Universidade Nebrija associa-se ao Instituto AP para lançar cursos de pós-graduação em Assuntos Públicos

  • Servimedia
  • 3 Dezembro 2024

O acordo inclui a criação da primeira oferta universitária de um Mestrado Executivo em Assuntos Públicos e de um Mestrado de Aprendizagem ao Longo da Vida em Assuntos Públicos e Governo.

A Universidade de Nebrija e o Instituto Europeu de Assuntos Públicos e Governo (Instituto AP) chegaram a um acordo para o lançamento de novos programas de pós-graduação e diplomas na Nebrija Business & Technology School (NBTS) relacionados com a área dos assuntos públicos e governo, nomeadamente o primeiro Mestrado Executivo em Assuntos Públicos (MPA Executive) e o primeiro Mestrado de Aprendizagem ao Longo da Vida em Assuntos Públicos e Governo (MPA); bem como diferentes diplomas de formação contínua, especialista universitário ou especialização em assuntos públicos nos sectores mais dinâmicos da economia espanhola.

Os assuntos públicos em Espanha estão a experimentar um grande crescimento, tanto em termos do número de empresas que já têm departamentos específicos, como do desenvolvimento de agências especializadas e do elevado nível de profissionais. De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística e do Registo Comercial, o setor registou um aumento do volume de negócios de 25% nos últimos cinco anos. As principais empresas de serviços, como a LLYC, a Acento e a Vinces, ultrapassaram os 25 milhões de faturação e estão a expandir as suas equipas e serviços.

O instituto AP, com o apoio das principais empresas de consultoria que operam no setor, foi criado com o objetivo de oferecer programas de formação específicos aos especialistas em assuntos públicos e aos quadros superiores das administrações públicas. “Juntamente com estas empresas e profissionais e com a Universidade de Nebrija, queremos contribuir para melhorar o nível de formação, para partilhar as melhores práticas e tecnologias, para reunir a experiência profissional de funcionários públicos e gestores institucionais dos setores mais avançados da nossa economia”, explicou Joan Navarro, sociólogo e presidente do Instituto AP.

O corpo docente é constituído por profissionais com vasta experiência em administrações públicas e gestores de grandes empresas, associações empresariais e economia social. Esta experiência garantirá um ensino “ao mais alto nível”, afirmou Gregorio Martínez Garrido, Diretor de Relações Institucionais da Universidade de Nebrija, sublinhando que o programa educativo terá um enfoque eminentemente prático “para enfrentar os desafios do mundo real, permitir a interação e o diálogo com líderes de todo o espetro e capacitar os estudantes para alcançarem papéis de prestígio nos assuntos públicos”.

NOVOS PROGRAMAS

O Mestrado Executivo em Assuntos Públicos será lançado no ano letivo de 2025-2026, com um compêndio de matérias que vão desde a análise do ecossistema político e dos processos reguladores até à ética e às melhores práticas em assuntos públicos, culminando na estratégia e gestão de assuntos públicos a nível infra e supranacional. O programa foi concebido para dotar os estudantes de competências em matéria de interpretação e análise crítica das estruturas governamentais, elaboração e gestão de regulamentos e desenvolvimento de estratégias para influenciar as políticas públicas.

No ano letivo de 2026-2027, será lançado o Mestrado de Aprendizagem ao Longo da Vida em Assuntos Públicos e Governo, com disciplinas que abrangem uma vasta gama de tópicos, desde o contexto político e regulamentar até às práticas avançadas de lobbying e assuntos públicos, dotando os estudantes de uma compreensão “profunda” do ambiente legislativo e político.

Além disso, os diferentes diplomas serão lançados, o mais tardar, no ano letivo de 2025-2026, incluindo o Diploma de Especialista em Gestão de Gabinetes Políticos, o primeiro programa académico destinado a quadros superiores dos três níveis das administrações públicas espanholas e dos partidos políticos.

Estes programas académicos serão ministrados em regime presencial no campus do Politécnico e Ciências Sociais de Madrid-Princesa da Universidade Nebrija, embora também estejam disponíveis as modalidades online e streaming. As aulas serão ministradas em espanhol, embora possam ser leccionadas total ou parcialmente em inglês, consoante as necessidades.

Os alunos poderão realizar estágios académicos nas melhores empresas do sector ou em instituições ou empresas que necessitem da assistência de especialistas em assuntos públicos, sujeitos a seleção pelo instituto AP, de acordo com o acordo assinado com a Universidade Nebrija.

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Listas de espera para cirurgia em Madrid continuam a diminuir

  • Servimedia
  • 3 Dezembro 2024

As listas de espera para intervenções cirúrgicas em Madrid voltaram a baixar em outubro, consolidando a sua tendência descendente.

Madrid continua a ser a região líder em termos de tempo de espera mais curto para operações, 72 dias abaixo da média nacional de 121 dias.

O tempo médio de espera para uma intervenção cirúrgica em Madrid baixou para 49 dias em outubro, segundo os últimos dados do Serviço de Saúde de Madrid, menos onze dias do que em setembro (60 dias) e mais de 16 dias do que em agosto (65,23). No total, 78.526 pessoas estavam em lista de espera estrutural para cirurgia em outubro, 48% das quais aguardavam há menos de um mês. As últimas medições mostram também uma diminuição noutros parâmetros analisados no sistema de saúde de Madrid, como a diminuição do tempo de espera para exames de diagnóstico (-7,27 dias), do número de doentes que aguardam uma consulta de especialidade (-11.080), bem como do tempo de espera para consultas externas (-6,86 dias).

Se compararmos estes dados com os últimos dados recolhidos pelo Sistema Nacional de Listas de Espera em Saúde (SISLE), correspondentes ao mês de junho, Madrid é a região com a menor demora nas intervenções cirúrgicas, muito longe da média nacional de 121 dias, o que representa um aumento de 9 dias em relação ao ano anterior. Depois da Comunidade de Madrid (CAM), as regiões com menor tempo de espera para uma intervenção cirúrgica são o País Basco (61 dias), La Rioja (64 dias) e a Galiza (71 dias). Em toda a Espanha, 848.340 pacientes aguardavam cirurgia em junho passado, 3,4% a mais do que na mesma data em 2023.

Um facto preocupante é que 20,5% dos doentes em Espanha esperam mais de seis meses por uma cirurgia, uma percentagem que aumentou 3 pontos percentuais no último ano. Em contrapartida, Madrid conseguiu reduzir esta percentagem no mesmo período, para 1% em outubro (787 pessoas), e também em relação ao mês anterior, quando se situava em 1,29% (1039 pessoas).

Além disso, Madrid é também líder no menor tempo de espera para quase todas as intervenções cirúrgicas: é a melhor em Cirurgia Geral e Digestiva com 43 dias; Otorrinolaringologia: 52 dias; Traumatologia: 48 dias; Urologia: 44 dias; Cirurgia Cardíaca: 35 dias; Cirurgia Maxilofacial com 52 dias; Cirurgia Plástica, com 57 dias e Neurocirurgia, 58 dias. Também é primeiro, embora partilhe o primeiro lugar com Aragão, em Ginecologia, com 38 dias.

HOSPITAIS

De acordo com os últimos dados do Serviço de Saúde de Madrid, de todos os hospitais da região, os de gestão mista (público-privado) destacam-se por ocuparem os primeiros lugares em termos de prazos mais curtos para as operações. Mais concretamente, em outubro, o Hospital Universitário General de Villalba apenas teve uma média de 10,77 dias para a realização de uma cirurgia, seguido do Hospital Universitário Infanta Elena com 15,42 dias, do Hospital Fundación Jiménez Díaz com 15,98 dias e do Hospital Universitário Rey Juan Carlos com 19,86 dias. Todos eles também reduziram os seus tempos de espera em relação a setembro, o General de Villalba em 2,52 dias; o Infanta Elena em 1,47; o Fundación Jiménez Díaz em 3,12 e, no caso do Rey Juan Carlos, até menos 5,14 dias.

De todos os hospitais da rede de Madrid, nenhum centro ultrapassa a média nacional em matéria de listas de espera para operações, e mesmo o Hospital Universitário Infanta Sofia, que tem o maior tempo de espera na região, com 78,48 dias, continua muito aquém da média nacional.

O Ministério Regional da Saúde prossegue o seu plano de redução das listas de espera no período 2022-2024, com um orçamento de 215 milhões de euros. O objetivo é reduzir para metade os tempos máximos de espera para cirurgias, primeiras consultas e exames de diagnóstico, estabelecendo um tempo médio de espera inferior a 45 dias.

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Museus em Espanha lançam novas exposições antes do fim de semana prolongado de dezembro

  • Servimedia
  • 3 Dezembro 2024

Os museus de toda a Espanha estão a transformar-se para oferecer atividades, exposições e eventos especiais para o fim de semana prolongado.

O fim de semana prolongado de dezembro é uma data em que, historicamente, se registam muitas viagens; no ano passado, de acordo com os dados da DGT, eram esperadas mais de 8 milhões de viagens. Por isso, os museus de toda a Espanha estão a transformar-se para oferecer atividades, exposições e eventos especiais. De oficinas para crianças a exposições únicas, estas propostas procuram atrair tanto os visitantes locais como os viajantes interessados em explorar a arte e a história.

Um exemplo disso é o Museu Guggenheim de Bilbau, que organizou uma série de atividades concebidas para as famílias aproveitarem esta época do ano. Entre elas, um espetáculo infantil que combina a arte do circo com o mundo das marionetas, apresentado pelo artista multidisciplinar Jesús Velasco Oter. Para além disso, haverá oficinas criativas onde a água será o eixo central como fonte de inspiração, aprendizagem e diversão.

O CaixaForum Barcelona também preparou um programa especial que inclui workshops, espetáculos e atividades para toda a família. Entre as propostas, destacam-se os ateliers criativos para crianças, onde poderão explorar a sua imaginação através da realização de ornamentos e trabalhos manuais. Há também espetáculos de teatro e música que combinam histórias mágicas com atuações ao vivo. Em Barcelona, pode também visitar a exposição VINÇON/IKEA. 100 objetos IKEA que gostaríamos de ter na VINÇON destaca o papel democratizador do design desempenhado por estas duas marcas, bem como a importância do design no bem-estar das pessoas. Também reflete sobre a evolução de conceitos como a sustentabilidade e a funcionalidade.

Em Madrid, o Museo Nacional Thyssen-Bornemisza organiza duas atividades especiais para as famílias: Artes cruzadas: Lope sobre ruedas, um espetáculo teatral que combina narração de histórias, versos e arte, e Juegos simultáneos, uma visita-workshop que procura criar espaços de celebração através da arte e do jogo. Também em exibição até 6 de janeiro está a exposição IKEA e a Arte da Casa. Design para um melhor quotidiano, um percurso de 16 obras que convida os visitantes a descobrir como os espaços a que chamamos casa moldaram as nossas vidas ao longo da história. Através da exposição, a IKEA convida os visitantes para uma emocionante viagem histórica e artística que culmina num espaço de exposição no qual a empresa sueca abre as portas da sua história.

O Museo Picasso Málaga, por seu lado, apresenta a exposição Pablo Picasso. Estruturas de Invenção, uma exposição que explora a capacidade do artista para reinterpretar e experimentar formas em diferentes suportes. Esta exposição convida os visitantes a mergulharem no mundo inventivo de Picasso, descobrindo como a inovação e a versatilidade marcaram cada etapa da sua carreira artística.

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LaLiga pretende reduzir a fraude audiovisual em 70% no próximo ano

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  • 3 Dezembro 2024

A LaLiga realizou em Buenos Aires a Primeira Conferência contra a Fraude Audiovisual na América Latina que abordou questões relacionadas com a tecnologia e o cibercrime no desporto.

A LaLiga realizou em Buenos Aires a Primeira Conferência contra a Fraude Audiovisual na América Latina, com a participação de oradores de várias áreas de especialização que abordaram questões relacionadas com a tecnologia e o cibercrime no desporto, e com o objetivo de reduzir esta fraude em 70% no próximo ano.

Representantes do Ministério da Justiça da Argentina, LigaPro, 1190 Sports, Alianza contra la Piratería, ESPN Brasil, Directv, Mercado Libre e Televisia Univisión foram alguns dos profissionais que participaram neste evento de sensibilização e partilha de conhecimentos para erradicar a pirataria na região.

O presidente da LaLiga, Javier Tebas, abriu a jornada assegurando que “o objetivo da LaLiga é reduzir a fraude audiovisual em 70% no próximo ano”.

Outra das sessões do dia foi intitulada “Bloqueio de ordens: quadros jurídicos e desafios. Uma perspetiva multissectorial”, por Jorge Bacaloni, da Alliance Against Audiovisual Piracy; Alejandro Musso, procurador do Ministério Público da Argentina; Nuno Ferreira-Pires, da Sport TV Portugal; Aude Benichou Mac Allister, da LFP Media; Daniel Wong, da ESPN Brasil, e moderada por Francisco Estupiñán.

Após um intervalo, o dia recomeçou com uma intervenção do Ministro da Justiça da Argentina, Mariano Cúneo Libarona, que sublinhou que no seu país “a pirataria é um problema grave, 42% dos lares com acesso à Internet consomem conteúdos piratas, com riscos de todo o tipo, como vírus, problemas de confidencialidade e fraudes financeiras…”.

“O crime em si deve ser punido como uma infração penal exemplar, sobretudo quando existe crime organizado com grupos que lucram com a pirataria. As pessoas aprendem com a sanção, que deve ser proporcional ao dano causado e exemplar para que não seja encarada como uma brincadeira. O Estado deve prever e depois perseguir a conduta criminosa, e depois os frutos ou benefícios do crime. Só assim se protege a propriedade, um bem jurídico da maior importância”, explicou.

O painel intitulado “Cloudfare e o papel dos serviços de proxy reverso” incluiu Diego Dabrio, da UEFA; Edson Taro Nakajima, da IP House; e Phil Welcome, da Motion Picture America, moderado por José Ignacio Carrillo, da LaLiga.

O penúltimo bloco foi apresentado por Victor Roldán, da Directv; Sergio Piris, da Telecom Argentina; James Clark, da GeoComply; e Horacio Azzolin, da Unidade de Cibercrime do Governo da Argentina, moderado por Francisco Escutia. O tema principal foi ‘VPN como mecanismo para contornar bloqueios de IP e geo-restrições’.

Para concluir o evento, a palestra “As redes sociais como novos motores de busca de ligações ilegais e transmissões em direto” foi apresentada por Virginia Cervieri, Eduardo Ruiz da Simple, Guadalupe García Crespo do Mercado Libre e Michaela Durinova da TelevisaUnivision, e moderada por Guillermo Rodríguez.

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Ana Bruno & Associados lança “Eastern European Desk” para clientes russófonos

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  • 3 Dezembro 2024

O departamento será liderado por Nazariy Kovalyuk, numa aposta de Ana Bruno e Filipe Eusébio, sócios da Sociedade, na expansão pelo mercado Leste Europeu.

A Ana Bruno & Associados anunciou a criação e início de atividade da Eastern European Desk, o primeiro e único serviço especializado em assessoria jurídica para clientes russófonos prestado por uma sociedade de advogados portuguesa. A coordenação ficará a cargo do advogado Nazariy Kovalyuk, com o suporte de Yana Kudryashova na gestão de clientes.

Yana Kudryashova, Filipe Eusébio, Ana Bruno e Nazariy Kovalyuk

O crescente número de clientes russófonos que escolhem Portugal para viver e desenvolver os seus projetos empresariais representa uma oportunidade significativa no mercado jurídico. Porém, “as necessidades dos clientes ucranianos e russos que deslocalizaram as suas vidas pessoais e operações comerciais para Portugal devido aos desenvolvimentos recentes são bastante distintas daquelas com que estamos habituados a lidar. As diferenças culturais são manifestas e a barreira linguística é evidente”, explica Nazariy Kovalyuk, advogado de Direito Societário e Financeiro, que coordenará o novo serviço da Ana Bruno & Associados.

Com o objetivo de superar estes desafios, a Eastern European Desk pretende afirmar-se como uma referência no mercado jurídico, tanto em Portugal como a nível internacional, ao oferecer um serviço personalizado aos clientes provenientes do Leste Europeu: “Estamos comprometidos em prestar um serviço de excelência, que alia uma comunicação clara e eficaz à compreensão profunda das necessidades únicas dos nossos clientes, alicerçado na expertise jurídica de toda a equipa de Advogados do nosso Escritório”, destaca Nazariy Kovalyuk. “O nosso trabalho é caracterizado pela transparência e proximidade com os nossos clientes. Temos como objetivo permitir a concretização de todos os seus projetos em Portugal e procuramos dar resposta às suas questões de forma célere e eficaz, priorizando o estabelecimento de uma relação baseada na confiança”, enfatiza o Advogado.

Para Ana Bruno, a criação deste serviço reflete o empenho da Sociedade em ir ao encontro destes clientes e representa uma oportunidade para expandir e internacionalizar os serviços do Escritório:

“Esta aposta no Leste Europeu é um passo estratégico que vai ao encontro da procura cada vez maior que o nosso escritório tem tido por parte desta demografia. A “EED” reflete o nosso compromisso com o seu acompanhamento e será liderada por um dos nossos advogados mais promissores, contando com o apoio de toda a equipa de Advogados do nosso Escritório”, salienta a Sócia do Escritório.

O Escritório orienta a sua atuação para clientes com interesses diversificados em múltiplas áreas de prática, prestando-lhes assessoria jurídica no processo de relocação para Portugal, tanto a nível pessoal, como empresarial, bem como na concretização de investimentos, identificando riscos e oportunidades nos diversos setores de atividade.

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Preço do pão deve aumentar em 2025 com subida dos custos e do salário mínimo

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

O preço do pão deverá voltar a subir no próximo ano, impulsionado pelo aumento dos custos de produção e do salário mínimo nacional, adiantou uma associação do setor.

O preço do pão deverá voltar a subir no próximo ano, impulsionado pelo aumento dos custos de produção e do salário mínimo nacional, adiantou a Associação do Comércio e da Indústria de Panificação (ACIP).

“Para 2025, espera-se que o preço do pão continue a subir. Este aumento é impulsionado por vários fatores, incluindo o aumento dos custos de produção, como matérias-primas, e o aumento do salário mínimo para 870 euros no início de 2025″, afirmou, em resposta à Lusa, a presidente da direção da ACIP, Deborah Barbosa, sem adiantar valores.

A isto somam-se os custos da energia e de transporte, com um impacto direto nos preços finais dos produtos. Assim, insistiu ser provável que os consumidores venham a pagar mais pelo pão em 2025.

Contudo, a ACIP defendeu que Portugal é um dos países com o preço por quilograma de pão mais baixo da União Europeia e com a melhor relação qualidade/preço.

Este ano, as vendas da panificação e pastelaria registaram um ligeiro crescimento, mas em termos de quantidade houve uma redução.

A liderar as vendas continuam “os clássicos”, como o pão tradicional e os pastéis de nata, mas também se verifica uma procura crescente por produtos classificados como inovadores e saudáveis, nomeadamente pães integrais e pastelaria à base de plantas.

Deborah Barbosa referiu que os portugueses têm vindo a ajustar as suas compras, optando por quantidades menores e produtos mais baratos devido à perda de poder de compra. “No entanto, a qualidade continua a ser um fator importante”, com muitos consumidores a preferirem os produtos artesanais, destacou.

Para este Natal, a ACIP espera que as vendas mantenham o mesmo nível de 2023 ou que aumentem ligeiramente.

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Juíza do Delaware recusa novamente que Musk receba 53 mil milhões da Tesla

  • Lusa
  • 3 Dezembro 2024

Magistrada chumbou pela segunda vez que a Tesla pague um pacote de opções de ações multimilionário a Elon Musk, no valor de 53 mil milhões de euros.

Uma juíza do Delaware rejeitou na segunda-feira, pela segunda vez, aprovar que a Tesla pague um pacote de opções de ações milionário ao seu CEO, Elon Musk, no valor de 56 mil milhões de dólares (53 mil milhões de euros).

Em simultâneo, a magistrada Kathaleen McCormick, do Estado do Delaware, autorizou Richard Tornetta, o acionista da Tesla que iniciou o processo contra fabricante de carros elétricos e Musk em 2018, quando considerou que o pagamento era excessivo, a receber uma indemnização de 345 milhões de dólares. Tornetta tinha solicitado 5,6 mil milhões de dólares, noticiou a AP.

Em fevereiro, McCormick já tinha anulado o acordo pelo qual o conselho de administração da Tesla aprovou em 2018 pagar a Musk um pacote de opções de ações da empresa automóvel avaliadas em 56 mil milhões de euros.

O acordo permitia a Musk comprar 20,3 milhões de ações em grupos. Cada grupo tem um preço especial estabelecido, o que significa que se for inferior ao valor real das ações no momento da execução da opção, o empresário terá grandes lucros.

O pacote de opções sobre ações estava condicionado ao cumprimento de 12 metas por parte da Tesla, incluindo uma capitalização bolsista de pelo menos 50 mil milhões de dólares e determinadas metas de receitas.

A Tesla cumpriu todos os objetivos, mas McCormick anulou o acordo ao salientar que Musk mantinha relações pessoais profundas com as pessoas que tinham de decidir o valor da indemnização e que o conselho de administração concedia tudo o que o empresário exigia.

Seguindo a decisão original de McCormick, Musk anunciou que iria transferir o registo da Tesla de Delaware para o Texas, onde a fabricante automóvel está agora sediada e onde as leis de corporate governance são menos rigorosas.

Em junho, a Tesla levou o pacote de remuneração de Musk e a mudança de registo para o Texas para votação na assembleia de acionistas da empresa. Ambas as propostas foram aceites pelos acionistas apesar da rejeição dos grandes investidores institucionais em pagar dezenas de milhares de milhões de dólares ao empresário.

Elon Musk, o homem mais rico do mundo, foi nomeado pelo Presidente eleito dos Estados Unidos, o republicano Donald Trump, para coliderar um novo programa, D.O.G.E., que irá fazer recomendações de cortes nos gastos públicos.

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O dia em direto nos mercados e na economia – 3 de dezembro

  • ECO
  • 3 Dezembro 2024

Ao longo desta terça-feira, 3 de dezembro, o ECO traz-lhe as principais notícias com impacto nos mercados e nas economias. Acompanhe aqui em direto.

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5 coisas que vão marcar o dia

  • ECO
  • 3 Dezembro 2024

A conferência anual Fábrica 2030 vai juntar empresários, gestores, políticos e académicos no Porto. Já o Governo vai divulgar o Plano de Ação para o Regulamento Europeu das Matérias-Primas Críticas.

Esta terça-feira, a conferência anual Fábrica 2030 vai juntar empresários, gestores, políticos e académicos no Porto. Já o Governo vai divulgar o Plano de Ação para o Regulamento Europeu das Matérias-Primas Críticas. O INE publica as estatísticas do comércio sobre as Unidades Comerciais de Dimensão Relevante referentes a 2023 e os dados sobre o rendimento e condições de vida em 2024. A marcar o dia está ainda a apresentação dos resultados da agenda do PRR “Embalagem do Futuro” e a decisão do Tribunal Europeu dos Direitos Humanos sobre a queixa de Salgado.

Fábrica 2030 decorre no Porto

Esta terça-feira, a Fábrica 2030 vai juntar empresários, gestores, políticos e académicos para debater vários temas. A conferência anual decorrerá no Centro de Congressos da Alfândega do Porto e terá início às 9h15. O primeiro-ministro Luís Montenegro, o presidente da Câmara Municipal do Porto Rui Moreira e o antigo vice-primeiro-ministro Paulo Portas são alguns dos nomes que vão marcar presença.

Governo apresenta plano de ação para matérias-primas críticas

Após a queda da refinaria de lítio em Setúbal, o Governo vai divulgar esta terça-feira, pelas 18h20, o Plano de Ação para o Regulamento Europeu das Matérias-Primas Críticas. Este plano de ação enquadra-se na legislação emitida pela Comissão Europeia em março de 2023, quando foi lançado o Regulamento das Matérias-primas Críticas. Este pretende dar resposta a um “aumento exponencial” da procura por matérias-primas como o lítio, cobalto e níquel, à medida que a UE deixa de investir nos combustíveis fósseis e aposta em sistemas de energia limpa que necessitam de mais minerais.

INE revela volume de negócios de unidades comerciais

O Instituto Nacional de Estatística (INE) publica esta terça-feira as estatísticas do comércio sobre as Unidades Comerciais de Dimensão Relevante (UCDR) referentes a 2023. Em 2022, existiam em Portugal 3.668 estabelecimentos classificados como UCDR, mais 0,5% face ao ano anterior. O pessoal ao serviço nestas unidades (122,4 mil trabalhadores) aumentou 0,7%. O volume de negócios (22,2 mil milhões de euros) cresceu 10,5% e o número de transações (1,0 mil milhões) subiu 13,7%. O INE publica também os dados sobre o rendimento e condições de vida em 2024.

Apresentação de resultados da agenda do PRR “Embalagem do Futuro”

A Agenda Verde para a Inovação Empresarial – Embalagem do Futuro, liderada pela Vangest em colaboração com a NERLEI, Instituto Politécnico de Leiria e CIMRL, vai apresentar os resultados e desenvolvimentos do projeto pelas 9h00, na Marinha Grande. A Embalagem do Futuro é um consórcio constituído por 79 entidades, de norte a sul do país, com um orçamento de 104 milhões de euros e um incentivo de 57 milhões de euros.

TEDH decide queixa de Salgado

O Tribunal Europeu dos Direitos Humanos vai decidir esta terça-feira sobre a queixa de Ricardo Salgado. O caso diz respeito a um processo administrativo instaurado contra Ricardo Salgado pelo Banco de Portugal. O recorrente alega que, devido a várias declarações públicas feitas pelo Governador do Banco de Portugal na altura, não foi ouvido de forma justa por um tribunal independente e imparcial e que o seu direito a ser presumido inocente foi prejudicado.

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Farmacêutica alemã investe 20 milhões para duplicar produção de penicilina em Tondela

Desde que comprou a Labesfal, a Fresenius Kabi diz já ter investido 120 milhões de euros no complexo industrial do distrito de Viseu. Grupo alemão emprega 850 pessoas e fatura 200 milhões em Portugal.

A Fresenius Kabi investiu mais de 20 milhões de euros para expandir a unidade de produção de penicilinas injetáveis no concelho de Tondela. Com este investimento, o grupo presente em Portugal há 25 anos “quase duplicou” a capacidade produtiva da unidade industrial inaugurada em 2017, adianta ao ECO o diretor-geral, Glenn Luís.

Em Santiago de Besteiros, a empresa farmacêutica diz ter o maior complexo industrial de produção de medicamentos do país, a partir do qual exporta para mais de 70 países e tem os hospitais como principais clientes. Ali emprega mais de 850 funcionários, com a operação portuguesa a faturar mais de 200 milhões de euros.

A Fresenius Kabi entrou em Portugal com um pequeno escritório em Lisboa, até que em 2005 comprou a Labesfal – Laboratórios Almiro, no distrito de Viseu. Desde então calcula já ter investido 120 milhões de euros para aumentar a capacidade produtiva deste complexo industrial. “Foi a partir desse momento que a Fresenius Kabi iniciou um percurso de investimento na capacidade produtiva em Portugal”, relata o diretor geral na Fresenius Kabi.

O grupo Fresenius Kabi escolheu Portugal para instalar uma das maiores fábricas do mundo na produção de medicamentos injetáveis – e somos das últimas grandes fábricas da Europa a produzir antibióticos injetáveis.

Glenn Luís

Diretor geral da Fresenius Kabi

Em Tondela, o grupo alemão detém cinco unidade de produção: injetáveis em poletileno e vidro; formas sólidas orais (cápsulas e comprimidos); cefalosporinas (antibióticos injetáveis) e unidade de produção de penicilinas injetáveis. Há dois anos abriu também a primeira unidade de compounding industrial de nutrição parentérica em Portugal.

O diretor geral da Fresenius Kabi explica que a “nutrição parentérica desempenha um papel vital em doentes críticos, sendo muitas vezes necessária a preparação personalizada, ajustada às necessidades de doentes com carências específicas”. Glenn Luís refere ainda compounding é o termo utilizado para definir essa manipulação e que a “manipulação de nutrição parentérica poderá ser realizada de forma manual ou automatizada, requerendo sempre condições asséticas e pessoal treinado –no nosso caso é de forma automática destinado ao mercado português”.

Glenn Luís, diretor geral da Fresenius Kabi / LabesfalFresenius Kabi

“O grupo Fresenius Kabi escolheu Portugal para instalar uma das maiores fábricas do mundo na produção de medicamentos injetáveis — e somos das últimas grandes fábricas da Europa a produzir antibióticos injetáveis”, destaca Glenn Luís, em declarações ao ECO.

Esta quarta-feira, 4 de dezembro, a ministra da Saúde, Ana Paula Martins, e o ministro da Presidência, António Leitão Amaro, vão estar presentes na conferência que assinala os 25 anos da multinacional em Portugal e em que será feita a visita inaugural à expansão da unidade de produção de penicilinas.

A nível mundial, a Fresenius Kabi tem um total de 50 unidade de produção, estando 20 delas instaladas na Europa. A multinacional, que tem sede no estado de Hessen, emprega mais de 43 mil pessoas e fatura 8.000 milhões de euros.

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Da escola sem ideologia à carne de caça, PSD e CDS divergiram mais de 20 vezes nas votações do Orçamento

Os dois partidos estiveram em grande sintonia nas votações da especialidade do Orçamento do Estado para 2025, mas registaram votos distintos em 20 iniciativas do Chega e duas da Iniciativa Liberal.

Os dois partidos que suportam o Governo, PSD e CDS-PP, concorreram juntos às legislativas de 10 de março deste ano, mas não deixaram cair posicionamentos em pequenas questões e divergiram no sentido de voto 22 vezes ao longo das votações de alteração na especialidade ao Orçamento do Estado para 2025 (OE2025), 90% das quais sobre iniciativas do Chega, com os sociais-democratas a votaram contra e os centristas a absterem-se.

De acordo com as votações disponibilizadas no portal da Assembleia da República, o PSD e o CDS estiveram em sintonia na larga maioria das mais de duas mil propostas votadas ao longo da semana passada na especialidade do Orçamento, documento aprovado em votação final global na última sexta-feira, com os votos favoráveis de ambos os partidos, a abstenção do PS e o voto contra dos demais.

Contudo, os dois partidos registaram votos distintos em 22 ocasiões: 20 sobre iniciativas do Chega e duas da Iniciativa Liberal. No caso das propostas submetidas pelo partido liderado por André Ventura, PSD e CDS votaram lado a lado em quase 600, mas não fizeram o pleno. Nas duas dezenas em que votaram de forma distinta, enquanto o PSD votou contra, o CDS absteve-se. Algumas das propostas em causa versam sobre temas que sempre foram caros aos centristas.

Das iniciativas do Chega nas quais o PSD votou contra e o CDS se absteve destacam-se os seguintes textos:

  • No início do ano letivo de 2025/2026, é implementado nas escolas da rede pública de ensino, o Programa “Escola Sem Ideologia”, que “visa sensibilizar as comunidades educativas para a importância de o processo de ensino-aprendizagem ser feito de forma neutral e objetiva, seguindo os currículos das várias áreas disciplinares, sem enviesamentos ideológicos”;
  • O Governo promove a alteração ao contrato de concessão de serviço público da RTP, no sentido de permitir a transmissão de espetáculos tauromáquicos na estação de televisão pública;
  • A redução do IVA sobre a carne de caça para a taxa mínima de 6%;
  • Em 2025, em colaboração direta com o Campus Tecnológico e Nuclear (CTN) do Instituto Superior Técnico (IST), o Governo “garante as condições para o desenvolvimento de um estudo técnico-económico para a adoção de uma solução de energia nuclear, com o duplo objetivo de garantir a soberania energética e o equilíbrio ecológico do território nacional”;
  • A partir de 2025, todos os municípios devem implementar a “Tarifa Familiar de Água” para famílias numerosas, cabendo-lhes a fixação dos critérios da redução e/ou isenção do valor, bem como o respetivo regime, nomeadamente os eventuais limites máximos de consumo sobre os quais são aplicáveis as referidas tarifa;
  • Até ao fim do primeiro semestre de 2025, o Governo avalia a necessidade de reforçar o “Programa de Apoio ao Retorno Voluntário”, principalmente, “no que toca ao apoio ao retorno de pessoas em situação de sem-abrigo, que desejem retornar ao seu país de origem mas não tenham condições económicas para o fazer”;
  • Durante o ano de 2025, o Governo cria um programa especial para apoio a comunidades cristãs perseguidas e/ou em perigo, com atenção particular às de origem portuguesa;
  • Diminuir de 30 para cinco dias o prazo do período transitório durante o qual um requerente de pedido de asilo, com pedido recusado, pode permanecer em território nacional;
  • Em 2025, o Governo inicia a criação do Museu Nacional dos Descobrimentos, “por forma a enaltecer e dar a conhecer a história de Portugal e dos portugueses”;
  • Revogação do regime do Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis;
  • Isenção correspondente a 100% do montante do imposto sobre veículos na aquisição de automóveis ligeiros de passageiros com lotação superior a cinco lugares para as famílias numerosa.

No entanto, as 21 propostas em questões foram chumbadas, pelo que a divergência no sentido de voto não alterou o resultado final.

No caso das propostas dos liberais, PSD e CDS registaram 78 vezes um voto igual. O PSD votou contra 68 propostas iniciativas e absteve-se em três, enquanto o CDS disse “não” a 66 iniciativas e absteve-se em cinco, tendo ambos votado favoravelmente sete. A votação distinta ocorreu sobre duas propostas:

  • Durante o ano de 2025, o Governo revê as prestações sociais de inclusão prevendo a sua unificação e a simplificação do processo de atribuição, com avaliação do impacto financeiro do aumento do valor da Prestação Social Única para a Inclusão. Esta é uma medida prevista no Programa de Governo, mas que os liberais levaram à especialidade sob a sua alçada;
  • Durante o primeiro trimestre de 2025, o Governo regulamenta a comparticipação de 90% do valor dos suplementos prescritos na fase de preconceção, gravidez e amamentação, nomeadamente, o ácido fólico, o ferro elementar e o iodeto de potássio.

O PSD e o CDS concorreram às legislativas de 10 de março numa coligação que abrangeu também o PPM. No acordo de coligação assinado a 7 de janeiro, os partidos assumiam ter “identidades diferentes” e prometiam “continuar a honrar a sua história e a sua singularidade”. A coligação pré-eleitoral referia ainda que a aliança preservava “a autonomia dos partidos subscritores”.

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CEO da Direct Line disputa confiança dos acionistas com ex-chefe

  • ECO Seguros
  • 2 Dezembro 2024

Ex-Aviva lidera Direct Line e está confiante que a seguradora pode gerar mais valores para os investidores sozinha. Moody considera que aquisição beneficiaria rating de ambos os grupos.

O CEO da Direct Line, Adam Winslow, está determinado a manter a empresa independente, tendo rejeitado a oferta de aquisição total de 3,98 mil milhões de euros da Aviva, liderada por Amanda Blanc. Segundo avançou o Insurance Business, Winslow, que assumiu a liderança em março, está no início de um ambicioso plano de recuperação e acredita que a empresa pode, sozinha, gerar mais valor para os acionistas. O dirigente assinala que a companhia está a começar a transformação e já vê “progressos” enquanto procura o apoio dos investidores para resistir à aquisição.

O destino da Direct Line está em jogo. A decisão final se será ou não adquirida pela concorrente refletirá não apenas os números, mas também a confiança dos acionistas na liderança de Adam Winslow ou na visão estratégica de Amanda Blanc.

A Aviva, uma das maiores concorrentes da Direct Line, ofereceu 250 pence (2,99 euros) por ação. No entanto, o conselho da Direct Line rejeitou a proposta, classificando-a como “altamente oportunista” e aquém do valor real da empresa.

Winslow argumenta que o plano de recuperação da Direct Line está a ganhar força. Entre as medidas implementadas estão cortes de custos que devem chegar a 121 milhões de euros até 2025, parte com a redução de 550 empregos, e a introdução da marca Direct Line em plataformas de comparação de preços. O CEO também liderou uma reestruturação na equipa executiva, trazendo dois altos nomes diretamente da Aviva.

Por sua vez, Blanc tem adotado uma abordagem ativa para conquistar o apoio dos acionistas da Direct Line. Fontes próximas indicam que a CEO da Aviva está em contacto direto com os acionistas, promovendo uma “charm offensive” para persuadi-los a dialogar com a gestão de Winslow e “fazê-los negociar”.

“Respeito Amanda Blanc. Ela está a fazer o trabalho dela, mas eu também estou focado no meu,” disse Winslow em resposta à investida. Winslow permanece confiante no potencial da Direct Line como uma empresa independente. “Somos uma grande empresa com marcas fortes e uma grande oportunidade de criar valor para os acionistas” afirmou.

Enquanto desenrolam estratégias, os investidores observam atentamente. Alguns esperam que a Aviva aumente sua oferta para cerca de 270 pence (3,2 euros) por ação, o que poderia mudar o cenário e atrair mais apoio à proposta de aquisição.

Desde o anúncio da oferta da Aviva, as ações da Direct Line subiram reduzindo a diferença para a proposta inicial. Essa valorização indica que o mercado está dividido sobre o futuro da empresa, aumentando a pressão sobre Winslow para entregar resultados concretos.

Com o prazo de até 25 de dezembro para a Aviva formalizar ou retirar sua proposta, o destino da Direct Line está em jogo. A decisão final refletirá não apenas os números, mas também a confiança dos acionistas na liderança de Winslow ou na visão estratégica de Blanc.

A Direct Line tem o capital disperso, com predominância de gestoras de fundos e com a Fidelity com 6,3% a ser o maior acionista e o Norges Bank o 10º maior com 4,3%. Esta segunda feira as ações fecharam nos 280 euros, valorizando a empresa em bolsa nos 3,68 mil milhões de euros. Para 2024 é esperado um volume de negócios de 3,2 mil milhões de euros e resultados líquidos de 165 milhões, o que corresponde a 7,6% de retorno de capitais próprios.

Moody acredita que aquisição impulsionaria ratings dos dois grupos

Por sua vez, os analistas da Moody Ratings sugerem que a aquisição da Direct Line pela Aviva poderia trazer benefícios em termos de crédito para ambas as empresas, cita o jornal Reinsurance News.

A agência de notação financeira salienta que a aquisição da Direct line iria acelerar a estratégia da Aviva de mudar a sua combinação de negócios para produtos de capital leve, reforçando assim a sua rendibilidade dos capitais próprios.

“As marcas de alto perfil da Diret Line e a sua boa posição no mercado também reforçariam o já forte franchise britânico da Aviva, embora a sua dependência do Reino Unido aumentasse”, explicaram os analistas da Moody’s.

Ainda que os analistas considerem a aquisição “inerentemente arriscada” pela sua envergadura e que reduz o excedente de capital disponível da Aviva, acreditam que o grupo teria, a médio prazo, “perspetivas de geração de capital mais fortes”.

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