércio, Maros Sefkovic, mantiveram uma “discussão profissional e aprofundada” sobre os veículos elétricos, o que representou um grande passo em direção a uma “resolução adequada da questão”.

“A parte europeia propôs explorar paralelamente novas vias tecnológicas e a China avaliará a viabilidade dessas propostas do ponto de vista jurídico e técnico”, afirmou o porta-voz, citado num comunicado do Ministério do Comércio.

Ambas as partes instruíram as suas equipas a redobrar esforços para encontrar uma solução mutuamente aceitável, em conformidade com as respetivas regulamentações legais e as regras da OMC (Organização Mundial do Comércio), a fim de resolver adequadamente as suas diferenças comerciais”, acrescentou.

Em outubro passado entraram em vigor as tarifas de até 35,3% sobre a importação para a UE de veículos elétricos provenientes da China, aprovadas pela Comissão Europeia.

O executivo comunitário aplica tarifas de 35,3% ao fabricante chinês SAIC (MG e Maxus, entre outras marcas), de 18,8% à Geely e de 17% à BYD, durante um período máximo de cinco anos.

O país asiático respondeu com impostos provisórios sobre o ‘brandy’, após ameaças de uma investigação sobre as importações de laticínios e sobre a carne suína proveniente da UE.

No que diz respeito ao caso do ‘brandy’, o porta-voz do Comércio assegurou que empresas e associações francesas apresentaram de forma voluntária “pedidos de compromisso de preços” à parte chinesa, “e as autoridades investigadoras chinesas chegaram a um consenso sobre os termos-chave desse compromisso”.

“A China está a rever o texto completo do compromisso de preços e, se for aprovado, prevê-se emitir um anúncio final com esse texto antes de 05 de julho”, disse.

Durante a sua estadia em Paris, o ministro do Comércio chinês também defendeu controlos à exportação de terras raras por parte de Pequim, argumentando que se trata de uma “prática comum a nível internacional”.

No entanto, segundo o porta-voz do Comércio, a China atribui “grande importância” às “preocupações europeias” nesta matéria e está disposta a estabelecer um “canal verde” para os pedidos de exportação que cumpram os requisitos, a fim de acelerar a sua aprovação.

“O ministro Wang expressou a sua esperança de que a parte europeia também aja com reciprocidade, adotando medidas eficazes para facilitar, proteger e promover o comércio legal de produtos de alta tecnologia com a China”, afirmou o porta-voz.

Desde 02 de abril, no âmbito da escalada tarifária com os EUA, Pequim impôs um novo regime de licenças que obriga as empresas estrangeiras a solicitar autorizações para exportar os minerais mencionados (samário, gadolínio, térbio, disprósio, lutécio, escândio e ítrio), alegando motivos de segurança nacional.

Os controlos são especialmente prejudiciais para os setores que mais precisam desses materiais, porque a China concentra cerca de 49% das reservas mundiais e processou 99% das terras raras pesadas utilizadas em 2024.

No final de maio, a China deu a entender — publicando e, depois, retirando um artigo na imprensa oficial — a possibilidade de suavizar esses controlos para as empresas europeias, algo que os especialistas interpretaram como uma possível aproximação com Bruxelas diante da crescente tensão com Washington.

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Musk pode perder biliões de dólares conforme o desfecho do braço de ferro com Trump

  • Lusa
  • 7 Junho 2025

Trump pode 'atrapalhar' a Tesla ao incentivar os órgãos reguladores federais de segurança a intervir perante qualquer sinal de problema com os robotáxis.

O homem mais rico do mundo, Elon Musk, pode perder milhares de milhões de dólares na sua luta com o político mais poderoso do mundo, Donald Trump, em projetos da Tesla, SpaceX ou Starlink.

A disputa entre Musk com o chefe de Estado norte-americano pode significar que os planos da Tesla para carros autónomos encontrem um obstáculo, a SpaceX realize menos missões para a NASA, a Starlink obtenha menos contratos de satélite no estrangeiro e a plataforma de redes sociais X perca anunciantes, realçou hoje a agência Associated Press (AP).

A quebra de confiança ocorre apenas uma semana antes de um teste planeado dos táxis autónomos da Tesla em Austin, Texas, um acontecimento importante para a empresa, uma vez que as vendas dos seus veículos elétricos são fracas em muitos mercados, e Musk precisa de uma vitória.

Trump pode ‘atrapalhar’ a Tesla ao incentivar os órgãos reguladores federais de segurança a intervir perante qualquer sinal de problema com os robotáxis.

Uma parte importante, mas frequentemente negligenciada, do negócio da Tesla que pode ser afetada são as vendas de créditos de carbono, um negócio paralelo próspero vendendo “créditos regulamentares” a outros fabricantes de automóveis para compensar as suas deficiências.

Enquanto Musk e Trump trocavam argumentos nas redes sociais na quinta-feira, os senadores republicanos inseriram uma nova redação no projeto de lei orçamental de Trump que eliminaria as multas para carros movidos a gasolina que não cumprissem as normas de economia de combustível.

A incursão de Musk na política dos republicanos custou as vendas da Tesla entre os consumidores preocupados com o ambiente que adotaram os carros elétricos e levou a boicotes aos concessionários da Tesla. Estes compradores podem voltar, mas isso está longe de ser certo.

“Há mais perguntas do que respostas após os acontecimentos de quinta-feira”, frisou Itay Michaeli, analista da TD Cowen, no seu último relatório.

O alvo de Michaeli para as ações da Tesla no início deste ano era de 388 dólares. Desde então, reduziu-o para 330 dólares. A Tesla estava a ser hoje negociada a 300 dólares.

Trump disse na quinta-feira que poderia cortar contratos governamentais com a empresa de foguetões de Musk, a SpaceX, uma enorme ameaça para uma empresa que recebeu milhares de milhões de dólares federais.

A empresa privada, que vale alegadamente 350 mil milhões de dólares, realiza lançamentos, envia astronautas para o espaço para a NASA e tem um contrato para enviar uma equipa da agência espacial à Lua no próximo ano.

Mas se Musk tem muito a perder, os EUA também têm.

A SpaceX é a única empresa americana capaz de transportar tripulações de e para a estação espacial, utilizando as suas cápsulas Dragon, com capacidade para quatro pessoas. A outra alternativa é politicamente arriscada: depender totalmente das cápsulas Soyuz da Rússia.

Uma subsidiária da SpaceX, a empresa de Internet por satélite Starlink, parece também ter beneficiado da relação outrora próxima de Musk com o Presidente.

Musk anunciou que a Arábia Saudita aprovou a Starlink para alguns serviços durante uma viagem com Trump ao Médio Oriente no mês passado. A empresa também fechou uma série de outros acordos recentes no Bangladesh, Paquistão, Índia e noutros locais, enquanto Trump ameaçava impor tarifas.

Outra dúvida recai sobre os grandes anunciantes que abandonaram a rede social X depois de Musk ter acolhido todo o tipo de teorias da conspiração na plataforma.

Musk classificou a decisão de abandonar o X como um “boicote ilegal” e processou-os, e a administração Trump interveio recentemente com uma investigação da Comissão Federal de Comércio (FTC, na sigla em inglês) sobre uma possível coordenação entre estes.

Agora, os anunciantes podem ter de se preocupar com um perigo diferente.

Se Trump não gostar do X, “há o risco de que volte a ser politicamente radioativo para as grandes marcas”, alertou Sarah Kreps, politóloga da Universidade de Cornell.

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Constitucional rejeita apreciar recursos no caso do cartel da banca

  • Lusa
  • 7 Junho 2025

A decisão "ainda não é definitiva", podendo ser "alvo de reclamação para a conferência" do TC, pelo que não transitou em julgado.

O Tribunal Constitucional (TC) rejeitou os recursos apresentados pela Concorrência e Ministério Público para tentar travar as prescrições no caso do cartel da banca, que previa coimas de 225 milhões de euros a 11 bancos, noticia hoje o Público.

De acordo com o jornal, o TC decidiu que não vai sequer apreciar os recursos apresentados pela Autoridade da Concorrência (AdC) e pelo Ministério Público (MP), havendo já só “uma réstia de esperança para o lado da acusação”.

A AdC e o MP pretendiam que o TC se pronunciasse sobre se era ou não inconstitucional a decisão do Tribunal da Relação de Lisboa de contar para o prazo de prescrição o período de dois anos em que o caso esteve à espera de decisão do Tribunal de Justiça da União Europeia, bem como a interpretação de qual a lei aplicável ao processo.

Contudo, o juiz-conselheiro do Tribunal Constitucional “critica as questões colocadas, dizendo que lhe cabe apenas ‘o escrutínio da constitucionalidade das normas jurídicas’ e não “sindicar o mérito ou a bondade das decisões recorridas”.

Adicionalmente, considera que o MP carece de legitimidade por levantar questões de inconstitucionalidade que até agora não tinha suscitado e por questionar aspetos que, mesmo que fossem considerados inconstitucionais, não alterariam o acórdão da Relação de que recorre.

Apesar de mais esta derrota para a Concorrência e para o MP, o jornal nota que a decisão “ainda não é definitiva”, podendo ser “alvo de reclamação para a conferência” do TC, pelo que não transitou em julgado.

A AdC avançou ao Público estar a analisar a possibilidade de reclamação.

A Concorrência e o MP queriam ver condenados a uma coima no total de 225 milhões de euros 11 bancos nacionais por infrações à lei da concorrência relacionadas com a troca de informações sensíveis sobre créditos entre 2002 e 2013: A CGD (82 milhões de euros), BCP (60 milhões), Santander (35,65 milhões), BPI (30 milhões) Banco Montepio (13 milhões de euros), BBVA (2,5 milhões), BES (700 mil), BIC (500 mil), Crédito Agrícola (350 mil), UCI (150 mil), tendo o Barclays também sido condenado, mas sem ter de pagar coima por ter sido o denunciante.

O Banif não recorreu da decisão inicial, já que tinha sido condenado apenas a uma coima de 1.000 euros.

O regulador iniciou a investigação em 2012, mas a aplicação das coimas só foi decidida em 2019, tendo os bancos impugnado a decisão para o Tribunal da Concorrência, Regulação e Supervisão, em Santarém.

Este confirmou o processo da AdC em 2024, após uma paragem de dois anos à espera de um esclarecimento do Tribunal de Justiça da União Europeia, período que o tribunal decretou não contar para os prazos de prescrição, num entendimento que depois foi contrariado pela Relação.

O Constitucional considerou agora que não fazia sentido pronunciar-se sobre o assunto, com base nos recursos apresentados.

De acordo com o Público, o caso “está a correr com o carimbo de urgente”, mas “mesmo a leitura mais benévola” da contagem das prescrições aponta para que tal aconteça em maio de 2026.

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Os desafios de Carneiro à frente do PS: Vencer autárquicas, abrir o partido e firmar acordos com o Governo

O ex-ministro lança este sábado a candidatura à liderança socialista. Para além de procurar consensos com o Executivo em áreas de soberania, dará prioridade ao SNS e ao sistema público de pensões.

O único que, para já, se chegou à frente para disputar a liderança do PS, José Luís Carneiro, apresenta a candidatura este sábado com o foco nas próximas autárquicas, que quer vencer, na abertura do partido à sociedade civil, para fortalecer a base de apoio eleitoral, e em possíveis pontes de entendimento com o Governo de Luís Montenegro em áreas de soberania.

Mas não só. Serviço Nacional de Saúde (SNS), sistema público de pensões, escola pública, crescimento sustentável da economia e dos rendimentos e habitação são outras das áreas prioritárias daquele que se perfila como o sucessor de Pedro Nuno Santos aos comandos do partido, pelo menos durante os próximos dois anos. A cerimónia que oficializa a candidatura decorre às 17h30, na sede do partido, no Largo do Rato, em Lisboa.

“Deputados, eurodeputados, autarcas, candidatos às câmaras e juntas de freguesias, dirigentes federativos e de concelhias vão estar presentes, assim como o presidente honorário do PS, Manuel Alegre”, adiantou fonte oficial da candidatura do ex-ministro ao ECO. Carneiro “vai fazer uma campanha que irá abranger todo o país”, sinalizou.

Depois de ter reunido com os fundadores do PS e com a UGT, “vai estar, ao longo das próximas semanas, com militantes de todas as federações, vai reunir e visitar universidades, escolas, IPSS, empresas e representantes do setor empresarial”, refere a mesma fonte. O objetivo é “repensar o PS e a sua relação com o país, lançar uma reflexão, ouvir e dar voz às pessoas”, isto é, abrir o partido à sociedade civil e ampliar a base de apoio eleitoral.

A par deste caminho de união e fortalecimento do partido, José Luís Carneiro estará empenhado em enfrentar aquele que será o primeiro desafio nas urnas: eleições locais, que devem ocorrer em finais de setembro e inícios de outubro. “As próximas semanas vão ser também ao lado dos candidatos autárquicos” e o futuro secretário-geral socialista vai aproveitar o trabalho de casa já feito “pelas estruturas locais e nacionais”.

A grande ambição é ganhar as autárquicas ou pelo menos manter o bom resultado de há cinco anos. Em 2021, o PS ficou à frente com 34,22% dos votos, conquistando 888 mandatos nas câmaras municipais, o PSD, em segundo, com 13,20% dos votos e 437 mandatos, e, em terceiro, a coligação PSD/CDS com 10,81% dos votos e 239 eleitos.

Na moção que vai apresentar este sábado, o antigo ministro da Administração Interna e ex-autarca de Baião vai lançar um repto ao Governo de Luís Montenegro: firmar pactos de regime em cinco áreas de soberania, designadamente na política externa e europeia, defesa, segurança, justiça e organização do Estado, confirmou fonte oficial da candidatura ao ECO, depois de o Expresso ter avançado com a notícia.

De recordar que quando se candidatou à liderança do PS em 2023, perdendo para Pedro Nuno Santos, com 37% dos votos, Carneiro já tinha como bandeira a necessidade de acordos de regime com o PSD. Nesta nova candidatura trilha o mesmo caminho.

Numa altura em que o Governo aposta forte na reforma do Estado, elevando-a à categoria de Ministério autónomo, o candidato a líder do PS quer lançar pontes de entendimento para uma maior descentralização da Administração Central, reforçando a legitimidade direta, ainda que não fale em regionalização.

Se há setores de soberania, que Carneiro conhece bem, até porque já foi secretário de Estado das Comunidades e depois ministro da Administração Interna, e em que há necessidade de consensos democráticos, noutras áreas, o socialista quer ser “oposição firme e responsável” e apresentar uma alternativa.

Neste sentido, “o SNS, o sistema público de pensões, a escola pública, o crescimento sustentável da economia e dos rendimentos, o acesso à habitação e o combate à pobreza e às desigualdades” serão as prioridades de José Luís Carneiro, na oposição.

Sem esquecer “os jovens, a qualificação do emprego e a dignidade do trabalho, a aposta no reforço dos meios das forças e serviços de segurança e proteção civil”, completa fonte oficial da candidatura do socialista.

Pedro Nuno Santos demitiu-se de secretário-geral do PS na sequência da pesada derrota nas eleições legislativas de 18 de maio. Pela primeira vez na história, os socialistas caíram para terceira força política no Parlamento e cederam o lugar de líder da oposição ao Chega. Na Comissão Política de 24 de maio, Pedro Nuno abandonou de imediato a liderança do partido, tendo ficado o presidente Carlos César como secretário-geral interino até às diretas que se vão realizar no Congresso de 27 e 28 de junho.

Para já, apenas José Luís Carneiro avançou com uma candidatura. Mariana Vieira da Silva ainda ponderou entrar na corrida, mas preferiu recuar em nome da união do partido, tendo em conta a proximidade com o novo embate eleitoral no outono, com as autárquicas.

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Proposta de alteração do PDM de Évora sobe índices de construção de habitação

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

Segundo o autarca, com esta alteração do Plano Diretor Municipal, a zona urbana passará a ter uma “capacidade para construir pelo menos 5.000 novas habitações”.

A proposta de alteração do Plano Diretor Municipal (PDM) de Évora, já aprovada pela câmara, prevê o aumento dos índices de construção de habitação e de áreas para atividades económicas, revelou esta sexta-feira o presidente do município.

Em declarações à agência Lusa, o autarca de Évora, Carlos Pinto de Sá, afirmou que esta “é uma boa alteração do PDM”, frisando que “responde ao que a lei obrigava e permite ganhar espaços, requalificar zonas urbanas e dar respostas que não existiam”.

“Não é possível de uma forma direta” comparar com o atual PDM, que tem “terrenos urbanizáveis nos quais nunca houve intenções de construir, mas ficamos com mais capacidade para construir habitações do que tínhamos antes”, salientou. Segundo o autarca, com esta alteração do PDM, a zona urbana passará a ter uma “capacidade para construir pelo menos 5.000 novas habitações”, enquanto, nas freguesias rurais, serão “pelo menos 2.000”.

“Se estas habitações fossem construídas todas, teríamos um aumento populacional no mínimo de 15.000 habitantes”, apontou. A proposta de alteração do PDM de Évora foi aprovada, por maioria, na reunião de câmara realizada esta semana, com dois votos a favor da CDU e um do Movimento Cuidar de Évora, a abstenção dos dois eleitos PS e os votos contra dos dois eleitos do PSD.

Assinalando que esta alteração do PDM é “uma imposição da Lei dos Solos”, o presidente do município frisou que, se a câmara não desencadeasse este processo, teria penalizações, como a impossibilidade de aceder a financiamentos europeus. Pinto de Sá explicou que o aumento se deve à alteração de “algumas áreas que puderam passar de equipamentos para habitação e dos índices” de construção, referindo que, até agora, existiam “lotes muito grandes que não foram vendidos nos últimos anos”.

Para esses lotes, “propusemos um aumento do índice de construção, que triplicou, o que significa que, no mesmo terreno, se podem agora fazer mais habitações. E, portanto, há a possibilidade de ter uma maior edificabilidade”, reiterou. O autarca garantiu “nenhuma área onde houvesse intenções de investimento passou para [área] rústica”, realçando que a câmara vai esperar “que, nos prazos que a lei determina, essas construções possam vir a ser concretizadas”.

De acordo com Pinto de Sá, foram igualmente aumentadas as áreas para as atividades económicas, demarcadas novas e relocalizadas existentes, quer na cidade, quer nas freguesias rurais. “Temos agora também mais áreas para receber atividades económicas do que tínhamos anteriormente”, sublinhou.

A demarcação de um novo espaço monumental que abrange as zonas do Aqueduto de Água de Prata e do Alto de São Bento e a criação de novos zonamentos, juntando zonas urbanas separadas, são outras das medidas preconizadas na proposta de alteração ao plano.

Esta proposta, destacou o autarca, introduz ainda “faixas de proteção paisagística e sanitária de 150 metros nos perímetros urbanos, para evitar que monoculturas superintensivas e centrais fotovoltaicas sejam colocados em cima das casas”. Com a ‘luz verde’ da câmara, a proposta de alteração do PDM segue agora para discussão e votação em assembleia municipal, tendo Pinto de Sá previsto que, se for aprovada, possa vir a ser publicada em Diário da República em julho.

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Esta é a chave do Euromilhões. Jackpot é de 250 milhões de euros

  • ECO
  • 6 Junho 2025

O jackpot desta sexta-feira é de 250 milhões de euros, depois de não terem sido registados vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Com um primeiro prémio no valor de 250 milhões de euros, decorreu esta sexta-feira mais um sorteio do Euromilhões. O valor do jackpot subiu depois de não ter havido vencedores do primeiro prémio no sorteio anterior.

Veja a chave vencedora do sorteio desta sexta-feira, 6 de junho:

Números: 20, 21, 29, 30 e 35

Estrelas: 2 e 12

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Lula acusa França de “falta de sensibilidade” por não aceitar acordo UE-Mercosul

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

"Falta uma certa sensibilidade política, sensibilidade económica, sensibilidade de interesses, por parte dos produtores" franceses, afirmou o presidente brasileiro.

O Presidente do Brasil acusou esta sexta-feira a França de “falta de sensibilidade” por não aceitar o acordo de livre comércio entre a União Europeia (UE) e o Mercosul e disse que irá pressionar o homólogo francês. “Falta uma certa sensibilidade política, sensibilidade económica, sensibilidade de interesses, por parte dos produtores” franceses, afirmou Luiz Inácio Lula da Silva no encerramento do Fórum Económico Brasil-França, no hotel Intercontinental, em Paris.

O chefe de Estado brasileiro voltou a insistir em juntar agricultores de ambos os países, “que terão mais afinidade do que os técnicos”, para que ambos os lados entendam que o acordo não será uma competição, tal como temem os franceses.

“Por que não posso comprar um dia um frango brasileiro e depois um francês?”, questionou Lula, para quem o acordo UE-Mercosul seria “uma demonstração diante daqueles que querem derrotar o multilateralismo”, palavra que afirmou ter acrescentado ao dicionário francês com a sua visita de Estado ao país.

Numa entrevista concedida à televisão brasileira Globonews e divulgada esta sexta, Macron afirmou que ratificará o acordo UE-Mercosul se for introduzido um protocolo adicional de “cláusulas espelho ou de salvaguarda” que iguale as condições para os agricultores dos dois lados do Atlântico.

Para Macron, não se trata de uma medida protecionista, mas de “justiça e coerência”, já que se exige aos agricultores europeus uma série de requisitos “para proteger a biodiversidade e a saúde humana” e os que querem produzir no Mercosul e exportar para a Europa “deveriam fazê-lo sob as mesmas condições”.

O Presidente brasileiro pediu à França que tenha “abertura suficiente” para validar um pacto que, no seu entendimento, “vai surpreender muito”, porque aqueles que o criticam “vão descobrir que os setores agrícolas [de ambas as regiões] são complementares”. Lula afirmou estar “otimista” ao assumir a presidência do Mercosul no dia 6 de julho, por seis meses, já que pretende convencer o Presidente francês a assinar o acordo que unirá a União Europeia e a América do Sul e que envolve “722 milhões de pessoas”.

“Vou aproveitar a amizade que tenho com Macron e vou ligar-lhe todas as semanas e dizer-lhe: ‘Macron, meu amigo, meu companheiro, vamos fazer o acordo'”, disse Lula, fazendo a plateia rir.

O Fórum Económico Brasil-França, que culminou a visita de Estado de Lula a Paris, terminou com o anúncio de compromissos de investimento de grandes empresas francesas da ordem dos 100.000 milhões de reais (cerca de 17.700 milhões de euros) durante cinco anos a partir de 2026, não tendo sido especificadas as empresas ou os setores.

Relativamente à expressão “a Amazónia é o pulmão do mundo”, Lula da Silva brincou afirmando que já refere há anos que enfrentam uma “pneumonia”, pedindo aos países mais ricos que começaram a “industrialização e emissão de gases há muito mais tempo” que os ajudem. O chefe de Estado brasileiro apelou à responsabilização de todos os países para assumirem o seu compromisso para com o planeta, defendendo que “a governança tem que ser um coletivo”.

Nós estamos destruindo o planeta, não é possível que sejamos a única espécie inteligente no mundo animal e sejamos tão ignorantes de destruir o mundo em que vivemos. Não tem outro mundo, é só aqui mesmo”, disse Lula, criticando ainda quem não acredita nos especialistas e nas alterações climáticas.

Para o Presidente brasileiro, o seu país pode assumir o controlo da mudança, como já tem vindo a fazer com a questão da descarbonização, mas continua a existir um grave problema no mundo relacionado com a pobreza e a fome, para o qual é necessário voltar a aprender a viver em comunidade, sem individualismos.

O Presidente brasileiro recebeu esta sexta o título de ‘doutor Honoris Causa’ na Universidade Paris 8, antes de se deslocar para a terceira conferência das Nações Unidas sobre os Oceanos em Nice e depois a Lyon.

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Chega acusa Banco de Portugal de favorecer o Governo e chama Centeno ao parlamento

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

André Ventura acredita que Mário Centeno, ao rever em baixa as projeções para o crescimento só após as eleições, "quis fazer um favor ao sistema, porque PS e PSD são a mesma coisa".

O presidente do Chega anunciou esta sexta-feira que vai pedir a audição do governador do Banco de Portugal no parlamento, após questionar se a divulgação das previsões económicas depois das eleições teve como objetivo favorecer o Governo.

Em conferência de imprensa na sede do partido, em Lisboa, André Ventura disse “estranhar que apenas hoje, alguns dias depois das eleições, o Banco de Portugal [BdP] venha rever em baixa a previsão do crescimento da economia para o próximo ano”. O líder do Chega acusou o BdP de tentar “esconder a realidade dos portugueses durante a campanha eleitoral”, considerando que estes dados “eram importantes para a escolha dos portugueses”.

“Fizemos a campanha, as propostas e os debates com base num modelo de crescimento que afinal não era real, e com base em previsões económicas que afinal não eram reais. Se isto não é ser muleta do sistema, então não sei o que é. O Banco de Portugal tem de ser uma instituição independente, as instituições financeiras têm de ser independentes”, defendeu, considerando que se não forem capazes disso, terão de ser mudadas.

André Ventura sugeriu que o BdP, queria “fazer um favor ao governo”, andar “com o Governo ao colo”, e “ocultar a realidade dos portugueses”, apesar de o governador ser um ex-ministro de um governo socialista, e considerou estar em causa “uma fraude”. Questionado sobre o facto de Mário Centeno ter sido ministro das Finanças de um governo liderado pelo PS, Ventura respondeu: “Acho que quis fazer um favor ao sistema, porque PS e PSD são a mesma coisa”.

O presidente do Chega indicou que o partido vai chamar Mário Centeno à Assembleia da República, para “dar uma explicação sobre porque é que os números mudaram e o que é que aconteceu que levasse a uma mudança drástica destes números”. André Ventura disse que o partido vai também “questionar o Governo sobre os números que tem, porque já ninguém se entende” sobre as previsões “para o próximo ano”.

Vamos questionar hoje o ministro das Finanças sobre os valores reais da previsão de crescimento do Governo para o próximo ano, porque nenhuma política se pode fazer sem ter números coerentes e sérios em matéria de crescimento económico. O país precisa de crescer economicamente”, defendeu.

O Banco de Portugal (BdP) reviu em forte baixa a estimativa do crescimento da economia portuguesa este ano, de 2,3% para 1,6%, segundo o Boletim Económico de junho, divulgado esta sexta. Esta revisão face ao último boletim, de março, ocorreu depois da contração da atividade no primeiro trimestre do ano, com uma redução do Produto Interno Bruto (PIB) de 0,5% em cadeia, que “não foi antecipada”, segundo explica o BdP no documento.

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Concorrência dá luz verde à Salvador Caetano para comprar 75% da Multimoto

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

A operação, segundo a AdC, não é suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência no mercado.

A Autoridade da Concorrência (AdC) não se opõe à compra de 75% do capital do grupo Multimoto pela Caetano 8, que pertence à Salvador Caetano. “O Conselho de Administração da Autoridade da Concorrência […] delibera adotar uma decisão de não oposição à operação de concentração”, lê-se na informação divulgada esta sexta-feira pela AdC.

O regulador justificou a sua posição com o facto de esta operação não ser suscetível de criar “entraves significativos” à concorrência no mercado. Em 19 de maio foi anunciado que a Caetano 8 pretendia comprar 75% do capital do grupo Multimoto.

A Caetano 8 é uma sociedade que pertence ao grupo Salvador Caetano que desenvolve a sua atividade no comércio e reparação de automóveis, assim como peças para os mesmos. O grupo Multimoto importa e distribui ciclomotores assim como trabalha a área da homologação de tratores e motas de água.

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Duas lojas do hotel Ritz assaltadas. Suspeitos fogem em trotinetas

  • ECO
  • 6 Junho 2025

Armados e encapuçados, os homens roubaram uma ourivesaria e uma loja de relógios, não sendo conhecido o valor nem a quantidade de objetos roubados. A Polícia Judiciária está a investigar o caso.

Um grupo de quatro homens armados entrou esta sexta-feira no átrio do hotel Ritz, em Lisboa, e assaltou duas lojas, roubando joias. Os assaltantes fugiram em trotinetas, antes da chegada das autoridades, avançou o Correio da Manhã.

Armados e encapuçados, os homens assaltaram uma ourivesaria e uma loja de relógios, não sendo conhecido o valor nem a quantidade de objetos roubados. O alerta foi recebido pela Polícia de Segurança Pública (PSP), estando agora em curso uma investigação a cargo da Polícia Judiciária (PJ).

A PSP foi alertada, via 112, “para um homem armado no lobby” do hotel, sendo que “várias pessoas” estariam “a fugir do local”.

“De imediato foram acionados vários meios policiais da PSP, no entanto, à sua chegada, os suspeitos, (que se apurou serem quatro homens) já se teriam ausentado do local, apeados, recorrendo posteriormente a trotinetas para seguirem para parte incerta”, diz esta força policial, citada pelo Diário de Notícias.

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Associação de imprensa renegoceia acordo para distribuição de publicações com a Vasp

  • Lusa
  • 6 Junho 2025

As condições do novo acordo, que estabelece um custo mínimo "significativamente inferior à proposta inicial apresentada pela Vasp", são equilibradas, entende a Associação Portuguesa de Imprensa.

A Associação Portuguesa de Imprensa (API) anunciou ter concluído o processo de renegociação do contrato de distribuição de publicações periódicas com a Vasp, considerando que as condições do acordo são equilibradas e salvaguardam os interesses dos associados.

Em comunicado, a API refere que o novo acordo estabelece um custo mínimo “significativamente inferior à proposta inicial apresentada pela Vasp”, a qual, acrescenta, “punha em causa a sustentabilidade financeira de muitos editores, em especial dos jornais diários e semanários de âmbito regional e local“.

Neste contexto, a API, que não refere valores, considera que o novo contrato garante melhores condições operacionais e financeiras para os seus associados.

O resultado alcançado, refere a mesma associação, é o culminar do processo negocial encetado pela API, em articulação com os seus associados, tendo sido possível chegar a um “entendimento mais equilibrado”, uma vez que o valor acordado “mitiga os impactos negativos previstos, preserva a capacidade de operação das publicações e respeita, em maior medida, os princípios da equidade e da proporcionalidade no tratamento entre editores de diferentes escalas e contextos“.

A API adianta ainda que, alcançado este acordo, caberá agora à Vasp proceder ao contacto individual com cada editor interessado em subscrever o novo contrato.

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